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História HOT PINK - Um pequeno roubo uma longa história


Escrita por: mim_segura

Notas do Autor


Só queria dizer, e não estou mentindo, que ontem eu realmente tentei postar e deu um erro eu juro que não sei, acho que o servidor ou algo assim.
Não eu não queria dizer somente isso, eu também quero dizer que esse tempo sem postar teve um ótimo motivo, eu estava ralando numa oneshot meio doida para um concurso de fanfics, as votações não começaram, mas quando começarem eu venho aqui mendigar voto rç.
Tudo bem que o capitulo estava pronto, mas a semana foi bem corrida e eu não queria postar correndo que nem eu fiz ontem ( tanto que deu erro ), agora to bem mais tranquila, to cheia de coisa pra fazer mas to tranquila!

Capítulo 12 - Um pequeno roubo uma longa história


-O QUE VOCÊS QUER SOLJI? – Diz uma voz e tenho quase certeza que é a da LE.

-LE? – diz a garota em duvida.

-Não sua avó! Eu mesma né – diz LE com um ar de ironia super carregado em sua voz.

-Ah, então é uma das suas putinhas no meu banheiro? Se for é melhor tirar essa garota agora! - Diz a outra garota quase que gritando.

     Putinha?

-Hani, pode sair ta tudo bem – diz LE tocando na maçaneta e posso senti-la bem próxima. – Ta tudo bem...

     Vou me erguendo devagar e destranco a porta, abro o mais rápido e abaixo a cabeça me encostado a primeira coisa que vejo. LE.

     Abraço-a e tento não olhar para nada além dos seus seios que se encontram bem debaixo da minha cabeça. Então me lembro da sua amiguinha falando de mim com mais uma de suas putinhas e me desencosto dela imediatamente dando de cara com a garota da foto, seu cabelo esta maior e esta mais bronzeada e diferente da sua expressão da foto agora ela esta surpresa.

-Hani? – ela diz e então finalmente um flashback dela passa em minhas memórias.

     A amiga que LE me apresentou e não foi nada agradável. Seu nome? Eu acho que Solji. Solji, esta surpresa em saber que era eu, seus olhos não param de encarar minha roupa, quer dizer a falta dela, e depois se voltar para LE.

-Oi, Solji? – digo corando de vergonha.

-Vocês duas? - ela diz cerrando os olhos e hora olhando a falta do meu short.

-É, Solji – LE diz tão rápido que mal escuto.

     Sou puxada por LE pelo braço para fora do quarto, meus pés ao menos se concentram em ser arrastados e quase caio várias vezes durante o pequeno trajeto de volta para o quarto de LE.  Agora que vejo LE, ela trocou sua roupa festeira por uma longa camisola, talvez querendo disfarçar sua saída.

-Desculpa por isso – ela fala me largando sentada em sua cama.

-Putinha? – digo ainda muito abalada.

-Olha eu já trouxe garotas para casa, mas fazem anos e eu nem sei por que Solji falou desse jeito! Ela anda brigada com seu namorado e fica irritada com tudo e com todos, desculpa.

-Eu entendo... Mas por que Solji mora com você?

-Ah, eu não falei? Ela é minha irmã. Mas por parte de mãe apenas...

-Então seus pais dão divorciados?

-Não é bem assim – o olha da LE agora já é mais triste e vejo seus olhos se enchendo de lagrimas e quero abraça-la.

     Puxo-a para que sente-se comigo e encosto sua cabeça em meu colo, ver LE naquela situação só me enche da menos determinação de tudo, e desejo ver sua cara arrogante e feliz novamente.

-Minha mãe teve um caso com o pai da Solji há anos, e eles se separaram e foi quando ela conheceu meu pai e eu nasci, e como nem tudo é perfeito ela morreu e meu pai... Bem ele fugiu, ela não aguentou ser pai solteiro e bancar uma criança, e foi quando o meu verdadeiro pai me adotou.

-O pai da Solji?

-Não! O meu pai e da Solji – ela diz sorrindo e se levantando.

