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História HOT PINK - Substituida


Escrita por: mim_segura

Notas do Autor


NÃO ME MATEM
2 MESSES EU SEI 2 MESSES
MAS EU TIVE UMA CRISE EU ME PERDI TOTALMENTE NO ENREDO, MAS EU CONSEGUI AOS POUCOS ME LOCALIZAR E DAR CONTINUAÇÃO A FANFIC
"Eu juro que queria muito terminar essa fanfic e com fé no pai que nós vai"
-eu, 2017
é um cap meio poxa q isso é
aaaaa hj também faz 7 messes da fanfic e eu to feliz com o feedback eu só me sinto mal por não ter me dedicado muito, mas eu prometo que eu terminarei essa fanfic de muito bom grado é isso ai curtam o cap

Capítulo 17 - Substituida


Era pra tudo estar indo bem na minha cabeça, quer dizer pessoalmente tudo estava tão bem que melhorando estragaria.

   Mas por que eu ainda sentia culpa por algo? Por que meus sonhos pareciam sempre acabar em tragédia? E meus pensamentos sempre iam para o pior lado?

   Era como se minha mente dissesse que na verdade nada estava certo. Mas era claro que estava, Kook parecia estar mais próximo de seu “amigo”, LE e eu estávamos mais unidas do que nunca, e eu estava finalmente ganhando foco na escola e boas notas.

    Meus pais poderiam ser o foco da minha culpa? Eles andavam estranhos, eles devem saber de algo com certeza. Pensar nisso me da um certo enjoo porque eu gostaria de contar tudo eu mesma, não que eles soubessem da boca de outro estranho que sua filha esta beijando uma garota por ai. Não que beijar garotas seja errado, mas meus pais ao menos sabem que não namoro mais Kook, como podem saber que eu ando beijando minha amiga que vem dormir aqui em casa? Não pode!

    Eu preciso conversar com eles, nem que eles já tenham consciência do que eu faço, mas eu preciso contar da minha boca, explicar o que eu sinto e o que tava acontecendo.

     Eles sempre evitam de falar comigo quando chegam, sempre sobem rapidamente para dormir, ficam se falando entre si mesmo quando estou na sala, e o pior eles voltam tarde e eu ao menos posso saber por que? Eles devem estar suspeitando de algo, não é possível que seja um comportamento normal.

***

     É quarta-feira e como todas as manhãs antes de adentrar ao mundo dos estudos, fico no mundo de LE naquela pequena cabine do banheiro, apesar de ter passados maus momentos ali, a memórias ruins passaram para ser as melhores. Todas as manhãs chegávamos mais cedo e ficamos ali conversando e tínhamos a regra que se alguém entrasse no banheiro, tínhamos que nos beijar, excitante mas ao mesmo tempo era só para ter um pouco de silencio entre as pausas nas conversas.

     Era o melhor lugar, as pessoas evitavam o banheiro especial, mesmo não havendo um estudante que realmente precisasse do banheiro no momento, sem falar que naquele horário era pouco frequentado. Ele era maior que as cabines normais, era possível dormir ali dentro sem problemas.

-No que essa cabeça esta pensando? – diz LE me assustando em meio a pensamentos fora dali.

-Nem eu sei – sorrio apesar de estar me sentindo injuriada com meus pais.

-Não vai me dizer mesmo? – ela mostra seu beiço e seu rostinho de choro.

-Ta! Meus pais tem estados estranhos esses dias, parecem esconder algo de mim e eu sinto que estou no meio, porque sabe são meus pais, mas eles nunca tocam no assunto.

-Você suspeita de algo, Hani?

-Na verdade sim, mas ainda é cedo para tirar conclusões – na verdade eu parecia ter certeza sobre o que era todo aquele suspenso.

    A porta principal range então LE se aproxima de mim para que ambos ficássemos quietas, então como a regra manda, a beijo a devagar para que não percebam, LE coloca as mãos em minhas costas e em um tempo podemos concluir q a pessoa já saiu e mas mesmo assim continuamos. Até que ela se afasta com uma feição meio triste e volta para a outra parede.

     Tava na cara que meus pais sabiam de mim e LE e só não queriam tocar no assunto porque talvez não quisessem ouvir a verdade. E eu precisava contar, antes que eu acabe me arrependendo por não ter pelo menos explicado. Mas eu não podia contar a LE que isso me agoniava, ela diria “Vai ficar tudo bem” ou “Nem namoramos mesmo”. E naquele momento meus pensamentos pareciam já me atacar demais.

