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História House of Cards - A Alma de uma Borboleta (TEMPORADA 2) - Nothing Else Matter


Escrita por: LittleWenee

Capítulo 7 - Nothing Else Matter


Fanfic / Fanfiction House of Cards - A Alma de uma Borboleta (TEMPORADA 2) - Nothing Else Matter

(JIN)

 

Me fiz aliviado pelo resto da semana, eu estava feliz por eles saberem que eu estou por perto sempre. Sempre com eles, eu nunca iria abandona-los. Visitei a casa de todos, e será assim em todas as semanas. Cada vez que eu chegava perto de cada um deles, a borboleta surgia de algum lugar pousando em um lugar próximo a eles, que sorriam ao ver. Namjoon quando via, sorria e fechava os olhos junto a Taehyung, que ainda morava junto com ele, ambos rezavam, mas eu sempre digo “não rezem por mim, eu estou bem. Rezem por vocês e os outros”, mas esqueço que eles não me escutam. Hoseok e Jimin, o mais velho geralmente se assustava, hehe, ele e seus medos por coisas voadoras, mas depois, ambos riam e me diziam ou “bom dia”, “boa tarde” e “boa noite”, sempre sorrindo. Jungkook e Suga, decidiram morar na mesma casa alugando um pequeno apartamento para dois, era certo, os dois eram muito próximos, tinham que se juntar. Os dois sorriam e Jungkook sempre persegue a borboleta como uma criança. E s/n.... ainda sozinha em sua casa, mas os meninos a visitam todos os dias, isso era maravilhoso. Quando eu aparecia, que era duas vezes por dia, de manhã e noite, antes dela ir dormir, ela sempre conversa comigo e eu faço de tudo para responde-la sem assusta-la.

Era noite, já havia visitado todos inclusive s/n de manhã, agora eu ia voltar e fazer ela dormir tranquila. Chegando na frente da porta, vi que estava levemente aberta, sorri pensando que ela já estava à minha espera. Entrei com coitado e a porta fazia um rangido irritante, logo adentrando com a cabeça na casa, vi ela parada no meio da sala olhando a porta. Abri a porta por inteiro e fiquei parado na frente, logo a borboleta já estava pousada na porta batendo as asas lentamente.

 

-Jin... – Ela ria de leve. – Chegou cedo.

-Precisava te ver.... – Respondi a olhando bobo. – De novo.

 

Ela andou até a porta a fechando, estava apenas de pijama curto e um sobretudo de pano fino por cima, estava com frio. Bem, eu não tinha temperatura corporal, mas creio que estava fria aquela noite. Ela subiu as escadas e fui atrás, a borboleta também. Ela entrava em seu quarto deixando a porta aberta esperando que a borboleta entrasse depois dela, depois eu, ao entrar, fechou a porta e se sentou na cama olhando a borboleta rosa que pousava no mesmo lugar, em sua janela e eu ficava logo ao lado sentado na cadeira de seu computador a olhando como um garoto apaixonado. Ela suspirava olhando a borboleta sorrindo, por um curto tempo ela fechava os olhos e novamente abria, fazia isso sempre e eu adorava vê-la daquele jeito, era tão linda.

 

-Fico me perguntando ainda...Quando é que vai voltar. Sinto tanta falta de ver seu rosto, olhar por fotos no celular não ajuda, não estava em todos os ângulos. Gosto quando está de lado. – Ria de leve e eu também o que fazia a borboleta bater um vez as asas. – Não tenho uma foto sua de perfil de lado, é uma pena. Ficaria vendo o dia inteiro.

 

Ela suspirou encolhendo a boca, desviou o olhar para baixo, eu já sabia que ela estava angustiada.

 

-Ah não... – Me fiz preocupado e a borboleta voava pousando na cama dela enquanto eu me sentava na cama e ela sentia, logo olhava para o lado.

-Uau...que sensação! – Ela ria já chorando. – Me dá arrepios, no bom sentido.

 

Sorri de canto e ela fechava os olhos rindo com a cabeça baixa, abaixei a minha para ver seu rosto, ainda sorria.

 

-Se eu fecho os olhos... parece que está do meu lado, só que...em carne e osso. - Levantava a cabeça e suspira. – É tão bom...Não tenho vontade de abrir meus olhos mais.

-Não fale assim, meu bem.... – Levemente aproximei minha mão da sua, mas eu logo recuava, como uma força “magnética” recusando que a encostasse. – Hm... Sinto falta do seu toque, pequena, mas tem algo me impedindo de senti-lo.

-Jin...- A olhei e ela olhava para frente. – Você se sente bem aqui conosco? Sabendo que é apenas uma alma penada vagando por nossas casas?

-Claro que sim! – Me levantei e a borboleta voando, ela a seguia com o olhar. – Porque não sentiria...?! Estou com vocês, nada mais importa para mim.

