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História House of Memories - NamJin - Not giving up


Escrita por: Ctay_ e 94dipity

Notas do Autor


OLÁÁÁÁÁÁ! Como é que vai? Tudo joia? Tudo tranquilo?

Senti saudades de vocês!
Confesso que achava que esse capítulo não saía hoje, mas CÁ ESTOU EU! Animados pro Show do K.A.R.D? Queria estar lá, mas como não estou desejo que quem for ao show aproveite muiiiiito!

Muiiiito obrigada por todos que tiram um tempinho para ler o que eu escrevo! Todos vocês são muito importantes para mim e para a Ella, pode ter certeza!

Capítulo não revisado! ~ A Ella quebrou o pc ._.~

So, without further ado, here we go!

Capítulo 11 - Not giving up


Fanfic / Fanfiction House of Memories - NamJin - Not giving up

“Se você me disser não, eu não vou desistir

Não, se você me disser, não, eu não estou

Desistindo, não, nunca vou desistir

Não vou desistir do amor”

Not Giving Up – The Saturdays

 

Primavera, abril de 2015

O silêncio na mesa era quase sepulcral. Somente as leves fungadas de Seokjin eram ouvidas após o mesmo terminar de contar sua história com NaRa. Ele sentia muita falta dela, já que por alguns anos ela foi a sua única amiga e confidente nos Estados Unidos. Às vezes sentia-se triste por não poder retribuir o amor que ela lhe dava, mas isso também não significava que ele não a amava, mesmo que fosse só como uma amiga muito querida que por acaso era a mãe do seu filho.

Hoseok tinha os olhos cheios de lágrimas, e a primeira coisa que fez quando seu hyung finalizou sua fala foi levantar-se a abraçá-lo. Estava muito abalado pela história triste de Seokjin e NaRa. Sabia que era um amor não correspondido, mas mesmo assim não pode deixar de se colocar no lugar do seu melhor amigo e sentiu uma dor imensa no coração ao pensar em seu Yoonie morto.

Se Norah e Yoongi já admiravam Seokjin antes de saber da história, agora eles o faziam mais ainda. A mulher tinha plena consciência de como era difícil cuidar de um filho sozinha, embora Namjoon já fosse adolescente quando ela se separou do marido. Não conseguia imaginar, então, cuidar sozinho de um filho recém-nascido, prematuro, ainda estando na faculdade e em um país completamente diferente do seu país natal. Yoongi não fazia ideia de onde Jin tinha tirado forças para dar conta de tudo isso e, como um bom amigo, se sentiu culpado por não estar presente para ajudá-lo.

E Namjoon não sabia nem o que sentir. Seus sentimentos eram uma confusão dentro de si. Tinha ciúmes por Jin ter se deitado com outra pessoa que não fosse ele, egoísmo por estar sentindo tal ciúme, orgulho por ele ter conseguido criar um menino tão bom como sabia que Taehyung era, fascínio pela bravura de seu hyung, de ele nunca ter desistido, não ter abandonado seu filho não importasse as dificuldades. Mas, o sentimento que prevalecia era amor.

Quem via de fora conseguia perceber o amor nos olhos de Namjoon toda vez que ele olhava para o seu hyung. E ali, naquele momento, com todas aquelas pessoas ao seu redor, ele decidiu que não iria desistir do amor. Não iria desistir de Seokjin. E, se um dia ele tinha conquistado o outro, ele faria de tudo para reacender esse amor.

- Você foi muito corajoso, hyung. Estou orgulhoso de você. – falou Hobi enquanto ainda abraçava o mais velho.

- Obrigado, Hobi. Foram momentos difíceis, mas eu tive que aguentar pelo meu filho. Ele não teve culpa de nada.

- Eu estou impressionado. Na verdade eu não sei nem o que falar sobre esse absurdo com a sua sogra...

- Ex-sogra. – relembrou Namjoon.

- Por que você sempre me interrompe para me corrigir sobre “exes”? Eu hein. –Yoongi revirou os olhos – Enfim. Ex-sogra que seja. Eu fico indignado como as pessoas têm preconceito com qualquer coisa. Só porque NaRa engravidou sem casar os pais se voltaram contra ela. Isso é uma lástima de verdade. – terminou e afastou um pouco a cadeira para trás, a fim de dar espaço para seu marido sentar sem seu colo assim que tinha se soltado de Jin.

