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História How NOT Escape Fate (Summer Camp - Second Season) - Não pode ser real.


Escrita por: vitoriaraujo

Notas do Autor


É POSSÍVEL ALGUÉM FICAR TÃO ANIMADA AO PONTO DE POSTAR UM CAP NO DIA SEGUINTE?
ERA PRA EU SOLTAR ELE SÓ SEXTA, MAS NE
NÃO CONSEGUI ME AGUENTAR, SORRY
boa leitura!! amo vcs

Capítulo 2 - Não pode ser real.


Fanfic / Fanfiction How NOT Escape Fate (Summer Camp - Second Season) - Não pode ser real.

Victoria point of view 

- ESTAMOS ATRASADAS, DROGA! - grito mais uma vez para as duas idiotas no quarto, completamente sem paciência.

Já era para estarmos nos prédio de Princeton, mas não, ainda nem saímos da cidade. Perdemos um avião e Nina deu um ataque de ansiedade, o que a fez sair correndo até uma lanchonete, nos arrastando juntas.

Ou seja, vamos perder o próximo vôo se não estivermos no aeroporto em 1 hora.

- Ok, tô bem já. - Nina respira fundo, e Luiza assente ao seu lado- Vamos pro carro.

- Nossos pais já estão lá, aposto que a mamãe já até escolheu nossos vestidos para a festa. - reviro os olhos, enquanto caminhávamos em direção ao carro de Luiza.

- Por mim tudo bem, sua mãe tem um gosto legal. - Luiza ri.

Por sorte não pegamos trânsito, e em menos de trinta minutos estávamos de volta no aeroporto.

- Tô com fome. - Luiza resmunga, enquanto esperávamos o chamado para entrar no avião.

- A gente acabou de voltar de uma lanchonete e você não comprou nada! - Nina arregala os olhos, indignada.

- Tori, você tá com sua carteira aí na bolsa? - Luiza me olha com um biquinho.

- Nem vem, um salgado aqui custa um rim meu! 

- Eu te pago depois!

- Depois nunca. - reviro os olhos, enquanto amarrava meu cabelo, que agora estava longo.

 

" ATENÇÃO, SENHORES PASSAGEIROS..."

Para a minha maior sorte, o chamado foi ouvido antes que eu perdesse dinheiro, e na mesma hora corremos para o avião, em busca de lugares.

- Eu fico na janela! - murmuro.

- Só se for mais rápida que eu! - Luiza responde, correndo.

- Crianças! - Nina grita, rindo.

Infelizmente, Luiza fica com o lugar que eu queria, e depois de horas de viagem em que eu passei dormindo no ombro de Nina, o avião pousou.

- Por que não me acordaram pra comida? - Luiza murmura, sonolenta.

- Porque você já tá gorda demais. - implico, me levantando da cadeira enquanto ria.

- O que você chama de gordura, o meu ex chamava de gostosura. - a ruiva pisca, enquanto passava por mim.

- E porque ele terminou? - sorrio provocativa, quando chego ao seu lado.

- Porque se você não calar essa boca eu quebro a sua cara aqui mesmo, foi por isso! 

- Meninas, o táxi. - Nina disse alto, nos puxando pela mão - Vamos para Princeton, senhor. E pode ajudar com as malas?

Olho ansiosa para Luiza, que sorri largo.

- Nem acredito que estamos indo cursar na mesma Universidade! - a ruiva diz, suspirando.

- Só eu que estou com a impressão que vai ser... ?- Nina olha para o nada, parecendo procurar palavras, mas não achou.

- Não, não é só você. - sorrio de lado, soltando meus cabelos- Me passem uma escova de cabelo.

Dentro de alguns minutos, em que Luiza ligou para sua mãe para tratar de seu carro, chegamos em frente ao grande prédio de Princeton.

Sorrio abertamente, pela primeira vez no dia me sentindo realizada. Aqui está, o meu maior sonho se realizando! 

Saímos do carro, levando todas as malas conosco.

- Uau, que jardim lindo! - Nina diz, enquanto olhava o jardim ao lado do que parecia ser um refeitório ao ar livre.

- Vou ligar para nosso pai nos achar, ele mandou mensagem falando que já conseguiu arrumar nosso quarto. - digo, procurando meu celular na bolsa em meu ombro, enquanto Luiza e Nina iam na frente.

Acabo me atrapalhando, como sempre, e derrubo todas as malas.

- Urgh! - bufo alto, me abaixando para recolher elas.

- Tá tudo bem aí? - ouço uma voz, e olho para cima, vendo um garoto me olhar com as sobrancelhas arqueadas.

- Tá, tá sim. - digo baixo, sentindo meu rosto corar.

Qual é, ele era extremamente lindo. Consigo ouvir a voz de Luiza na minha mente dizendo "gostoso, gostoso, gostoso!"

O vejo se abaixar, igual á mim, e recolhendo duas das três malas.

- Onde é seu quarto? 

- Eu não sei, sou nova aqui e acabei de chegar. - rio fraco, me levantando junto com ele - Vou ligar para o meu pai, ele está aqui pra festa de gala. - tiro o celular da bolsa, sorrindo simpática para ele - Obrigada.

- Lembro da festa de boas-vindas com os pais, quando eu entrei. - ele ri fraco - O que vai cursar?

- Jornalismo, e você? - arqueio as sobrancelhas, mesmo não me importando - Pai! - murmuro, quando ele atende.

