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História House of Cards - Breathe hope in me.


Escrita por: tarika

Notas do Autor


E aí, surpresos? Espero que sim porque foram apenas OITO DIAS de uma atualização até a outra. E diferente da última vez que estive de volta tão rápido, o capítulo não é curtinho.
Bom, eu voltei nesse tempo recorde porque uma das leitoras veio até mim para pedir que eu me adiantasse com esse capítulo pois ela vai ficar sem internet :(((
Foi corrido, mas eu consegui. Então o capítulo vai dedicado para a Aninha que me apoia sempre e enche meu coração de amor. Espero que goste, meu anjo. Obrigada, viu?
Boa leitura, amores.

Capítulo 11 - Breathe hope in me.


Fanfic / Fanfiction House of Cards - Breathe hope in me.

- Mas o que vocês pensam que estão fazendo? – bradou.

- Mãe, calma. – disse Jimin, levantando-se de meu colo e erguendo as mãos.

- Eu quero saber o que está acontecendo aqui!

- Eu vou explicar, mas antes você precisa se acalmar e parar de gritar.

- Vou gritar muito mais se você não me explicar exatamente o que está havendo!

Jimin suspirou alto, passando as mãos pelo rosto.

- O que esse garoto ainda está fazendo aqui? Quero ele fora da minha casa! – disse ela, virando-se para mim – Eu confiei em você Taehyung, pensei que fosse um bom garoto! Como você tem a coragem de fazer uma coisa dessas comi...

- Mãe! Para com isso! O Taehyung não tem culpa de nada, fui eu quem o beijei! Fui eu, tá legal? – foi a vez de Jimin levantar a voz.

Eles discutiam alto e eu fiquei ali, observando e me esforçando para segurar as lágrimas em meus olhos.

- Não diga besteiras, Park Jimin! – disse ela, levando as mãos às têmporas.

O moreno bufou, impacientemente frustrado.

- Filho, – respirou fundo antes de continuar – eu não entendo. Olha, você é um rapaz tão bonito, imagine só quantas garotas adorariam ter uma chance contigo!

- Não me interessa, eu gosto dele! – argumentou, apontando para mim com uma das mãos.

Os olhos da senhora Park desviaram-se até mim, fazendo eu me encolher ainda mais, meus olhos cada vez mais embaçados, quase transbordando.

- Mas você não pode! Está me ouvindo bem? Não pode!

- Ah meu Deus... Chega, o Taehyung não tem que ficar ouvindo isso. – disse Jimin, virando-se para mim e estendendo-me a mão – Vem Tae, vou te levar para casa.

Entrelaçamos os dedos e saímos em silêncio, o único som presente era o da respiração forte de sua mãe.

Quando estávamos quase chegando à calçada frente minha casa, senti o primeiro soluço desprender-se de minha garganta. E então eu chorei, chorei como uma criança que havia levado bronca e era exatamente assim que eu me sentia, mesmo sabendo que não havia feito nada de tão errado.

Apesar de tentar, eu não conseguia parar. As lágrimas escorriam incessantemente por minhas bochechas, eu soluçava e sugava o ar enquanto murmurava vários pedidos de desculpas. Talvez não houvesse motivos para eu me desculpar daquela forma, mas eu me sentia extremamente culpado por fazer Jimin brigar com sua mãe.

Quando paramos em frente à porta de casa, ele segurou-me pelos ombros, me virando em sua direção.

- Ei, não precisa se desculpar. Não é culpa de ninguém. – aquilo só me fez chorar ainda mais. Como ele podia se manter tranquilo com tudo aquilo? – Não chora, Tae. Ela só está assustada, todos nós estamos, mas está tudo bem.

Ele falava baixinho, próximo ao meu rosto, tentando olhar-me nos olhos. Funguei uma ou duas vezes, passando as costas das mãos em meus olhos, tentando livrar-me das lágrimas.

Respirei fundo, finalmente conseguindo me acalmar. Levantei o rosto, encontrando aquele sorriso sereno em seus lábios. Aquele que afastava todos os meus problemas. Senti seus dedos entrelaçando-se aos meus e logo em seguida, ele abriu a porta.

Meu pai estava na poltrona, ficou nos observando enquanto atravessávamos a sala, mas não comentou nada. Subimos até meu quarto e nem ao menos fizemos questão de acender as luzes. Jimin sentou-se na cama, fazendo-me deitar a cabeça em seu colo. Fechei os olhos, sentindo seus dedos em meus cabelos e sua outra mão adentrando-me a camisa, fazendo um leve carinho em minha cintura, causando-me um suave arrepio.

Eu podia sentir seus olhos em mim e mesmo agora, aquilo ainda me deixava desconcertado. Seus lábios pousaram em minha bochecha e em seguida virei-me, ficando frente aqueles olhos profundos que me sugavam cada vez mais para sua imensidão.

