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História HOT PINK - Bons sonhos, Hani


Escrita por: mim_segura

Notas do Autor


YAAAY
Bem, eu super me adiantei para postar esse cap graças a uns seres que vieram me pedir, mas ainda sim deu um bom tempo, enfim!
Eu não faço isso, mas esse capitulo ficaria legal de ser com a música Sweat e Tears - BTS ou Day by day do T-ara, e essa vocês só vão entender lendo o capitulo, e talvez eu comece a recomendar músicas para vocês lerem, mas qualquer coisa serve.
Mas é isso, boa leitura com ou sem música!

Capítulo 8 - Bons sonhos, Hani


 Uma segunda feira incrivelmente feita de fugas.

   Primeiro fugi no Kook antes de entrar na primeira aula, depois no intervalo apesar de não ser no mesmo horário minha cabeça dizia que ele podia sair de qualquer corredor e me achar, sabe um pensamento meio idiota e possesso, aliás por que eu estava fugindo mesmo?

   Eu me sentia envergonhada por tudo aquilo, há uma semana nem um garoto se quer chegou perto da minha intimidade, ou se chegou foi algo que não me recordo. Mas o fato é que ele tocou meus lábios, com seus lábios e não foram meus lábios do rosto, lábios que eu só ouvir falar em alguma aula chata de ciências, quem iria adivinhar que esses lábios eram beijáveis? E que aquela aula de ciências seria uma ótima ajuda hoje.

     Saio da escola feito um vulto que ao menos esteve ali, eu já não me recordava de nenhuma matéria escolar que li hoje, eu só pensava em chegar em casa e descansar a mente de pensamentos como: “E se Kook aparecer por trás e me dar um susto e perguntar sobre sábado?”, “E se ele ter o intervalo mais cedo hoje?”, “Será que ele ainda quer falar comigo?”.

     De sorte o primeiro ônibus que passa é o meu e entro nele com um ar de tranquilidade, os bancos estão praticamente vazios a não ser por uma senhora em um acento especial e um adolescente no fundo com seus fones de ouvido e seu olhar vazio. Já que tenho várias opções escolho o lugar perto da janela no meio do ônibus e respiro fundo tentando inalar a tranquilidade de voltar para casa sem encontros surpresas.

     Tudo segue tão bem no caminho que até esqueço que hoje passarei à tarde sozinha naquela casa enorme e estranha. Desço do ônibus o que antes era uma ação preocupante se errar o ponto ou acabar pegando o ônibus errado, depois de uma semana consigo perceber que cheguei sem ao menos ficar com os olhos ligados em todas as casas ou contar os pontos em que passávamos, eu consigo ver minha casa quando desço do ônibus o que alivia minha tensão pré-ônibus na Califórnia.

      Estou quase em casa quando alguém esta correndo em minha direção, uma mulher com cabelos presos num rabo de cavalo e usando fones que contornavam toda sua cabeça. Ela corria sem pressa e sem prestar atenção ao seu redor, seus olhos eram grudados no chão e ela estava chegando perto ou eu estava? Andávamos ate o mesmo ponto em um quase mesmo ritmo, eu só estava andando e ela fingia correr, quando estou prestes a adentrar o gramado de casa e já tendo desistido de observar a garota, algo esbarra em mim tão forte quanto um saco de batatas cheio.

     Caio com a bunda no chão e bato a cabeça levemente no banco do meu quintal, coloco a mão sobre a parte da minha cabeça que atingiu o banco e encaro o que esta na minha frente. Uma pessoa, com as mesmas roupas da garota correndo, é ela claro. Faço um pequeno pensamento sem desviar o olhar dela enquanto limpa seu joelho e sua bunda que bateram no chão, essa garota não é uma garota qualquer é LE.

-O que? – digo sem conseguir pensar em mais nada.

    Levanto-me enquanto continuo meu jogo de encara-la ate que ela me olhe de volta. Acho que fugi tanto de Kook que ao menos percebi a falta de LE nas primeiras aulas que temos juntas hoje.

