1. Spirit Fanfics >
  2. House of Cards - A Alma de uma Borboleta (TEMPORADA 2) >
  3. Wrong Place, Wrong Time

História House of Cards - A Alma de uma Borboleta (TEMPORADA 2) - Wrong Place, Wrong Time


Escrita por: LittleWenee

Capítulo 13 - Wrong Place, Wrong Time


Fanfic / Fanfiction House of Cards - A Alma de uma Borboleta (TEMPORADA 2) - Wrong Place, Wrong Time

(NAMJOON)

 

Realmente sair quebrando regras é uma coisa que me deu prazer. No dia em que a polícia pegou eu e Taehyung deixando-nos na casa dele, a mãe do mesmo não brigou, apenas nos dava lições de moral e aquilo realmente não me fez arrepender dos meus atos de rebeldia junto ao menor.

Eu estava em casa sozinho de novo, estava um tédio que só eu poderia descrever o quão chato estava ficar no mesmo lugar. Eu não tenho trabalho, estudo ou qualquer coisa que me faça distrair.... Eu só penso em sair novamente com Taehyung, eu sinto que ele ainda sofre e tenho que permanecer ao lado dele, então peguei meu celular ligando, o menor atendia no primeiro toque e aprecia animado.

 

-Nam!

-Ei, estava pensando na gente sair de novo. – Ri abafado e ele gargalhava.

-É assim que se fala! Eu ainda ia ligar pra você! Sorte que minha mãe saiu de casa e volta só amanhã.

-Só amanhã? Aonde ela foi? – Estranhei.

-Diz ela que saiu com algumas amigas, ela começou a sair demais com elas.

-Faz quantos dias?

-Acho que um dia depois de sermos pego pelo policial, porque?

-Nada...! Não nada. Vamos pra rua então?

-Claro!

 

Ele logo desligou. Eu estava desconfiando dessa coisa da mãe dele sair, a Sra. Kim nunca foi de ficar até casa, ela é uma dona de casa que sempre estava na linha, dormia mais cedo que todos, aquilo era estranho.

Taehyung veio me buscar em casa, eu ainda não havia me trocado, realmente pedi um conselho á ele de como me vestir pra sair as ruas e diz ele que se vestir o mais escuro possível é melhor, tentei o meu melhor. Saímos de casa e ele não estava com a mochila que tinha as tintas dentro, estranhei e logo hesitei em perguntar.

 

-Cadê a mochila?

-Hm? – Me olhou e sorriu de canto. – Hoje não vamos pintar.

-O que vamos fazer?

-Zoar alguns carros.

 

Ele saiu correndo e fui atrás, nos levou até aonde havia vários carros parados na rua, o mesmo tirou duas facas pontudas na jagueta, me entregava uma, dei risada pegando.

 

-Qual é da faca?

 

Ele apenas riu e passou a ponta da faca na lateral de um dos carros, o som era irritante, mas me fazia pensar o quão prazeroso era, então fiz um segundo risco na lateral também.

 

-Está pegando jeito, Namjoon. – Ele riu.

-Vandalizar um pouco não vai machucar ninguém.

-Só a nós se a polícia nos pegar de novo! – Ambos rimos. – Vamos, temos muitos carros pra brincar.

 

Rapidamente passamos em vários carros, fizemos desenhos e linhas em zig-zag nas portas, atrás, capô e na frente. E eu que sempre fui o certinho dentre eles, depois de Jin, e violar as regras...é tão bom quanto ser bonzinho!

Depois de uma das janelas dos apartamentos acender e começar a gritar com a gente, saímos correndo e jogamos as facas no lixo longe dali. Gargalhamos e paramos em um beco arfando.

 

-Por pouco! – Eu dizia cansado. – Cara, vamos fazer mais disso!

-Beleza! Eu topo! Ei, que tal uma cerveja?

-Já estava na hora! Tem dinheiro?

-Quem disse que vou pagar? – Rimos e mostrei a carteira.

-Não vamos passar dos limites.

-Ah! Sério? – Ele me olhava inconformado, mas logo ria.