     Encaro seus olhos agora vermelhos e seus lábios se contraindo um com o outro, gostaria de olhar o rosto de LE por horas a fio.

-Não vamos falar de coisas triste, hm? Hoje é um ótimo dia– ela sorri e me derreto por seu leve brilho no olhar.

    Ela avança e então seus lábios tristonhos agora estão colados aos meus que querem sorrir ainda que queiram se concentrar nos seus lábios também. Toco as bochechas de LE e enxugo as lagrimas que caíram ali há alguns minutos. Estar com ela é estar seguro dentro de uma tempestade, você tem medo de ser atingido por ela a todo tempo, ainda sim ama essa adrenalina de saber que nada pode acontecer.

    Afasto-me lembrando de uma coisa contada por LE.

-LE sobre você ter falado que perdeu a virgindade com um garoto é verdade?

     Ela se encolhe e me olha estranha, mas continua.

-Eu já tentei transar com garotos, mas nunca rolou de fato. O tal “Hope” se chamava na verdade Tiffany e ela tinha um sonho de ser cantora e foi para a Coréia tentar a vida, eu soube que hoje ela namora uma integrante do seu grupo musical uma tal de Taeyeon, mas nunca a vi novamente.

-Você sentia algo por ela? – pergunto com medo de saber a verdade.

     Não sei quero tocar nessa ferida de LE, mas ela esta se abrindo comigo pela primeira vez e estou querendo ter todas as informações que posso. Tenho que aceitar que tiveram outras antes de mim, só que talvez essa não seja a melhor forma.

-Ah, sim. Na época tudo parecia mais intenso, hoje eu só vejo aquilo como uma paixão momentânea mesmo. – ela me encara e logo depois se assusta com um barulho vindo lá de baixo.

-Acho melhor ver o que é isso? – pergunto assustada.

-É o meu pai, quer conhece-lo? – ela pergunta animada.

-Na verdade preciso ir, combinei de almoçar fora com os meus pais – então vasculho o quarto a procura da minha bolsa.

     Droga, Hyomin!

-Precisamos ir na casa da Hyomin, agora! – digo e procuro as bermudas que eu usei ontem.

     Acho a bermuda apertada quase que debaixo da cama e coloco rapidamente.

-Vamos – diz LE que agora esta sem sua camisola, vestindo apenas a lingerie, tanto seu sutiã como sua calcinha são pretos e delirantes.

    Não consigo disfarçar meu olhar que vaga em seu corpo em uma perfeita forma, o piercing em sua barriga deveria ser visto mais vezes pelas pessoas, ele é como um joia brilhante que faz que seu corpo inteiro seja a mais perfeita peça para ter sido colocado.

    Sento-me na cama e a espero, ela em questões de segundos veste um outro vestido, amarelo que chega quase em seu joelho. Eu pensei nunca ver LE tão fofa como ela estava, ela prende seus cabelo em um coque meio caído e então me puxa para janela.

-Fica ai apoiada, já ti ajudo!

    Ela sai e me deixa ali com os pés para fora da janela esperando, o que ela fará? A todo momento tento me segurar firme em sua cortina branca que parece bater em mim, a janela nem era muito em cima, mas cair dali podia ti dar uns bons dias no hospital. Posso escutar algumas vozes que parecem vir lá debaixo.  Os minutos pareciam horas, mas o tempo finalmente passou e LE apareceu lá em baixo.

-Pula – ela grita.

-Pular? Para onde? – encaro tudo e não consigo ver nada encorajador para que eu pule em cima.

-Vem eu ti pego, não é tão alto! Vamos – LE esta quase aos meus pés e mesmo assim tenho medo. – Confie em mim, Hani!

    Encaro o céu pensando no que devo fazer. Eu confiaria isso a LE?

    Fecho meus olhos e me desprendo da enorme janela, o tempo parece parar enquanto o ar bate em todo meu corpo durante o salto. Aperto meus olhos e então sinto umas mãos passando por minha cintura e logo depois sou jogada para trás, e assim batendo o queixo numa grama verde e com cheiro de molhada.

-Aigoo – grito.