Ele sorriu e eu levei minha mão até sua nuca, puxando-o para mim e selando nossos lábios. O selar transformou-se em um beijo calmo e que transbordava palavras que não precisavam ser ditas em voz alta.

Afastou-se devagar, suspirando, fazendo com que seu hálito resvalasse em meu rosto. Me remexi em seu colo, deitando-me de barriga para baixo, apoiando uma de minhas mãos em suas coxas e a outra enfiando-se por dentro de sua camisa, acariciando suas costas, assim como ele fazia em minha cintura.

Ficamos assim por um bom tempo, confortando um ao outro sem precisar dizer nada.

Em algum momento, minha mão escorregou por suas costas e fez um barulho abafado ao encontrar-se com o colchão macio. Senti seus lábios beijando-me os cabelos e adormeci.

~♠~

Acordei e não encontrei Jimin em lugar nenhum, então supus que ele havia voltado para casa. Sentei-me na cama, bocejando, ainda meio sonolento. Levantei-me preguiçosamente e andei até o banheiro, joguei água em meu rosto e em seguida encarei-me no espelho. Leves olheiras se formavam por baixo de meus olhos moderadamente inchados.

De súbito, lembrei-me que meu melhor amigo havia ido para casa. Sua casa.

Saí do banheiro e desci as escadas o mais rápido que pude, sem nem mesmo preocupar-me em trocar de roupa ou enxugar o rosto. Atrapalhei-me no último degrau e por pouco não desabei no piso da sala. Abri a porta bruscamente, avistando a casa em frente à minha.

Arrastei-me pelo gramado, recordando-me que era manhã de sábado e presumindo que os pais de Jimin estariam em casa. Suspirei aliviado ao constatar que o carro de cor carmesim não estava na garagem.

Atravessei a rua, ainda meio apreensivo. Quando finalmente toquei a campainha, me senti como quando estive ali para minha confissão um tanto quanto reles.

Ouvi passos abafados dentro da casa e por um momento pensei que meu coração fosse saltar pela boca. A porta se abriu e ali estava meu vizinho com o rosto graciosamente sonolento, os cabelos em total desordem, sua camiseta do Pearl Jam completamente amarrotada, os shorts velhos e os pés enfiados dentro de meias.

Os olhos que já estavam minguados pelo sono, tornaram-se ainda menores quando ele me dirigiu um sorriso, fazendo-me sorrir de volta, como uma reação em cadeia.

Ele abriu os braços, convidando para um abraço que eu me apressei em conceder. Aspirei fundo, sentindo seu cheiro, observando a pele de seu pescoço se arrepiar.

- Como você está? – sussurrou.

- Estou bem.

- Tem certeza? – se afastou para olhar em meu rosto.

- Tenho, mas e você? Por que não me acordou ontem?

- Você precisava descansar e bom, eu precisava vir para casa. – sorriu de lado e selou os lábios aos meus – Vem, entra. Vou trocar de roupa.

Adentrei a casa, ainda um tanto receoso, afinal, o carro não estava na garagem, mas isto não me garantia que não havia mais ninguém ali.

- Pode vir Taehyung, não tem ninguém aqui.

Um pouco mais tranquilo, caminhei até o sofá e me sentei. Sentir aquele estofado contra minha pele fez-me lembrar do dia anterior e eu não consegui evitar o rubor em minhas bochechas. Cobri o rosto com as mãos, pensando no que quase havíamos feito.

- Ei, o que foi? – sobressaltei-me ao sentir a mão de Jimin em meu ombro.

- Ah... Nada.

- Sei. – sorriu.

Agora vestia uma camiseta listrada, bermuda jeans e chinelos, me fazendo questionar se não havia algum momento onde ele pudesse ser um pouco menos bem-apessoado.

Esticou-me a mão e saímos em direção à minha casa. Tomamos café da manhã sem pressa, um mimo aqui e outro ali, fazendo o mínimo de barulho para evitar acordar meu pai. Lavamos os utensílios e depois nos sentamos no sofá, um seriado qualquer passando na TV.

 Jimin arrastou-se até estar na extremidade, sentando-se de lado e cruzando as pernas. Colocou uma almofada entre elas e puxou-me pelos ombros para que eu entendesse suas intenções. Deitei a cabeça em seu colo e coloquei o gesso por cima das almofadas que estavam na outra ponta do sofá.

- Sua mãe disse mais alguma coisa quando você voltou?

- Disse. – seus dedos desembaraçavam meus fios.

- E o que ela disse?

- Nada muito relevante. – comprimiu os lábios, meneando a cabeça – Não importa.

- Mas é claro que importa, nós dois estamos metidos nessa. – lhe encarei, esperando por respostas.

Ele sorveu ar, acenando brevemente.

