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História How Long Will I Love You ?( Hiatus- sem previsão de volta.) - Thank you, Mistletoe


Escrita por: Tori18

Notas do Autor


Oi, amorzinhos. Eu tô de volta. O meu pc ta travando muito, mas eu vim logo terminar de digitar o caps, vou ver quando da para responde-los e vou tentar fazer o mais rapido que der. Espero que gostem do capitulo. Um grande beijo. ♥

Capítulo 49 - Thank you, Mistletoe


Fanfic / Fanfiction How Long Will I Love You ?( Hiatus- sem previsão de volta.) - Thank you, Mistletoe

— Vanessa, eu já disse não. — Declarei, enquanto dobrava as roupas novas e recem-lavadas de Anna.

— Credo, que mal humor. — Ela resmungou, erguendo o vestidinho vermelho que Anna usaria na festa de Natal, que seria em dois dias. — Mas eu já disse a eles que vocês aceitaram, então. — Deu de ombros, enfiando o vestido no cabide e pendurando dentro do guarda-roupa.

— Vanessa! — Exclamei, largando a pequena calça jeans sobre as minhas pernas. — Você é impossivel, viu. — Reclamei.

— Deixe de ser chata, é só um encontro. 

— De qualquer forma, eu não irei. Tenho uma filha para cuidar, lembra?

— Claro que lembro. — Deu um leve tapa na minha cabeça. — Eu e Riker tomaremos conta dela. Já está decidido, o encontro será dia 28 de Dezembro. — Sorriu.

— Argh, você me dá nos nervos.

— Eu também te amo, maninha. — Guardou as meias na gaveta e se levantou. — Vou tomar banho, até depois. — Bagunçou o meu cabelo, e saiu do quarto. Soltei o ar pela boca, e sorri balançando a cabeça. Guardei os sapatos novos de Anna, dobrei o resto das roupas, e pendurei no cabide o casaco branco, e a meia calça que Anna usaria. Troquei os lençois da cama de Anna, aspirei o chão, e arrumei os produtos de banho, que Ryland havia bagunçado ao vir aprontar minha filha para um passeio com Ross.

Terminei de arrumar o quarto e segui para o meu, tomei um banho rapido, vesti uma blusa branca e calça moleton vermelha, penteei meu cabelo e segui para o andar de baixo. Delly e Ratt cozinhavam alguma coisa, enquanto conversavam animados.

— Hey. — Chamei a atenção deles, subindo no balcão.

— Laura, prova isso. — Rattlif virou-se para mim, com um doce. Mordi um pedaço e assenti, enquanto degustava.

— Está otimo, Ratt. — Ele sorriu, voltando-se para o fogão.

— Eu vou apresentar uma nova sobremesa no restaurante, e se for aprovado, eu darei um nome.

— Que legal. — Eu disse, animada. Delly sorria orgulhosa, e apoiou a cabeça em meu ombro. Rocky e Calum entraram pela porta dos fundos, conversando e sujos de terra. — Opa. — Ergui ambas as mãos para barra-los, nós haviamos limpado toda a casa, e Stormie havia lustrado o chão, se ela visse uma sujeirinha que fosse, a mulher ia endoidar. 

— O que estavam fazendo? —Delly indagou.

— Cuidando do jardim. — Calum respondeu, livrando-se dos sapatos e começando a tirar os vestigios de terra da roupa.

— Anna, Marlee e Sabrina quebraram alguns vasos outro dia, resolvemos dar um jeito. — Rocky respondeu, limpando-se.

— Ah. — Delly e eu murmuramos. Rocky e Calum entraram, evitando sujar a casa e seguiram para o andar de cima.

— Eu já disse, Michael. Eu preciso desses documentos para hoje, você sabe o quanto é impontante. — Raini disse, entrando na cozinha. Segurava o celular contra a orelha, e tinha uma mão na cintura. — Tudo bem, Michael. Mas eu o quero amanhã cedo. — Ela deu um pequeno sorriso. — Não fique tão preocupado, eu entendo. Amanhã mesmo damos um jeito e nos livramos desse caso. Tchau, garoto. — Desligou.

— Problemas? — Perguntei.

