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História How not to love her? - Eight


Escrita por: Bibi-Butera

Notas do Autor


Gente, eu sei, vocês querem me matar... E COM RAZÃO! Eu estou tão feliz, grata e emocionada, ao todo, temos 207 VISUALIZAÇÕES!!!
Isso é demais, nunca pensei que fossemos tão longe, mas se Deus quiser, vamos ir mais alto ainda.
LEIAM AS NOTAS FINAIS!!! É IMPORTANTE!!!

Capítulo 9 - Eight



Os doutores dizem que eu não estou bem, mas as pessoas dizem o que querem. - Hands To Myself, Selena Gomez.


31 de dezembro de 2016, às 22:00

Estávamos sentados na sala, esperando Lippe, que foi comprar uma coisa no mercado de 24:00 hs, eu estava olhando para um lugar fixo, relembrando este ano que passou, foi tão rápido! Tantos acontecimentos, eu vim à Londres, ser mais reconhecida pelo meu trabalho, entrar na Victoria's Secret, que sempre foi meu sonho, e o pior de todos, ou talvez o melhor, ter conhecido Harry. 

Nós voltamos a nos falar passamos umas duas semanas sem ter contado e depois ele foi para minha casa, e nos resolvemos. Agora estamos amigos, nada mais que isso, às vezes, ele fala umas asneiras, coisas do tipo que como seria nosso casamento e isso. 

Despertei desses pensamentos com meu celular tocando, pedi licença a minha família que estava na sala, vi escrito na tela: Número Desconhecido. No mesmo instante, meu corpo se tornou tenso, e a voz que eu temia, soou por meus ouvidos, assim que eu atendi a ligação. 

- Alô? - Ninguém respondeu, mas eu podia sentir uma respiração, minha garganta já havia se fechado por conta da vontade de chorar, que não seja ele! 

- Jade? - Não, não, não. - Me tira daqui, por favor.

- Lippe? Onde você tá? Você tá bem? Por que ainda não chegou? - Antes que eu pudesse ouvir alguma resposta dele, ouvi a voz de Tadeu soar por meus ouvidos.

- E aí, Jadezinha, gostou de falar com seu maninho? 

- Desgraçado. - Gritei. - Filho da...

- Olha sem mais delongas. - Me cortou. - Vamos fazer assim, você me dá o dinheiro que eu preciso e eu solto ele.

- Novamente esse jogo, Tadeu? Isso não vai funcionar comigo.

- Você prefere que seu irmão morra com uma faca no pescoço ou um tiro no meio da cabeça? - Só de pensar nesse possibilidade, minhas pernas fraquejaram, se tornaram bambas, lágrimas desesperadas já corriam por meu rosto. 

- T-tudo bem. - Gaguejei pelo choro. - Quanto você quer? 

- 50 milhões de euros, até meia - noite.

- O quê? Eu nem tenho esse dinheiro, quanto mais daqui a duas horas.

- Problema é seu, se vira. Ou quem sofre as consequências é seu irmão.

A ligação foi encerrada e eu estava em um baita problemão, quem estava na sala era mamãe, papai e Ainê, as crianças estavam dormindo, como eu contaria isso à eles? Philippe está com meu ex - namorado traficante. Só de pensar que eu caí na ladainha desse idiota. Se eu não fosse pra aquela merda de lugar, nada disso estaria acontecendo, me lembro como se fosse hoje.

Cheguei à sala, e os três voltaram com a atenção a mim, meu pai me olhou preocupado, e aquilo já foi a gota d' água. Chorei como um bebê, mamãe veio e acariciou meus cabelos, me abraçando e minha cunhada sussurrou um 'Vai ficar tudo bem', mal sabia ela do assunto que se tratava. Me afastei para contar a eles, inspirei todo o ar que eu conseguia, e contei tudo, Aine derramava lágrimas e papai tentava a confortar, enquanto mamãe se desesperava, fazendo eu ficar mais nervosa. Mas eu acabei tendo uma ideia, espero que dê certo,  não,  tem que doar certo.

- Mãe? Pai? Ainê? - Os chamei e eles se viraram para mim. - Eu fiz o problema, eu resolvo. Tenho um amigo, eu tenho certeza que ele se irá me ajudar. 

