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História House of Death - Halloween - Parte 2


Escrita por: xoxoluanp

Notas do Autor


Hey babies, eu demorei um século, mas voltei. Aqui está mais um capítulo maravilhoso dessa fic. Espero que gostem ♥

Capítulo 6 - Halloween - Parte 2


Noite de Halloween.

Pov Violet.

- MÃE, NÃO... NÃO - Eu sussurrava, ele estava revisitando o quarto, na esperança de que me achasse e acabasse comigo. Eu comecei a suar muito, aquele armário era muito apertado pra mim e para, O CORPO DA MINHA MÃE!

ALGUMAS HORAS ANTES.

- Mãe, mãe. Terra chamando Sidney - Tentava chamar ela de qualquer maneira , que literalmente estava olhando para o celular.

- Oi, que? - Ela disse, parecia que ela tinha acabado de acordar de um pesadelo.

- Sim, você estava me contando algo e de repente para e fica vidrada nesse celular.

- Desculpa, eu me distraí. - Ela disse, tentando disfarçar.

- Você tinha falado que "ele voltou". Ele quem?

- B!

- B? Você bateu a cabeça?

Ela ia me contar alguma coisa se a maldita campainha não tivesse tocado.
 

- Eu atendo mãe, vai se sentar.

- Violet? - A pessoa que está do outro lado fala.

- Stavo?

- Hey, vim te pedir desculpas por não te trazer de carro. - Ele disse isso com uma carinha de cachorrinho que se machucou.

- Tudo bem.

- Ei, eu soube que um menino da nossa classe foi assassinado há meia hora atrás.

- Sim, o Ta... Como você sabe?

- É o meu pai que tá investigando o caso.

- Ah! Você vai ir pra escola daqui a pouco?

- Acho que sim.

- Eu vou com você.

- Só não vai me deixar lá hahaha.

- Palhaça. Eu não vou!

- Então, até mais tarde.

- Até.

- Ok Mãe, vamos conver... Mãe. - Eu viro de costas e a mamãe some, tipo, como se ela fosse uma fumaça. - MÃE, MÃE.

Eu olho na cozinha, no jardim e nada. Eu subo até o segundo andar e verifico. A porta do banheiro está trancada, então provavelmente ela está lá.

- MÃE! - EU GRITO, ENTÃO A PORTA RAPIDAMENTE SE ABRE.

- O que foi Violet? Eu estava enjoada.

- A senhora está estranha.

- Eu sou estou com dor de cabeça, só isso.

- Hum, daqui a pouco eu vou ir pra escola. Tenho que repor as aulas que eu perdi.

- Tá, quando você voltar, passe pela farmácia e traga um remédio pra mim.

- Ok, eu já vou.

- Tchau filha - Ela disse entrando no banheiro.

Eu vou descendo as escadas bem encorregadias que a minha casa tem, e percebo que a porta está encostada, o que é bem errado porque eu me lembro de trancar quando eu cheguei. Eu ponho o meu rosto pro lado de fora e não enxergo nada além da passagem da Morte, tranco a porta e vou andando até a outra parte da casa. Passo pela bancada que fica no meio corredor e logo de cara vejo a merda do meu celular! O bilhete que deixado em baixo do celular já diz tudo: • Depois você me agradece por ter achado o celular vadia. - B •. Eu abro o aplicativo de mensagem do celular e procuro logo o "DESCONHECIDO" e escrevo logo o seguinte: • B? Agora você tem nome? O que isso significa? É melhor você nem chegar perto de mim, seu idiota.•

Eu peguei a minha mochila e enfiei o celular lá dentro. Peguei o molho de chave que estava na mesma bancada, peguei o meu suco de laranja que já fora deixado pela minha mãe e saí de casa pela porta dos fundos. Respiro fundo e dou a volta pela casa através do jardim. Quando eu chego na frente de casa, o Stavo já está com carro ligado e pronto pra zarpar e está somente esperando a Cinderela (que no caso, sou eu) sair.
 

- Estamos 5 minutos atrasados. - Ele disse - Assim vamos repetir de ano.

- Nós estamos de carro, a escola é bem aqui. - Eu disse, com um tom de nojo.

- Você achou o seu celular? Papai disse que você "perdeu".

- Você tá achando que eu sou alguma assassina, que ridículo da sua parte. - Digo virando o rosto e fechando a janela do carro. O silêncio tomou conta do carro, nenhum dos dois se falaram até que eu tomei liberdade de ligar o rádio que de imediato tocou "I took a pill in Ibiza".
 

- Eu adoro essa música! - Ele disse, agora, um sorriso apareceu no semblante dele.

- Eu não curto muito, gosto mais de música alternativa. - Eu falo.

