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História HOT PINK - Harim?


Escrita por: mim_segura

Notas do Autor


SÓ QUERO AGRADECER OS COMENTÁRIOS E ESPERO QUE CONTINUEM GOSTANDO.


XOXOXOXOXOX

Capítulo 2 - Harim?


    Os pelinhos do meu braço parecem não me obedecerem, já faz três aulas e eles ainda parecem eufóricos. Eu gostaria muito de... Aish, eu nem sei o que faria com ela, bater seria muito duro e eu não teria ao menos força. Mas não sei, deveria deixar o ódio de lado e viver nessa escola em paz com o Kook.

-Hee Yeon

    Assusto-me.

-Sim? – faço pareço alguém que acabou de acordar e não sabe o que esta acontecendo, tecnicamente eu mesma.

-Intervalo – diz a professora de física.

-Ah, que bom... – paro e penso que não deveria ter dito isso. – Quer dizer, nossa passou rápido.

-Se tivesse prestado atenção na aula, talvez percebesse a verdadeira velocidade tempo.

-É eu... Já vou indo – saio e vou direto a porta, a tripe de retardados tinham outra aula nesse horário para minha sorte.

     Graças a Deus nessa escola podemos escolher as aulas eu não aguentava mais historia da cidade, é tipo pra que?  E agora temos historias gerais o que me deixa aliviada, eu gosto um pouco da cultura de outros lugar, é divertido pensar em viver em certas épocas ou lugares. A primeira aula que tive foi de Matemática o professor meio que ignorou o fato de ter uma aluna nova, mas na aula de física quando a trupe de rebeldes foi embora a professora fez o favor de me mandar levantar e me apresentar, eu não treinei um discurso muito bem, mas deu pro gasto falar meu apelido, minha cidade natal e a idade.

-Hee Yeon ou melhor Hani, nascida na Coréia mas ate agora estava vivendo em Washington, 17

     Foi tudo uma maravilha tirando o fato de LE rebelde e sua tripe, quando chego no corredor principal da escola,  sigo os alunos e chego a um enorme lugar cheio de cadeiras, eu não sabia se ia haver comida aqui, lá em Washington eu sempre levei comida, eu odiava as comidas servidas pela escola, peguei o habito de sempre levar um tipo de bolsinha com comida seja lá onde eu for.

     Com minha bolsinha na mão saio à procura de alguma mesa ou cadeira que eu pudesse comer em paz. Infelizmente o intervalo do Kook não é no meu horário então não tinha jeito, eu tinha que comer sozinha, mas onde? Respiro fundo depois de cinco minutos as mesas pareciam todas cheias. Descubro uma porta do outro lado e esta aberta, é um sinal.

     Ela da para um tipo de estufa, cheio de vegetais e flores, divididas em um tipo de casebre de vidro estranho. Ficar aqui? Não. Acho uma saída da estufa mais para frente, movida pela curiosidade sigo até ela, que da para um gramado e nele uma mesa e quatro cadeiras. Não sei se é permitido comer aqui sendo que temos um refeitório, só que se não for aqui, certeza que será no banheiro.

    Sento-me e dou mais uma respiração profunda. Coloco a sacola em cima da mesa que parece limpa. Será que alguém senta aqui para comer? Tento pensar em tudo antes de abrir o pacote do meu sanduiche de mercado sabor salada, eu acho.  Esses sanduiches vendem pronto e são bem mais gostosos do que  comida de escola. Dou a primeira mordida, sim salada. Posso sentir a maionese em contato com o tomate dançando pela minha boca e então um leve toque de milho? Sim, milho. Um delicioso milho crocante e gelado, pego um saquinho de sal da minha sacola e o despejo no sanduiche, sal um veneno, mas tão gostoso quanto tudo.

    Quando me sinto a vontade para pegar meu suco maracujá que encontrei indo para a nova casa, escuto um barulho vindo da estufa, meu coração gela e penso em todas as desculpas que posso dar, limpo a boca e me levanto a fim de fingir que estou perdida, não que eu esteja totalmente certa de onde eu estou, mas fingir tensão nunca é de menos.

    Depois de uns cinco seis segundo consigo ver claramente alguém saindo da estufa, uma garota? Pera aí... Le?

-Você?- digo arqueando a sobrancelha.

-Hani? . A novata parece já conhecer a mesa dos jardineiros.

-Eu estava perdida. Eu já vou indo – pego minha sacola e saio andando,  quando passo por ela algo prende meu braço meio de leve, seria sua mão?

     Olho para o meu braço e vejo seus dedos cravados no meu braço, o que essa rebelde quer de mim?