- Sabe, Yoongi, quando a gente mora na Coreia, que é um país superconservador, nós pensamos que o resto do mundo é tranquilo na questão do preconceito. Mas isso não é verdade. Mesmo na América, um lugar que preza pela liberdade, algumas pessoas têm medo de sair na rua do jeito que querem, pois sabem que vão ser julgadas. NaRa não fez nada demais. Okay, um filho é uma grande responsabilidade, mas mesmo assim não tinha porque ela ser expulsa de casa. – Falou Namjoon.

- Eu não consigo entender esses pais que não conseguem aceitar os seus filhos do jeito que eles são. O meu filho é o meu filho não importa o que! Tanto que quando descobri sobre vocês dois – olhou para Jin e Namjoon, fazendo o mais velho corar – Eu só apoiei. Se o meu filho ama alguém, quem sou eu pra dizer que o amor dele é errado? – finalizou e bebericou do seu chá de hortelã.

- Quem o papai ama? – Jeon falou inocentemente, indo pegar mais uma fatia de bolo. Os adultos se assustaram e se entreolharam, chamando a atenção de Jimin, que estava escorado no batente da porta junto de Tae.

- Foi só um exemplo, querido. – explicou Norah.

- Sei... – falou Jimin. – Então, Hoseok appa, será que eu e os meninos podemos ir ao shopping? ‘tá passando um filme muito legal, e a gente queria assistir.

- Por mim sem problema, e por você, amor? – perguntou Hobi.

- Por mim tudo bem. – sorriu Yoongi para o marido.

- Ninguém me perguntou, mas eu estou de acordo com a ideia também. – falou Namjoon, fazendo o filho lhe dar um sorriso amarelo.

- Posso ir, pai? – perguntou Taehyung.

- Claro que pode filho! Saia com os seus amigos.

- Eu preciso trocar de roupa... Será que o senhor pode me deixar aqui depois? – Taehyung se dirigiu ao pai.

- Ué, por que não vão todos vocês lá para casa e ai eu os deixo no shopping? É perto de onde moramos mesmo.

- Não tem problema, hyung? – perguntou Namjoon.

- Claro que não! Aproveito para mostrar para Jungkookie alguns projetos que estou finalizando. – Jin falou risonho, enquanto o rapaz arregalava os olhos e assentia com a cabeça rapidamente. Seu escritor preferido iria lhe mostrar os próximos livros em primeira mão! – Só não pode falar par ninguém, okay?

- Certo hyung! Não falarei para ninguém, eu prometo – falou Jeon enquanto suspendia a mão direita em forma de juramento, fazendo todos rir.

- Você precisa trocar de roupa também, filho? – perguntou Namjoon.

- Não, pai, eu tenho umas roupas aqui.

- Okay, então. – falou Namjoon.

- Se vocês estiverem prontos para ir, podemos ir agora.

- Mas já, Jin?

- Sim, Norah noona. Eu preciso finalizar umas coisas do trabalho. Minha editora está cobrando. Mas prometo que a visitarei sempre! Se quiser passar lá por casa, pode ir sem avisar mesmo.

- Tudo bem, querido. Eu vou! – Riu a mulher.

~*~

Enquanto estavam andando para o cinema, Taehyung e Jungkook conversavam sem alfinetadas, por incrível que pareça. Ambos descobriram um gosto em comum sobre os heróis e vilões dos quadrinhos, algumas bandas que poucos conheciam, mas que eles amavam, e até mesmo o tipo de sorvete preferido deles era o mesmo. Parece que Jimin estava certo, afinal de contas. Era realmente só questão de tempo para os dois se entenderem.

Este, porém, não participava da conversa dos outros dois amigos. Estava muito curioso, como sempre, sobre a fala da sua avó sobre seu tio Namjoon. No dia em que fora visitar a cabana com seus pais, eles lhe falaram que Namjoon teve um amor no colegial, mas que acabou de forma bem trágica e que aquela casa trazia tantas memórias dolorosas ao tio que essa poderia ter sido a explicação de ele não ter parecido.

Agora, quem era a outra pessoa? Lembrava-se claramente que os pais estavam esperando o seu tio e mais alguém que também não apareceu. E tinha também aquele dia na sala do seu pai Yoongi, quando ele perguntou o porquê dos “dois não voltaram lá depois do combinado”. “Será que ele estava falando do dia da cabana? É obvio que sim!” Mas, se ele estava falando da cabana, de Namjoon e de Seokjin - obviamente perceptível já que quando seu pai perguntou aquilo ele se dirigia diretamente ao mais velho - e ainda disse que ali era um lugar especial para seus pais, Namjoon e o amor da vida do tio, então isso significava que...