-Olha por onde anda garota! – ela diz e levanta o rosto pela primeira vez e me vê o que parece dar-lhe um choque.

-E você? Não foi para escola só para correr e bater nos outros?

    Ela se levanta e agora me olha no mesmo nível de tamanho.

-Eu perdi a hora e pensei que seria bom dar uma corrida – seus olhos fogem do encontro com os meus, então olho para seus joelhos expostos agora vermelhos. –Acho melhor eu ir indo... – ela começa a andar, mas não posso deixa-la sair assim.

-Não! – seguro-a pelo braço e sinto um gostinho de vingança, tento aperta-la o quanto consigo, mas minhas forças nem se comparam com o que ela causa em meu braço.

    LE é única pessoa que conheço por aqui que não seja meu namorado tarado, ela parece entender as coisas que quero perguntar então nada mais justo que para um primeiro dia em casa sozinha do que uma amiga?

-LE você tem planos para agora? – digo sem ela sequer olhar para mim.

-Não

-Pode ficar comigo, por favor? Preciso perguntar uma coisa – não foi o modo mais convidativo, mas eu tentei.

-Eu preciso de um banho – ela finalmente olha para mim e parece serena e calma agora.

-Eu cuido disso, vem – sem tirar minha mão de seu braço a saio puxando em direção a porta de casa.

     Antes de entrar LE fica um pouco assustada por ser sua primeira vez lá, mamãe arrumou praticamente tudo ontem à noite, as revistas antigas empilhadas, o sofá com as almofadas ajeitadas, o tapete parece aspirado e a casa cheirava um perfume forte que reconheço como o do meu pai e não mais nenhum vestígio de caixa de mudança. Vou ate o quarto puxando LE e pego uma toalha no meu guarda roupa e aponto para o banheiro do meu quarto.

-Pode ir

    Ela me olha assustada e depois pega a toalha da minha mão e vai em direção ao banheiro, fico ate ouvir o barulho do chuveiro ligado, então desço e vejo o que minha mãe preparou. Hambúrgueres? Pego um pão francês de uns dias e coloco o hambúrguer misturo alguns recheios, um resto de tomate juntos de maionese, ketchup e mostarda e uma salada de repolho. Há um suco de laranja, o divido em dois copos e levo as duas gororobas de hambúrguer lá pra cima.

    Chego ao quarto e o barulho de chuveiro já esta quase nulo a não ser por algumas gotículas que caem e preenchem o ar com um som gostoso de pingos. Olho para o banheiro e não consigo parar de encarar, as costas de LE totalmente nua.  É errado espionar, mas não consigo dizer nada ou fazer alguma coisa enquanto suas costas estiverem expostas. Sua toalha esta pendurada na cintura e LE esta com o braço direito em cima da orelha e posso ouvir sua voz baixinha, acho que esta falando com alguém ao celular.  Ela tira a mão da orelha e entendo que ela desligou o celular seja com quem estivera falando.

     Ela ajeita a toalha sem perceber minha presença e tirando boa parte da minha visão, me reatando a vida real.

-Aqui... – coloco os pratos na minha cama fingindo que não vi nada.

    Ela se vira um pouco assustada e encara a gororoba, ela sai andando ate mim com apenas a toalha que deixa praticamente toda suas pernas expostas e virando meu novo alvo para admirar. Respiro fundo tentando manter a calma com LE quase nua na minha frente.

-Preciso de uma roupa – ela diz baixinho próxima a mim me fazendo arrepiar e então demora para as palavras fazerem sentindo na minha cabeça que só consegue pensar naquele conjunto de corpo.

     Pego uma roupa no armário ainda sendo montado e a entrego, uma blusa estilo pijama enorme e uma bermuda jeans ate o meio das cochas. Ela vai ao banheiro se trocar e fico decepcionada por não segui-la. A bermuda fica um pouco apertada, mas nada que LE reclame então não digo nada. Como minha comida enquanto ela me encara sem desviar o olhar um único segundo, o que me assusta.