-Fica eu não mordo.  – ela diz apertando mais.

-Será? Ou vai tentar ser idiota novamente? – Tentei pensar numa resposta melhor, mas fiquei tão tensa que meus pensamentos se misturavam em ir embora e a dor do meu braço.

-Eu não vou ser rude, desculpe-me pela aula eu só queria... – ela me solta e encara o chão. – Eu prometo não ser rude, sabe começamos com o pé esquerdo, podemos recomeçar Hani.

    Fico pensando se vou ou se fico. Se eu for terei que lidar com um monte de desconhecidos e sem lugar para sentar e aqui eu tenho alguém tentando se desculpar e me oferecendo um bom lugar para comer em paz, apesar de ser a mesa do jardineiro é um ótimo lugar.

-Ta eu fico, mas se você repetir suas baboseiras rebeldes eu nem penso duas vezes antes de sair. – Sento-me novamente na mesma cadeira.

    Ela senta na minha frente e pega um pacote do bolso, amendoim eu acho.

-Quer um?- ela estica o braço o oferecendo.

-Amendoim?

-É, adoro essas coisinhas que estalam no dente – ela ri e joga uma na boca e mastiga sem medo de quebrar um dente.

   Abro meu suco e tomo um gole, será que ela quer um pouco? Esses são pensamentos para ter com alguém que ti fez arrepiar e foi rude com você mais cedo? Tudo bem que ela me ofereceu amendoim, e pediu desculpas. Ok, seja legal Hani.

-Quer um gole? – eu ofereço, e já vou procurando o canudo na sacola.

-Nossa você leu meu pensamento, claro – ela pega da minha mão e toma sem eu achar o canudo.

    Droga devia ter pensado no canudo antes. Vai saber se essa rebelde tem alguma doença transmissível por saliva, ela tem cara que beija vinte caras por noite. Sorriu desajeitada pensando na minha burrice.

-Não eu não tenho nenhuma dessas porcarias que você ta pensando – ela bufa e me devolve o suco. – Você é que tem cara de ter, parece beijar muito, tem namorado Hani?

-Não... Quer dizer sim – o que aconteceu comigo pra negar isso. Você esta louca. – Sim, ele é daqui.

-Serio? Qual o nome vai que eu conheça – ela volta a comer os amendoins animada com a “fofoca”.

-Kook, que dizer seu apelido, mas...

-Ah o Kook, ele sempre dizia que tinha namorada, mas pensava que ele era gay e usava como desculpa, sempre anda com o time dele de futebol. Então você veio para essa escola por ele?

-Na verdade eu vim morar aqui por problemas pessoais e pensei porque não estudar aqui com ele, mas ate agora não nos vimos... – começo a pensar nele e o sorriso toma conta.

-Problemas pessoais, uhum! Ele é bem popular vão se ver logo, e quem sabe beijar muito – ela ri. – Meus amigos também tem o intervalo em horário diferentes de mim, só a Solji come comigo às vezes, mas depois que arrumou esse namorado grudento come com ele no intervalo se é que me entende – ela pisca.

     Na verdade eu não sabia quem era Solji e muito menos entendi a piadinha, me levanto e escuto o sinal tocando.

-Acho que teríamos que ir de qualquer maneira. – digo a encarando.

-Acho que sim – ela sorri e se levanta comigo.

     Vamos andando e quando chegamos na estufa transparente LE passa a mão pelo meu ombro e eu paro e a encaro.

-Ah vamos lá, uma amizade de recreio que coisa mais bonitinha – ela me força a ir andando com a sua mão no meu ombro.

-Sua aula é de que agora? – digo com medo da resposta.

-Espanish chica

-A minha também – falo sussurrando tentando não imaginar mais uma aula com essa maluca.

***

Duas aulas de espanhol onde eu só conseguia pensar em uma pessoa: Kook.

    Claro. Saber que esta no mesmo lugar que ele me enchia de determinação e esperança de algo sentir ele era a coisa que eu mais queria no momento. Ele namora comigo por 6 messes e eu ao menos me lembro de como era estar com ele. Seu cheiro seria o mesmo?

      Minhas pernas não conseguem ficar paradas movidas pela ansiedade, meus olhos ao mesmo tempo em que se fecham de sono querem ficar alerta a tudo. LE estava no mesmo lugar só que em outra sala ela ficava na frente e prestava atenção a tudo, talvez ela sugasse toda a atenção que eu deveria dar a aula.

