História House of Cards - Capítulo Quatro

Já fazia um mês que comecei uma amizade estranha com Jungkook. Estranha porque criamos um laço sem ao menos conhecermos um ao outro direito. Dizem que precisamos olhar nos olhos das pessoas para ver a essência dela, para confiarmos nela, mas eu digo que não é assim, afinal, eu mal vejo a sombra dele por debaixo da porta.

Ah, aquela porta... Quantas e quantas vezes eu sonhei que ela era aberta e eu finalmente via Jungkook com meus próprios olhos, sem ficar mais imaginando como seria cada traço seu. Com isso minha raiva por sua mãe só aumentava cada vez mais. Só sua irmã que parecia ser uma boa pessoa.

Assim como Hoseok era meu confidente, a irmã de Jungkook também era a sua. Segundo ele, ela amou o fato dele ter feito uma amizade e estar vivendo essa “aventura perigosa” comigo. E também pelo fato dele estar tendo um contato com o mundo aqui fora. Pelo menos ela se importa com isso, ao contrário da mãe.

Ele não gosta muito de falar da mãe dele, porque sempre que tocamos no nome dela, eu faço perguntas que ele não pode responder, então evitamos, assim eu também não fico irritado. Mas confesso que estou doido para saber que segredo ele tanto guarda a sete chaves, que é tão importante que ele nem sequer culpa sua mãe por nada.

Ficar pensando nisso me deixa com dor de cabeça!

Joguei os talheres sobre a bandeja, levantei da mesa para jogar o que restou da comida fora e devolver a bandeja. Hoseok e Taehyung logo vieram fazer o mesmo e depois fomos para o lado de fora, onde sentamos em nossa mesa de sempre embaixo da árvore no gramado. A mesa em que todos queriam estar conosco.

– Oi, Oppa!

Abaixei a cabeça e suspirei. Hoseok riu sentado a minha frente. Só ele sabe como tenho evitado contato com mulheres nesse último mês, especialmente com Jessica. Desde que descobri estar desenvolvendo sentimentos novos por Jungkook, não penso em me envolver com mais ninguém, ainda mais alguém como ela.

– Oi, Jessica...

Olhei para ela ao meu lado, que tinha os dois primeiros botões de sua blusa abertos, mostrando parte de seu sutiã, e sua saia que provavelmente estava dobrada na cintura de tão curta. Como posso gostar de uma pessoa tão pura como o Jungkook, já tendo um péssimo gosto assim?!

– Você tá sumido das festas... – Ela começou a percorrer o indicador por meu pescoço e pigarreei desconfortável. – Eu vou dar uma hoje, não quer ir?

Olhei para Hoseok e ele estava sério, me encarava pensativo e eu respirei fundo, para não dizer que eu estava gostando de alguém para essa garota tirar da cabeça que ainda teremos alguma coisa. Esse não é o melhor jeito de dizer que estou mudando, muito menos para ela, que com certeza se descobrisse que se trata de um garoto, faria o maior estardalhaço.

– Eu vou pensar. – Sorri apenas para ser educado, mesmo que ela não saiba o que seja educação.

– Tudo bem, apareçam também, meninos, Hani está com saudade de você Hoseok. – Ela deu as costas e saiu rebolando.

Taehyung revirava os olhos pelo atrevimento da garota. Hoseok estava sério tentando disfarçar seu desconforto. Não sei eles, mas eu não vou. Hoje é sexta e é o último dia para eu falar com Jungkook na semana. Sábado e domingo não é seguro ir lá, sua mãe fica em casa e mesmo Jihyun podendo nos dar cobertura, preferimos não nos arriscar, a menos que ele me interfone e diga que sua mãe saiu e irá demorar.

– Você vai, Jimin? – Hoseok perguntou segurando minha mão sobre a mesa. Taehyung nos olhou de sobrancelha erguida. Ele ainda não sabe de meus segredos com Hoseok. – Sabe que estou contigo, né?!

– Sei, valeu... – Sorri fraco.

– Então, que tal irmos para a casa do Taehyung e ficarmos bêbados juntos?! – Sugeriu e enfim pude rir.

– Ei, porque na minha casa?! – Ele se manifestou.

– Sua casa é a maior e sempre tem cerveja na geladeira! – Deu tapinhas em suas costas, mas o loiro não gostou muito da ideia.

– Sabe que meu pai não gosta quando bebemos a cerveja dele. – Ele disse e nos entre olhamos. Até parece que Taehyung se importava! – Tá bom, que horas vocês querem ir?