-Se não quer me contar, tudo bem – ela volta no assunto e apoia a cabeça sobre a parede.

-Quando eu realmente tiver certeza, juro que direi.  – me aproximo dando um ultimo beijo em LE antes de seguir mundo afora.

    Não que o mundo afora fosse péssimo, mas estar ali em um corredor me fazia me sentir mais uma ali. Não que eu não fosse mais uma jovem completa de hormônios e pensamentos obscuros, mas quando eu estava com LE era sentir que o mundo me notou, ou que eu simplesmente fosse diferente das pessoas ali, o que eu não era.

     E adentro na primeira aula do dia, começando assim mais uma manhã tediosa.

***

    Tudo estava exatamente como os dias costumavam acontecer, a não ser pelo fato dos meus pais ainda estarem fora. Quando se fica sozinha grande parte do dia, uma hora você anseia para ver alguém mesmo que esse alguém estragasse sua maratona de encarar o teto pensando sobre as lições que deveria estar fazendo.

   Mas eram quase dez horas da noite, e eu sempre esperava minha mãe ou meu pai com alguma janta, ou com algum assunto sobre o seu dia onde eu pudesse falar “uau”, mas naquele dia eu só podia comentar sobre a enorme fome e solidão que sentia. Peguei meu celular em cima da cama e liguei para LE, eu queria ouvir uma voz amiga.

-Hani? Oi, tudo bem? – ela diz com uma voz rouca.

-Ah, oi, você esta ocupada?

-Na verdade eu estava indo tomar banho, mas se quiser conversar fique a vontade. – ela diz parecendo mais animada do que antes.

-Não, só meus pais que não chegaram e eu fiquei meio preocupada.

-Você acha que aconteceu alguma coisa? – LE pergunta ainda que com incerteza na voz.

-Eu não sei...- mas na verdade eu tinha medo de pensar sobre isso – Eles tem chegado tarde, não me surpreende, mas dessa vez exageraram um pouco talvez.

    Meu coração para, quando a porta de baixo bate dando sinal que eles finalmente chegaram.

-Acho que eles chegaram, vou indo... Boa noite. – digo desligando o celular e correndo ate o andar de baixo.

     Eram eles, seus rostos esbanjavam felicidade e eu não podia entender. O olho da minha mãe brilhava como não brilhou por muito tempo. E eu não sabia como reagir aquele situação.

-Hani precisamos conversar – diz minha mãe colocando sua bolsa sobre o sofá e indo em direção a mesa de jantar e se sentando ao lado do meu pai.

     Naqueles minutos eu já tinha esquecido como se respirava, eu só tentava mudar meus olhos de direção para que não a dos olhos deles, tudo que eu fazia era para tentar sair daquela situação nervosa.

-Na verdade eu preciso contar uma coisa – digo enquanto meu estomago queima de nervoso.

     Eu não sei o que eles falarão, mas eu preciso dizer isso primeiro, preciso que eles confiem em mim nessa nossa nova vida.

-Pode dizer querida – diz meu pai com uma feição nervosa, ele olha minha mãe em busca de indícios sobre o que pode ser.

-Eu terminei com Kook. – digo encarando minhas mãos sobre a mesa e depois os encaro. – Eu sei que eu deveria ter tido antes porque já faz um tempo, mas eu só não queria que pensassem que nossa nova vida esta indo ruim, relacionamentos são assim e eu estou super bem sem ele.

    Quando termino de dizer sinto um alivio entrar em mim, eu sei que ainda tenho  que contar de LE mas talvez devêssemos dar um passo de cada vez.

-Sabe que não estamos bravos ou seja lá o que você achou que pudéssemos pensar sobre isso, viemos aqui para recomeçar e não importa se esse recomeço envolve términos, mas temos algo importante para contar também. – diz meu pai com um olhar de calma e confiante.

     Respiro fundo e tento não imaginar o que possa ser. Então afirmo com a cabeça e espero que eles falem de uma vez.

-Hani, desde as coisas aconteceram, eu não pensava em ter outro filho, eu achei que você seria meu ponto forte por todos anos, e você foi, sempre que pensava em desistir eu sempre lembrava do quão frágil você era e que tínhamos que prepara-la para esse mundo, eu não abandonaria outra filha. – começa minha mãe e nesse momento sinto que perco todo o ar.