“Seokjin-ssi é o amor da vida do tio Nam?”

Parou de andar abruptamente, arregalando os olhos. Kim e Jeon, que andavam mais a frente, nem perceberam que Park não os estava mais seguindo. Tinha um olhar perdido enquanto pensava em mil e uma coisas.

Como assim? Eu não vejo outra explicação para o caso, mas... Eles são gays? Tio Nam nunca demonstrou gostar de outro homem. Na verdade ele nunca demonstrou gostar de ninguém, e eu não conheço Jin hyung muito, porém nunca me pareceu que ele gostasse de homens também. E Jungkook nem comentou nada. Isso significa que ele não sabe? Tae sabe? Tudo isso ainda casa com a fala da Vó Norah, de que quando ela descobriu sobre os dois, só aceitou. Faz todo o sentido!”

Foi tirado de seus pensamentos quando uma senhora passou por ele e esbarrou em seu braço sem querer. Aceitou o pedido de desculpas da mulher e voltou a caminhar em direção ao cinema, onde seus amigos lhe esperavam na entrada.

- Por onde você estava? – Perguntou Kookie assim que avistou o mais velho.

- Desculpe-me, eu me distraí com uma vitrine. Então, já compraram os ingressos?

- Não, estávamos esperando por você. Vamos logo antes que a sessão comece! – Tae disse, puxando os dois pelas mãos.

Jimin apenas se deixou levar pelos dois. Teria que investigar mais a fundo, mesmo já sabendo a resposta. Não iria falar para os seus amigos, se os próprios pais não tinham contado, não seria ele que o faria. Além do que ele não tinha provas. Mas duas coisas eram certas: Ele teria que remexer em umas caixas antigas dos pais e ele teria que voltar à cabana.

~*~

Jin tinha acabado de estacionar o carro de volta na garagem após deixar Kookie, Jimin e Tae no shopping, quando sentiu o celular vibrar no bolso. Tinha certeza que era sua revisora mandando mais mensagens no Kakaotalk pedindo o próximo capítulo do livro; capítulo este que ainda não tinha passado das três primeiras páginas.

O que ela e os editores não entendiam era que esse capítulo é um dos pontos principais da história, já que é o primeiro contato entre os protagonistas. Queria fazer tudo perfeito, sem deixar nenhuma falha ou ponta solta, e isso demandava tempo. Suspirou cansado.

A editora estava sugando o máximo dele. Mal tinha seis meses que havia publicado seu último livro, e já queria outro o mais rápido possível. Não era a primeira vez que a editora fazia isso, mas nunca tinha se sentido tão exausto para escrever. Na verdade, o certo seria dizer que ele está sem inspiração para continuar a história, e culpava todos os problemas que aquela cidade trazia junto. Por que havia mudado de ideia e decidiu voltar para lá mesmo?

Ah, claro. Aquele assunto. Suspirou novamente.

 Ao adentrar, pendurou o casaco no cabideiro perto da porta, retirou os sapatos e foi em direção ao escritório, pronto para responder às mensagens enviadas. Surpreendeu-se, porém, quando percebeu que era uma mensagem de um número não cadastrado em sua agenda telefônica.

Número desconhecido:

Kim Seokjin?

 

Jin:

Sim. Quem é?

 

Número desconhecido:

Sou eu, o Namjoon.

 

O coração de Jin deu um pulo em seu peito, traindo a sua mente que, ao ler o nome do outro, mandou o Kim mais velho bloquear o número imediatamente. O problema era que quando entrava numa disputa razão x emoção, Seokjin se deixava levar fácil pela emoção. Principalmente quando o assunto era Kim Namjoon.

Jin:

Ah. Oi. Como conseguiu o meu número?

 

Número desconhecido:

Hoseok me deu depois de muito eu implorar, confesso.

 

Jin:

Ah sim.

 

Número desconhecido:

Era só pra te dar o meu número mesmo.

 

Jin:

Hm. ‘Tá bom. Vou anotar aqui.

Número desconhecido:

Deixou os meninos no shopping?

 

Jin:

Sim.

Número desconhecido:

Okay. Desculpa qualquer incômodo. Eu poderia leva-los, mas Jungkookie ama seu trabalho. Você o convenceu rápido falando sobre seus livros.

Jin:

Eles são bons garotos. Não foi problema nenhum, de verdade. Jeon é uma graça. Quase que ele desmaia quando eu liguei o meu computador rs.

