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História House of Memories - NamJin - Element


Escrita por: Ctay_ e 94dipity

Notas do Autor


MEU DEEEEEEEEEEUSSSSSS MUITAS COISAS PARA MORRERRRRRR KEKEKEKEKEKEKKEEKE ESSE COMEBACK VEIO LACRANDO CUS!

Sorry o vocabulário :B

NÃO PULEM AS NOTAS FINAIS QUE LÁ TEM MUITAS COISAS PRA FALAR. E TÊM NOVIDADES TAMBÉM!!!!!!!!!

So, without further ado, here we go!

P.s: Desculpa qualquer erro :*

Capítulo 16 - Element


Fanfic / Fanfiction House of Memories - NamJin - Element

Você acha que eu estou sempre desistindo?

Pelo amor de Deus, eu duvido

Eu estou no meu elemento hoje à noite

E você não pode me tirar isso.

Vengeance on My Mind - G-Eazy

 

Seokjin estava em pânico.

Ele conhecia aquela letra. Infelizmente seu plano de fuga tinha falhado. Aquela pessoa estava vigiando seu filho de perto e isso o assustava mais do que se fosse ele o vigiado, afinal, seu filho era o seu bem mais precioso e se algo acontecesse com seu TaeTae, não iria se perdoar jamais.

As lagrimas não tardaram a molhar a face levemente corada de sol do homem, fazendo-o se desequilibrar e se sustentar na parede enquanto Norah o confortava.

Mil perguntas vinham à cabeça do pobre pai, e o que mais o agoniava era que nenhuma tinha resposta. Ele retornou para a Coreia justamente para fugir dessa pessoa, para fugir desses bilhetes, das ameaças.

Nunca pensou que, quem quer que fosse o ameaçador, o seguiria até o outro lado do mundo só para continuar com as perseguições. Tinha fugido para o último lugar que conhecia e agora nem isso o estava deixando protegido. Ele se sentia perdido e sem chão, sem saber o que fazer.

~*~

Namjoon observava os mais novos se divertirem no videogame de Taehyung e ria das palhaçadas dos amigos torcendo pelo filho. Percebeu, porém, que Jin e sua mãe estavam demorando muito com a pizza e, avisando aos outros que iria ajuda-los, se encaminhou até a porta.

Não esperava encontrar, entretanto, um Jin choroso segurando um envelope, enquanto Norah passava as mãos em suas costas, como forma de conforto. Aproximou-se do mais velho e antes que pudesse falar alguma coisa, Seokjin o viu e o abraçou.

- O que aconteceu, hyung?

- Alguém está nos vigiando. Alguém está vigiando o meu bebê. Não deixe, por favor.

Ainda sem entender, Norah, entregou o envelope ao filho, que tentou abrir o mais rápido possível, ainda com Jin em seus braços. Pegou as fotos de Tae e analisou-as, arregalando os olhos à medida que as palavras de Jin faziam sentido.

- Acho melhor entrarmos. Aparentemente não é seguro aqui fora. – Norah falou, e os dois adultos concordaram. Antes de fecharem a porta, viram alguém parando na frente da casa.

- Olá! Foi daqui que pediram pizza?

- Oh, Baldo Chin-Hwa-ssi?

- Namjoon-ssi! – Saudou alegre, porém sua feição se transformou em preocupada quando viu Jin. – Aconteceu alguma coisa?

- Mãe, leve Jinnie para dentro, por favor.

- Tudo bem, filho... Vamos Jin? – A mais velha estendeu a mão, e Seokjin pegou-a, soltando-se de Namjoon.

- Você não viu ninguém por ai não, né? – Namjoon perguntou assim que os dois entraram.

- Não vi. – Falou e Namjoon suspirou pesado - Kim Seokjin-ssi está bem?

- Espero que fique. Quanto deu?

- Ah, três pizzas grandes e dois refrigerantes de garrafa deram 60.000 wons. – Respondeu, e Namjoon o entregou o dinheiro.

- Cara, o que aconteceu? Jin estava chorando muito. – perguntou Yoongi, saindo da casa.

- Lá dentro conversamos. Ajude-me a levar as coisas, por favor. Os meninos não o viram chorando, não é? – Namjoon passava uma pizza e uma garrafa de refrigerante ao amigo. 

- Não.

- Até mais, senhor Kim! Senhor Min! – Chin-Hwa fez uma reverência, despedindo-se.

Os amigos rapidamente entraram em casa, deixando uma pizza inteira e uma garrafa de refrigerante para os três adolescentes, que ainda jogavam na sala. Foram para a cozinha rapidamente, e pegaram toda a louça necessária para comerem no escritório, onde Jin estava com Norah.

