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História How NOT Escape Fate (Summer Camp - Second Season) - Está chorando, filho?


Escrita por: vitoriaraujo

Notas do Autor


hey, lindas!!! Hoje vamos ter uma revelação sobre o Shawn! Ahahaksfkdkdkd mas leiam o que eu tenho pra falar antes, ok?
uh, primeiramente um feliz 2017 pra vocês!!! Espero que a virada de vocês tenha sido boa, porque a minha foi horrível, passei chorando e me xingando, á beira de um ataque de pânico dentro do meu quarto, MASSSSSSSSSS tô aqui firmona, graças á Deus. Aliás, espero que em 2017, quem ainda não tenha ele em suas vidas, aceite, porque a gente não é NADA sem Deus.
Boa leitura, amo vocês DEMAIS. Não esqueçam de comentar.

Capítulo 17 - Está chorando, filho?


Fanfic / Fanfiction How NOT Escape Fate (Summer Camp - Second Season) - Está chorando, filho?

Nash Grier point of view 

 

Acordo com um barulho alto de algo caindo, e pulo na cama onde estava deitado, sentindo uma forte pontada na cabeça, que me faz fechar os olhos com pressa.

As imagens de ontem a noite invadem minha mente, e sinto vontade de me socar por ter bebido tanto. 

Abro os olhos vagarosamente, olhando em volta e logo franzindo o cenho, sem entender nada.

Esse não era meu quarto. 

Olho para trás, avistando um pano preto onde minha cabeça estava apoiada. Pego o mesmo e vejo que era um vestido.

Sorrio ao ver que era de uma pessoa que eu conheço bem. 

As imagens de Victoria me trazendo para cá ontem me vêm em mente, e me pergunto onde ela deve estar agora, já que eu roubei sua cama. 

Provavelmente foi dormir com Nina, ou Luiza. 

Preciso agradecer ela depois, e o fato de que agora vou ter uma desculpa para falar com Tori me faz pular animado da cama, mas logo me arrependo quando sinto outra pontada na cabeça, que me faz cair sentado de volta.

Depois de me recompor, saio do quarto e vou ao pé das escadas, apenas para conferir se ficou alguém na sala. 

Shawn, Dylan e Sammy estavam largados no sofá dormindo. Solto um riso fraco, negando com a cabeça.

Espero que Inah tenha trazido algum remédio para dor de cabeça. Ela é tipo a mãe do nosso grupo.

Caminho até meu quarto, e assim que abro a porta dele, arregalo os olhos, pensando estar vendo uma aparição, mas não, Victoria estava realmente ali, dormindo tranquilamente.

Entro devagar no quarto, fechando a porta tentando fazer o mínimo de barulho possível, e caminho até a cama em passos largos, o sorriso quase rasgando meu rosto á medida que eu me aproximava e a via. Me agacho perto de Victoria, tirando devagar uma das mechas que cobria seu rosto.

Ela suspira dormindo, o que faz meu coração quase dar um salto de susto. Seria mais que constrangedor ela acordar comigo nessa situação, parecendo um idiota a observando dormir.

Sorrio largo ao ver meu moletom favorito nos seus braços, e rezo para que tenha ficado o cheiro dela nele. 

- Obrigado. - susurro, antes de me levantar. Não espero que ela ouça, esse agradecimento é por muito mais do que ter cuidado de mim ontem.

Pulo de susto quando a porta do quarto abre brutalmente, fazendo o maior barulho, e Matthew entra apressado.

- CARA, EU TÔ FERRADO! - ele grita, e arregala os olhos ao ver Tori na minha cama, colocando a mão na boca.

Aliás, ela também pulou sentada na cama de susto.

Olho mortalmente para Matthew, que sorri sem graça.

- Devia ter batido? - ele coça a nuca, apontando para a porta ainda aberta.

Victoria passa a mão no cabelo assanhado, fazendo uma careta.

- Aí. - resmunga, com voz de sono - Levantei muito rápido, tá tudo escuro. - ri fraco.

- Desculpa. - Matt senta ao seu lado, rindo - Mas o que você tava fazendo aqui? 

Troco um olhar rápido que Victoria, que logo desvia.

- Dormindo. - murmura, revirando os olhos - O que aconteceu?

- Então... - Matthew respira fundo, olhando para seus dedos entrelaçados - Acho que Inah terminou comigo ontem.

Meus olhos quase saltam do meu rosto, e vou até Matthew, nervoso.

- Como assim acha? - pergunto.

Matthew olhou rápidamente para Tori.

- Prometa que não vai falar para as garotas. 

- Juro. - Tori levanta as mãos - De verdade.

- Vou confiar. - murmura, antes de respirar fundo - Ela acha que eu ainda gosto de Luiza. Quer dizer, ela tem certeza. 

Engulo em seco, olhando para o chão. Quem não notou que Matthew ainda estava na da Luiza? Só ele mesmo.

- Então ela terminou quando você estava bêbado? - Tori franziu o cenho.

