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História How NOT Escape Fate (Summer Camp - Second Season) - Porque não temos tempo para lamentar.


Escrita por: vitoriaraujo

Notas do Autor


Não, não esqueci HNEF em um churrasco, não me matem didonkbbjlhoglgffl
Eu enrolei bastante pra postar? Enrolei, mas porque esse é o último capítulo da fanfic.
Pois é, último.

Antes de começarem a ler eu só queria que soubessem que essa história foi muito importante pra mim, e eu tô aos prantos por ela estar acabada, oficialmente, quando vocês terminarem o cap.
Boa leitura, e não esqueçam de comentar. As leitoras que tive aqui foram literalmente as melhores que já tive em toda minha vida, não me decepcionem agora que estamos no final, sim?

Capítulo 29 - Porque não temos tempo para lamentar.


6 meses depois...

 

Nina point of view

 

Suspiro aliviada ao entregar a prova para o maldito do professor. Não que ela tenha sido tão boa, mas pelo menos estou livre por um tempo. Férias, eu precisava mesmo de você! 

Saio da sala de aula com o sorriso quase rasgando meu rosto, e assim que vejo Shawn escorado na parede parecendo me esperar, vou até ele rapidamente.

- Tô livre! - bato palminhas, soltando um riso feliz com a expressão debochada de Shawn.

Ele sai de perto da parede e vem até mim, selando nossos lábios brevemente.

- Então vamos, preciso ajudar o Nash a colocar toda a bagagem de vocês no carro. - bufa, me abraçando de lado e começando a caminhar rapidamente.

Marly passa por nós e sorri maliciosa, me mandando uma piscadela. Sinto vontade de gritar que vi ela e Sammy ontem no armário do zelador, mas prefiro ficar calada, pois a morena me daria um soco em cheio na certa se eu a  provocasse.

Nesses últimos tempos Marly e Shawn têm passado muito tempo juntos, e fico feliz por ela está o ajudando a superar a morte do seu pai, que por tanto tempo fez com que Shawn se fechasse para tudo e para todos.

Vê-lo tão acabado doeu como nada doeu em mim antes. Tentei passar toda a segurança que eu não tinha, lhe fazer esquecer, ou pelo menos se alimentar direito, porque até isso ele não se permitia fazer. Shawn ficou acabado, e eu também.

- Finalmente! Largue a ruiva um segundo e venha nos ajudar, Mendes! - Nash diz, e prendo um riso ao vê-lo completamente ofegante e cansado, enquanto carregava mais uma mala de Tori.

Vamos passar as férias em na fazenda dos pais de Luiza junto com nossa família e a dela, e decidimos levar os garotos juntos, já que Shawn e eu estamos namorando, Tori e Nash também, e Matthew e Luiza... bom, só nessa semana já peguei os dois nos amassos cinco vezes, e em três estavam só de roupas intímas.

- Minha mãe perguntou se vamos chegar ainda nesse século. - Victoria chega, sorrindo irônica.

- Diga que eu duvido. - Luiza, que estava ao lado de um Matthew exausto, diz.

- Se estão achando tão ruim, podem vir ajudar. - Nash rebate, jogando a última mala na parte de trás do carro.

- Ah, é? - Tori cruza os braços, arqueando apenas uma sobrancelha enquanto encarava o namorado de maneira sínica.

- Estou brincando, florzinha. - Nash abaixa os ombros, indo até minha irmã e selando seus lábios nos dela - Mas com Matthew e Shawn, não.

Shawn bufa ainda ao meu lado, me soltando e indo até o amigo. Solto um riso ao ver sua marra.

- Quando foi que você ficou tão estressado, Nashy? - provoca, recebendo o olhar mortal do amigo.

 

(...)

 

Depois de finalmente chegarmos no aeroporto, indo para a fila de embarque. Eu estou tão animada para rever meus pais e apresentá-los ao Shawn que mal conseguia conter minha inquietação, mexendo no cabelo de Luiza.

- Eu vou na frente! - Matthew levanta os braços, passando na nossa frente com pressa.

- Claro, preferência aos autistas. - Luiza dá tapinhas no ombro esquerdo do loiro, quando chega atrás dele.

Victoria ri alto, chamando a atenção das pessoas em volta.

- Tu é insuportável. - Matthew rola os olhos - E sua risada é horrível, Victoria.

Tori fecha a cara na mesma hora, se virando para Nash.

- Viu? Seu amigo quer morrer, amor.

Troco um olhar malicioso e tapado com Luiza pela maneira como ela chamou Nash, aproveitando que Tori estava distraída demais aos beijos com o namorado.

Primeiro namoro, sempre tão meloso, ugh!

Não demora para que entremos no avião e a viagem comece entre brincadeiras idiotas de Matthew, Nash e Shawn. 

- Por que o Shawn atravessou a rua? - Matthew pergunta, trocando um olhar cúmplice com Nash.

- Por que a Nina estava do outro lado. - Nash completa, e os dois começam a rir desesperadamente, enquanto os olhávamos como se fossem doentes.

E realmente deviam ser.

- Tô com fome, quando vão dar comida? - Luiza cochila ao meu lado.

Ignoro sua pergunta, dando de ombros e fechando os olhos, afim de tirar uma soneca.

 

(...)

 

É claro que a história de soneca não rolou. Não quando tenho cinco retardados em volta.

Só não fomos expulsos do avião por que não podiam nos largar no céu, apesar de eu achar que cogitaram essa ideia depois do ataque de risos nada baixos de Matthew quando a Luiza se engasgou com sua comida.

Eles estavam tão felizes juntos e mereciam tanto isso.

Largo dos pensamentos quando vejo um plaquinha com nossos nomes, e que quem estava segurando era meu pai.