 

Número desconhecido:

Esse meu filho, sinceramente. Mas ok, hyung, sei que você precisa trabalhar. Falo com você outra hora.

Jin:

Sim. Até depois.

Número desconhecido:

Bom trabalho, hyung! Beijos.

Beijos?! Mas que diabos! Ele espera que eu responda?” Jin pensava enquanto analisava a última mensagem mandada por Namjoon. Tentou ser o mais frio que pode durante a conversa. Não queria dar esperanças a ele mesmo, ser amigável, para depois sofrer novamente. Ele se manteria afastado de Namjoon. Só precisaria fazer o seu coração concordar com o que estava pensando.

Suspirou novamente e rolou os olhos pelo novo hábito. Ia deixar seu celular na mesa para voltar a trabalhar no computador, quando outra mensagem chegou.

Número desconhecido:

Você ainda é o meu hyung favorito.

Seok nada respondeu, mas não conseguiu segurar o sorriso que rasgou em sua face. Pelo visto seria difícil convencer o coração de que apaixonar-se por Namjoon não era correto. E foi com esse sorriso e com o coração acelerado que cadastrou o número do outro Kim nos seus contatos.

Nammie <3

~*~

Somin passou a noite em claro, se revirando na cama do hotel em que estava. Tinha o plano ideal para finalmente conquistar Namjoon: Se aproximaria mais de seus amigos odiosos, de sua mãe sem noção e de seu filho, mas sabia que com aquela pessoa na vida dele de novo seria impossível.

Por que diabos Seokjin teve que voltar? Tudo estava indo como o planejado! Iria passar um tempo fora para que ele sentisse saudades, depois mandaria algumas mensagens para o filho perguntando sobre o mais velho, e por fim finalizaria indo naquele jantar idiota dos amigos dele, com sorte poderiam até se beijar.

Ódio era o que sentia. Se ela tivesse que destruir a vida de Seokjin novamente para ter Namjoon para si, ela faria sem pensar nem duas vezes. E ela já tinha o perfeito aliado em sua mente. Levantou-se, rumou ao banheiro para fazer sua rotina diária, e voltou ao quarto trajando roupas simples. Ligou primeiro para o serviço de quarto, pedindo algo para comer, e enfim ligou para aquele número tão conhecido por si.

O que você quer Somin? Eu estou ocupado!” – Falou o homem, respirando com dificuldade.

- Acho que você vai gostar do que eu tenho para dizer.

Fale de uma vez, estou fazendo coisas mais importantes” – Disse arrastado, e Somin pode ouvir um gemido do outro lado da linha, fazendo-a revirar os olhos.

- Bom, se foder uma piranha qualquer é mais importante do que saber que o seu queridinho está de volta à Coreia, então continue, estou desligando.

Espere o que?!” – Gritou, e Somim ouviu uma voz feminina reclamar – “Cale a boca, eu estou te pagando! Quem voltou Somin?”.

- Essa pessoa mesmo em quem você está pensando... Kim Seokjin.

Meu Jinnie voltou? Ele voltou mesmo? Como você sabe? Você o viu?”

- Por que todo mundo ama esse imbecil? Parece até que ele tem a bunda de ouro ou algo assim!

Pelo amor, responda logo as minhas perguntas, mulher!”

- Sim, aquele inútil voltou. Ele estava no jantar ontem na casa dos gays lá.

Se ele estava no Jung, isso quer dizer que...”.

­- Namjoon já sabe.

Merda!”

- Por isso estou te ligando. Não verei os dois juntos nunca mais. Nem que para isso um deles tenha que sumir.

O que você vai fazer?”

- Uma loucura. E você vai me ajudar.


Notas Finais


PAM PAM PAM PAAAAAAAAAAMMMMM. Quem é esse que So-naja-min está conversando? Façam suas apostas!
Vocês deram uma olhada no jornal que eu postei esses dias falando do meu Twitter e da playlist do Spotify que eu e a Ella criamos?

COMO ASSIM NÃO?

Pois bem, aqui embaixo estão os links pro meu Twitter e pra Playlist! Me segue lá que eu falo muita besteira kekekekeke Aminho vocês!

Twitter: https://twitter.com/ctay__
Spotify: https://open.spotify.com/user/ctay_/playlist/4hCTG3ZUybVVn3rvJrCeyn

Deixem sua opinião, conselho, crítica, amor, qualquer coisa! Amo ler os comentários e responder <3 Tia Taytay fica muito feliz com todos eles!

XoXo, até o próximo capítulo!


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