Ao adentrarem o escritório, colocaram as pizzas em cima da mesa, junto com a louça e o refrigerante. Jin estava deitado no sofá do local, com a cabeça apoiada nas pernas de Norah, enquanto a mesma fazia um cafuné de leve nele. Hoseok, que seguiu o amigo assim que o viu entrar em casa aos prantos, segurava em sua mão enquanto estava sentado no chão. Todos estavam em silêncio, e o primeiro a quebra-lo foi Yoongi.

- O que aconteceu, Namjoon?

O Kim pegou o envelope contendo as fotos de Tae e entregou para o amigo. Yoongi não conseguia acreditar no que seus olhos estavam vendo, muito menos o seu esposo, que se aproximou para tentar entender um pouco da situação. Namjoon aproximou-se de seu hyung, e trocou de lugar com sua mãe, acariciando, agora, os cabelos castanhos de Jin.

- Quem é esse imbecil?

- Eu não sei, Hoseok.

- Jin-hyung, por favor, não sofra sozinho. Conte-nos o que está acontecendo.

Jin respirou fundo e olhou para Hoseok. Seus olhos embaçados de lágrimas, porém, não lhe deixavam ver com clareza a figura de seu melhor amigo. As mãos de Namjoon conseguiram o acalmar um pouco, mas a preocupação com seu filho era enorme.

- Quando eu morava em Nova Iorque, eu lancei um livro. Foi um dos primeiros que eu lancei, e o que me ajudou a ter um pouco dessa fama. – fez aspas para a última palavra, rolando os olhos – Eu lembro que fui a uma tarde de autógrafos, em uma livraria em Manhattan, e uma pessoa que estava na fila me entregou um papel com dois nomes para eu assinar no livro. Eu lembro que era um casal, mas não me lembro do rosto de nenhum deles. Algum tempo depois, eu comecei a receber rosas e bilhetes de um admirador secreto: primeiro na editora do livro e depois começaram a aparecer na minha casa. Quando a primeira foto do Taehyung veio, eu decidi ir à polícia, mas eles não acharam ninguém. Mudei-me para a Califórnia e parei um tempo de receber, mas mesmo assim não adiantou. Uns meses depois as fotos tinham voltado, e os bilhetes cada vez mais... medonhos.

“Mudei-me para Manhattan. Pensava que a segurança lá seria melhor que no Brooklyn, mas, de novo, passei um tempo em receber, e depois as flores e fotos começaram. A polícia novamente não conseguiu encontrar nada. Nenhuma pista, nenhum movimento. Nada. Mudei-me para a Coreia depois de um tempo. Passei desde o início do ano sem receber nada, e agora...”

 Não conseguiu completar a sua fala, pois o choro veio forte. Abraçou Namjoon como pode, e o mais novo apertava seu hyung nos braços, tentando acalma-lo. Hoseok tinha seus olhos preenchidos por lágrimas, assim como Norah, e Yoongi tinha os punhos apertados ao lado do corpo, adotando uma feição séria.

Ele tinha seu próprio filho. Poderia não ser de sangue como Taehyung era para Jin e Jungkook era para Namjoon, mas a preocupação e, principalmente, o amor não era menor por causa disso. Yoongi era praticamente devotado ao seu filho, e só de pensar que isso poderia acontecer consigo lhe dava uma sensação de vazio. Sentia raiva por seu amigo estar passando por aquela situação. Taehyung e Jin eram pessoas maravilhosas, que não mereciam sofrer por causa de um lunático.

Ele daria o jeito dele de acabar com aquela palhaçada. Por bem, ou por mal.

- Taetae não sabe?

- Taetae não sabe de muita coisa, noona. Sinto vergonha por lhe esconder tanto.

- Você diz da situação sua e do... – Não completou a frase, mas olhou para o filho. Jin apenas balançou a cabeça afirmando, e voltou a se esconder no abraço de Namjoon, como se pedisse desculpas.

- Tudo bem, tudo há seu tempo, hyung. – O Kim loiro afagou as costas de Seokjin.

- Mas o que vamos fazer? – perguntou Hoseok, agora abraçado ao marido.

- Agradeço a ajuda, mas eu vou atrás da polícia amanhã, não preci-

- Não me ofenda desse jeito, Jin-hyung! – Falou alto Yoongi, assustando a todos. – Não fale que isso não tem nada a ver conosco, porque tem! Nós somos uma família, e família cuida um do outro. Amanhã irei com você na delegacia de um amigo meu. Não passe por tudo isso sozinho de novo, hyung.