      Lembro-me do que a Le disse sobre beijar, eu não sou o tipo que beijo todos a minha frente, mas eu e Kook não trocamos carinho assim frente a frente, isso me deixa nervosa por que apesar de eu conhecê-lo bem é quase que um desconhecido de algum ponto de vista. Não é fácil beijar alguém assim de repente, ainda mais eu!

       O sinal toca, droga mais uma aula. Fecho os olhos fundo e brinco com o lápis enquanto nos despedimos do professor, na minha mesa uma lição mal acabada e uns rabiscos toscos. Rabiscos? Acho que é aula de artes, pra minha sorte é uma aula que não preciso raciocinar tanto quando uma de matemática ou algo assim. Fomos à outra sala que por sorte era ao lado da última, sento-me ao fundo porque sei que não prestarei muita atenção. Respiro fundo novamente então o professor entra na sala, ele carrega uma maleta e já é um senhor seus olhos claros me fazem viajar muito mais. Le se senta novamente lá na frente e isso me da uma raiva, toda segunda ter quatro aulas com ela, só de pensar, meus pelos arrepiam.

-Vejo que temos alunos novos, me chamam de V de DaVinci talvez? Enfim criançada, ou melhor, Juventada? – ele ri e rimos para não ficar sem graça, mas foi horrível.

-Jura?- sussurro para mim mesmo querendo não ter ouvido essa piadinha.

-Hoje no começo do terceiro bimestre  preparei uma continuação para fim do segundo, estudávamos a sexualidade entre os jovens de hoje e de antigamente por forma de desenhos de vossas criações, não estou certo ou realmente caduco? – Rimos de novo, e novamente horrível.

      Jura sexualidade? Minha mãe vai adorar essa escola, adorar tanto que achará tão boa e me mandar para uma outra, uma de freiras quem sabe?

-Hoje quero pares não tão pares, quero duplas do mesmo sexo que possam expor por meio de alguma arte sua sexualidade à frente. Usem e abusem, teatro, dança, musica, poema. Só quero que passem algo ao publico, quero que abram seus corações seja um coração de verdade ou de imaginação.

       Ah, pera aí! Trabalho no primeiro dia e sobre sexualidade, você esta querendo me ferrar? Essa escola estava boa de mais para mim, musica, teatro, pensei que era só a gente desenhar em um quadro e pronto.

-Querem sorteios ou escolha? – o professor diz se encostando na lousa.

        Todos os alunos começam a berrar, fico tonta de um lado sorteio de outro escolha. O que eu gostaria? Sabe eu não conheço ninguém então sendo sorteio ou escolha eu estou ferrada.

-Escolha então? – o professor diz confuso.

     LE também fica quieta, não diz nada apenas encara os papeis de espanhol que ela trouxe da última aula na mesa.

-Escolha. Vamos lá então... – ele passa o olho pela sala e cai em mim, droga sai daqui. – Você é nova correto?

-Sim, Hani – digo meu nome para não dar tempo dele fuçar as fichas e ver meu nome real, e eu quero ser conhecida como Hani.

-Certo Hani – ele sorri com o nome – Melhor que V, não acha – alguns riem disso, mas só consigo odiar.

-Você, já que é novata pode escolher quem quiser para ser sua dupla – ele observa a sala.

      DROGA. COMO EU VOU FAZER ISSO? Eu não quero dizer seu nome, mas quem mais poderia escolher. Fecho os olhos e sussurro:

-LE

-O que? Você falou alguma coisa Harim?            

-LE – grito.

      Harim? Esse professor... Sinceramente, estragou o meu dia. Duplas? Harim?Sexualidade. Ele não tem um pingo de noção, em um primeiro dia de aula tantas decepções, não quero imaginar seis messes com ele. Porque eu fui escolher fazer aulas de artes?Tinha tantas outras opções, “Vai ser legal” ela disse. Uma pessoa que não sabe a faculdade que quer acaba se desesperando e entranhando em tudo novo que pode si conhecer, mas isso foi péssimo.

     Quando grito seu nome ela se vira com tudo e parece assustada e aliviada ao mesmo tempo, mexo os lábios com um “desculpa”, ela se vira para frente novamente sem ligar muito. O que eu podia fazer escolher alguém pelo rosto e depois? Poderia ser pior pelo menos eu sei o nome dela e como sei.

-OK, calma Harim – ele anota em alguma porcaria dele e depois se volta para sala.

     E então o próximo.


Notas Finais


Enfim foi isso, até eu reconheço que esse cap não foi um dos melhores, mas PACIÊNCIA! Ainda ta meio parado, mas vamos com calma.

Comentem o que acharam e nos vemos no proximo cap.


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