— Michael, para variar. — Riu, sentando-se ao meu lado. — Ele esqueceu dos documentos, mas ele está so começando, então eu aliviei. — Sorri. Raini era advogada, e uma das melhores, me atrevo a dizer. Michael era um jovem estagiario, sobrinho do dono da empresa, e Raini tinha o dever de ajuda-lo.

— Raini, prova. — Ellington disse, entragando o doce para a minha amiga.

— Uh, Elli. Está otimo. — Sorriu. Pulei da bancada quando ouvi a porta sendo aberta e caminhei até a sala, sendo recebida por um gritinho animado e um abraço apertado da minha filha. Anna usava calça jeans escura, uma camiseta de mangas compridas e um casaco quente.

— Mamãe! — Exclamou, envolvendo o meu pescoço por seus bracinhos finos.

— Oi, meu amor. — Disse, erguendo-me e beijando o seu rosto. Arrumando suas perninhas em minha cintura. — Como foi o passeio?

— Foi legal. — Exclamou, agitada. — O papai me levou para o parque, eu comi algodão doce, e fomos em um montão de brinquedos.

— É?! — Usei o meu melhor tom supresa, fazendo-a assentir animada. Ross se aproximou de nós, colocando a bolsa rosa no sofá. — Se divertiram? — Perguntei a ele.

— Uhum. — Assentiu. — Anna estava precisando de um pouco de ar livre, e eu também. — Assenti, concordando. — Vou tomar um banho, depois nos falamos. — Ele disse, dando um beijo em meu rosto e subindo. Pendurei a bolsa de Anna no ombro.

— Mamãe vai te dar um banho bem gostoso e depois o mama, o que acha?

— Eu quelo. — Ela sorriu. Beijei a ponta do seu nariz e subi, enquanto ouvia Anna falar tudo o que havia feito no parque, desde os pequenos movimento até as idas aos brinquedos. Sentei Anna na cama e peguei o conjunto branco com desenhos rosa e coloquei na cama, junto de uma fralda limpa. — ... ai, encontamos a tia Maia, ela disse que vai te um bebe. O titio Ly disse que 'tá vilando moda. — Ergueu os ombros. Eu ri, tirando os all stars de seus pés. — O papai disse palabéns,  mas eu não tendi, já que ela não tava fazendo anivesalio.

— O que o papai quis dizer dando parabéns a ela, — Comecei, tirando a sua calça jeans, o casaco e puxando a blusa pelo seus braços. — É que ele está feliz por ela, entende? — Anna me encarou por alguns segundos, e assentiu. Sorri, e soltei a sua fralda, lhe ergui e enrolei a fralda seguindo para o banheiro, joguei a fralda no lixo e enchi a banheira com agua quente. Dei um banho longo em Anna, lhe enrolei na toalha e segui para o quarto, ouvindo-a cantarolar uma música infantil. Sequei o seu corpo, e coloquei a sua fralda, passando talco. Perfumei Anna e sequei o seu cabelo.

— Mamãe. — Anna disse, após alguns minutinhos em silêncio.

— Oi, meu amor. — Disse, lhe olhando.

— A senhola  não vai te um bebê também, né? — Ergui as sobrancelhas.

— Por que a pergunta, bebê?

— Não vai, né? — Reforçou. Antes que eu respondesse, ela emendou. — Eu não quelo, mamãe. — Choramingou, manhosa.

— Ei, a mamãe não vai ter um bebê. Não se preocupe. — Disse, lhe puxando para o meu colo. Ela encostou a cabeça em meu peito e fungou, fechando os olhinhos. Beijei a sua testa e lhe deitei na cama novamente, refiz o curativo em seu peito, e lhe vesti, vendo-a cochilar rapidamente. — Ei, bebê. Não durma ainda.  — Anna suspirou manhosa, e piscou rapidamente, esticando os braços para mim. Lhe peguei no colo, pendurei a toalha e guardei os seus produtos. Segui para cozinha, colocando a lenço em sua mão, que ela logo levou ao nariz. 

— Ah, ela já dormiu? — Ellington perguntou.

