Ele vai me empurrando calmamente, estou de costas e não consigo para onde estou sendo empurrada, logo caio de bunda em algo macio. Parece larga e deliciosa, acho que é sua cama, mas não parece uma cama de solteiro. Parece tão grande e me engole ainda que parte de minha perna fique de fora.
Kook esta em cima de mim e os pelinhos do meu braço se arrepiam; Não sei como agir, o que dizer ou ate mesmo pensar sobre essa situação. Ele esta no meu pescoço, sinto algo me sugar seria ele? O que ele esta fazendo? Sinto suas mãos em meus seios agora e me paraliso, apesar de sentir algo estranhamente bom. Eu não distinguia nada naquele momento, as sensações se misturavam numa bolha de vergonha.
-Eu sou virgem! – digo nervosa por qualquer coisa, e me arrependo logo depois.
Ele me olha dando um sorrisinho, mas logo depois sai do meu pescoço, e ele vai descendo entre meu corpo as vezes parando e dando um beijinho aqui e ali na minha barriga, me dando arrepios. Ele então para e já esta de sentado no chão enquanto estou na cama o encarando, sem mais nem menos ele rapidamente coloca mão em cima da minha calcinha por dentro do vestido e estremeço. Perderia eu minha virgindade hoje? Quando volto do pequeno devaneio já não sinto minha intimidade em contado com a calcinha. O que ele vai fazer?
-Me permite – ela diz encarando minha intimidade.
Não sei o que dizer estou assustada então só posso balançar a cabeça devagar em prol do sim. Ele da um sorriso e me puxa para mais perto dele, e sinto algo quente e molhado passando por toda minha intimidade. Não consigo mais ver Kook que esta debaixo do meu vestido o que me assusta ainda mais. Posso sentir uma superfície mais dura agora passando por todo meu clitóris, essa superfície parece dançar por toda minha intimidade ate em lugares que eu ao menos sentia antes, então o quente se volta junto de outras superfícies, seriam dedos? Jogo minha cabeça para trás quando um turbilhão de emoções tomam conta, movimentos involuntários agem sobre mim, minha perna começa a se abrir sem que eu a menos pense nisso é como um instinto, então minha respiração se ofega e começa a soltar gritinhos abafados, não consigo ao menos saber o que se passa lá em baixo sinto lábios, dedos e substancias molhadas que eu não quero nem pensar no que podem ser.
É bom, estou gostando cada vez mais, sinto algo vindo e esta cada vez mais perto, o que séria? Parece ser bom, esta chegando e não consigo me deter e dou um grito mais alto que os outros. Tudo esta tão rápido lá em baixo n consigo pensar em nada a não ser nessa sensação que esta chegando, fecho meus olhos e espero que ela tome conta de mim. Mas nada acontece. Tudo para, os dedos, a substancia molhada, meus gritos abafados, a sensação chegando, tudo parece acabar como uma musica pela metade. Por um momento esqueço que era Kook ali embaixo, mas ele se mostra finalmente se retirando do meu vestido e dando um sorriso.
-Gostou? – ele pergunta se levantando.
Não sei acabou de acontecer, mas assento com a cabeça. Kook esta abrindo seu zíper agora e começo a me tremer, não quero saber o que ele vai fazer. Apesar dessa “surpresa” do Kook ter feito eu me esquecer que beijei LE e que ainda podemos continu , ainda me amedronta o que pode acontecer.
Ele então fica de cueca e esta em cima de mim, minha boca quase que colada em seu corpo, o que eu já esperava acontece.
Lá esta ele com seu membro para fora enquanto me encara lá de cima.
-Acho que eu mereço – ele diz com um sorriso enquanto toca em seu membro o fazendo um tipo de massagem entre vai e vem.
O que ele quer que eu faça? Que eu toque seu membro? Eu preciso sair daqui, meus olhos vagam tudo que encontram, mas só vêm Kook, um teto branco e ao lado um travesseiro enorme. A minha barriga volta se remoer, talvez com o resto de queijo. O encaro e então faço a famosa cara de-quem-acabou-de-vomitar-e-ainda-sobrou-o-que-sair.
O afasto da cama o jogando com tudo pela cintura e então corro pelo corredor atrás de qualquer indicio de banheiro, várias portas todas iguais, eu preciso achar algum lugar. Corro pela escada enorme tropeçando vez e outra com meu tornozelo querendo fraquejar, mas consigo chegar ate a porta e então só corro para o maximo que consigo. Chego numa lata de lixo coletiva da rua e não penso antes de abrir minha boca e esperar todo o resto da pizza ir pelo lixo abaixo.
Depois de um tempo com a cara na lixeira saio cambaleando ate sentar na grama aparada do jardim de Kook,é estranho sentir um vento gelado tocando sua virilha sem nenhum tipo de pano a cobrindo. Depois sinto uma sombra me cobrindo por inteira por trás, não preciso virar saber que é Kook, e não quero olhar sua cara e sentir vergonha dos minutos que se passaram. Pelo contrário enfio minha cabeça entre minhas pernas para amenizar toda a queimação que ocorre na minha cabeça, sinto um pouco de conforto saber que meu rosto esta totalmente escondido dos olhos de qualquer um, então começo a segurar o choro.
-Vamos para casa – Kook diz enquanto me cutuca nas costas.
Não digo nada, deixo que meu silencio afirme por mim. Levanto-me e ando ate seu carro, Kook abre a porta do passageiro para mim e entro sem dizer nada assim como ele que se recusa a dizer alguma coisa a não ser “Entre.”. Passo toda a viagem ate em casa olhando pela janela as casa grandes se transformando nas casas semelhantes as minhas, algumas casas com balanços, outras poucas com bancos – como a minha –, há arvores enfeitando fachadas de casa também junto de alguns frutos caídos no chão.