 

Fomos ao primeiro bar que aparecia em nossa frente, estava cheio mesmo sendo quase madrugada. Era mais uma boate, havia muitas mulheres com roupas curtas e chamando atenção de vários homens ao redor, provavelmente eram prostituas e muitas delas colavam os olhos na gente, apenas sorrimos um tanto... interessados, eram mulheres lindas e esbeltas! Nos sentamos mais ao fundo do local, lá na frente estava cheio demais, era realmente uma boate, tínhamos sorte de ser maiores de idade. Pedimos duas cervejas a uma bela garçonete que me deu mole, Taehyung ria me olhando dizendo que as garotas eram atraídas por caras inteligentes. Várias garotas sentaram conosco, conversamos e elas até fizeram uma quantia por aquela noite, Taehyung recusou com consciência, o garoto ainda era jovem demais pra essas coisas e parece que esse é o limite deles, não iria levar pra cama uma mulher dez anos mais velha que ele, não era assim que ele queria sua primeira vez. Eu já estava bêbado e aceitei! A mulher era linda e era apenas dois anos mais velha, Tae ficou nem tão surpreso, já que eu sou daqueles que... bem...er, então, continuando. A mulher me levou para o segundo andar da boate, eu estava realmente bêbado e fora de mim! Era um corredor com vários quartos, aquilo era um pequeno motel no andar de cima e tinha um clima bem perverso. Então abri a mão da minha virgindade naquela noite com uma mulher estranha.

 

(TAE)

 

Nunca pensei que Namjoon fosse aceitar esse tipo de mulher, mas ele estava bêbado, então apostei que iria sim. Eu já estava meio zonzo começando a ficar bêbado, ainda tinha duas garotas na mesa falando comigo e uma nova chegou sentando ao meu lado e acariciando meu peitoral.

 

-Um passarinho me contou que um cara tão gato como você recusou uma quantia. – Ela dizia e a olhei sorrindo.

-Eu não posso... Desculpa. – Desviei o olhar.

-Nem por uma noite? – Fazia uma voz manhosa o que me fez olha-la novamente.

-Olha, eu...eu estou bêbado, mas ainda consciente e eu não posso pagar por uma noite, estou sem grana.

-Se tivesse, iria? – Ela sorria.

 

Eu apenas ri e neguei com a cabeça, as três que estavam comigo começaram a choramingar.

 

-E se fizermos de graça? – A da frente dizia e neguei novamente. – Você namorado, por acaso? Não vejo anel no seu dedo.

-Não, eu não tenho. – Ri novamente e logo parei olhando fixo a mesa. – Eu...

-Gato? Tudo bem? – Uma delas ria de leve. – O que ele tem?

 

Eu paralisei, pois falar em garotas a primeira coisa que vem a minha mente é S/N e acho que ela seria a razão. Me levantei da mesa passando delas indo pra saída, eu não sei o que estava acontecendo comigo, mas eu tinha que sair dali! Mesmo antes mesmo de chegar na porta, me esbarrei em uma moça, me virei preocupado.

 

-Perdão!

-Tudo bem... – Quando ela virou a cara...eu não pude acreditar. – Tae?!

-Mamãe...? – Olhei ela dos pés à cabeça em choque. – Que roupas são essas, mamãe?

-Filho! Eu posso explicar! – Ela tentava me segurar, mas me afastei.

-Não...não, você disse que ia sair com amigas...cadê elas?

-Taehyung, meu filho! – Sua voz era de pânico. – Eu menti, tá bem?

-Mãe, o que está fazendo aqui...?

-Taehyung! Estamos sem dinheiro! Esse é o único emprego que eu consegui arranjar! Por favor, não me odeie!

-Você mentiu pra mim? Você dá pra qualquer um por dinheiro?

-Pra cuidar de você, meu filho! – Ela chorava e o local parou pra nos ver. – A casa em que moramos é alugada, se eu largar a prostituição a gente vai ficar sem casa e comida!

-Você disse que comprou a casa... – Franzi o cenho começando a chorar. – Quantas mentiras você disse pra mim, mãe?

-É pra te proteger, Tae...!

-Proteger de que?

 

Ela não disse e apenas soluçava chorando, olhei em volta e notei como aquele lugar era vergonhoso...o que eu faço aqui? E.... o que minha mãe faz aqui? Me virei e saí andando novamente, ela agarrava meu braço.

 

-Taehyung! Por favor! Meu filho, me perdoa! – Apenas virei a cabeça.

-Não se preocupe mais com a comida...

-O que...?!

-Não se preocupe mais em pagar quantias grandes de contas e mercado.

-Filho, o que está dizendo?!

-Eu vou voltar pra casa do Namjoon...

-Não! Taehyung! Eu senti tanta a sua falta meu filho! Por favor não me abandone!

 

Ela chorava alto e apenas soltei suas mãos do meu braço indo embora enquanto ela berrava meu nome, não hesitei em olhar para trás por conta do choque que eu estava.

