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História HOT PINK - Inesperado.


Escrita por: mim_segura

Notas do Autor


Gente eu to muito feliz mesmo, hoje a fanfic completa 1 ano e é com muito felicidade que posso conclui-la exatamente hoje.
Eu agradeço muito a paciência de vocês, e sei que muitos talvez não contassem que seria finalizada assim, mas eu peço que vocês leiam e gostem como eu gostei (o que me deixa emocionada).
Não vou falar muito, vou deixar vocês lerem.

Capítulo 19 - Inesperado.


O final de semestre se aproximava, não só de semestre mas o final de um ano.

  Antes daquele ano minha vida se baseava em estudos em casa, em pensamentos totalmente focados na Hyerin, e algumas conversas interessantes com Kook pelo pequeno notebook. Mas tudo mudou quando eu me mudei, mas foi uma mudança tão rápida, que me deu um choque de realidade desesperador e delicioso. Por mais que eu fugisse era como um labirinto infinito de possibilidades que me jogavam a cada volta e me faziam tontear por horas e horas.

    Mas ali estava eu, apresentando o meu primeiro trabalho na nova escola, que ironicamente seria o último. O famoso vídeo. Aquele vídeo que me aproximou de LE. O vídeo que levou LE para longe. Mas ao final de tudo, lá estávamos nós. Juntas apresentando um trabalho que eu ao menos tinha conhecimento sobre o resultado. LE fez tudo sozinha, gravação, edição, direção e tudo que envolva sua futura profissão de cineasta, eu apenas seguia instruções que me eram dadas, que por messes a fio foram se tornando instruções maliciosas como “poderíamos gravar uma sex tape Hani”, consigo lembrar dessa frase que LE me dissera em algumas semanas.

    Antes que o vídeo rode no enorme monitor que esta visível para cerca de 50 estudantes de arte do colégio, minha memória vagueia uma lembrança da noite passada.

     Eu estava deitada sobre a cama de LE, uma de suas mãos se cruzava com a minha enquanto a outra enrolava-se sobre meu cabelo. Meus pensamentos voavam além daquela cena, minha mente procurava um futuro próximo onde eu sempre tivesse os dedos de LE sobre minha nuca, e eu pudesse toca-la quando precisasse de um toque quente sobre minha pele. De repente minha barriga passou por dores conturbadas quando meus pensamentos começam a pensar em um futuro sem LE. Sem sua macia boca sobre as minhas nas manhas agitadas, sem seu jeito duro de agir e que me colocava nos eixos sempre que preciso, e principalmente sem sua companhia que me fazia esquecer sobre o resto por muitos instantes.

-LE? – eu disse em voz baixa para não estragar o momento.

-Sim?- ela beija minha testa e me sinto ainda mais confortável sobre ela.

-Só... Fica comigo – digo tentando manter a calma diante o turbilhão de pensamentos que passam.

-Hani, eu não vou a lugar nenhum sem você – ela diz e então com calma desce ate minha boca com um beijo calma de “esta tudo bem”.

      Acordo do meu pequeno devaneio quando o video começa e meus olhos já lacrimejam com a primeira imagem. LE me carregando nas costas no primeiro dia de trabalho, lembro que eu parecia um passarinho assustado sobre um gavião feroz, mas estar assistindo aquilo hoje me trouxe várias emoções embutidas uma sobre a outra. Eu queria poder voltar e dizer para mim mesma não temer sobre amar alguém. Por cima do vídeo esta tocando a musica Video Games – Lana Del Rey. As imagens começam a mudar, vários vídeos curtos com meu rosto ou ambos nossos rostos começam a ser transmitidos através da tela. Haviam vídeos que eu na tinha conhecimentos que estavam sendo gravados. Momentos meus chorando, sorrindo, surpresa, com medo, todos gravados por LE em uma câmera de pouca qualidade mas que captava tão bem cada emoção. E por fim, nosso beijo no cinema. Era um momento o qual eu me esquecera quase por completo, mas estava ali e gravado em um péssimo ângulo.