— Ainda não, mas está quase. — Ele soltou um resmungo, como uma criança chateada por não ganhar o que queria.

— Queria que ela provasse a minha sobremesa. — Eu ri, quando ele cruzou os braços, emburrado.

— Relaxa, ela ainda vai provar. Mas ela está cansada, e bem manhosa. Deixa para quando ela acordar. — Ele suspirou.

— Fazer o que, né? — Disse, guardando os docês, ri. Preparei a mamadeira de Anna, que emitia um barulhinho, que eu descobri que ela fazia quando estava muito cansada. Segui para sala, e me sentei no sofá, deitei ela em minhas pernas, e arrumei sua cabeça em meu ombro, coloquei o bico da mamadeira em seus lábios e ela suspirou, começando a sucção, descançando em meu peito. Com as unhas, eu acariciava o couro cabeludo de Anna, que estava quase adormecida.

— Ei, mãezinha coruja. — Sorri para Stormie que havia acabado de chegar do centro da cidade. 

— Oi. — Eu disse, dando espaço para ela sentar-se ao meu lado. — Como foi lá no centro?

— Ah, foi bom. — Ela disse. — Encontrei otimas roupas, e brinquedos para as crianças. Estava ansiosa para que ela visse o brinquedo da saga Harry Potter. Mas, pelo jeito que ela esta agarrada a você, — apontou para o braço de Anna que estava em volta do meu corpo. — ela só vai querer seu colo.

— É. — Sorri, tirando a mamadeira dos lábios de Anna. — Ratt queria que ela provasse a nova sobremesa que ele criou, mas ela está muito cansada.

— Pois é. — Disse, pegando as diversas sacolas e se levantando. — Onde está Ross? — Indagou.

— Ele tinha subido para tomar banho, mas eu acho que ele deve estar dormindo.

— Ah, ok. — Ela disse. — Vou tomar uma ducha e descançar um pouquinho.

— Ok, vai lá. — Disse. Stormie sorriu, e subiu carregando as diversas sacolas. Coloquei a mamadeira de Anna na mesa, coloquei a chupeta nos lábios dela e continuei a nina-la. Quando notei que ela dormia profundamente, levantei-me e subi a escada, entrei no quarto de Anna, lhe acomodei na cama, arrumei o cobertor sobre ela, beijei o seu rosto e coloquei os ursinhos ao seu lado, enquanto ela segurava o lenço com firmeza. Ergui as grades da cama, apaguei a luz, deixando a janela aberta e sai.

•••

Na manhã da véspera de natal, eu despertei com os barulhos no andar de baixo. E, tinha quase certeza de que era a avó da minha filha, agitada com a preparação da ceia. Bocejei, abrindo os braços  e saltei da cama, enfiando os pés na minha pantufa. Caminhei até o banheiro, escovei os dentes e lavei o rosto, dei uma ajeitada no cabelo, por que não queria assustar ninguém e desci, seguindo para cozinha. 

— Bom dia. — Disse, observando Stormie tentando fazer diversas coisas ao mesmo tempo.

— Bom dia, querida. 

— Uma ajuda? — Indaguei.

— Ah, eu agradeceria muito. — Ela disse. Lavei as mãos, e comecei a ajuda-la a cozinhar. Minutos mais tarde, papai, e Ratliff se juntaram a nós. Pouco mais de onze horas, enquanto eu batia a massa do bolo, senti bracinhos rodearem a minha perna, abaixei os olhos e sorri para minha pequena.

— Bom dia, meu amor. — Anna sorriu.

— Bom dia, mamãe. — Esticou os braços. Deixei a bacia em cima da mesa e a puxei para o meu colo, voltando a bater a massa.

— Você desceu sozinha? — Indaguei.

— Aham. 

— Tomou cuidado na escada, né?

— Tomei, sim. — Sorriu.

— Otimo, mocinha. — Disse, beijando o seu nariz. — Assim que eu terminar de bater aqui, nós vamos tomar banho e café da manhã, tá?

— Sim, senhora. — Ela abraçou o meu pescoço e descançou a cabeça em meu ombro.

— Bom dia, princesa da vovó. — Stormie disse, colocando a sacola do mercado sobre a mesa.