– Lá pelas oito, tenho que fazer uma coisa primeiro... – Disse jogando minha mochila nas costas e Hoseok me olhou sugestivo.

– Vai “ver” seu “garoto misterioso”?! – Disse rindo divertido.  

– Tsc, cala a boca! – Dei um soco em seu ombro. – Vamos que o sinal tocou...

– Às vezes eu me pergunto se esse garoto realmente existe. – Taehyung perguntou ao se levantar e Hoseok riu me provocando.

– É bom que ele exista viu, se não coitado do Jimin.

– Ah, vai se ferrar! – Comecei a correr atrás de Hoseok.

– Esperem! – Taehyung tentava nos alcançar.

Eram momentos como esse que me faziam esquecer todas as minhas agonias.

[...]

Esperava o elevador com minha mochila nas costas. Levaria roupa para dormir na casa de Taehyung. Depois de nos embebedarmos, ficaria difícil voltar para casa. Mas antes de ir, eu passaria no oitavo andar duas horas mais cedo para ter meu encontro diário com Jungkook.

Dessa vez eu contaria a ele que sairia para beber, mesmo que fosse na casa de um dos meus amigos, porque isso sim é bom, diferente daquela vez que bebi todas na casa da Jessica e fui parar na cama com ela. Uma noite entre amigos é uma coisa que terei gosto de compartilhar com Jungkook, sei que ele gostaria de saber como é ter uma noite dessas.

Quando peguei o elevador, em um piscar de olhos eu já estava descendo para o andar dele e caminhava pelo corredor. Como de costume, toquei a campainha e sentei recostado a porta, esperando ele aparecer e dizer meu nome com aquela voz aveludada e melodiosa.

– Jimin?! – Como eu imaginava!

– Oi, Kookie... – Sorri de olhos fechados e joguei a cabeça para trás, batendo na porta. – Como você está?

– Ansioso! – Ele disse, provavelmente sorrindo, julgando pela entonação de sua voz.

– Por quê? – Franzi a testa. Não é como se ele tivesse muita novidade em sua vida.

– Hoje à noite quando minha Noona chegar, ela vai me dar uma aula que esperei por séculos!

– E é sobre o que? – Algo me dizia que não era matemática.

– Reprodução humana. – Sua animação era nítida.

Me engasguei com a própria saliva e pendi o corpo para a frente. Ele me pegou muito de surpresa. Nem imaginava que ele não soubesse algo sobre isso, mas já era de se esperar. Eu só queria estar com ele quando ele descobrisse tudo e ver a cara de espanto que ele faria. Mas por outro lado, eu queria que ele se mantivesse puro.

– Você está bem?! – Perguntou preocupado e respirei fundo.

– Estou, não foi nada. – Neguei e me recompus.

– O que você sabe sobre isso? – Porra, não acredito que ele está me perguntando sobre sexo!

– Kookie... – Cocei a nuca. O que eu diria a ele? “Bom Jungkook, é assim que se fode...” – Tudo bem, olha, acho que eu não sou a pessoa certa para isso.

– Mas por quê? – Sua voz era tão inocente, que eu tinha medo de dizer algo que o deixasse com a imagem errada sobre mim. Teria que ser cauteloso.

– Eu já tive muitas experiências Kookie, e nenhuma valeu a pena...

– Que tipo de experiência? – Eu ri. Com certeza ele levaria um susto quando descobrisse.

– Vai saber depois da sua aula!

– Mas por que não valeram a pena? – Ele sabe ser muito chato e insistente quando quer.

– Porque não tinha amor...

– Hummm... – O imaginei pensativo, mesmo ele não fazendo ideia do que se tratava. – E por que tem que ter amor?

– Porque quando você se entrega a alguém, tem que ser para sempre, se for momentâneo, vai ser só uma lembrança depois...

Era assim comigo, e essas eram as piores lembranças da minha vida, de uma parte de mim que eu tento esquecer. O que eu quero agora é ter alguém que eu saiba que seja para sempre, mas esse alguém está tão longe de mim, mesmo estando a poucos centímetros de distância.

– Como eu sei que eu amo alguém? – Perguntou e sorri. Essa seria fácil de responder.

– Bom, você passa a querer ficar o tempo todo com a pessoa, só pensa nela, se você não a ver você fica agoniado, e quando ela está perto de você, tudo nela te atrai. – Disse tudo que acontecia comigo.

– A-ah... – Notei sua voz vacilando.

– Tá apaixonado, senhor Jeon?! – Provoquei e ele logo respondeu.

– Na-não! – Ele gaguejou de novo e eu ri. – Do-do que tá rindo?