Quando chegamos à minha rua eu percebo por causa do caminho do ônibus na segunda-feira, então fico atenta para saber qual é a minha casa. Faltam duas casas para a casa com um banquinho na frente, então dou um sinal a Kook para que ele pare. Eu o contei onde era antes de me mudar é incrível que ele se lembre da rua melhor que eu. Ele estaciona em frente da casa e eu não saio do carro por vergonha ate mesmo de me despedir.
-Hani, desculpe-me – ele diz antes de eu ao menos pensar em falar alguma coisa do tipo.
-Eu não estava bem, acho que devo deitar um pouco – não consigo ao menos olhar seu rosto enquanto conversamos.
-Fale para o seu pai que não poderei entrar, mas que fica marcado para algum dia – ela toca minha mão e sai sorrindo para abrir a porta do carro para mim.
Saio meio tonta, mas nego sua ajuda, não preciso dele para andar uns cinco metros do gramado ate a porta, apesar de ir devagar quase parando consigo chegar até minha porta em poucos minutos. Se alguma pessoa visse meu estado por total, - como por exemplo minha falta de calcinha ou meu halito de vomito – acharia que acabei de voltar de uma festa, ou que fui estrupada. De qualquer jeito, não me sinto nem um pouco bem.
***
Olho para todos os cantos, a igreja nova é muito diferente da que frequentávamos antes. Seu teto é cheio de desenhos bíblicos, seu piso é emadeirado assim como as cadeiras, havia esculturas e quadros nos quatro cantos da igreja, e havia muitas mais pessoas do o normal da outra igreja. Mas diferente daquela as pessoas aqui eram tristes e nem pareciam observar o que se passava, eu tentei ao maximo prestar atenção em cada palavra do padre durante a missa, mas eu só conseguia pensar na quantidade de pecados que as pessoas tinham.
Numa missa qualquer, as pessoas sempre pendem perdão em determinado momento, mas o que tanto pecam? Eu mesmo não me lembro de ter feito nada tão errado antes como o que eu fiz ontem, ou durante toda a semana. Quando se perde alguém próximo seu desejo de maldade parece diminuir, eu perdi forças ate mesmo de responder a um adulto, só que tudo parecia voltar com força nessa ultima semana ou seriam as pessoas que mudaram tanto ao ponto de me fazerem mudar também?
Fecho meus olhos enquanto o padre fala sobre pessoas, quero absorver cada palavra.
-...Fingimos uma felicidade, as pessoas fingem ter algo que estão longe de conseguir...
Nada parece passar na camada da memória, tudo que entra em minha cabeça é automaticamente jogado fora por algum outro pensamento de arrependimento, eu ainda permaneço virgem, certo? Essa duvida tomou conta de mim, não me lembro de sentir nada parecido com o membro de Kook entrando na minha vagina. Não, não.
Minha mãe me da uma sacudida no ombro e então me localizo no meio da missa, com uma multidão de pessoas em direção à saída, os sigo e tento não parecer com tanta pressa como as pessoas a minha frente. Depois de muitos empurrões durante a caminhada finalmente estamos no carro do meu pai que comenta sobre a nova igreja e seu designer, como as flores e as paredes pintadas de um rosa claro bebê.
Minha mãe quebra o silêncio no meio de um elogio do meu pai sobre os bancos de madeira.
-Hani, eu consegui um emprego. – há medo em sua voz o que me deixa com medo também.
-Mãe? – digo tentando explicações.
Faz 3 anos que minha mãe não entra em uma sala de aula, ela era professora de artes e amava sua profissão mais que tudo, até que veio a tragédia e ela jogou tudo que construiu nas salas de aula num enorme lixão de memórias do antes da tragédia, que só serviam para fazê-la chorar.
-Viemos para cá para tentar de novo, e se eu ficar em casa só posso me lembrar dela. Eu vim para cá já com essa intenção de voltar, entreguei currículos virtuais e algumas escolas se interessaram, fui algumas entrevistas nas manhãs dessa semana e achei um lugar perfeito, darei aulas para turmas do 1º ao 5º ano e não fica tão longe, na verdade você ia amar é de frente para praia... – ela sorri enquanto tagarela e só posso sorrir com ela e com meu pai que parece orgulhoso dela.
-Omma – digo a cortando. – Estamos felizes por você, e desejamos muita sorte nessa sua nova etapa, espero que curta voltar a sala de aula.
-Eu também espero Hani – ela se vira para trás afim de me olhar do banco da frente, seus olhos castanhos brilham e posso sentir seu orgulho também.
-Ela trabalhará à tarde Hani, então ficara um pouco sozinha – diz meu pai quebrando o momento.
-É, mas deixarei o almoço pronto ou pelo menos algo fácil para você fazer, seu pai pode chegar antes de mim não sei como as coisas funcionam nessa escola, você se sairá bem sozinha na casa nova? Espero que não fique com medo, huh? – as vezes minha mãe pensa que sou sua criança de 5 anos.
-Eu não sou mais um bebê – digo para ambos.
Esses momento meio felizes eram raros na nossa família, sempre el algum momento um de nós sempre lembra dela e começa a chorar, mas pela primeira vez estamos recomeçando, nunca a esquecêramos, mas precisamos seguir em frente e estamos começando bem. Apesar do meu tio precisar morrer para que pudéssemos recomeçar.
Toco meu colar do pingente H, e deixo uma lagrima escapar e a limpo antes que a vejam, nada pode estragar isso.
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