— Bom dia, vovó. 

— Deixe que eu termine aqui, Laura. Vá lá cuidar dela. — Disse, após beijar a testa da neta.

— Ok. — Entreguei a colher na mão dela e subi, erguendo Anna, que ria. Entrei no quarto dela, peguei a calça vermelha a blusa branca de mangas compridas, uma fralda limpa e o par de chinelos. Dei banho em Anna, a vesti e arrumei o seu cabelo. — Você espera a mamãe tomar banho?

— Espelo. — Sorriu. Beijei a ponta do seu nariz e segui para o meu quarto, deixando Anna brincando em minha cama. Peguei a regata preta, a calça de moleton e me despi, indo até o banheiro. Tomei um rapido banho, vesti-me, arrumei o cabelo e peguei Anna, caminhando até a cozinha. Preparei a mamadeira de Anna, e o meu café da manhã, saudei Raini que tomava uma xicará de café e conversava com Stormie. Sentei-me no sofá, liguei a televisão e minha filha deitou em minhas pernas, colocando a mamadeira na boca e assistindo ao desenho que passava. 

Após terminar o meu café, deixei Anna assistindo e voltei para cozinha. Stormie, Raini, papai, Elli, Rydel, Vanessa, Ross e eu terminamos de preparar a ceia, paramos para o almoço e terminamos ao entardecer. Ross e eu assistimos uma maratona de desenhos com Anna até as 18:00 horas, quando resolvemos subir para nos arrumarmos para a festa natalina. Ergui Anna nos braços, e nós três caminhamos até os nossos quartos. 

Entrei no quarto de Anna, peguei as peças de roupa de Anna, o sapato e os produtos de banho. Segui para o meu quarto e deixei tudo na cama, separei as roupas que eu usaria. Tirei a roupa da minha pequena e depois a minha, tomamos banho de banheira, enquanto Anna se distraia com o patinho e o golfinho de borracha. Quando a agua esfriou, eu sai, enfiando-me no roupão, enrolei Anninha na toalha e voltei para o quarto. Sequei Anna, passei hidratante em seu corpo, refiz o curativo, e coloquei a sua fralda. Peguei o vestido vermelho escuro, passei pela cabeça dela e depois os braços, enfiei suas pernas na meia-calça, e penteei o cabelo dela, colocando o arco. Coloquei os brincos em formato de rena nas orelhas da minha filha. Deixei Anna distraida com o tablet e caminhei até a penteadeira.

Sequei-me, vesti as peças intimas e me sentei na cadeira, enrolando uma toalha no meu cabelo. Passei a sombra, depois o rimel, passei o batom vermelho e o hidratante no meu corpo. Liguei o secador na tomada, tirei a toalha do meu cabelo, e o sequei, fazendo um penteado simples. Tirei o meu vestido vermelho do cabide e o vesti, calcei as sandalhas de salto e me aproximei de Anna, que ainda brincava, coloquei os sapatinhos dourados em seus pés e o casaquinho branco, que estava escrito em letras cursivas " My First Christmas with Mommy."

— Vamos descer? Os nossos convidados já devem estar chegando. — Disse, colocando os brincos nas minhas orelhas.

— Vamos. — Anna disse. A desci da cama e estendi a minha mão direita para ela segurar, enquanto a esquerda eu segurava o colar dourado. Abri a porta e saimos, topando com Ross no corredor, ele usava jeans, camiseta social, blaser vermelho e o cabelo loiro estava penteado para o lado.

— Ei, vocês estão lindas. — Elogiou, sorrindo.

— Obrigada. — Agradeci, sorrindo. — Pode colocar em mim, por favor? — Pedi, entregando o colar para ele.

— Claro. — Virei-me de costas e puxei o cabelo para frente, Ross colocou o colar no meu pescoço e prendeu. — Pronto.

— Obrigada. — Agradeci novamente.

— A Marlee chegou, mamãe. Vamos. — Anna disse, largando a minha mão e correndo em direção a escada.

— Anna. — Ross e eu dissemos, seguindo ela. Antes que seu pézinho tocasse o primeiro degrau, Ross lhe ergueu os braços.