- Eu não sei bem se foi um término... nas outras vezes que nós brigávamos ela fazia um escândalo, e ontem não! Ela nem se jogou no chão e não chorou compulsivamente, acredita? - olhou para mim, que neguei com a cabeça prontamente.

Inah poderia fácilmente ser atriz com o drama dela. É engraçado.

- Então ela definitivamente terminou. - Victoria suspirou, dando dois tapinhas nas costas de Matthew e se levantando.

Não pude deixar de contemplar seu corpo dentro de uma pequena camisola de alcinhas enquanto ela calçava suas pantufas. 

Olho rápidamente para Matthew também, apenas para confirmar se ele não a olhava. E para a sorte dele mesmo, não estava.

- Como assim? Você ouviu que eu disse que ela não fez nada? - Matt perguntou para Victoria.

- Por isso mesmo, Matthew. - rolou os olhos - Se uma mulher não fala nada, significa que ela desistiu de você.

- Então Luiza desistiu também de mim assim que me viu com Inah? - Matthew pergunta, me fazendo franzir o cenho.

- Não estávamos falando da Inah? - pergunto confuso.

- A Luiza é complexada. - Victoria ri enquanto vai até a porta, ignorando o que eu acabei de perguntar, assim como Matthew.

- Eu tô ferrado. - murmurou, apoiando a cabeça em suas mãos.

- Dá um jeito nele, daqui a pouco todo mundo tem que descer para tomar café. - Victoria diz, antes de sair do quarto sem escapar de outro olhar meu, agora exclusivamente para suas pernas descobertas.

Eu sei em quem eu deveria dar um jeito agora.

- Tô ferrado cara, tô ferrado. - o meu amigo ao lado repete, e eu rolo os olhos.

- Foi só um término, ninguém morre com fim de namoro. 

Matthew me olha mortalmente, arqueando uma sobrancelha.

- Vou falar isso quando você tiver acabado de levar um fora. - resmunga - E amanhã a gente volta pra faculdade, como vou sobreviver sem a coisa mais importante pra mim? 

Olho para ele, e agora quem arqueia as sobrancelhas sou eu.

- Eu realmente espero que você esteja falando do oxigênio, e não da pessoa que você nem via mais como mulher. - digo sério.

- Mas via como amiga! - admite.

- Conversa com ela quando a gente voltar, deixa ela ter um tempo pelo menos. - dou de ombros - E sai do meu quarto, vou tomar um banho e me trocar pra tomar café. Depois a gente conversa sobre isso.

Matthew assente, saindo do quarto. 

Tomo um banho rápido para aliviar a dor de cabeça da ressaca, escovo os dentes e visto apenas uma roupa de banho e calça moletom, caminhando até a cozinha. 

Assim que entro no cômodo pulo de susto ao ouvir um grito de Luiza mandando eu desviar, e me abaixo rápidamente, vendo uma fatia de pão voar pela janela.

- Que? - franzo o cenho.

- Estávamos competindo quem acerta a janela com a fatia, tipo um gol. - Sammy explica ao lado de Luiza. 

Penso em questionar ou ao menos rir da idiotice dos dois, mas paro assim que vejo Dylan e Victoria afastado de todos, ambos rindo.

Travo o maxilar, sentindo uma vontade enorme de acabar com a graça de Dylan. 

Mas afinal, ele não estava falando sozinho, Tori também parecia se divertir com ele, já que estava dando á Dylan um de seus sorrisos maravilhosos, o que eu não acho nada justo.

- Disfarça. - Shawn susurra enquanto passava por mim, me puxando para ir com ele. 

 

(...)

 

Luiza point of view 

 

Vejo a fatia de Sammy parar na pia, e solto um grito vencedor.

- Quem é a maior arremessadora de fatias pela janela agora? - cantarolo.

- Sorte de principiante. - rola os olhos.

- Aí, vamos brincar de alguma coisa? - Shawn fala alto, de trás do balcão junto com Nash.

- Só se tiver bebida no meio, não estou aguentando ficar sóbrio. - Matthew murmura, e noto que ele parecia bem desanimado.

- Vamos aproveitar, porque próximo final de semana vamos estar estudando para provas. - Nina choraminga.

- Eu ouvi bebida? - Giovana entra na cozinha, aliás, só com um curto bíquini roxo, deixando á mostra suas curvas gritantes.

-  Alcoólatra. - Shawn brinca.

- Vamos fazer assim, - ouço a voz de Dylan, que eu nem sabia que estava ali em um canto, mas estava, e com Victoria - Quem conseguir beber dez copos de vodka com refrigerante no menor período de tempo tem o direito de desafiar uma pessoa á qualquer coisa, e ela terá que fazer, ou se não, irá beber vinte copos de vodka pura, em cinco minutos. Se não conseguir em cinco minutos, recomeça até conseguir.

- Ou até entrar em um coma alcoólico. - Matthew diz, com olhos arregalados.

- Estão com medinho? Porque eu amei. - Giovana sorri com Dylan.

- Tô dentro. - Shawn levanta a mão, sorrindo.

- Pois eu não. - Nina diz, e Tori concorda com a cabeça.