- Yoongi está certo. Somos uma família, e vamos cuidar de vocês. – Norah completou.

- Obrigado, de verdade. – Jin falou e todos sorriram para si. A sala entrou em um silêncio profundo, cada um pensando no que poderia fazer para ajudar. Silêncio esse que foi quebrado pela barriga do Kim mais velho, que roncou alto.

- Meu Deus! Antes de resolver esse problema, vamos matar esse monstro no estômago do hyung, por favor! – brincou Namjoon, dissipando a tensão. Todos riram, e Jin o bateu de leve no braço, levantando-se em seguida para pegar um pedaço de pizza.

- Você acha que Somin pode ter alguma coisa a ver com isso, hyung? – perguntou Hoseok baixinho para Jin.

- Não. Eu recebia isso em Nova Iorque. Acho que ela não iria tão longe.

- Pode ser... Mas que ela está muito quieta, ela está.

Jin deu de ombros, e decidiu não se focar por agora naquele assunto. Iria aproveitar o momento com sua família, deixaria tudo para amanhã, quando fossem visitar o amigo de Yoongi.

Torcia para que dessa vez tudo desse certo.

~*~

Do outro lado da cidade uma figura feminina se destacava das demais. Ela andava com determinação e de cabeça erguida, não se importando com todos os olhares que viravam para vê-la. Aquela mulher claramente não pertencia àquela área, começando pelas roupas e calçados de grife que usava, os óculos escuros de marca e a bolsa de pele.

Ela odiava aquela parte da cidade. Odiava aquelas pessoas pobres, o ambiente sujo a seu ver. Odiava tudo que não lhe convinha. Mas era necessário para que tudo seguisse como planejava. Ali era o berço de J, e ela precisava dele para que conseguisse alcançar seus objetivos.

Infelizmente.

Bufou ao ser barrada na porta do comércio de J. Respirou fundo e abriu a sua bolsa, mostrando um broche de um rubi em vermelho intenso, que formava uma linda folha de Maple. O segurança arregalou os olhos e curvou-se a quase noventa graus, deixando a mulher entrar no estabelecimento.

Aquele lindo broche de rubis significava tudo o que tinha de ruim naquela parte da cidade. Uma coisa tão cara, tão maravilhosamente bem estruturada, demonstrava a parte mais vil da sociedade. As pessoas que possuíam aquele broche deveriam ser temidas, obedecidas, praticamente endeusadas. Isso, claro, se preferisse não morrer.

A mulher franziu a testa e fez uma feição de indignação ao adentrar o famoso bordel Red Leaf. Muitas mulheres e homens dançavam seminus encima de mesas, e tinham seus corpos tocados por diversas mãos, dinheiro jogado em sua roupa, e máscaras em seus rostos para tentar poupar o mínimo de dignidade que lhes restava.

 Se é que sobrava alguma coisa.

Caminhou diretamente ao bar, onde o braço direito de J, M, se encontrava servindo bebidas aos clientes. Ali só frequentavam as pessoas dos mais altos níveis de classe social, somente aqueles que conseguiam pagar pelos valores absurdos para apenas uma noite de prazer com qualquer funcionário dali, e M achava que todos deveriam receber o melhor tratamento possível, começando do bar. Por isso, mesmo sendo o braço direito de J, gostava de servir aos clientes.

- Onde está J? – perguntou assim que M conseguiu dar atenção para si.

- Escritório. Sabe onde é, não sabe?

- Sei. – deu as costas, porém foi chamada pelo funcionário. – O que foi?

- Cuidado. Aqui não é lugar para patricinhas andarem.

- Você fala como se eu não soubesse me cuidar.

- E você não sabe, Somin. – abriu um sorriso ladino e virou para atender outro cliente.

A mulher riu descrente da audácia do outro, e seguiu para o escritório ainda com um sorriso no rosto, driblando qualquer um que tentava tocar-lhe pelo caminho.

No segundo andar, as coisas iam mais calmas. Apenas alguns dançarinos que se vendiam nos quartos por um preço mais alto. Tremeu de nojo quando, ao passar por uma das portas no corredor, ouviu gemido de dois homens vindos do mesmo quarto.

Caminhou mais rapidamente, querendo chegar logo à sala de J para resolver os problemas e finalmente poder voltar para seu apartamento. Virou o corredor, e logo estava de frente à porta preta de vidros fumês. Deu duas batidas e entrou após ouvir a confirmação de que podia.

- Ora, ora, se não é a minha mulher preferida! – largou o que estava fazendo, e observou-a sentar na poltrona a frente de sua mesa.

- J, faça-me o favor, e vá se fod-

- Ei, que palavreado é esse? Foi assim que eu te criei, criança?