– Nada... – Não conseguia me conter.

– Então vai rir de nada em outro lugar! – Disse ficando irritado.

–Tá bom, eu tenho que ir mesmo, senão vou me atrasar. – Me levantei em um pulo e joguei a mochila nas costas.

– Espera, aonde você vai? – Gritou e eu ri.

– Mudou de ideia? – Provoquei. – Ou você tá apaixonado por mim, senhor Jeon?

– Deixa de ser idiota, só quero saber 'pra onde você vai!

– Para a casa de um amigo. – Dei de ombros.

– E vocês vão fazer o que lá?

– Beber, conversar, talvez jogar cartas, é basicamente o que sempre fazemos. – Ajeitei a alça da mochila.

– Ah, parece legal...

– Mas é. Um dia eu te levo. – Disse mais uma promessa que não sei se vou cumprir, mas não consigo evitar.

– Sério? – Mais uma vez notei sua entonação animada.

– Claro! Agora eu vou indo, até segunda.

– Até...

Fui para o elevador e toda nossa conversa era repassada em minha cabeça. Falar de sexo e de amor com Jungkook era tão estranho. O que será que ele vai aprender nessa aula?

Taehyung P.O.V On

Eram duas horas da manhã. Jimin estava dormindo na cama em meu quarto. Ao que parece, ele e Hoseok conversaram sobre o tal garoto e Jimin estava meio agoniado.

– Do que vocês falaram, exatamente? – Cruzei os braços e encostei na pia da cozinha.

– Ele disse que conversou sobre sexo e amor com o Jungkook e que está confuso. – Deu de ombros.

– Que ele está confuso eu já sei, ele está virando gay Hoseok!

– Fala baixo, ele pode acordar. – Sussurrou.

– Ele tá no segundo andar da casa e dorme feito pedra. – Eu disse. – Agora me diz, sobre o que ele tá agoniado?

Ver meu melhor amigo passando por uma situação difícil não era nada bom, principalmente quando não posso ajudar, já que eu, tecnicamente, “não sei” que ele está se descobrindo gay. Segundo Hoseok, ele ainda não quer que outras pessoas saibam.

– Bom, ao falar sobre amor e sexo com o Jungkook, ele ficou agoniado porque ele pode não tê-lo de nenhuma maneira, entende? – Semicerrou os olhos e eu cocei a nuca.

Todo esse caso de Jimin está me lembrando muito meu passado com Hoseok. Éramos tão incertos, queríamos um ao outro, mas não transmitíamos isso, e acabávamos nos afundando sem ter um ao outro. Foi preciso muito tempo para que nos déssemos conta de que esconder tudo não resolveria nada e seria como não tentar viver.

– Acho que sim, é mais ou menos como nós dois éramos no começo. – Hoseok me abraçou pela cintura.

– Só que no caso do Jimin, ele pode nunca conseguir como nós conseguimos, quer dizer, esse garoto nunca teve contato externo, como ele poderia saber o que é um relacionamento, pior que isso, saber que existem relacionamentos homoafetivos? 

– Ele não tem uma irmã que o ajuda às vezes?! – Assentiu. – Então, talvez ele se descubra. 

– Claro, aí ele e o Jimin casam pelo interfone e façam sexo por telepatia, ou pela caixa do correio... – Revirou os olhos.

– Credo, não precisa ser tão duro! – Bati em seu ombro.

– É que eu não sei mais o que pensar sobre isso Tae, e eu não quero que o Jimin se magoe por causa de um maluco que não sai de casa...

– Mas não podemos ter o controle de tudo, o que podemos fazer é torcer para que tudo dê certo para ele. – Beijei seu rosto ternamente. Hoseok é muito protetor quando quer.

– Acho que você daria um melhor conselheiro do que eu!

– Ele não me escolheu, fazer o que... – Dei de ombros.

Hoseok me puxou para um beijo e enlacei seu pescoço. Depois de toda essa conversa precisamos relaxar. Deixei que sua língua adentrasse minha cavidade, assim como suas mãos que começavam a explorar meu corpo. Eu puxava os cabelos de sua nuca quando ele segurou em minhas coxas e me colocou sentado sobre a pia.

– Vamos para o quarto!

– Jimin 'tá dormindo lá. – Hoseok disse começando a atacar meu pescoço.

– Então vamos para o quarto dos meus pais, a cama é tão macia...

– Ficou doido? – Parou e arregalou os olhos.

– Eles viajaram a negócios e só voltam amanhã de manhã. – O puxei de volta querendo tirar sua blusa.