Matthew dá de ombros, olhando em volta. 

- Minha vida tá uma bosta mesmo, entrar em coma por um tempo seria até lucro.

- Quanta depressão. - digo sem nem perceber, e dou de ombros também.

- Vamos logo. - Sammy bate palmas - Vou pegar as bebidas.

 

(...)

 

Shawn Mendes point of view 

 

Depois de surpreendentemente Giovana ganhar de todos nós e desafiar Matthew é pular nu na piscina no frio que estava, e de eu finalmente ter me recuperado da crise de risos que quase me fez fazer xixi nas calças, voltamos para dentro da grande casa. 

Óbviamente não bebemos mais. Eu não aguentaria mais uma gota de vodka com coca-cola na boca, e pelo visto os outros também não. 

Conversamos algo sem sentido por alguns minutos, até eu ouvir meu celular tocar. 

No momento em que eu li o nome de minha mãe na tela, parece que todo o álcool no meu corpo evaporou, e me senti sóbrio no mesmo segundo. 

Saí dali rápido, indo até o corredor vazio e atendendo.

- Notícias do papai? - pergunto rápido, abrindo a porta do meu quarto e me enfiando no mesmo, sentindo uma gota de súor cair da minha testa.

- E não são boas. - ouvi sua voz rouca, denunciando que ela havia chorado á pouco tempo.

Sinto cada célula do meu corpo entrar em estado de alerta e meu coração apertar. Respiro fundo, fechando os olhos com força e pedindo para Deus que não tivesse acontecido o pior, mesmo sabendo que de nada serviria, já que eu não mereço desfrutar de nenhum bem. 

Ouço um suspiro do outro lado da minha, antes de minha mãe começar a explicar

- Os médicos disseram que ele está cada vez mais piorando, que os remédios já começaram a diminuir o efeito. Se trocarem a medicação, os efeitos colaterais serão no cérebro, e ele irá começar á se esquecer de tudo... de nós. 

Abaixo a cabeça, tentando respirar de maneira controlada, mas tudo que sinto é uma lágrima solitária cair, antes de dar um sorriso triste.

- É melhor do que morrer. - tento parecer o menos acabado possível, mas não funcionou.

- A Aaliyah está tão triste, filho. Eu não sei o que fazer. - como se não bastasse ouvir minha mãe chorando, ainda foi pronunciando essas palavras. 

Imaginar Aaliyah lidando com tudo isso foi o suficiente para eu deixar de tentar segurar todas as lágrimas que cobriam meus olhos, e fungar. 

O pior é que eu não podia fazer nada para mudar a situação nenhuma das duas pelo menos um pouco, eu nem sequer podia abraçá-las, já que estava sendo egoísta demais do outro lado do mundo fazendo faculdade. 

Eu já tentei ir até elas, mas minha mãe insistia que eu não poderia deixar Princeton para tentar mudar algo inevitável. 

A morte do meu pai, que está cada vez mais próxima. 

- Shawn? Está chorando? Filho... eu te a...

Não a deixo terminar a frase, já que por impulso jogo o celular na parede com força, vendo o mesmo se estralhaçar em minha frente, mas eu não poderia ligar menos. 

Vou até a porta do quarto e a tranco. Não quero que ninguém me veja nesse momento ridículo. 

Até porque, ninguém sabia de nada que estava acontecendo na minha família. Não deixei que nem mesmo Matt e Nash, meus melhores amigos e praticamente irmãos, soubessem disso tudo.

Ah, claro. Por que eu sou o Shawn que virou um babaca desprovido de qualquer sentimento bom do dia para noite. 

Afundo minha cabeça no travesseiro, sentindo uma vontade enorme de gritar, mas não podia o fazer. Não estou sozinho aqui.

Ofego em meio ao choro, sentindo dificuldade de até mesmo respirar. Daqui a pouco tempo meu pai não lembraria de mim. 

O que eu seria sem meu pai? 

Um lixo? Eu já sou. 

Alguém digno de pena? Com certeza. 

Tudo que eu aprendi da vida foi com ele, e desde que ele foi parar naquele maldito hospital por conta de um maldito acidente de carro, eu joguei todos os ensinamentos que recebi para o ar. Do que adiantava inspirar-se em uma pessoa que logo mais não estaria mais aqui? 

E mais uma fez ofego, fechando os olhos com força. Queria mesmo que fosse um pesadelo, uma hora eu acordaria e estaria tudo bem, mas não. 

Nada nunca vai irá ficar bem para mim.

 


Notas Finais


E AÍ??? DKDKDKDDKDKD NÃO ESQUEÇAM DE COMENTAR SHSJSDKDKDKF
(feliz 2017 pra vocês!!! Espero que a virada de vocês tenha sido boa, porque a minha foi horrível, passei chorando e me xingando, á beira de um ataque de pânico dentro do meu quarto, MASSSSSSSSSS tô aqui firmona, graças á Deus. Aliás, espero que em 2017, quem ainda não tenha ele em suas vidas, aceite, porque a gente não é NADA sem Deus.)


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