Largo minhas malas no chão e corro até ele. Apesar de estar exausta e um caco, toda minha energia pareceu voltar ao ver o sorriso caloroso do meu progenitor. 

- Que saudades que eu tava de vocês, princesas! - meu pai consegue falar quando o largo, mas ainda agarrada em sua cintura - E é um prazer conhecê-los. - sorri para os garotos.

Shawn e Nash estavam mais corados do que nunca, enquanto Matthew tinha um sorriso meigo no rosto. Mal posso esperar para ver se sua expressão plena continuará em seu rosto quando por os olhos no pai de Luiza, que mais parecia um motoqueiro rebelde de filmes antigos com todas suas tatuagens coloridas e roupas pretas.

- Revê-lo. - ouço a voz da minha mãe nos corrigindo, e a noto chegando ao lado da de Luiza - Já nos vimos antes. - ela olha para Nash, que se antes estava vermelho, agora está roxo.

Lembro do dia que chamaram nossos pais no acampamento quando Tori passou mal, e junto com essa lembrança me veio á imagem de um Nash adolescente e tapado, que não saiu do quarto até Victoria acordar e reclamar de algo, mostrando que estava perfeitamente saudável.

Sorrio abertamente, largando meu pai e indo até meu namorado, na qual dou um beijo estalado em sua bochecha, antes de olhar para mamãe novamente.

- Mas não conhece o meu homem ainda, não é?  - brinco, prendendo a risada quando Shawn aperta minha cintura disfarçadamente.

Entendi perfeitamente a mensagem de "Você vai ver, Nina" que ele quis passar.

- Shawn, não é? - minha mãe vai até Shawn, o puxando para um abraço - É um prazer finalmente conhecê-lo, Nina fala tanto de vo...

- Chega, né. - rio envergonhada, jogando uma mecha do cabelo para o lado em sinal de nervorsismo.

- Ninguém vai me apresentar, não? - ouvimos a voz de Matthew, que brota ao lado de minha mãe - Senhora, eu sou o melhor dos três.

- Onde você aprendeu a contar até três, Matthew? - Luiza provoca, me fazendo rolar os olhos e rir.

- E quem te chamou pra conversa, folote?

- DO QUE VOCÊ ME CHAMOU? - a ruiva grita, largando suas malas no chão.

Matthew arregala os olhos, se desprendendo de minha mãe para começar a correr, sendo seguido por Luiza, que não demora para alcançá-lo e jogá-lo no chão, para que então o grito de socorro do loiro sobressaísse pelo aeroporto.

Caímos na gargalhada, assistindo Matthew levar alguns tapas de Luiza. Começo a rir mais ainda quando vejo que Tori está filmando, e Shawn logo atrás da morena pedindo para que ela o enviasse o vídeo o mais rápido possível.

 

 

Depois de mais algumas horas de viagem de carro, chegamos exaustos na fazenda.

- Queria apresentar os lugares para vocês ainda hoje, mas a noite tá caindo e convenhamos, não vamos conseguir dar quinze passos. - Luiza comenta enquanto passávamos pelo enorme portão.

- Tem razão. - Nash concorda, suspirando pesado - Só quero fechar os olhos e dormir logo.

- Se preferem assim, tudo bem. - mamãe, que estava entre Tori e eu nos abraçando de lado, diz.

- É uma pena que ninguém vai comer o peru que passamos o dia todo preparando. - assim que meu pai acaba de falar, a cabeça dos garotos, que antes estavam quase no chão, se levantaram em um salto em rumo ao papai.

- Quem tá cansado aqui? Eu poderia correr uma maratona agora mesmo! - Matthew esfrega uma palma da mão na outra, dando dois pulinhos.

- Somos dois! - Nash abraça o amigo de lado, alongando seu pescoço de um lado para o outro.

- Nada de moleza! - Shawn diz, dando tapinhas no ombro de Luiza, que estava ao seu lado.

No final, decidimos apenas jantar o belo peru e irmos dormir, já que amanhã os pais de Luiza deviam chegar. 

Uma estranha e nostálgica paz atinge meu corpo, que estava abraçado com o de um Shawn dorminhoco ao meu lado. Lembro do dia que o vi pela primeira vez assim que coloquei os pés no acampamemto, com um violão nas costas e óculos escuros.

Violão. Shawn fez uma música para mim e prometeu me mostrar. Eu acabei esquecendo com tudo o que acabou acontecendo nos últimos meses!

- Shawn? - o chamo baixinho, torcendo para que ele ainda estivesse acordado.

- O que foi? - diz baixo, claramente sonolento.

- A música que você fez pra mim... eu queria ouvir agora. - digo tímida, o olhando por baixo.

- Agora?

- É.

- Não estou com um violão... - Shawn abre os olhos, suspirando.

- Não pedi pra tocar, pedi pra cantar. - dou uma piscadela, ouvindo meu namorado bufar.

 

 

  Eu adoro quando você simplesmente não se importa

Eu adoro quando você dança

Como se não houvesse ninguém

Então, quando ficar difícil, não tenha medo

Não nos importamos com o que dizem

Eu adoro quando você não aceita um "não"

Eu adoro quando você faz o que quer

Só porque você disse que seria assim

Deixe todos irem para casa, ficaremos na rua até tarde

Não nos importamos com o que dizem

Não temos que ser comuns

Cometa seus melhores erros

Porque não temos tempo para lamentar

Então, querida, seja o centro das atenções

Estou te dizendo para se arriscar

Pode ser assustador

Corações vão ser partidos

Porque não temos tempo para lamentar

Então, querida, seja o centro das atenções

Juntos podemos apenas deixar para lá

 


Notas Finais


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