- Lana del Rey? - Ele acabou de me conquistar.

- Sim, eu amo ela! - Eu disse, claramente bem feliz.

E assim ficamos por todo o caminho, conversando e rindo sobre coisas bestas até que chegamos no infern... quero dizer, escola. O clima aqui é bem mais diferente. As pessoas não ficam me olhando como se eu fosse uma assassina. Na verdade todos estavam chorando, tanto os alunos, quanto professores. Chorando sobre o fato de que, nunca mais iriam ver o melhor aluno daquela escola. Tate, o melhor atleta, melhor aluno em matemática, melhor tudo. Perder alguém é muito difícil. Eu atravesso a multidão que lota o corredor e vou no banheiro, precisava ver o meu celular. Para a minha alegria, tinha uma mensagem perdida do psicopata que agora assinava como - B.

• Boa tarde flor. Pronta pra morrer hoje?

Eu soltei uma risada tão sarcástica, não sentia medo. Imediatamente respondo.

• Porque você não vem me pegar?

Eu tomo um susto,  assim que aperto o botão de enviar, o som de notificação da maioria dos smartphones toca e eu logo penso: Ué? Eu vou me abaixando bem devagar e olho nos compartimentos e não vejo nada e muito menos ninguém. Me levanto e guardo o meu celular na bolsa, fecho-a e vou andando devagar quando meu celular vibra, uma nova mensagem do assassino.

• Vadias não sobrevivem para contar história.

A porta de um dos compartimentos se abre e do nada ele vem em minha direção que no susto, desvio da faca que ele carrega em umas das mãos e saio correndo e gritando do banheiro. De repente todos, que estavam se debruçando em lágrimas param e focam na doida que saiu correndo do banheiro.
 

- Você está bem? - Um dos professores pergunta.

- Tem... Tem alguém no banheiro.

- Sim, alunas.

- Não... Team alguém com uma faca.

- Você bebeu antes de vim pra cá?

- Stavo? Stavo? - Eu grito, e fico olhando de um lado para o outro até que eu acho-o e vou correndo na direção dele.

- Violet? O que foi? - Ele que, está perto de alguns amigos, me olha e fica mais desesperado que eu.

- Ele tá aqui, ele tá aqui.

- Quem?

- O assassino, aquele que apareceu de madrugada na porta de casa e que... MATOU O TATE.

- O que? - Todos que estavam ao nosso redor simultaneamente falaram, o que foi bem estranho.

- Sim, eu estou sendo perseguida por um serial killer

UM ANO ATRÁS.

• Hey Violet, feliz Halloween vadia. Hoje vai ter uma festa na estrada Lake. Às 19:00 eu passo na sua casa, tá bom? Com amor, sua vadia preferida, Kath ♡.
• Tudo bem, quer dizer, eu vou pedir pra mamãe, mas acho que ela deixa. Passa aqui pra nós irmos pra escola.


- VIOLET? VIOLET. VAMOS, VOCÊ ESTÁ ATRASADA. - Mamãe grita do andar de baixo, olho no relógio do celular e PUTZ! 8:45 e eu ainda estou debaixo das cobertas, eu literalmente pulo da cama e vou em direção ao banheiro, tomo uma ducha de água fria, escovo os dentes, visto a minha roupa e vou correndo para a cozinha pegar o meu café da manhã: uma barra de cereal e um suquinho de laranja. Ando olhando o meu sapato preto novo e me deparo com o meu susto matinal, a Kath já estava no sofá me esperando.
 

- Bom dia Bela Adormecida. - Como ela é sarcástica.

- Desculpa, eu dormi tarde ontem.

- Filha, não vai falar com a sua mãe. - Ela aparece na sala

- Ain mãe, olha o grude - Eu digo abraçando-a bem forte.

- Vão logo meninas.

- É Halloween Sra. Prescott, quase nem vai ter aula hoje. - A Katherine diz, se levantando do sofá.

- Falando em Halloween, mãe... Vai ter uma festa hoje. No casarão na estrada Lake.

- Deixa Sidney, eu vou e volto com ela. - a Kath disse, ela é uma boa atriz.

- Hum... Que horas?

- Obrigado mãe! - Eu disse abraçando ela o mais forte possível.

- Agora vão. - Ela diz.

Quando eu saio pela porta, de imediato vejo crianças que hoje faltam às aulas justo para ir para o famoso "Doces ou Travessuras". O outono que aqui na capital vem em outubro é maravilhoso, ver as folhas caindo e o sol que não está tão forte e dá pra ir andando para a escola sem sofrer um dano na pele.