     Minhas bochechas ficam coradas diante das pessoas que gemem algo como:

-Awn

      Então a imagem escurece e agora a personagem muda, LE é a protagonista da cena. Ela esta sentada em sua cama, a câmera foca seu tronco e cabeça. Ela esta tímida, suas bochechas estão vermelhas e seu sorriso é involuntário sobre o que diz. E ela começa:

-Olá professor V, olá pessoas. Vocês com certeza já me conhecem e se não, ai meu Deus! Em que mundo vocês vivem? Meu nome é LE, quer dizer não importa o meu real nome. O que eu estou fazendo aqui é apresentar um trabalho, o trabalho que deveria se tratar sobre sexualidade. Esse trabalho proporcionou uma bolsa de estudos na Coréia do Sul na faculdade de Cinema que eu sempre sonhei, e isso não pode me deixar mais feliz, sério feliz para caralho. – ela faz uma pausa com seu maldito sorriso que me faz suspirar e rir.

     Esse trabalho é mais do que simplesmente um rostinho bonito pelas câmeras, mas sim o jeito que eu a vejo. Minha atriz Hani que jura ter feito por espontânea vontade. Hani atuou nesse trabalho desde que soubemos de sua existência, e muitas vezes ela ao menos sabia. No inicio tudo que eu queria era uma nota azul no final do ano, mas a coisa se tornou mais forte, eu comecei a tentar gravar como eu a via, como seus olhos brilhavam, como suas lagrimas passavam um sentimento triste ao mundo, e que seu nariz fica vermelho quando ela esta com raiva.

     Desde o dia que eu a vi pelos corredores, eu pensei comigo mesma “ela não é daqui”, e eu tive medo, porque sabia que aquela bendita garota seria a única razão pela qual eu continuaria na Califórnia. De inicio queria irrita-la, porque sua raiva era eminentemente fofa, eu gostava da doçura que ela exalava. Mas eu percebi que tinha algo mais bonito do que sua raiva, o jeito em que ela fica em paz, quando deita a cabeça sobre o travesseiro e vê através das paredes, enxerga bem além. Aquilo me causava uma sensação ainda melhor.

     Minha sexualidade nunca foi descrita por um gênero mesmo que muito me descrevam como a sapatão da escola. Eu não me importaria que Hani tivesse um pinto, nunca me importei com o que vocês tem debaixo da calça. Minha sexualidade sempre foi algo mental, e eu me apaixono todos os dias pela forma que os olhos da Hani colam nos meus olhos, pelo seu jeito de expressar o que sente, sua maneira de ver o mundo. Eu amo essa mulher e amaria do mesmo jeito se fosse um homem. Iria precisar muito mais do que uma rola para nos separar.

    Como eu disse, eu consegui uma bolsa, mas eu só irei se uma pessoa muito importante poder me acompanhar durante essa nova rota que estou tomando. E eu queria que esse vídeo fosse mais do que uma bolsa de estudos, ou uma nota bonita no final do semestre. Esse trabalho pode ser muito mais.

       O vídeo então acaba. Eu já não sinto minhas lagrimas descendo, já não consigo ver muito mais que borrões. Passo a manga da camiseta sobre os olhos e  então vejo LE antes no fundo da sala, agora caminhando até mim junto de um buque enorme de flores e uma caixinha vermelha na outra.

       Quando LE chega a frente da sala todos já não podem conter palmas e gritos apavorados sobre o que estava acontecendo.

        LE se ajoelha na minha frente e me encara com os olhos que seguram lagrimas pesadas. Minhas mãos tremem quando as subo para conter um grito que é abafado.

-Hee Yeon, você quer namorar comigo?

       Minha respiração pesa sobre meu peito e minha boca se abre pronta para dizer:

-Sim! LE eu te amo tanto – digo e ela me entrega o buque de rosas azuis.

        O seguro como se fosse algo que pudesse quebrar a qualquer momento. Então abaixo minha mão para que LE possa colocar o anel sobre meu dedo. E ela levanta rapidamente me dando um beijo suave diante da sala que vai a loucura, e consigo sentir os aplausos e assovios de todos os cantos, fico arrepiada e a abraço.

-Eu vou te matar! – digo rindo ao seu ouvido.

-Só se for me matar de fuder – ela sussurra e ambas rimos e nos encaramos prontas para mais um beijo diante da sala.