– E se eles nos pegarem amanhã de manhã?

– Deixa de ser frouxo, Hoseok! – Sempre que eu digo isso ele sente sua masculinidade ameaçada, é uma boa arma.

– Tá bom, vem, mas eu não sou frouxo!

Ele me puxou e subimos as escadas apressados. O quarto dos meus pais ficava no final do corredor, de frente para o meu, então seria um pouco arriscado com Jimin no quarto a frente, mas já fizemos coisas bem mais arriscadas.

– Vem! – Abri a porta e joguei Hoseok lá dentro, mas quando virei de costas para fechar a porta, ele me agarrou pela cintura.

– Eu quero você! – Hoseok dizia em meu pescoço. Me virei de frente e ele me prensou na porta.

– Eu também quero você! – Disse manhoso.

Ele achou a barra da minha blusa e a tirou, jogando-a no chão. Passou a morder e chupar meus mamilos. Eu gemia quando seus dentes eram cravados em meu corpo. Ele apertava minha cintura e me puxava para mais perto de seu membro que estava desperto dentro de sua calça. 

Ele se afastou de mim e tirou sua blusa, me dando uma bela visão de seu abdômen com pequenos gominhos ainda em formação que deixam as vadias da escola loucas, principalmente Hani. O joguei contra a parede e ataquei seu corpo. Dava chupões, mordidas e lambidas em seu pescoço, seu peito, seu abdômen, até chegar ao cós de sua calça. Levei minhas mãos até o zíper e o abri, descendo sua calça por suas coxas.

Subi minha visão para sua boxer branca, que estava transparente pelo pré gozo, e bastante volumosa, fazendo minha boca salivar. Não aguentei e desci sua cueca até seus joelhos. Ele arfou e jogou a cabeça para trás. Ele estava excitado e queria que eu acabasse logo com sua agonia.

– Vai logo! – Ordenou.

Abocanhei seu membro de uma só vez. Ele mordeu os lábios para não gemer alto e acordar Jimin. Comecei a chupar seu membro. Minha língua rodeava sua glande e minhas mãos massageavam seus testículos. Seu membro tocava minha garganta, e logo ele derramou seu líquido em minha boca. Engoli e senti seu gosto, que era maravilhoso.

– Você foi incrível! – Me disse e lambi os lábios o provocando. – Não faz isso, TaeTae!

– Ou o que?! – Sorri malicioso e pulei na cama, o chamando com o dedo indicador.

– Ah garoto...

Ele subiu na cama e veio engatinhando até mim, com um olhar devorador. Eu amo esse lado sexy e sensual de Hoseok, esse lado que só eu tenho. Ele logo começou a me despir, passando os dedos e às vezes arranhando minha pele. Eu respirava pela boca, porque só seu toque me deixava louco.

Ele se arrumou sobre mim e se encaixou entre minhas pernas. Seu membro e o meu se tocaram, e senti um arrepio. Ele enterrou a cabeça em meu pescoço e começou a chupá-lo, eu joguei a cabeça para o lado para lhe dar mais acesso. Suas mãos apertavam minha cintura e as minhas arranhavam suas costas, o fazendo gemer e se contorcer.

Só espero que Jimin esteja dormindo como uma pedra, seria muito vergonhoso se ele nos pegasse aqui. Mas não seria como se ele fosse nos repreender, afinal, pelo que Hoseok me diz, ele está cada vez mais apaixonado pelo garoto misterioso. Estou louco para o ver namorando outro homem, inclusive como ele vai ficar desconfortável na hora do sexo. Mas é bem capaz dele pedir conselhos para Hoseok e nisso ele é um expert.

– Hobi... – Disse sem fôlego. – Me faça seu logo!

– Vou te preparar primeiro. – Disse me olhando nos olhos.

– Não, só faça! – Ordenei, pois já sentia meu corpo queimar de desejo.

Ele levantou um pouco o corpo, levantou minhas pernas e se encaixou, deixando seu membro roçar em minha entrada. Arqueei as costas e gemi, mordendo os lábios em seguida como ato de repreensão. Ele segurou em minha cintura e devagar foi me invadindo. Uma dor surgiu, me fazendo jogar a cabeça para trás, e me fazendo pensar que talvez fosse melhor ele ter me preparado.

– Calma, já vai passar. – Selou meus lábios.

Me concentrei em sua boca e relaxei um pouco. Depois de alguns minutos eu já me sentia melhor, e a dor se tornava em prazer, só de ter aquele volume dentro de mim, sentia que podia gozar. Comecei a mexer meu quadril contra seu membro, e ele entendeu que era para começar. Começou dando leves estocadas, mas eu estava louco, queria senti-lo ganhando cada vez mais espaço dentro de mim com suas investidas bruscas como sempre gosto.