Os cabelos loiros e olhos azuis que, maravilhosamente brilhavam diante da a luz daquele pequeno raio de sol vinham de Katherine Jensen, uma adolescente típica e popular de 16 anos. Ela era um exemplo a ser seguido: só tirava boas notas e tinha um namorado (que era um babaca) . A cada esquina, eu via crianças fantasiadas e me lembrava da época em que o meu pai me levava pra pegar doces. Depois de alguns minutos andando pelas ruas congestionadas de Seattle chegamos na escola onde o clima não era bem diferente do que o da rua. Alunos e professores estavam fantasiados. Será que só eu não achava mais graça em me fantasiar? Bem, a Kath logo foi atrás do babaca que fazia ela de besta, o "namorado" dela. Ele era um idiota, já traiu ela não sei quantas vezes e ela ainda tem a burrice de perdoar ele todas as vezes que ele faz merda. Mas enfim, eu logo fui para o meu cantinho indie no final do corredor onde peguei o meu celular e fone de ouvido da mochila e sentei no chão, coloquei a música no modo aleatório que logo me deu "West Coast" da Lana de presente de Halloween (o dia não tinha como ficar melhor?). Tudo que é bom dura pouco, assim que a próxima música iria tocar, o sinal bate. Aula de História (ZzzzZzzz), assim que eu entro na sala, já percebo que eu vou dormir mais ainda: O PROFESSOR ESTÁ FANTASIADO DE CONDE DRÁCULA. Passado 10 minutos da primeira aula, a Kath ainda não tinha entrado na sala. Então invento uma mentira para poder sair da sala e procurar aquela vadia.

Eu literalmente reviro a escola todinha até que eu encontro ela, mas não me surpreendo, ela está com o "namorado"!
 

- Ei Kath, você não vai entrar na aula?

- Não, pra que? Hoje é Halloween.

- E daí? De todas as matérias, a que você tem nota mais baixa é justamente História.

- Me deixa Vio, pelo menos hoje. Eu nem perco nenhuma aula.

- Mas fica perdendo tempo com esse idiota aí.

- Você pode parar? Ele é o meu namorado, você tem que respeitar a minha escolha.

- Então escolha em ter uma vida ou se acabar com um cara que só quer transar com você?

...

- Tá vendo, foi o que eu pensei. Até logo Kath.

Eu volto para a sala no instante em que o sinal toca e nós fomos liberados para ir para casa.

2016, HOJE.
 

- Como assim você está sendo perseguida por um serial killer? - O Stavo ainda me perguntava, tudo aquilo soava bem estranho, todos poderiam acreditar que eu matei o Tate.

- Bem, eu comecei a receber mensagens estranhas que eu pensava que era trote, até que eu fui atropelada e veio o incidente do maluco na porta e até agora, que eu acabei de vê-lo no banheiro. Eu comecei a ligar tudo, tudo começou a fazer sentido em algum momento.

- O que ele quer de você?

- Nem eu sei. Eu tinha medo de que se eu contasse pra mamãe, ele resolvesse atacar ela de alguma forma.

- Você tem que falar isso pro meu pai.

- Não, e se...

- E se nada, você está sendo perseguida e será protegida pela polícia.

Ele pega o celular da mochila e disca o número do pai dele que imediatamente chega na escola, onde todos ainda estão em choque com a minha revelação. Junto a ele, a minha mãe chega e assim que me vê corre em direção a mim diz:
 

- Eu também filha. Eu também estou perseguida por ele, só que há 17 anos.

- Mãe, Porque você não disse?

- Eu pensei que esse desgraçado não iria voltar, mas quando eu vi e percebi que o mal estava mais próximo, tinha que proteger a minha filha.

- Violet, você pode me acompanhar até a delegacia? - O xerife disse.

- Claro. Mãe, você me encontra lá.

De repente, todos que choravam, pararam e fixaram somente em mim, entrando numa viatura. O caminho até a delegacia foi tenso, sentia o meu celular vibrando no bolso, mas não podia tirar-lo por conta de que eles estavam atrás do assassino que matou o Tate e estava com o meu celular.

UM ANO ATRÁS, 19:30

• A festa vai começar mais tarde. 23:00 eu passo aí, fica bonita vadia - Kath.
• Tá, desculpa por hoje de manhã :(
• Não tem problema, o meu namorado é um babaca mesmo :)


Eu já tinha saído do banho quando ela mandou a mensagem falando que iria começar mais tarde. Então, peguei o meu pijama e assisti séries até que passado umas 3 horas fazendo maratona de Supernatural, escuto um barulho do carro. Levanto, calço as pantufas e vou em direção da janela e abro lentamente as cortinas. Percebo que a Katherine já está saindo, abro a janela e grito duas vezes o nome dela (o que foi bem inútil porque ela não escutou). Então ela já pode ter ido mais cedo, peguei a minha calça jeans e a minha blusa amarela e fui atrás dela no carro da mamãe. Ela seguiu a Avenida Jackson até dobrar na Travessa Saint John, eu não fazia a mínima ideia de onde ela estava indo, até porque esse caminho não dava na estrada Lake. De repente o carro estacionou e ela desceu, fiquei observando para onde ela iria, ela parecia bem nervosa com algo e também não tirava o olho do celular. A rua não estava tão deserta, na verdade tinha muitos jovens arruaceiros fumando na frente da escola onde ela parou e falou com eles. Meu telefone começa tocar e vejo quem é que está me ligando e isso me faz perdê-la de vista.