Meu pai me indica onde vai ser meu quarto, e com a ajuda do garoto que ainda nem sei o nome, chego lá sem derrubar mais nada.

Uma sensação estranha toma conta de mim á cada passo que dou. Ansiedade? 

- Qual seu nome? - pergunto curiosa para o garoto, quando chegamos em frente ao quarto.

- Dylan, e o seu? 

- Victoria. - sorrio - Obrigada pela ajuda, Dylan. 

- Tudo bem, Victoria. A gente se vê. - Dylan pisca, antes de sair pelo corredor.

O acompanho com o olhar, quase que boquiaberta. Aquele homem piscou para mim mesmo?

- Quem é aquele gostoso? - pulo de susto, e vejo Luiza espiando em uma brecha da porta.

- Ai que susto, merda! - coloco a mão no coração, respirando fundo - Ninguém, ele só me ajudou com as malas.

Abro a porta, fazendo Luiza se afastar.

- Filha! - mamãe se levanta da cama que estava sentada - Já escolhi seu vestido, vem, vou fazer seu cabelo! 

Olho em volta do grande quarto, que estava com meu pai, Nina, Luiza, mamãe e eu. 

Havia três camas mais que luxuosas, armários grandes, espelhos, um banheiro, e uma grande janela.

- Vem, vamos te deixar super gostosa para o gostosão das malas! - Luiza sorri, e todos riem, menos meu pai e eu.

Rolo os olhos. Não mereço.

 

(...)

Já era noite, e Nina terminava minha maquiagem, quando a sua já estava toda pronta.

- Vamos logo, meninas! - ouço a voz do meu pai do outro lado da porta, assim que Nina finalmente tira o lápis do meu olho.

Vou até o espelho, sorrindo ao ver meu reflexo. Meus longos cabelos estavam em cachos, minha maquiagem simples e vestido preto e longo. 

- Vamos! - Luiza puxa minha mão - Quero logo escolher meu crush dos próximos cinco anos! 

Caminhamos até o jardim, onde acontecia a festa, enquanto eu tentava me equilibrar nos saltos.

Assim que chegamos, a sensação estranha de hoje mais cedo volta, agora com um sentimento de nostalgia. Como? Não sei.

Olho em volta, vendo o jardim repleto de pessoas bem vestidas, mas paro quando meu olhar cai em uma. 

Não pode ser.

Não, não, não.

Quase caio dos saltos, quando Nina me puxou para uma mesa, mas a solto, ainda olhando na mesma direção.

Não era possível que ele esteja ali, poucos metros á minha frente, depois de dois anos.

Nash Grier, o meu primeiro amor, com certeza não estava ali com um paletó cinza, cabelo molhado e mais longo jogado para o lado, enquanto ele sorria de algo que o garoto ao seu lado dizia.

Não, não pode ser real.

Mordo o lábio inferior com força, xingando todos os nomes que conheço mentalmente. Não pode ser. 

Meu coração acelera á medida que a ficha vai caindo. O garoto que eu conheci no acampamento, que eu demorei quase 1 ano para superar, não pode ser aquele homem.

Eu queria correr, só não sabia se era para longe ou se era até ele.

Não é possível. 

Nash estava ali, era ele, ainda mais lindo, mas era ele!

- Tori, você tá bem? - Nina pergunta, e eu a olho.

- Não mesmo. - susurro.

Então minha irmã olha na direção em que eu olhava segundos atrás, e vejo seus olhos se arregalarem em cinco segundos.

- Porra! 

Não sei se o sexto sentido de Nash era realmente aguçado ou se era apenas o filho da puta do destino, mas seu olhar passa por nós, e crava quando parece me vê.

Tento desviar o olhar na esperança que ele não me reconheça, mas não consigo parar de olhar quando nossos olhares se cruzam. 

E ali, todas as lembranças de um maldito acampamento que fui com 15 anos socam a minha mente, claro, acompanhadas das que eu sofri tentando esquecer aquele maldito par de olhos azuis.

Não sei quanto tempo passamos ali, mas consigo reparar o quanto a cena estava ridícula para quem observava, e apenas sorrio fraco.

Quase caio para trás quando Nash faz menção de vir até mim, mesmo que com a expressão ainda chocada, mas algo o para, uma mão em seu peito.

Olho para a linda morena que chega ao seu lado sorrindo antes de selar os seus lábios com os de Nash rapidamente.

E mais uma vez, sinto outro soco interno, só que mais forte, muito mais forte. Meu coração se quebra outra vez depois de anos, em questão de segundos.

Nash me olha mais uma vez, e eu apenos nego com a cabeça, sorrindo fraco, antes de sair dali puxando Nina.

- O que vai fazer? 

- Eu? Nada. Não viu que ele namora? E outra, só foi um namoradinho. - digo rápido - Quando eu tinha quinze anos, quinze! 

- Será que eles vieram juntos? - Nina pergunta, e eu paraliso ao cogitar a ideia.

- Shawn e Matthew?

- Não, Batman e Robin! - Nina revira os olhos - Claro que são eles!

- Tomara que sim, não quero me foder sozinha. - murmuro, antes de chegarmos até a mesa dos nossos pais e Luiza.

- Gente, vocês não acreditam quem eu vi. - a ruiva nos olha, com olhos lacrimejados, enquanto papai e mamãe as olhava confusos.

- É, eles vieram mesmo. - Nina diz.

 

 


Notas Finais


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