– Me fode logo!

Sem mais se conter ou ter pena de mim, ele continuou suas estocadas, mais rápido e mais forte.  Sua boca foi para meu peito e começou a chupar meu mamilo. Ora ele mordia, ora ele circulava com a língua quente, fazendo eu me contorcer. Levei uma mão até sua nuca e puxei seus cabelos, e ele levantou o olhar para mim, que transmitia desejo e luxúria.

Ele soltou meu mamilo e subiu lambendo meu peito até minha boca, a qual ele tomou com voracidade, e já foi logo invadindo com sua língua, que procurou logo pela minha. Elas se misturavam num ósculo perfeito, numa dança que ia ao ritmo de nossas batidas cardíacas, que estavam descompassadas e aceleradas.

– Ma-mais... forte...

– Ah TaeTae, você sempre quer mais...

– Não tenho... culpa se você fode gostoso...

Ele atendeu meu pedido. Aumentou suas investidas, me levando ao delírio de um jeito que me fez revirar os olhos. Ele entrava e saía com seu membro, e cada vez que entrava, acertava meu ponto sensível, me causando um prazer tão grande que eu sabia que só sentiria com ele.

Hoseok é tudo que eu mais amo, arrisco minha vida inteira para ficar com ele, fazemos coisas tão perigosas e arriscadas para ficarmos juntos, mas eu não me importo, eu o amo e faria tudo mil vezes mais para poder tê-lo. Mas tinha medo que tudo acabasse de uma hora para outra. Então, procurei me perder de todas as maneiras possíveis em Hoseok, como sempre faço.

Meu membro estava sendo prensado por seu abdômen, e isso era o suficiente para eu me satisfazer, e logo gozei sujando nossos corpos. Hoseok ainda me estocava quando seu membro pulsante derramou seu líquido dentro de mim, assim que acertou meu ponto sensível, sendo seguido por um urro e ele desabou sobre mim, ofegante e cansado. Puxei seu corpo para se aninhar ao meu e afaguei seus cabelos, enquanto ele normalizava sua respiração.

– Estamos ficando cada vez melhores...  – Lhe disse.

– Pois é... – Suspirou. – Melhor dormirmos logo.

– Boa noite Hobi! – Beijei seu peito.

– Boa noite TaeTae... eu te amo! – Ele beijou meu rosto e dormi com um enorme sorriso em meus lábios.

Taehyung P.O.V Off

Onze horas da manhã e eu estacionava meu carro em minha vaga. A noite passada foi divertida. Bebemos, jogamos, conversei com Hoseok sobre meus novos fantasmas. A vida não tá nada fácil, mas aos poucos eu vou levando.

Fui para o elevador e uma mulher já entrava com um garoto, que parecia ter medo do sol de tão empacotado. Só conseguia ver parte de seu pescoço e o rosto ele escondido atrás da franja e um boné, além de estar de cabeça baixa. Parecia um vampiro.

Meu celular vibrou em meu bolso e o peguei. No visor, vi uma mensagem de Jessica que me fez bufar. Essa garota fica cada vez mais insuportável. Tenho que dar um belo pé na bunda dela, talvez assim ela me deixe em paz. Abri e li o conteúdo.

“Oppa, por que você não veio ontem na festa?”

Bufei e comecei a digitar uma boa resposta.

“Não tava a fim, e vê se me deixa em paz!”

Na hora de enviar, hesitei. Ela daria um chilique se recebesse essa mensagem, e o que menos quero é Jessica me azucrinando. Apaguei a mensagem e digitei outra.

“Peguei no sono, desculpe!”

Apertei enviar e bufei de cabeça baixa. Já estava de saco cheio. Mas minha vida não se resolveria assim tão fácil. Nada estava fácil, até o elevador parecia não chegar, até que ele apitou, mas quando olhei, era o oitavo andar ainda.

– Vem querido!

A mulher puxou o filho consigo e saiu do elevador. Quando eles viraram para o lado direito do corredor, pude escutar a voz do porteiro.

– Senhora Jeon, estava lhe procurando!

Um estalo em minha cabeça me fez dar um passo a frente. Se aquela era a senhora Jeon, o menino com ela era Jungkook. Quando ia chamar seu nome, a porta se fechou bem na minha cara e o elevador começou a subir de novo, enquanto eu sentia meu celular vibrar com mais uma mensagem.