História Hot Doll - Hooker? - Parte 1. -

Segunda-feira, 20:34.

Meu pai é um idiota, um mero retardado. Já não basta ter um dia lixo, ainda tenho que ser obrigada a virar uma mera puta.

"Uma prostituta?!" - Parece ser o fim do mundo. Aliás, para mim, era. Imagine, o próprio pai obrigar a filha a ser prostituta, por dinheiro! Isso é uma filha da putagem!
"Sim, isso mesmo! Será bom ver essa sua bundinha quente me dar dinheiro. Eu te amo filha." - O maior saiu e bateu a porta com força.

-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Sou Nicoli, mas o povo me chama de Nick. Tenho 18 anos, e bem, já não estudo mais.  Moro na Coreia Do Sul, e tenho muitos amigos. 

As pessoas dizem que sou rica, assim como meu pai diz, mais eu não digo que realmente sou. Mesmo que eu seja, não fico me gabando.

Sou uma garota aparentemente normal, moro numa mansão, tenho muitos bens, mais não gosto de me achar.

Meu pai é viciado em dinheiro. Diz que, com isso, consegue tudo que quer.

Porém, eu já não ligo. 

-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Sabádo, 19:49.

"FILHA!" - Meu pai gritara. Cara, eu odeio quando ele me chama assim. 

"O QUE FOI, HOMEM?" - Respondi, observando a porta se abrir. 

"Homem não, PAI. me respeite! O teu trabalho te espera, ande, pare de ficar ouvindo essas musicas idiotas! Não é porque estamos na Coreia, que devemos ouvir esses bostas!"

"COMO É?!" - Cara, quem ele pensa que é?! 

"NÃO OS CHAME ASSIM! AH, E EU NÃO VOU SER PROSTITUTA!"

"Garota, me obedeça, ou eu serei obrigado a te dar belos tapas!" - Veja só. Eu tenho DEZOITO anos, e ele ainda pensa em me bater.

"AISH!" - Gritei e fui vestir a bosta da roupa em que ele tinha jogado em minha cama. 

Era super curta e sexy, eu me senti horrível. Me olhei no espelho e senti uma enorme vontade de gritar, quebrar tudo. Que ódio! 

"Acabei, tá?! Agora chega." - Vesti uma roupa decente por cima, voltando a me deitar na cama. Logo vi que meu pai, já nervoso, rapidamente pegou em meu pulso e me puxou com muita força. Isso me machucou.

"AI! ME SOLTA MONSTRO!"

"GAROTA, VOCÊ ME OBEDEÇA!" - Simplesmente fui puxada até o carro, obrigada a entrar nele, e levada a um lugar pela qual nunca queria ficar.

No caminho, olhava a rua. E me segurava. Segurava para não chorar. Estava sendo obrigada a virar uma Puta, dar o cu em troca de dinheiro, isso era ruim, muito ruim. Por quê? Porque destruiria minha imagem. Eu era humilde, não gosto deste tipos de coisa. Quero alguém para amar de verdade. 

- Quebra de tempo. -

Cheguei naquele lugar, uma balada, cheio de garotas dançando semi-nuas, ou até nuas. Senti uma enorme vontade de vomitar. 

"Venha, anda." - Meus pensamentos foram quebrados ao ver meu pai abrir a porta e estender a mão. Simplesmente o ignorei, sai do carro e fiquei de costas para ele, fitando o lugar com ódio.

"Não toque em mim. Não amo você." 

"Minha filha, isso é para o nosso bem. Entre." - O observei encostar no carro.

"Você não vai nem me ajudar?" 

"Não. É só entrar, tirar essa roupa e dançar no meio de todos. Logo será chamada para dançar com alguém ou encima do palco." -Ele sorriu. Esse sorriso quebrou meu coração. 

Entrei logo no local, com os olhos cheios de lágrimas.

Andava sem andar para frente, estava totalmente magooada. 

Sem perceber, acabei por esbarrar num garoto, derrubando a bebida em que segurava nele mesmo.

"EI! OLHE POR ONDE ANDA" 

"ME DESCULPE, ME DESCULPE!" - Olhei logo para o rosto do garoto, totalmente assustada. Com isso me assustei mais ainda. Eu conhecia aquele garoto... Que por sinal, não estava só. Tinha outros 6 garotos com ele... Eu o conhecia...