- Isso não vai dar certo, Jade. - A esposa do meu irmão veio ao meu encontro. - Tem que dar. - Segurei suas mãos. - Agora eu preciso ir, irei entrar em contato. Ligarei pra vocês na hora certa e vocês ligam pra polícia, esse vai ser o endereço. - Entreguei a eles. Dei um beijo em cada um, e saí em alta velocidade, cheguei a casa de Harry, toquei a campainha inúmeras vezes, quando eu ia virar pra ir embora, ele abriu a porta, tão lindo. Assim que me viu, sorriu, mas esse sorriso sumiu quando viu meu estado.

- Tudo bem, Jade? - Fiz que não com a cabeça e ele me puxou pra dentro de casa, eu já a conhecia, era simplesmente deslumbrante. Pegou água e me deu. - Agora me conta o que aconteceu.

- Eu preciso muita da sua ajuda é caso de vida ou morte, Harry. 

- Me explica isso direito.

- Lippe foi comprar umas coisas no mercado e não voltou mais, aí eu recebi uma ligação, dizendo que estavam com ele e queriam uma certa quantia de dinheiro, mas eu não tenho esse dinheiro, Harry, nem a minha família.

- Eu já entendi, qual o endereço que ele deu? - Sorri e o abracei muito forte. 

- Obrigada muito obrigada. 

Nós saímos e fomos nos encontrar no local adequado que Tadeu, ou melhor, aquele monstro, combinou. Era uma espécie de galpão, antes de entrar, eu liguei para meus pais, para eles ligarem para a polícia. Adentramos o local e observamos tudo, até ouvimos passos e a voz de Tadeu.

- Ora, ora, quem está aqui. - Disse passando a mão na minha bochecha e eu fechei os olhos com força, eu estava com tanto nojo.

- Tira a mão dela. - Harry disse com raiva, mas seu tom de voz baixo. 

- Olha o cantorzinho britânico. - Andou até Harry e passou a o encarar. 

- Onde está Lippe? 

- Onde está meu dinheiro? 

- Primeiro você nos dá o irmão dela, depois o dinheiro, se não nada feito. 

Ele foi andando e pediu para que nós os seguíssemos, eu e Harry nos entre olhamos e caminhamos em passos largos até outro lugar. E lá estava Lippe, numa cadeira, com cordas nos pés e braços, assim que o vi fui correndo o abraçar. 

- Philippe! - Gritei. 

- Jade. - Me abraçou da maneira possível.

- Estava com tanto medo de te perder.

- Eu também.

- Tá agora já chega de melação.

Tadeu chegou perto de mim e meu irmão, Harry observava tudo com cautela e olhava para a breixa da janela, com certeza, deveria ser a polícia ali, assim que Tadeu desfez todos os laços da corda, Lippe se soltou e correu para o outro lado, a polícia esmurrou a porta entrou, imediatamente, senti dois braços me puxarem e senti a ponta de uma arma no minha cabeça. Tudo foi muito rápido. Olhei para tudo a minha volta. Mamãe estava desesperada e papai tentava a confortar, Aine estava nos braços de meu irmão, chorando muito e tremendo, enquanto Lippe cariciava seus cabelos. Ele podia fingir que estava tranquilo, mas no fundo sei que estava morrendo de medo, e por outro lado, tinha confiança nos policiais e estava seguro. Rodei mais um pouco o olhar e encontrei Harry, ele não sabia o que fazer estava pasmo, mais branco do que nunca e sua família estava do seu lado, o apoiando, ele olhava pra mim carregando preocupação, eu sorri para ele e sussurrei um 'Eu te amo', já que eu estava prestes a morrer, que ele saiba que eu o amava. Tirei essa conclusão agora pouco, poderia procurar mil e uma pessoas, mas o escolhi porque não importa o quanto briguemos, além da minha família, ele é meu porto seguro. E mesmo sabendo o quão perigoso e grave era, ele não desistiu de vir comigo e me apoiar. Se isso não fosse amor, da parte de ambos, eu não sei o que era. Estava tão entretida em meus pensamentos e a voz de um dos polícias que me fez despertar.