-Vi em um site que... Almas que vagam em nossa volta, são aquelas almas em que pessoas a seguram na Terra para que não vão embora para o paraíso. Eu queria que você fosse em um lugar melhor que esse.

-S/n....! Pequena...Não a lugar melhor no universo do que estar do lado de minha família. Ao seu lado, amor. – Eu ri abafado e novamente a borboleta parava na janela. – Vocês são minha esperança, meu motivo para vagar por aí. Não quero abandonar esse mundo que tanto amo, vocês.

 

A borboleta levanta voo indo até um quadro de fotos, parava em cima ao dá foto em que tiramos na praia, s/n se levantava indo até ela e a retirando, segurando em suas mãos, ela começava a sorrir ainda chorando.

 

-Os meninos me fazem falta todos os dias. – Suspirava trêmula. – Vou ligar pra eles... Aliás, a gente não fica longe da família, certo, Jin?

 

Ela olhou para a borboleta, eu ri concordando e ela voava pousando no cabelo de s/n, comecei a rir e ela também.

 

-É! Eu também te amo! – Ria se encolhendo. – Faz cócegas!

 

Ela é realmente maravilhosa. A mulher da minha vida...vida...? Que vida? Bem, mas o que importa, é sei que ela ainda me ama. Será que eu deixo ela viver com esse sentimento de iludida para o resto de sua vida...? Ou deixo ela encontrar um outro alguém? Ah, isso seria difícil para mim.

 

(HOSEOK)

 

Estava arrumando minha cama, estava aliviado, Jin mesmo sendo um fantasma assustador, pelo menos tinha a forma de uma bela borboleta rosa, Jimin não estava mais depressivo e isso me deixava mais aliviado ainda. No quarto, estava tudo quieto, Jimin escutava música na cama enquanto lia histórias em quadrinhos antigos meus, vovó me dava todo mês um novo. Meu celular tocava e dei um pulo de susto.

 

-Aish...! – Levei a mão ao coração e Jimin ria junto a mim. Peguei o celular vendo o número, sorri e atendi. – Fala princesa!

-Hobi! – Ela falava animada. – Graças ao Jin, senti falta de vocês.

-Own! - Eu ri e me sentei na cama. – Mesmo? Que fofa!

-Estava pensando em amanhã fazermos um café da tarde, o que acha?

-Oh! Seria ótimo! Fazemos aqui em casa então, vou mandar mensagem pra todo mundo.

-Deixa eu falar com ela! – Jimin sorria tirando os fones.

-S/n, tem um anão querendo falar com você aqui. – Eu ria junto a ela.

-Tudo bem!

-Hoseok! – Jimin riu pegando o celular, logo se deitava na cama novamente. – E aí, Jagiya? Como vai? Ah que bom...Amanhã você vem aqui então mais ou menos que horas? Aah seis horas tá ótimo!

 

Enquanto eles conversavam, me deitei na cama apagando meu abajur, me cobri e fechei os olhos, mas logo abri quando consegui ouvir a voz de s/n no telefone, olhei para Jimin que ria conversando feliz da vida. Engoli seco e ele me olhava apontando pro celular, perguntando se eu queria de volta, sorri fraco e fiz sim com a cabeça.

 

-Ei, princesa, Hobi quer falar com você, boa noite. - Ele mandava beijos pra ela e eu ria.

-Devolve logo! – Ri esticando o braço e ele devolvia, logo levei ao meu ouvido, pude escutar sua risada. – E ai? Está tudo bem aí?

-Ai ai, tudo meio solitário, tirando o fato quando a borboleta vem visitar. Comecei a deixar a porta da frente aberta. Acredita que ela se abriu sozinha?

-Sério? – Me fiz surpreso acendendo novamente o abajur. – Que loucura! Mas não foi vento não? Está frio hoje e ventando.

-Não, porque a borboleta entrou. – Percebia que sorria.

-Wow... Eu sairia correndo, sinceramente! – Ambos rimos. – Ei, er...vou dormir agora...Mas não quero desligar, não gosto de você aí sozinha.

-Nem eu gosto. – Suspirou. – Eu até tranco a porta de casa, sabe que eu tenho medo. Acho que morar sozinha nunca fui realmente um desejo meu.

-Precisa de companhia?

-Seria bom...

 

Olhei para o lado e Jimin já estava dormindo, me levantei suspirando e com cuidado peguei meu casaco atrás da porta, coloquei minhas pantufas mesmo, desliguei o abajur e saí do quarto.

 

-Estou indo aí.

-O que...? Espera, Hobi-! – Ela ria e eu desliguei.

 

Saí de casa indo a pé mesmo de pijama, é quase de madrugada, eu odeio pensar que ela esteja sozinha naquela casa, ainda com esse luta eterno, fica pior ainda. Eu e os meninos já concordamos esses dias... não podemos deixar s/n mal, ela é nossa única esperança, nada mais importa. 



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