— Papai. — Reclamou.

— Ei, mocinha. O que nós dissemos de correr na escada? — Indagou.

— Desculpe, eu me esqueci. — Disse. — Mas podemos ir agora? — Eu sorri, revirando os olhos.

— Podemos. — Ross disse, oferecendo-me a mão, que eu segurei de bom grado. Nós descemos e Anna logo se agitou nos braços do pai. — Paciencia, Bruxinha. — Ele disse, colocando-a no chão.

— Que familia bonita. — Logan disse, vindo nos comprimentar. Deu um beijo em Anna que correu para falar com Marlee, abraçou Ross e a mim.

— Oi, Logan. — Ross saudou. Ele sorriu.

— Vocês capricharam, hein. 

— Obrigada. — Agradeci. Alex se aproximou de nós, comprimentou Ross e a mim, logo me levando para perto das minhas amigas. A campainha tocou, levantei-me do sofá, e caminhei até a porta, abrindo e sorrindo para a familia a minha frente.

— Boa noite. — Josh disse.

— Boa noite, entrem. — Pedi, cedendo passagem. Abracei eles, comprimentei os meninos que logo foram ao encontro de Anninha e Marlee, Josh comprimentou as meninas e se juntou aos meninos perto da escada. Com o passar dos minutos, a familia Collin's apareceu, logo depois Victória.

— Oi, Laura. — Ela disse, sorrindo.

— Oi, Tori. Entre. — Disse. Ela entrou e virou-se para mim. 

— Eu só vim comprimenta-los e dizer feliz natal.

— Vocês não vão passar conosco? — Indaguei.

— Na verdade, Mia e Charlie vão, mas eu vou passar com os meus pais. — Franzi as sobrancelhas, confusa.

— Seus pais?

— Ah, céus. Eu jurava que havia contado para vocês. — Ela bateu na própria testa e suspirou.

— Não, não contou. 

— Bem, lembra-se do dia em que eu lhe contei que era adotada? — Assenti. — Então, nesse mesmo dia, Ben e Evelyn apareceram, nós fomos até a delegacia para pegar o meu medalhão, e eu descobri que eles eram os meus pais.

— Meu Deus, Tori. — Ela riu.

— Pois é, de inicio nós ficamos super confusos e entranhos. Mas nós conversamos, e fizemos até um teste de DNA. Eles achavam que a filha deles havia morrido no acidente de carro que deixou eles perdidos e sem memória, do mesmo jeito que eu achava que ambos estavam mortos. Mas, nós nos encontramos. Eu conheci a minha tia Alejandra, ela é policial, o meu tio, o meu priminho e os meus avós paternos. Eles me deixam chama-los de vovô e vovó. — Contou animada.

— Ual, estou sem palavras. Mas feliz por você.

— Obrigada. Vamos passar as festas juntos, Elena não gostou muito. Mas como pode ver, nem aqui ela está para passar o Natal com Amélia e Charlie.

— É. Mas como fica a questão da sua guarda?

— Eu ainda não sei. Eu não quero deixar os meus irmãos, mas eu quero morar com os meus pais, conhecer a minha familia. A minha avó disse que irá fazer uma  festa para todos os primos e tios me conhecerem. — Riu.

— É muita coisa para uma garota só, hein. — Nós rimos. — Eu quero que você seja muito feliz, onde quer que esteja. 

— Obrigada.

— Ah, mas eu ainda quero conhecer os seus pais.

— Pode deixar, eu vou traze-los aqui qualquer dia.

— Ok. — Sorri, abraçando-a pelos ombros. Victória era uma das pessoas que merecia tudo de bom que estava acontecendo com ela, ter pais presentes, avós que deixe ela chama-los assim, uma familia inteira para ama-la. Tori afastou-se, arrumando o vestidinho vermelho e rodado e sorriu.

— Vou comprimenta-los. — Assenti, vendo-a saltitar até Ryland e lhe surpreender com um abraço apertado. 

— Mamãe, mamãe, mamãe. — Virei-me para Anna que corria até mim, rindo.

— Oi, filha.