- Você sabe o porquê de eu estar aqui.

- Você é muito impaciente, Somin. Já não falei para deixar tudo em minhas mãos?

-Está demorando demais! E a propósito eu nem sei o que você planejou, se já fez alguma coisa, nada! Estou tão cega nesse assunto quanto Namjoon. – reclamou, fechando os olhos e cruzando os braços.

- Criança, não seja assim. A pressa é inimiga da perfeição!

- Pro inferno você e seus ditados.

- E a propósito, já dei o primeiro passo. – falou casualmente, chamando a atenção de Somin para si.

- O que você fez?

O homem nada lhe respondeu, apenas sorriu sorrateiro, recostando-se a sua cadeira.

Somin tremeu sob aquele sorriso.

~*~

Jin estava lavando os pratos de forma calma, enquanto Namjoon o observava sentado à mesa. O Kim mais novo estava preocupado com o seu hyung, que não havia falado muita coisa após terminarem de comer a pizza.

Todos decidiram dormir na casa de Jin naquele dia, evitando-o de deixa-lo sozinho. Apenas os dois estavam acordados, Hoseok e Yoongi dividiam um quarto no segundo andar, Norah estava em outro, e os mais novos abriram espaço na sala para dormirem todos juntos. Acharam que seria como num acampamento, que iriam passar a noite acordados, comendo besteira e contando histórias de terror.

Mal passava de uma da manhã, e os três adolescentes roncavam alto espalhados pelos colchões na sala de estar. Jin riu dos três ao chegar à sala e se deparar com a cena, pegando as vasilhas de pipoca para lavar. Namjoon não deixou Jin um minuto sozinho desde que descobriu toda a história. E pretendia não deixa-lo nunca mais.

Jin terminou de lavar tudo e secou suas mãos num pano de prato, virando-se para encarar o loiro que o fitava. Tentou desviar os olhos quando sentiu que os mesmos estavam quase transbordando de lágrimas, mas Namjoon foi mais rápido, e o abraçou.

- Eu não queria passar por tudo isso de novo, Nammie. Não sei se vou aguentar viver fugindo desse lunático.

- Não se preocupe muito, hyung. Eu estou com você agora. Nós estamos com você agora. Vamos conseguir passar por isso, tudo bem?

O mais velho balançou a cabeça em concordância, separando-se um pouco de Namjoon para secar seu rosto com as mãos. O loiro observava seu hyung enquanto o prendia entre seu próprio corpo e a pia, rodeando-o com os braços. Jin fungou de leve uma vez e olhou para os olhos do outro Kim.

O magnetismo entre os dois era muito forte, e não tardaram a juntar suas bocas num beijo calmo e tranquilo. Namjoon tinha suas mãos na cintura de Jin, enquanto este rodeava o pescoço do mais alto com os braços. Era sempre assim: corações acelerados, pensamentos um no outro, o mundo todo se calando para Jin e Namjoon se beijarem.

Um mundo só deles, que foi interrompido por uma única frase.

- Pai?! O que você está fazendo?


Notas Finais


OPA TUDO BOM?
MEU DEUS GENTE EU TO MUITO FELIZ! A FIC BATEU 100 FAVORITOS E EU TO ODFIJSDOIJFIODJSFJSDFJ PIRANDO!
Sério, muito obrigada a cada um de vocês que tira um tempinho pra ler as loucuras que eu escrevo e que a Ella me ajuda. Sério. Infinitamente obrigada!
A NOVIDADE É QUE GANHAMOS UM CONCURSO!!!! SIMMMM!!! Uma das minhas autoras favoritas fez um “mini-concurso” pra comemorar 1000 favs. Nesse concurso ela ia escolher as sete melhores fanfics, e HoM era uma delas! Eu tô muito, muito, muito feliz de verdade! Muito obrigada a cada um de vocês que me ajuda a continuar, porque sinceramente não é fácil! A falta de criatividade vem, a falta de motivação vem, mas eu não vou desistir por vocês que gostam do que eu escrevo, e que me matariam caso eu desistisse hehehehe!
QUEM QUISER DAR UMA OLHADA NA FIC DELA, O LINK É https://spiritfanfics.com/historia/i-feel-you-jikook-abo-8655344
Vocês já leram meu outro xodó? Não?! :O Dá um pulinho lá, então! Tenho certeza de que irá amar a história <3
https://spiritfanfics.com/historia/out-of-this-planet-9526941

Deixem sua opinião, conselho, crítica, amor, qualquer coisa! Amo ler os comentários e responder <3

XoXo, até o próximo capítulo!


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