-Shiu!

      LE parou um pouco abaixo de mim, acho que soquei sua barriga com meu pé porque ela faz um cara de dor. Levanto-me rapidamente para ver se ela esta bem.

-LE? Ta tudo bem?– digo nervosa.

      Ela se ergue e então abre um enorme sorriso.

-Não foi nada, mas vê se controla esse seu pé, Hani.

-Desculpa – sorriu e então ela me usa de apoio para se levantar o que me faz quase capotar.

    Então quando finalmente estamos de pé, LE corre para o fundo da casa e só penso correr atrás dela. Atrás da casa ficam amontoados de madeira, matérias de construção, alguns brinquedos velhos como um balance enferrujado, mas diferente de tudo belos cutivos de girassóis que parecem brilhar com o toque do sol em suas pétalas. Paro para observe-las e não me dou conta da mão de LE que me puxa pela cintura para longe.

-Acorda! Vem vamos – ela diz e então surge atrás dela uma bicicleta que eu não reparei que estava ali.

     Ela se senta no único banco que há na bicicleta e fico confusa sobre onde ficar.

-Você não pode se apoiar? – ela diz meio atenta ao que pensei.

-Como? – pergunto sem entender.

     Ela aponta para um tipo de pedal e então piso-o e me equilibro em um pé segurando nos ombros de LE, consigo achar o outro pedal e ficar apoiada em LE .

 -Pronta? – ela tenta virar para me olhar mas falha.

-Sim, capitã! – digo e aperto seu ombro para que ela siga.

      LE começa a pedalar rapidamente e preciso me apoiar com firmeza e tentar não leva-la para trás comigo. O vento começa a bater em meu rosto e as imagens começam a se acelerar enquanto ela pedala, depois de uns minutos consigo me acostumar naquela posição. Então um pensamento passa na minha cabeça.

-Você sabe onde a Hyomin mora? – grito em meio barulhos de carros e o vento em nossos rostos.

-Não sou burra – ela grita de volta e então fico quieta.

     LE sobe em calçadas, atravessa avenidas movimentas e meu coração parece parar a cada esquina que LE vira. Fecho os olhos e sinto o vento novamente numa frequência mais gostosa de se sentir, a poeira não incomoda mais e o medo parece ter se escondido por um tempo.

     Quase tenho um ataque quando a bicicleta para do nada e então meus olhos se abrem bruscamente para ver o que se passa. Estamos de frente a uma bonita casa que reconheço como de Hyomin.

     Desço da bicicleta meio tonta, mas logo consigo me segura de pé em frente ao seu gramado.

-Faz o que você tem que fazer, eu já volto. – LE diz e sai correndo para trás da casa.

     Vou em direção a porta e então a bato devagar e verifico se esta aberta e a porta abre sem cerimônia. Toda a grande sala se encontra vazia, alguns pacotes de salgadinho cobrem o chão e posso perceber o quão limpo a família de Hyomin é.

-Olá, posso ajudar? – escuto do outro lado da sala e me assusto.

     Viro-me em direção a voz e encontro uma mulher cabelos grisalhos e com enormes olheiras, sua roupa parece ser um tipo de uniforme.

-Eu esqueci algo no quarto da Hyomin ontem – digo sendo sincera com a senhorinha.

-Ah sim! Pode ir ate lá – ela diz sorrindo e apontado para o corredor onde esta localizado seu quarto.

     Sigo em direção a esse corredor e sem demora vejo a porta com a plaquinha. Bato devagar porque sinto que ela esta dormindo, isso se ela esta ai.

      Sem resposta giro a maçaneta e encontra a porta aberta. Quase dou um pulo ao ver a cena que encontro. Hyomin esta largada na cama enrolada com lençóis, mas ela não esta sozinha. Uma garota de cabelo curtos e um rosto que reconheço esta lá jogada com ela na cama, seus corpos são cobertos por vários lençóis que antes cobriam a cama, posso ver claramente que estão nuas graças aos ombros e pernas de fora. A quantidade de roupas espalhadas tinha aumentado e eu vi ali a calça que Hyomin usou ontem.