— Me esconde, mamãe. — Ela escondeu-se atrás das minhas pernas, rindo quando John, que já havia se livrado do blaise, vir a procura dela.

— Arrá! — Ele exclamou, quando a viu. Anna soltou um gritinho risonho, voltando a correr pela sala, com o pequeno Hutcherson atrás dela. Eu ri, balançando a cabeça e me sentando ao lado de Vanessa, que amamentava Giovanna.

— Esse dois. — Ela disse, sorrindo.

— É.

— Eles são as coisinhas mais fofas do mundo.— Jenn disse, afagando a barriga de quase oito meses.

— Mãe coruja. — Calum disse, entregando um copo de refrigerante para Raini. Após Victória comprimentar todos, e nos desejar Feliz Natal, eu a acompanhei até a porta.

— Feliz Natal, Laura. — Beijou a minha bochecha e se afastou.

— Feliz Natal, pequena. — Ela sorriu.

Petit. — Uma voz feminina e familiar disse.

— Estou indo, Maman. — Ela disse, virou-se para mim. — Até qualquer dia, Laura.

— Até, Tori. — Ela sorriu e correu pelo gramado até os braços do casal, que me era estranhamente familiar. Victória acenou e entrou no veiculo com eles, que acenaram para mim. Acenei de volta e voltei para a sala, onde todos conversavam enquanto uma música natalina soava pelas caixas de som.

 Sentei-me ao lado de Ross, que tirava o casaco de uma Anninha agitada.

— Sem pressa, Bruxinha. — Anna gritou um agradecimento, enquanto corria para os amigos novamente. — Crianças. — Disse.

— Sorria. — Eu disse para Ross, erguendo o celular para tirarmos uma selfie. Ele sorriu e eu bati a foto, tiramos varias outras, desde sorrindo a caretas. Ri, observando a ultima foto e descandei a cabeça no ombro de Ross, que envolveu o meu corpo com os braços. Jenn aproximou-se de nós, com a camera pendurada no pescoço, e uma foto na mão

— Olhem só. — Ela disse, estendendo a fotografia para nós. Ross pegou e eu me aproximei para ver. Era John e Anna, no jardim. Anna tinha um dos olhinhos fechados enquanto recebia um beijo na bochecha de John, as luzes natalinas brilhavam atrás deles e um visco estava sobre a cabeça deles.

— Awwn. — Eu disse, Ross sorriu.

— É muito fofo, né? Eu vou tirar uma copia e entrego para vocês.

— Tá. — Ross disse, lhe devolvendo a foto. Ela guardou a foto e voltou a fotografar. Nós voltamos a conversar animadamente até a campainha soar novamente, ergui a cabeça encarando Ross.

— Estamos esperando mais alguém? — Indaguei.

— Não que eu saiba. — Ele disse, se levantando. — Oh, mãe. Estamos esperando mais alguém? — Ele perguntou caminhando até a porta.

— Não, querido. — Stormie respondeu, voltando a conversar com a Sra Collins. Ross abriu a porta e o pequeno sorriso em seus lábios aumentou

— Ross, rapaz. — Franzi as sobrancelhas, reconhecendo a voz de Shor. Levantei-me e caminhei até Ross, sendo acompanhada por Ryland e Rydel.

— Tio Shor. — Eles se abraçaram e ele deu passagem para o homem entrar, segui de Lori, os outros primos, mais dois tios e as tias.

— Laura. — Sorri, abrindo os braços para abraçar Shor.

— Oi. — Sorri.

— Você continua linda. 

— Obrigada. — Ele afastou-se para comprimentar as outras pessoas, e logo fui sufocada por um abraço de Lori. — Lori!

— Laura! — Ela riu, afastando-se. Comprimentei os meninos que eram super parecidos com Rocky e me aproximei para comprimentar a esposa de Shor. Ela abraçou-me, me elogiou e foi comprimentar os sobrinhos.

— Oi. — Eu disse, aproximando-me de Maya, que dava um abraço em Ross. Eu não esperava a reação que a loira teve ao me ver, já que a ultima vez que nos vimos, eu sujei a camiseta dela de sorvete e disse que ela estava agindo como uma vadia. Ela largou o primo e pulou nos meus braços, soltando um 'Oi', animado.