- Quando eu cheguei, ela estava na cozinha, me esperando. Falou um monte de besteiras e eu fiquei muito irritado então nós começamos a discutir alto. Meu pai apareceu e tentou me ajudar, – o peculiar sorriso de lado fez sua aparição – mas minha mãe estava muito furiosa, por isso não ouviu nada do que nós dissemos. Em algum momento, ela saiu da cozinha e foi pro quarto sem dizer nada.

Suspirei e levei minha mão até seu joelho, sentindo-o colocar a sua própria sobre a minha. Ele se abaixou, selando-me a testa e foi nessa hora que a campainha tocou. Trocamos um olhar vacilante e eu me sentei, levantando em seguida para atender a porta.

Pronunciei um “Já vai!” quando o som se fez presente mais uma vez. Abri a porta e quase me estatelei no chão quando a senhora Park invadiu minha sala, perguntando por seu filho.

Meu melhor amigo estava de pé no meio do cômodo, os olhos um tanto arregalados.

- O que está fazendo aqui? – perguntou ela, cruzando os braços.

- Visitando o Taehyung. – respondeu, imitando os movimentos de sua mãe.

- Ah é? Pois bem, terminou o horário de visitas, você vem para casa comigo. – agarrou-lhe pelo braço, arrastando-o pela sala.

- Me solta. – livrou-se do aperto – Eu volto mais tarde.

A senhora Park suspirou alto, levando uma das mãos até a testa. Foi então que o pai de Jimin surgiu no batente da porta, chamando por sua esposa.

- Querido, faça-o ir para casa! – reclamou, puxando-o para perto dela.

Senhor Park suspirou e trocou um olhar com o filho, comprimindo os lábios.

- O que está havendo aqui? – meu pai surgiu, descendo as escadas.

- Meu bem, eu vou conversar com o pai do Taehyung. Vá pra casa, ok? – disse o pai de Jimin, segurando levemente no ombro de sua esposa.

- Traga-o para casa. – disse ela e saiu.

Assim que ela colocou os pés fora da sala, senhor Park suspirou e bagunçou meus cabelos.

- Me desculpem. – umedeceu os lábios e direcionou seu olhar até meu pai – Nós iremos conversar na cozinha, vocês fiquem aqui.

Assim que eles saíram, Jimin veio até mim, passando os braços por sobre meus ombros, abraçando-me. Afundou o rosto na curva de meu pescoço e suspirou de forma exaustiva. Acariciei suas costas, tentando confortá-lo.

Separei o abraço e segurei em sua mão, puxando-o até o sofá e sentando ali. Passei um dos braços por seu pescoço, trazendo-o para perto. Passei o outro pela frente, atando minhas mãos e espremendo-o ali. Afrouxei o aperto, dando-lhe um beijo na bochecha, notando seus olhos levemente molhados, mas nada muito perceptível.

Senti minha garganta arder, anunciando possíveis lágrimas, então me deitei em seu peito, abraçando-o pela cintura enquanto ele acariciava meus cabelos.

- O que nós vamos fazer? – sussurrei.

- Eu não sei. – respondeu-me no mesmo tom e beijou-me os cabelos.

Levantei o rosto, selando nossos lábios diversas vezes até um deles se tornar um beijo mais profundo. Jimin afastou nossas bocas, dando-me um último selar e encostando sua testa à minha. Para mim, aquele era o momento onde ele conseguia atingir o ápice de sua beleza, os olhos fechados e os lábios avermelhados entreabertos.

Quando pensei em iniciar um novo beijo, nossos pais surgiram e nós nos separamos.

- Vamos, não queremos que ela venha até aqui novamente, não é? – disse o senhor Park e nós concordamos com acenos.

 Jimin levantou-se do sofá, selou nossos lábios mais uma vez e saiu.

- E então? – meu pai sentou-se ao meu lado – Pensaram em alguma coisa?

Neguei, castigando meus lábios entre os dentes.

- Não se preocupe, vamos dar um jeito. – bagunçou meus cabelos e subiu as escadas.

O resto do dia foi um completo tédio. Almoçamos comida chinesa e assistimos a alguns filmes e seriados, mas eu nem sequer conseguia me concentrar em seus enredos, meus pensamentos estavam ocupados com a casa em frente à minha. Tentei distrair-me com a lição de casa, o que ajudou por algum tempo, mas não o suficiente.

Naquele sábado fui dormir cedo, o relógio ainda marcava oito horas e trinta e cinco minutos, mas eu já estava deitado em minha cama. E apesar de não ter feito nada durante aquele dia, sentia-me extremamente cansado.

Já deviam ser quase três da manhã quando fui acordado por algum barulho. Abri os olhos lentamente, atordoado pelo sono e me sentei na cama. Meu coração disparou quando notei que alguém entrava em meu quarto pela janela. Prendi o ar quando seus pés tocaram o piso, mas suspirei aliviado quando o outro levantou o rosto e reconheci Jimin.