-O que você quer? – ela joga na lata entre uma mordida e outra que dou no hambúrguer.

-É meio delicado... – coloco o prato na cama e bebo um gole do suco afim de engolir mais rápido e poder planejar a pergunta.

-Quer falar logo, garota?

-Tá - digo e me levando indo ate minha mochila que abandonei no quarto quando cheguei, pego um cigarro e o acendo.

     Dou uma tragada forte enquanto LE se volta com cara de raiva, como sempre ela me surpreende pegando o cigarro da minha boca e o apagando no chão logo o jogando pela janela.

-Aigoo – digo com mais raiva.

-QUER FALAR LOGO, HANI?

-Você é virgem? – pergunto sem saber se queria saber disso realmente.

    Ela pensa um pouco meio assustada e voltando à uma feição mais tranquila.

-Não  – ela ri.

-E com quem foi? – desconfio.

-O chamavam de Hope, ela foi carinhoso no começo, mas logo que nós transamos ele se mudou para a Coreia do Sul com os avôs – ela encara um ponto fixo enquanto conta e parece magoada.

-E você... - como posso dizer Hani?

-Sim, eu transei outras vezes, mas não quero falar disso – ela me encara e dando a deixa para que eu fale minha situação.

-Acho que Kook quer...Você sabe - Nossa Hani você não pode nem dizer a palavra transar pela sua boca?

-Comer você? – LE e seu vocabulário incompreendido.

-Comer? Não, transar comigo! – digo de uma vez.

-Ué, comer você – ela faz uma pausa.

-Ele beijou meus lábios, e não foi esse aqui – aponto para minha boca e LE ri.

-Sexo oral? Sei bem que lábios.

-Eu pisquei e quando vi estava sem calcinha – lembro-me da cena e percebo que deixei a calcinha lá, merda.

-Ta, mas você quer dar pra ele é isso?

-Dar o que? – pergunto confusa.

-Ai garota, esquece – LE se deita e observa o teto parecendo decepcionada comigo.

-LE, eu quero entender... - eu preciso entender essas coisas que ela considera tão simples a ponto de ficar decepcionada.

-Ta.

    Ela se levanta da cama e vai ate o banheiro sem dizer nada, espero um pouco e então ela volta com seu celular e suas roupas entre as mãos, ela abandona as roupas em um canto do quarto e se senta na cama com o celular. Depois de alguns cliques ela me mostra uma guia com um vídeo prestes a dar o play.

-Você quem pediu, tudo bem? – ela diz e espera que eu de um sinal para que ela dê o play, assinto com a cabeça e ela solta o vídeo.

      Ela aperta o player e então tudo é complicado de entender. De inicio apenas um casal aos amassos em um sofá, mas de repente há falta de roupa entre eles, suas bocas não se encontram mais em um beijo, bem diferente na verdade. A língua deles parece nadar pelo corpo um do outro, por todas as partes possíveis, incluindo suas intimidades o que me dá uma sensação estranha pelo corpo, então o famoso sexo oral acontece, a câmera focava nos movimentos do homem com sua língua no clitóris da mulher que gemia tão alto que me envergonho em pensar se eu gritei como ela. Sua língua alterna com seus dedos em todo o clitóris, chegando a penetrar.  Então inverte e o membro do rapaz esta na boca da moça, e a ficha cai.

-Oh – solto surpresa por finalmente entender.

     Kook queria que eu fizesse isso com ele? Um embrulho na barriga surge e começo a desviar o olhar do vídeo em certos momentos pensando e minha boca no membro de Kook e fazendo movimentos que me fariam nunca mais tomar um picolé do mesmo jeito. Eu engasgaria no mínimo e vomitaria em toda sua cama.