— Eu não disse que ela não te odiava? — Ross disse, tentando-se se soltar dos braços de Camy.

— Por que achou que eu te odiava? — Ela perguntou, se afastando.

— Bem... se lembra da ultima vez que nos vimos?

— Ah, isso. Eu fiquei bem brava aquele dia, mas eu superei. — Suspirei aliviada e ela saltitou até Riker, para lhe abraçar.

— Oi, Camy.

— Oi. — Ela disse, seca. Afastando-se.

— Ual. — Murmurei. Ross fechou a porta.

— Onde está Anna, eu queria ve-la. — Shor disse.

— Eu vou busca-la. — Disse, caminhando até o jardim. Onde as crianças brincavam no playgroud, que Stormie e eu fizemos os meninos darem uma faxina. — Anna, meu amor. Nós temos visitas, eles querem ver você.

— Quem é? — Ela pulou do balanço e correu até mim. Lhe peguei no colo e acenei para as outras crianças me seguirem.

— É melhor você ve-los com os proprios olhos.

— Eu vou gostar?

— Eu acho que sim.

— Então tá. — Ela disse. As crianças correram na minha frente, e eu logo cheguei a sala. 

— Olha só que quer ver você, querida. — Disse. Anna observou as pessoas por alguns segundos, abraçando-me pelo pescoço. — Não se lembra deles, filha? São seus tios. —  Expliquei. Ela os encarou timidamente, enquanto seus tios lhe olhavam com expectativa. Então, ela ergueu as sobrancelhas e sorriu.

— Tio Shor! — Exclamou, enquanto eu lhe colocava no chão. O homem sorriu, abaixando para recebe-la em um abraço. A esposa de Shor, que estava com Giulia nos braços, se aproximou para comprimenta-la. As meninas babavam nas crianças, enquanto interagiam com os primos e os convidados. Após comprimentar todos, os primos mais novos se juntaram a Anna para brincar no jardim.

As horas começaram a passar, nós ouviamos músicas natalinas, conversavamos, dançavamos e comiamos alguns pesticos. Olhei no relógio, era 22:10, levantei-me do sofá pedindo licença a Ross e Camy. O loiro me olhou, pedindo com os olhos para não deixa-lo com a prima.

—  Não demoro. —  Disse. Subi os degraus e segui para o toilet, usei o banheiro, lavei as mãos e aproximei-me do espelho para retocar a maquiagem. Repassei a mascara nos olhos, e retoquei o batom vermelho, arrumei os fios de cabelo que estavam soltos e voltei para o andar de baixo. Ross conversava animadamente com Rocky, Emmett, Calum e Shor. Sentei-me do seu lado e as meninas se aproximaram, sentando nas cadeiras e poltronas,  logo notei todas as crianças brincando no tapete da sala, dando falta da minha filha. Cutuquei Ross no ombro, ele riu de algo que Emmett contou e virou-se para mim. —  Cadê a Anna? —  Perguntei.

— Camy foi leva-la para dormir. —  Ele disse. 

—  Ah. —  Murmurei, cruzando os braços. Não que eu fosse uma mãe ciumenta, longe disso, mas aquele era um momento meu e da Anna, e Camy estava tirando de mim. Bufei discretamente, quando vi ela descer as escadas, com um sorriso no rosto. Vaca.

—  Relaxa, Laura. —  Ross disse, pressionando o dedo na minha testa, que só então eu havia notado que estava franzida. 

—  Eu estou relaxada. —  Resmunguei.

—  Ah, tá. Claro. —  Ele revirou os olhos e sorriu. —  Você não precisa ter ciumes, Anna sabe que você é a mãe dela. Ela esteve te procurando, mas como você estava no banheiro, Camy se ofereceu, e eu não pude negar.

— Eu não estou com ciumes. —  Retruquei. Ross riu, abraçando-me pelos ombros.

—  É claro que você está. —  Afirmou.

—  Talvez um pouquinho. —  Ele balançou a cabeça, ainda com o sorriso brincando em seus lábios.