Não iria conseguir olhar ela do mesmo jeito. Minha mãe nunca faria isso nem por dinheiro.

 

(JIN)

 

Novamente uma sensação ruim no peito, eu estava na casa, agora não mais, da S/N, meio que fiz aquilo o meu lar agora, me dava boas lembranças e gostava de sentir o cheiro daquele lugar, me lembrava ela. Eu tentei ignorar aquela sensação, mas era impossível, pensar que eram meu melhores amigos tendo problemas, era difícil deixar pra trás, logo tratei de ir atrás e eu aparecia em uma boate em um piscar de olhos, porque minha alma me trouxe aqui? Eu esperava que os meninos não estivessem aqui. Olhei em volta e o lugar estava cheio de prostitutas e até mesmo pessoas ruins, como bandidos e golpeadores de dinheiro, aquilo me deixou muito nervoso. Andei pelo local passando das pessoas, fiz o possível para não esbarrar nela, pois cada vez que encostava, elas sentiam uma estranha sensação de arrepio na nuca e sempre se apavoravam. Do nada toda a multidão e música pararam, e apenas consegui ouvir um choro familiar.

 

-Por favor! Não me abandone!

 

Fiquei chocado e fui atrás da voz que estava em minha frente, empurrei as pessoas que estranhavam na hora serem empurradas por um nada. Ao chegar no local eu não pude acreditar.

 

-Sra. Kim?

 

Ela olhava para frente e se ajoelhou para o chão chorando continuando a dizer “não me abandone”, quem afinal? Apressado eu corri até a saída e ao chegar, fiquei mais em choque ainda. Taehyung estava indo embora e pelo que eu sentia, sua alma estava fraca, assustada e triste. Apareci ao lado dele invisível, mas do nada ele me olhava e levava um susto gigante dando um grito se jogando no chão, eu próprio me assustei e estranhei, não disse nada, apenas olhei para meu lado ver se tinha algo, mas...nada?

 

-Estranho... – Franzi o cenho e o olhei novamente, ele estava apavorado! – Porque ele tá assim?

-Ji-Jin?! – Ele apontou pra mim, estava tremendo. – É você...Hyung?!

-O...O que?! – Olhei para mim mesmo. – O que houve?

-É você mesmo?!

-Você me vê? – Me aproximei dele e ele apenas confirmava com a cabeça. – Estranho...

 

Ele se levantou e me olhava da cabeça aos pés, do nada, me abraçava com força chorando. Me fiz surpreso e muito emocionado, eu... eu não consigo descrever esse momento. Um dos meus melhores amigos que deixei de viver ao lado dele, está me abraçando, uma pessoa que eu jurava nunca mais poder tocar nela, está me tocando... uma pessoa que achei que nunca mais me viria, agora está me vendo. Eu comecei a chorar e o abracei com força, Taehyung soluçava e repetia as mesmas palavras.

 

-Volta por favor! Volta! Por favor! Hyung!

 

Ele disse “Hyung” várias e várias vezes em meio de soluços, ele agarrava minha roupa e não queria me soltar de jeito nenhum, muito menos eu. Logo ele me olhava debaixo, sua feição de tristeza me deu uma dor no coração.

 

-Hyung! Por favor! Volta...Volta pra gente! Hyung!

-Tae... eu nem sei como vim parar aqui. – Eu o olhava em choque com seu olhar de pura mágoa. – Eu não sei como fazer isso.

-Fique assim! Como está agora! Por favor! – Ele me abraçava novamente.

 

Aquilo se tornou estranho, como eu fui parar ali na frente dele e ele pode me ver? Olhei para os lados e novamente fiquei em choque, o corpo do mesmo estava caído na entrada do bar e havia pessoas socorrendo-o! O que era aquilo?! Era ele mesmo ali?!

 

-Taehyung! – O segurei pelos ombros o afastando. – O que você fez lá dentro?!

-O que...? Hyung? – Ele soluçava e olhava para o lado, logo vendo ele mesmo. – Sou eu...?! Hyung! O que está acontecendo comigo?!

 

Ele corria até ele mesmo e fui junto, uma ambulância chegava e Taehyung estava apavorado, entrando em pânico!

 

-O que está acontecendo comigo?! – Ele tentava chamar as pessoas, mas era claro que ninguém o via. – Alguém me escuta! ALGUÉM!

-Taehyung! – O virei pelo ombro. – Ninguém vai te escutar!

 

Ele me encarou assustado e olhou para ele novamente sendo levado na maca até a ambulância, novamente me encarava.

 

-Hyung... eu estou morto?!



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...