      Finalmente algo que eu entenda, pelo menos um pouco. A famosa penetração de um pênis e uma vagina, eu aprendi sobre com meu professor, mas não tinha certeza como era na pratica realmente. Eu sei meus pais tem essa função de me educar nesse quesito, mas quem teria cabeça pra falar de sexo com a filha depois do que aconteceu, muito menos eu teria cabeça para escutar sobre. A penetração é mais estranha do que imaginei, o homem e a mulher parecem brincar entre si, fazer um revezamento e estarem conectados, apesar de ser um baita fake pornô eu podia senti-los numa conexão estranha. Eles estavam ligados e eu nunca pensei em me conectar assim com alguém.

      O vídeo termina depois de umas cinco posições de penetração diferente e o homem chegando finalmente ao seu ápice. Minha mente tenta ligar tudo que se passou no vídeo, mas LE me encara sem saber o que dizer.

-Agora você pode dar! – ela diz e me da um abraço em comemoração a isso.

-Ainda não entendi – em nenhum momento foi dado algo, ou foi?

-Cansei! – ela se joga novamente na cama e começa a apontar seu celular para mim. – Sorria!

     Deito-me ao seu lado enquanto seu celular fica entre nós, mas não deixo de encarar LE por isso, fico ali ate ela também entrar na brincadeira e me encarar também. Meus músculos relaxam e meus olhos estão ficando cansados, sentir os olhos de LE sobre mim é como estar em uma novela com uma trilha sonora, e tocaria Day By Day – T-ARA, porque quero beija-la dia após dia como se não houvesse um depois, mas eu não posso.

      Quando meus olhos voltam a órbita LE não esta mais lá e não há mais a presença da luz solar iluminando meu quarto. Apenas um bilhete.

   Bons Sonhos Hani.

***

     Minha visão esta para um teto de similar do de Kook, então minha cabeça cai e posso ver a mesma cor da parede e seus pôsteres colados, é o quarto dele com certeza. Algo esta dançando em minha vagina, estou sem calcinha e sinto um vento gelado se misturando com algo morno e molhado. Séria uma língua novamente? Tento levantar minha cabeça para ver quem esta por baixo do mesmo vestido branco que visto agora, mas então uma voz feminina advertiu:

-Fique parada Hani, aproveite!

     Então jogo minha cabeça de volta no cochão fofo de Kook e a língua parece se espalhar por todo meu clitóris, varias sensações passam por mim: medo, desejo, o quente com o frio numa mistura arrepiante, a vergonha e aquela sensação misteriosa novamente que esta chegando. Essa sensação esta chegando a medida que a língua avança em um compasso rápido de movimentos, agora sinto os dedos e então solto os gemidos abafados pela minha mão. Então ela chega, finalmente esta lá.

    Um tipo de aceleração cardíaca, com um desejo de quero mais, umas das melhores coisas que já senti, seria um orgasmo? Meu corpo relaxa finalmente, minhas pernas antes abertas pelo ser que estava lá em abaixo agora se abaixam e posso ver quem esta por trás de tudo.

      LE.

      Sorrindo ela passa a língua entre os lábios e vem subindo ate mim para um beijo,  mas tudo  escurece antes que possa provar de seus lábios da boca.

***

    Agora estou olhando um teto que reconheço como o do meu quarto. Vasculho o olho pelo meu por ele em busca de alguma coisa que me fizesse me localizar. Esta escuro, então é bem provável que tenha anoitecido. Estou embrulhada por um edredom, o mesmo que uso para dormir.  Se isso foi um sonho, por que ainda sinto meus batimentos cardíacos alterados e minha mão esta em minha intimidade? Por dentro do meu short lá esta ela tocando meu clitóris. Masturbação foi algo que eu aprendi jovem com minha prima, mas nunca ao menos pratiquei tal ato, por que o faria dormindo e justamente com tal sonho?

      Não sei o que aconteceu, mas eu queria mais. 

 


Notas Finais


Foi isso, espero que tenha gostado mais que o último,
e pra quem ta super ansioso esperando uma hot da LE, paciência gafanhotos quem sabe uma hora chega rç
Bjs e nos vemos no proximo cap até lá um abraço
flws


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