—  Mamãe. —  Desviei os olhos de Ross para a voz e sorri quando Anna caminhou sonolenta até nós. —  Eu não quelo dormi sem a senhola. —  Ela disse, bocejando. A puxei para o meu colo e dei um beijo em sua cabeça.

—  A mamãe vai te colocar para dormir. — Disse.

—  Vai lá. —  Ross sorriu, tirando o braço dos meus ombros. Levantei e subi a escada, seguindo para o quarto de Anna. Camy havia colocado um pijama nela, então, eu sentei na cadeira, coloquei a chupeta nos lábios dela e o lenço entre seus braços, começando a nina-la e cantarolando a canção. Nós ficamos ali por um bom tempo, até Anna pegar no sono e a mão escorregar da minha orelha para o meu braço.

—  Durma bem, meu amor. —  Beijei a sua testa e arrumei o cobertor em seu corpo, acendi o abajur e apaguei a luz, sai do quarto deixando a porta entre aberta e segui para o andar de baixo. Os mais jovens estavam sentados em uma roda, brincando de algo. Ross mexia distraidamente em seu celular, parei ao lado dele e Camy se aproximou.

—  Nossa, Anna dorme tão rapido comigo. —  Eu respirei fundo, essa garota estava me tirando a paciencia. Ross enfiou o celular no bolso e passou o braço por minha cintura, puxando-me para perto dele.

—  Eu tenho certeza que você sabe da nossa história, então, cada momento é precioso. Nós gostamos de passar o tempo junto. —  Disse. Ela bufou discretamente e se afastou.

—  Isso aí. —  Ross disse, esticando a mão para eu bater. Eu ri, batendo em sua mão. —  Eu achei que você iria partir para cima dela.

—  Eu tenho classe. —  Nós rimos, distraidos. E nem percebemos quando Jenn bateu uma fotografia soltando um gritinho animado.

—  Vocês são tão lindos. —  Ela disse, voltando a circular e a fotografar o pessoas distraido. Ross e eu conversamos por algum tempo, até Mark trocar a música por uma lenta, começando a dançar com sua esposa. Riker logo puxou Vanessa para dançar, enquanto as trigemeas estavam nos braços de papai, Lori e Maya. Ratliff e Rydel vieram logo depois, Jace dormia tranquilamente nos braços do primo deles. Ross esticou a mão para mim.

—  Me concede essa dança? —  Perguntou.

—  Claro. —  Sorri, colocando a mão sobre a de Ross. Ele me levou até o espaço que haviam liberado para dança, colocou uma mão em minha cintura e eu levei minha mão livre até os seus ombros. Começamos com pequenos passos, de um lado para o outro e depois um giro, conversavamos baixinho, enquanto outros casais se juntavam a nós na pista. Deitei a cabeça no vão do seu pescoço e sorri quando ele deixou um pequeno beijo na ponta do meu nariz. Mesmo dançando com o seu esposo, Jenn batia algumas fotos, e eu sabia que Ross estavamos em diversas dessas.

— O visco. —  Ross sussurrou. Ergui os olhos e deixei um pequeno sorriso escapar ao ver a folha verde sobre as nossas cabeças. Levantei a cabeça e sorri.

—  É a tradição. —  Sussurrei. Nós sorrimos, e aproximei o meu rosto do dele. Nossos narizes se tocaram de leve, antes de eu sentir os seus lábios pressionados sobre os meus. Delicadamente, Ross puxou o meu corpo para mais perto, levei as minhas mãos até a sua nuca, brincando com o seu cabelo dourado. Parecia que só havia Ross e eu ali, e a melodia suave de uma música lenta, que eu não fiz esforço algum para reconhecer. Qual o ar se fez necessario, nós afastamos, ofegando. O loiro deixou um selinho em meus lábios e sorriu. Eu sorri, voltando a descançar a cabeça em seu ombro, enquanto nos balançavamos ao som da música.

Eu sabia que o visco era só uma desculpa para o que Ross e eu realmente queriamos, mas, de qualquer forma. Obrigada, Visco.

 


Notas Finais


Beijos, amores. Eu estou sendo breve, por que o pc esta travando e eu não sou a pessoa mais paciente do mundo. Bye


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