     “Eu sei que deveríamos ter ouvido sua opinião a respeito, mas desde que chegamos aqui tínhamos um novo objetivo. Ter outra criança. Mesmo com quase 40 anos eu ainda sinto um espírito maternal em mim, eu não paro de pensar que você ainda é minha pequenina, sempre será. Mas o tempo passou e você esta tão grande, logo vai embora e eu não estou preparada para ficar sozinha com meus espíritos passados vagando em mim mente, não ainda.

    Seu pai esta sempre comigo eu sei, mas ele também ainda tem um desejo em si para um novo recomeço. Então decidimos que tentaríamos uma nova criança sem te consultar porque não queríamos que tivesse esperanças ainda sobre o que poderia dar.

    O primeiro passo foi a adoção, eu já não estou muito em condições de gerar uma criança, então demos entrada em um orfanato. Só que havia uma coisa que eu não perdoaria se não fizesse, eu fui ao médico verificar se eu teria condições de gerar outro filho. Ele disse que estou perfeitamente bem, então ainda não muito convencida eu e seu ai decidimos tentar ao natural, e há uma semana fizemos o exame caseiro que indiciou a gravidez, mas decidimos fazer o exame no laboratório para saber realmente.

   Pegamos o resultado hoje. “

   Minha mãe tira do colo um envelope e me entrega, mesmo que eu não entendesse dessas coisas eu o abro e esta claramente visível o positivo sobre a gravidez.

    Lagrimas começam a descer em minhas bochechas, eu sentia felicidade por eles, via o quão animador a chegada do bebê parecia, ainda sim, sinto que fui excluída de tudo. Eu vou embora e eles só me substituíram, eu sei que não posso ser contra isso, mas ainda sinto algo forte com essa chegada.

 -Essa é uma ótima noticia, não sabe o quanto me sinto contente por vocês.

    Quando me disseram sobre a chegada da Hyerin eu sentia raiva, eu sabia que poderia ser substituída. E tirando a raiva, eu ainda sentia sobre ser substituída, mesmo que seja tolice. Mas no fim ela se tornou a coisa que eu mais temia perder.

    Nos levantamos e demos um demorado abraço em meios as lagrimas e o calor eu podia sentir como se Hyerin estivesse entre nós desejando o bem para a nova criança.

***

    No outro dia passo numa banca perto da escola conhecida por vender bebidas sem RG,  para comprar um maço de cigarros, eu jurei a LE que pararia com isso, mas é como se meu corpo desejasse isso com muita vontade.

    Vou sozinha para o banheiro naquele dia, sento-me na tampa da privada e jogo a mochila de lado segurando apenas o isqueiro e um cigarro.

     O acendo e dou um pequena tragada, sinto a fumaça exalando pela cabine e sinto uma pequena satisfação, fecho os olhos e repito para mim mesma “eu não serei substituída, será alegre, será bom.”

    Mesmo que eu diga em voz alta, escreva em varios lugares, penso nisso todo o dia, eu sei que não é verdade, eu serei substituída.

    Uma batida enorme na porta me assusta, jogo o cigarro pela privada e rezo para que o cheiro ainda não tenha tomado conta do banheiro.

-Hani! – alguém bate na porta da cabine com força enquanto berra meu nome.

    Eu sei que é LE e mesmo que isso me alivie de ser um professor ou funcionário, ainda me assusta.

-Já mandei você largar o cigarro e você vem fumar na escola? Droga Hani. Abre essa merda, agora! – escuto seus passos se afastando e o barulho da torneira sendo ligado.

    Depois de uns minutos eu finalmente destranco a porta e LE entra me dando um empurrão.

-Você esta louca? O banheiro só cheira a cigarro. – ela diz em meio a um grito e depois sussurros.

-Não pensei nisso, desculpa – digo encarando o chão.

-Eu não queria contar desse jeito, mas não tem jeito. – assim que ela acaba  a frase e eu a encaro pela primeira vez e meus olhos ardem ao vê-la.

-O que foi? – pergunto.

-Hani, eu vou sair do país. 


Notas Finais


EU JÁ ESTOU PREPRANDO O PROXIMO E CALMA VAI DEMORAR MENOS DE 2 MESSES E AAAAAAAAAA
COMENTEM O QUE ACHARAM PF E É ISSO AI SZZ


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