       LE me segura pela cintura me passando tanta segurança sobre tudo e todos. Todo o carinho que trocamos com o passar do tempo, se fizeram mais forte em mim, seus dedos tem poderes ao encontro com a minha pele.

       Nos separamos e encaramos a sala, e ao lado de toda confusão o Professor V, que aplaude com os olhos vermelhos. Ele vem ao nosso encontro e começo a ficar nervosa sobre quais serão suas palavras.

-Parabéns meninas, pelo ótimo trabalho e claro felicidades ao novo casal! – ela nos abraça e então vai a sua mesa afim de continuar as apresentações.

        Puxo LE para o fundo da sala enquanto a próxima dupla se prepara para sua apresentação, e quando o professor se distrai saímos correndo pela porta dos fundos e seguimos em direção a quadra. Há alguns jogadores, mas nenhum parece ligar para nós ali. Exceto Kook que nos chama com um aceno de mão.

      Eu e LE damos um amplo sorriso e entrelaçamos nossos dedos enquanto caminhamos até o outro lado da quadra para falar com Kook. Como sempre ele esta sorrindo feito bobo, desde que se declarou para Jimin seu rosto vive em sorrisos constantes.

-Não deveriam estar na aula? – Kook diz enquanto nos abraça.

-Acabamos de apresentar nosso último trabalho, e a senhorita LE fez questão de fazer uma surpresa – digo lembrando de suas palavras e tento não me emocionar novamente.

-Eu ouvi surpresa? – Jimin aparece de trás de Kook com os olhos arregalados e um malicioso sorriso.

-Oi Jimin! – o cumprimento. – É agora eu e LE somos oficialmente um casal, ouviram?- sorriu porque sonhei muitas vezes em dizer isso e nunca fiquei mais feliz.

     Jimin e Kook se olham e sorriem um para o outro. Antes de vir para Califórnia eu odiava ver casais apaixonados, eu sempre tive a certeza que eu nunca estaria naquele lugar. Mas de repente eu me sinto tão apaixonada quanto qualquer outro casal que eu já tenha visto pelas ruas.

-Agora precisamos ir – diz LE me puxando e eu me despeço com aceno enquanto sou arrastada.

-Ir para onde mesmo? – pergunto.

-Comemorar, claro! – ela sorri para mim enquanto ergue uma sobrancelha e sei o que aquela expressão quer dizer.

       Sexo no banheiro.

        Quando LE abre a porta do banheiro e o revista para saber se há alguém ali só posso me lembrar do primeiro beijo que demos, e agora estávamos dando um dos que seriam o ultimo beijo na escola.

         Dessa vez estamos no banheiro da quadra, onde o espaço maior deixa as coisas mais divertidas. Desde a vez em que estávamos no banheiro do refeitório já visitamos muitos banheiros, e felizmente nunca fomos pegas graças ao “Hani estava passando mal”, e ai estava uma das melhores coisas em ser lésbica durante o período escolar.

         Sentir LE tomando conta do meu corpo era uma das melhores sensações que pude sentir, desde que me lembro de sentir algo bom. Suas mãos domavam toda minha pele, seus lábios dançavam sobre toda minha pele, e quando eu sentia a ponta da sua língua meu mundo girava com tamanho prazer.

-Eu te amo – digo assim que LE se afasta da minha boca.

-Eu também, mas agora precisamos tirar algumas peças de roupa – ela sorri e então tiro minha camiseta.

         Faço algo por puro impulso, seguro LE e a empurro para o outro lado.  Então começo a beija-la com um tipo de ansiedade que não cabe dentro de mim, minhas mãos vagueiam suas costas atrás do fecho de seu sutiã. Consigo tira-los com facilidade enquanto mordo seu pescoço, alternando com meus lábios que a fazem gemer baixo em meu ouvido.

         Assim que consigo soltar seu sutiã puxo sua blusa para cima, e volto para beijar sua boca e ela me empurra pelo banheiro. Andamos abraçadas ate o final e caímos sobre um banco gelado, logo a temperatura mudará eu tenho certeza. LE monta sobre mim e apalpa meus seios, então ela desce delicadamente e os chupa com a vontade que sempre tem, se mostra com fome, fome de mim.