• Mãe, eu estou no caminho da festa. Quando eu chegar lá, eu lhe ligo. - Eu envio uma mensagem para a pessoa que estava desesperada me ligando.

Desço do carro e ando até aqueles maconheiros para perguntar onde aquela vaca se meteu.
 

- Tá chovendo na minha horta. - Um deles diz.

- Para de ser idiota. Onde aquela menina foi? - Eu pergunto.

- Ela me perguntou como entrava na escola para poder pegar os convites da festa de Halloween que vai ter na estrada Lake mais tarde.

- E você disse o que?

- Eu falei que por trás da escola tem uma porta de é meio aberta. Ela deve ter ido por lá.

- Tá, obrigada.

- E eu não ganho nem um beijinho?

- Vai se ferrar seu maconheiro de merda.


Entro no terreno da escola pelo uma parte da cerca que está quebrada, entro e vou andando até a parte de trás. Percebo que a porta está só encostada, ela já estava lá dentro. Assim que eu boto os meus pés dentro do colégio noto um clima estranho. Quase todas as luzes estão  apagadas e somente a da quadra de natação está levemente acesa. Vejo uma sobra que se assemelha muito a de uma lanterna ligada no fundo do corredor, então eu chamo por ela que inexplicávelmente não responde, então continuei andando até chegar no final do corredor onde percebo que a luz da lanterna vinha do celular dela que assustadoramente estava jogado no chão. Pego ele e logo debloqueio (porque eu sei a senha) e vejo que ela estava falando com alguém via mensagens. O remetente dizia que o número era "desconhecido", as mensagens eram de arrepiar qualquer um. Eram do tipo: • Vou te estrangular até a morte.•

A última mensagem que ele havia mandado era:

• Bem vadia, chegou a sua hora. Eu quero que você apareça na escola às 22:30 sem atraso. Se não, você já sabe. - DESCONHECIDO, 21:30.

Como assim cara, quem era esse tal de "desconhecido". O que ele queria com a minha Kath? Eu nem tive tempo para pensar, porque no momento em que eu guardo o celular no bolso escuto um grito. Não foi um grito bem alto mas como estava silêncio e só estava eu lá, acabei escutando. Parecia ter vindo da quadra de natação, vou andando até lá e quando chego a luz misteriosamente se apaga. Começo a ficar com medo, será que é uma brincadeira de Halloween? Imediatamente eu pego o meu celular e ligo a lanterna. Ando de uma direção à outra até que eu tropeço em algo que está no chão e o meu celular cai. Eu começo a engatinhar e procurar o meu celular até que eu começo a tocar numa coisa grudenta. Assim que eu acho o meu celular, eu ligo logo a lanterna e é quando eu reparo que É KATHERINE COM O PESCOÇO DEGOLADO.

- O que? Katherine? Meu Deus. - Eu digo, quase desmaiando naquele lugar. - Quem fez isso com você?

Eu me afasto do corpo mais rápido possível, não sabia o que fazer, minha cabeça dava voltas e voltas. Assim que eu me levanto para poder correr, as luzes ligam e uma figura mascarada aparece atrás de mim e me joga no chão. Ele começa a me enforcar (o que faz com que eu fique meio inconsciente) e de rapidamente tira uma faca do bolso e essa foi a chance que eu tive de chutar no meio das pernas dele e tentar me levantar e correr. Assim que eu consigo me soltar dele e tentar correr para bem longe, ele fura a minha perna com a faca e isso faz com que eu chute o rosto dele num susto e corra mancando. Eu tentei, tentei ao máximo fugir, comecei a correr de uma forma absurda. Assim que eu chego na saída principal, pego o extintor de incêndio e começo a bater na fechadura da porta para tentar abrir. Assim que eu consigo, corro em direção ao carro que eu deixei estacionado, o que não consegui já que eu não sentia a minha perna. Eu apenas cai no chão e comecei a ficar mais inconsciente, e isso fez com que eu...


Notas Finais


Obrigado por ler amores. Até a próxima ♥


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