- Rapaz, não queira fazer isso.

- Abaixem essas armas agora. - Tadeu gritou. 

Os homens abaixaram as armas, e em um movimento rápido, eu comecei a lutar com Tadeu pela arma, começamos a rolar no chão, eu estava por cima e ele por baixo, todos ali presentes ouviram o som de tiro, eles não sabiam em quem havia atingido, pra falar a verdade, nem eu. Só quando eu caí ao seu lado no chão, que pude perceber a mancha de sangue que sua blusa estava. Então, eu estava salva. Deus me deu outra chance. Estava a ponto de morrer. Mamãe correu até mim e me abraçou, ficamos ali, abraçadas no chão no frio, papai se aproximou e quis ter certeza que eu estava viva, assim que ele viu que eu estava com vida, começou agradecer a Deus, depois veio Aine e Lippe e ficamos lá. Até um policial dizer que precisávamos sair dali. Levantamos.

- Eu vou ali falar rápido com o Harry. 

- Tudo bem, te esperamos no carro. - Minha cunhada disse. Virei - me e o fitei, e ele também me olhava, ficamos sustentando o olhar por uns 20 segundos, até eu correr até ele e o abraçar, fechou seus braços por minha cintura e me levantou. O beijei intensamente e verdadeiramente. Quando o ar nos faltou, nos separamos e sorrimos. 

- Vamos pra minha casa. Minha família vai estar lá.

- Sério? - Ele assentiu. - Tudo bem,  nós iremos. 

3:00 AM

Nós chegamos a casa de Harry, conversei com Gemma e sua mãe, Anne, papai adorou conversar com o padrasto deles, mamãe virou amiga de Anne, Lippe e Aine acharam melhor que eles ficassem em casa com seus filhos. 

A mais ou menos 4:00 da manhã, fui ao banheiro e quando voltei, não tinha ninguém, olhei a cozinha e tomei um susto, quando senti braços envolverem minha cintura, e ele me virou fazendo eu ficar de frente pra ele. E tomou meus lábios.

- Onde estam os outros? - Perguntei.

- Eles já foram.

- E me deixaram aqui? - Cruzei os braços.

- Como se você não quisesse. - Disse debochado.

- Tô com sono.

- Vem, vamos dormir. - Estendeu a mão para mim, eu a peguei e subimos as escadas correndo. Ele me deu uma blusa sua, que por sinal, ficou bem grande em mim, batendo na metade de minhas coxas. Quando fui me deitar e ele apagar a luz, ouvimos trovões, eu tremi, ele nem percebeu,  ou notou e não ligou. A cada vez mais fortes e intensos, eu tenho pavor de trovões, não suportando mais o medo, me levantei da cama de casal e saí do quarto de hóspedes. Bati na sua porta três vezes e ele a abriu. 

- Estou com medo, Harry. - Ele me puxou para dentro do quarto e eu reparei no cômodo. Havia uma imensa cama de casal, uma janela, com cortina de blecaute, com o tecido encontrando o chão, uma cômoda e TV, outra porta que deveria ser o banheiro e seu closet. 

- Não vai deitar? 

- Ah. É claro. - Argh! Sempre passando vergonha. Assim fiz, deitei e fechei os olhos, ele me puxou mais para ele, e envolveu minha cintura, sua respiração batendo contra meu pescoço, assim pude dormir tranquila. Como se nada o que aconteceu horas atrás, houvesse mesmo se realizado. E assim, pude sentir sua respiração pesar e logo após, a minha também.





Notas Finais


Esse foi o primeiro ano da fic e queria agradecer por todo esse ano aqui, vocês são tão incríveis. Tenham um MARAVILHOSO ANO NOVO, que Deus abençoe vocês!
E quem quiser saber sobre mim, é só usar a hastag #AskGabi e perguntar algo e eu respondo tudinhooo.
O meu Twitter é @gabs28martins me segue lá!
Espero que tenham gostado do capitulo, Favoritem e comentem para mim, por favor. Que esse ano de 2017 seja mais e mais conquistas.
Não se esqueçam, amo muito vocês! Até o ano que vem, gente!


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