       Não consigo segurar meus gemidos por mais que morda meus lábios. Suspiro assim que LE passa a ponta dos dedos em minha barriga me fazendo ter choques. Sua mão desce ate minha calça e a desabotoa, então retira como se fosse de um simples manequim.

        LE da seu famoso sorriso antes de descer para minha intimidade e retirar minha calcinha, me fazendo ficar totalmente nua. Ela manuseia meu corpo ate passar a língua em meu clitóris e me fazer revirar os olhos e pedir por mais. Eu nunca capto exatamente todos os movimentos de LE sobre mim ou minha intimidade, mas eles me fazem me esgotar de prazer, não consigo pensar em nada, meu peito sobe e desce com dificuldade para respirar, minha boca só pode soltar finos gemidos que são hora abafados pela palma da minha mão.

       A mão de LE corre minha barriga em busca do meu seio, ela o agarra enquanto sua boca faz movimentos rápidos sobre meu clitóris. Tento procurar algo para agarrar mas acho apenas a parte debaixo do banco e a seguro como se dependesse disso.

       Sinto o ápice vindo, e LE aumenta ainda mais os movimentos com seus dedos com uma leve penetração.

      Então com uma sensação que esquenta todo meu corpo sinto um orgasmo caloroso e que me faz dar um último grito abafado.

       LE se levanta e vem ao encontro da minha boca selando o ultimo beijo naquele banheiro.

-A partir de agora, isso só irá acontecer em banheiros de origem coreana. – digo e então começamos a rir e a imaginar o que seria de nós em banheiros coreanos.

***

      Aqui estamos nós, sentada sobre uma poltrona de avião e curtindo os últimos momentos sobre o sol da Califórnia. A mão de LE se encaixa sobre a minha, então ela me da um sorriso nervoso, e retribuo. Ainda que eu saiba o que estou fazendo, é difícil começar algo novo, mas estar ao lado dela me da certeza de que ficarei bem.

       Enquanto ainda estamos em pouso minha memória trás a tona o momento que contei para os meus pais sobre LE, o quão felizes eles ficaram ao saber que eu tentaria ser professora na Coréia assim como minha mãe, que agora estava com a sua barriga por volta de 14 semanas, e dois dias após o jantar recebi a ligação dizendo que teríamos um menino em nossa família.

       Penso no meu irmão, infelizmente não poderia crescer ao seu lado, mas tenho garantia que meus pais cuidarão bem dele, como cuidaram de mim.

       Antes fui uma menina tão fechada com a vida, e hoje estou em um avião para a Coréia do Sul, onde meus avós vivem, onde Hyerin mais gostava de estar. Quando paro para pensar nisso tenho medo do que me aguarda daqui uns anos.

-Antes que eu esqueça, - abro minha bolsa em busca de um envelope branco – escrevi isso para você, já faz um tempo e não sabia o momento em que podia entregar, acho que agora é o melhor momento para isso.

        Entrego o envelope para LE que faz uma cara realmente surpresa. Ela abre com pressa e então me encara antes de grudar os olhos sobre a folha rabiscada com minhas palavras.

          Lembro-me exatamente do dia em que escrevi, LE tinha acabado de ir embora após uma longa tarde juntas, tardes que não deveriam nunca ter fim. Ficávamos deitada ás vezes na cama conversando sobre o universo, outras no sofá assistindo um filme qualquer recomendado pela netflix. Mas nada disso teria importância se não fosse pela companhia uma da outra, se não fosse o jeito que LE segurava a minha mão de repente me fazendo me sentir como uma criança, ou quando a gente soltava barulhos aleatórios no meio de uma conversa séria sobre o futuro e as incertezas e bleh.

         Eu estava me revirando na cama, mas o cheiro de LE impregna sobre minha mente e me faz perder o sono. Então peguei meu caderno que ficava no criado mudo no caso da chamada emergência- necessidade-de-escrever, e eu estava com uma necessidade. Apoio o caderno sobre meu joelho e deixo que minha mente escreva tudo que capta quando pensa na imagem de LE.

       Inesperado.

     É a única palavra que chega perto de uma definição sobre você. Sobre todo seu efeito na minha vida, sobre sua visão da vida, sobre toda sua percepção das coisas. Inesperado.