Entreabri os lábios para perguntar-lhe o que diabos estava fazendo, mas ele caminhou em minha direção e a luz iluminou seu rosto, fazendo-me notar seus olhos inchados. Aproximou-se e eu abri os braços, convidando-o para um abraço que ele não tardou em corresponder.

 Suas lágrimas molhavam meu ombro desnudo e seus soluços me assustavam, eu nunca havia o visto assim. Pelo menos não depois dos doze anos de idade. Apertei o abraço, mostrando-lhe que estava ali por ele, que por mais que as coisas estivessem ruins, eu não sairia do seu lado. Meu nariz ardeu e dessa vez não pude evitar que as lágrimas escorressem por minhas maçãs do rosto.

Ficamos naquele enlace durante um bom tempo, apenas sentindo a presença um do outro. Quando ele se acalmou, arrastei-me pela cama, trazendo-o junto. Deitou-se sobre meu braço, o rosto completamente vermelho causando-me uma dor no peito, seus olhos fixos nos meus e eu me senti um péssimo melhor amigo barra caso amoroso barra vizinho por não saber o que fazer. Selei sua testa, depois seus olhos, a ponta de seu nariz e finalmente seus lábios. O aperto em meu coração se afrouxou levemente quando vislumbrei um fino sorriso em seus lábios.

- Quer me contar? – perguntei baixinho e ele engoliu em seco.

- Ela não pára, Taehyung. – suspirou – Passou o dia inteiro falando pela casa, culpando-me pelos negócios ruins e pelo fim da nossa família.

- Mas você sabe que não é sua culpa, certo? – acariciei seu braço – Foi você mesmo quem disse que ninguém era culpado.

- Eu sei, mas é complicado... Eu não quero que ela me odeie.

- Ela não te odeia.

Deu de ombros, virando o corpo completamente para poder se aconchegar melhor e fechou os olhos. O observei um pouco mais e em seguida fechei os meus.

~♠~

Acordamos com o barulho incessante da campainha. Encontramos meu pai no meio do corredor, ele se surpreendeu com a presença de nosso vizinho ali, mas estava mais preocupado em dar um fim àquela barulheira. Desceu as escadas rapidamente e apressou-se em abrir a porta. Jimin e eu ainda estávamos descendo os degraus quando ouvimos a voz de sua mãe vinda do lado de fora.

Seus olhos arregalados miravam a porta e sua mão apertava-se à minha. Retribui o aperto, temendo pelo que nos aguardava do lado de fora. Assim que surgimos no batente, a senhora Park desatou a falar ainda mais alto, apontando o dedo em nossos peitos, nos condenando por um crime que não havíamos cometido.

- Agora você foge de casa, Park Jimin? E amanhã, o que vai ser? – bradava, deixando-nos sem reação.

Meu pai tentou interferir, mas ela parecia possessa.

- E você? Que tipo de pai irresponsável deixa que isso aconteça bem diante de seus olhos? – seu rosto estava completamente vermelho.

- Eu não admito que a senhora fale assim comigo. Seu filho sempre dormiu aqui e isso nunca foi problema, não entendo porque agora passou a ser.

- Não entende? – riu de maneira incrédula – Só pode estar brincando.

- Você é quem deve estar de brincadeira. – intrometeu-se Jimin, sua mão apertando-se ainda mais na minha – Sempre passei a noite por aqui e você nunca teve de fazer um escândalo desses. Eu não estou fazendo nada de errado!

Quando sua mãe preparou-se para responder, seu pai surgiu na porta de casa. Atravessou a rua e correu até nós.

- O que está fazendo?!

- A culpa é sua por ele ter se tornado tão insolente! Você sempre foi tolerante demais a tudo! Agora ele está escapando por entre os nossos dedos, você tem que fazer alguma coisa!

- Querida, nós não podemos interferir nas coisas qu...

- É claro que podemos, nós somos os pais! E se você não vai fazer nada, eu faço!

- Mãe...?

- Aproveite para se despedir porque você vai morar com seus avós.

Todos os presentes arregalaram os olhos, exceto pela senhora Park que nos deu as costas e atravessou a rua, entrando em sua casa.

Nossas mãos unidas quase atravessavam uma à outra e quando seus olhos aflitos voltaram-se até os meus, eu não soube dizer o que vi ali. 


Notas Finais


E então? O que acharam? Muitas tretas, pois é...
Espero que todos tenham gostado. E espero também que não me matem. Eu sei que os tapas estão sendo muitos, mas as coisas devem melhorar logo...
Obrigada a todos vocês, ao pessoal do twitter e a Lívia que me inferniza sempre que pode.
Beijos amores, tenham um bom dia!


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