     Tento não olhar muito então passeio meus olhos pela bagunça rezando para minha bolsa estar ali. Acho uma alça largada e então vou de encontro a ela, e como imaginei minha bolsa. Confiro se minhas roupas estão ali e vejo outro monte de roupas minhas espalhados, o junto em um amontoado dentro da pequena bolsinha e corro para ir embora.

-Jiyeon – escuto alguém sussurrar e meu coração para.

      Olho para trás e então Hyomin vira de um lado pra o outro se espreguiçando, olho a outra garota que esta coçando a testa, ambos talvez estejam perto para acordar. Saio correndo só parando para agradecer a senhora de cabelos grisalhos limpando migalhas de salginho no sofá.

      Logo que sinto o sol em contato com meus olhos avisto LE em cima de uma bicicleta totalmente diferente, há um banco traseiro e sua cor é um azul escuro e bonito, ela brilha com o brilho do sol e seus pneus parecem estar fartos para uma nova pedalada.

-Sobe, vamos! – grita LE e a obedeço colocando a bolsa nas costas e subindo do pequeno banco com cada perna de um lado.

       O retorno é ainda mais rápido e mais frenético, prendo minhas mãos na cintura de LE para que eu não seja jogada para trás. O vento já não vem com tanta brutalidade ali sentada. Mas cada buraco faz minha bunda latejar.

       Encosto minha cabeça em suas costas e toda a dor parece vir em menos intensidade, sua mão por um momento encontra a mim cercada em sua cintura e a segura como uma protetora.

-Não quero que saia com elas  – LE esta parando a bicicleta e já posso ver minha casa.

-Com a Hyomin? – digo já saindo do banco.

-É, elas e as amigas são meia caducas.

-Mas eu gosto delas, pelo menos da Hyomin – digo isso e espero que LE entenda que ela me levou para aquela balada e isso mudou muita coisa.

-Se você prefere elas, eu não me importo – ela impulsiona o pé para pedalar, então seguro a bicicleta para que não se mova.

-Eu prefiro você, mas você precisa parar com isso LE, eu nem tenho amigos e quando consigo encontrar uma pessoa legal é assim que age? Você tem suas amigas, e eu?

     LE encara o chão e acho que a primeira vez que ela tem a certeza que estou certa. Porque estou certa.

-Mas justo com elas? – LE pergunta.

-É, LE. Com elas, sim!

      Ela bufa e encara a frente, estou quase largando a bicicleta quando ela finalmente da um sinal:

-Tudo bem – ela afirma com a cabeça me encarando agora. –Quem sou eu para dizer com quem você deve andar?

-Eu preciso ir indo, obrigada – largo a bicicleta e vou andando.

      Sem cerimônia um aperto no braço me puxa para trás me virando como uma bailarina torta, dou de cara com LE, nossos rosto parecem imãs que se atraem e antes que eu consiga pensar seu lábios já estão em contato com os meus, nossas bocas já estão dançando a mesma música e meu coração faz a batida da nossa canção.

       Quando me dou conta minhas pernas bambeiam e me encosto em sua perna apoiada na calçada ainda em cima da bicicleta, ela passa seus braços por trás de mim e posso sentir meus cabelos sendo jogados de um lado por outro e não aguento e começo a rir.

-Melhor você ir – ela diz rindo e dando leve bitocas na minha bochecha. – Logo tirarei minha carta, e poderemos passear de moto pela cidade.

-Torço por isso. – digo sorrindo.

      Olho para trás e estamos há umas duas casas da minha, dou um ultimo beijo de despedida e então vou andando e de vez em outram olho para trás e LE esta lá com seus lábios mordidos e sua cara de confiança que só me diz para seguir em frente.

      Quero guarda-la em um potinho e ficar com esse potinho para sempre. Mas eu sei que nem tudo são flores, no caso potinhos.

 


Notas Finais


Só quero dizer que o proximo capitulo ta bem doido, é isso tchau!


Claro que Beijos no core e perdoa minha demora!!
Comentem o que acharam enfim obrigado.


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