    A partir do momento que a conheci parte do meu corpo se tornou parte de algo maior do que eu podia controlar, era inesperado. A minha frequência cardíaca parecia se importar com você, sempre que estava por perto meu coração palpitava de maneira tão rápida que eu mal podia acompanhar. Minhas pernas bambeavam quando nossos olhos se encontravam. Minhas mãos começaram a soar ao seu toque, porque você me deixava nervosa a esse ponto. Você me deixa nervosa a muitos pontos, a muitos questionamentos, a muitos por quês.

      Mas o mais inesperado de tudo, era gostar disso. Era gostar do medo do inesperado, de todas as crises que você me fazia refletir, de cada palavrinha que aprendi ao seu lado mesmo sem  saber como dize-las, gostar de não saber o próximo passo ou simplesmente não saber a hora certa para da-lo, e para alguém cheia de planos como eu, bagunçou a minha mente, mas não chegou a ser decadente, chegou a ser algo a me fazer desestressar de alguma forma. Inesperado.

      Nem sempre o inesperado é bom, e eu tenho mais que certeza disso. Mas com você as coisas parecem vir para o bem, mesmo quando não dão certo, são em uma maioria corretas ao meu ver. E eu sei que você pode ser inesperada para coisas ruins, e se você se pergunta porque eu mudaria isso? Porque do mesmo jeito que você me mudou, eu quero mudar sua forma de errar. Porque inesperado foi uma estranha me fazer largar antigos vícios  ou as crises de raiva de baixo da água gelada, e eu só quero você sinta o que senti. Se sinta abraçada também.

      O futuro é absolutamente incerto e inesperado. Mas não importa se serão anos felizes ou segundos em uma memória distante, eu só quero que independente do tempo que passemos juntas sejam momentos inesperados para lembrar. Umas das coisas que mais me dói é pensar em esquecer disso, das emoções e razões que vivi, porque isso é o que me faz me sentir viva agora. Você é o que me faz me sentir viva.

    Em apenas um ano eu me descobri tanto, que imagino quem eu serei daqui 10 anos nesse ritmo. É inesperado crer em algo, eu cansei de imaginar um futuro, e presenciar um passado distante enquanto o presente esta sobre meus olhos nesse exato momento. Eu quero que seja inesperado enquanto durar, inesperado enquanto viver, e inesperado enquanto houver razões de ser quem eu desejo ser.

    Inesperado foi amar você, de um dia para o outro, sem motivo aparente, e sem precisar de uma razão instável. Porque amar é inesperado, e estar com você é o que mais espero.

    Eu te amo, e independente do que é esperado quero amar você sempre, porque você inesperadamente me faz viva.

Hani.

    Quando os olhos de LE desviam do papel para mim ela já não consegue abrir os olhos com facilidade. Suas bochechas estão encharcadas pela doce lagrima que escorre, e mesmo com isso ela sorri e beija minha bochecha.

-Você é a minha inesperada Hani, e sabe disso. – ela diz e me faz sorrir com ela. –Não sabemos o que nos aguarda daqui alguns minutos, horas, anos, mas espero que continue comigo nem que seja em minha memória.

     Nos aproximamos para um beijo quando escutamos a voz do piloto ecoar pelo avião.

-Senhores passageiros, apertem o cinto e se sintam com o máximo de conforto. Próximo destino Coréia do Sul.

     Seguro sua mão e seguimos uma inesperada viagem.


Notas Finais


Chegamos ao fim, e eu estou muito contente mesmo. Eu quero agradecer o meu amigo Júnior que me deu muito forças para botar isso no papel e se esforçou para ler uma história que não fazia seu genero, minha amiguinha Beatriz que cobrava capitulo mesmo sem saber que eu já tinha postado!! rs.
Eu também agradeço muito todos os comentários que recebi, a todas as pessoas que favoritaram ou que simplesmente pararam aqui por um tempo parar ler, não sabem como isso é importante para mim.
Essa é a primeira fanfic concluo e eu estou muito feliz mesmo e espero que posso continuar com outras, ideias não faltam.
Enfim, espero mesmo que tenham gostado da história da Hani e da LE que é um OTP meu muito grande hihi.
Comentem sua opinião sobre a fanfic me ajuda muito a ter inspiração, melhorar e whatever.
Bjos e até uma próxima!!


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