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História How to Break a Heart - Memories


Escrita por: BitchWwitch

Notas do Autor


Olaaa!
Animada? Talvez (okay muito), eu ja queria escrever uma fic a muito tempo, mas sempre quando eu decidia que ia escrever...Booom sempre vinha uma coisa para estragar...
Vai ter algumas partes da fic baseadas na minha vida, mas não todas...
Vou tentar atualizar pelo menos uma vez por semana, e se não der para postar provavelmente eu vou avisar.
<3 Espero de verdade que gostem <3
Bom a gente se ve nas notas finais! E desculpem qualquer erro <3
XoXo

Capítulo 1 - Memories


Fanfic / Fanfiction How to Break a Heart - Memories

P.O.V Alice

Quando seus melhores amigos se afastam ou brigam com você por coisas como: homofobia, racismo, machismo e esse tipo de coisa... Uma dica: não é gente boa, se afasta!

Não se sinta mal em fazer isso, eles não te merecem! Seja feliz com as suas escolhas . Eu não pedi pra que aceitassem, apenas que respeitassem ; É pedir de mais? Acho que não... Eu respeitei a opinião deles  por muito tempo, aguentando ouvir (me desculpem pelo termo mas é o que mais define) merda atrás de merda. Pensamentos de idosos doentes por sua religião e com ideais super conservadores ( o que é de se entender pois são coisas normais para o tempo deles), saindo de bocas de 14, 15 anos. Esse tipo de coisa, me fez perder toda a fé que eu tinha de um mundo de paz, esperança, alegria e sem julgamentos onde todos pudessem ser felizes com suas escolhas. Esse é o tipo de coisa que acontece em uma cidadezinha, do sul do Brasil, de 30 mil habitantes.

 

Mas eu esqueci de me apresentar...

Meu nome é Alice Morgan, meus “amigos” me chamavam de Baby, por causa da música do JB, sou louca por essa música com toda certeza é uma das minhas favoritas... Mas voltando tenho 16 anos, recém feitos, e após grandes tristezas minha vida se tornou o que eu sempre quis.

Quando eu ainda tinha 14 anos, comecei a escrever tudo o que sentia e acontecia em minha vida em um caderno, como forma de desabafo. Sempre amei escrever e cantar, mas sempre guardava para mim, eu era muito insegura com tudo, então nunca mostrei nada que eu escrevia para ninguém. Na minha vida sempre houveram 5 coisas que eu considerava as mais importantes: meu caderno, meus “amigos”, minha mãe, a escola e meu estágio.

Mas de repente tudo mudou, sabe aqueles dias que você acorda e parece que tudo vai dar certo, que tudo seria normal, mas tudo isso se torna uma grande ilusão? Tudo muda de repente e em como um passe de mágica toda sua alegria volta a sumir como se ela nunca tivesse existido! Seu peito começa a doer como se você tivesse levado um tiro, mas ai você percebe que de novo era apenas o vazio te consumindo.

6 meses antes...

Foi exatamente isso que aconteceu comigo, em um dia aparentemente normal eu estava a caminho da escola, no carro com a minha mãe escutando um programa de radio que nós duas gostávamos. Quando eu chego na escola eu passo pelo “corredor”, como sempre cumprimentando meus colegas, alunos de outras turmas que eu conhecia, e etc. Logo após indo em direção ao refeitório,  aonde meus amigos normalmente ficavam. Logo quando entro percebo que as risadas cessaram e um estranho clima tenso se estala e todos olham para mim com desgosto.

Sentados no chão: Vinicius, João, Bruno, Eduarda, Cíntia, Júlia, Roberta, Gabriela, Gabrielle e Vanessa.

De pé: Lucas.

No inicio não entendi nada, isso era muitos estranho, normalmente quando eu entrava todos (menos Eduarda) cantavam/gritavam baby, então resolvi perguntar:

Alice- O que ta acontecendo? Cansaram de tentar entrar pro glee?- perguntei rindo e dando atenção a minha mochila que eu largava na mesa ao meu lado.

Escuto a falsa risada de Eduarda e a fito vindo em minha direção:

Eduarda- Se fingir de santinha foi bom por um tempo né queridinha?- diz ela passando as mãos pelo meu cabelo- Sempre soube que você era falsa, e infelizmente tive que entrar na sua para você se entregar-diz ela de novo fazendo cara de cachorrinho que caiu da mudança ( sem ofensas cachorro).

Alice- Do que você ta falando garota?- me irrito, não tenho paciência para esse tipo de pessoa- Da pra tira a porra da mão do meu cabelo?- digo me virando para ela e a vendo se assustar quando altero o tom da minha voz e segurando sua patinha de vaca.

João- Ei!- Diz ele vindo em minha direção e agarrando a minha mão que ainda segurava o pulso dela- Além de falsa agora também vai machucar minha namorada?- Aquilo vindo dele doeu muito, pelo seu olhar e seu tom de voz percebi que ele realmente não estava brincando. Confesso sempre tive uma queda (talvez um penhasco) por ele, e desde que ele e a Eduarda começaram a sair percebi que ele só me via como a melhor amiga, que é o que éramos. Ele começa a apertar com força meu pulso, o que com certeza mais tarde, renderia uma marca.Então ele continua- Fala pelas costa é fácil, agora quero vê você fala na nossa frente.

Alice- João larga você ta me machucando.-quando digo isso sinto ele apertar ainda mais, nem sabia que era possível, e arfo involuntariamente sentindo a dor aumentar.-Me larga João, o que deu em você?- digo ainda não acreditando no que estava acontecendo. Olho pro lado vendo um Lucas furioso vindo em nossa direção, me encolha inda mais do que já estava, achando que também tentaria me machucar.

Lucas- Da pra você largar ela!?- diz ele arrancando a mão do garoto do meu pulso, no mesmo instante sinto o sangue voltando a circular, e então percebo que minha mão estava muito roxa.- Olha a quanto tempo vocês dois se conhecem, você não acha que pelo menos ela merece a chance de tentar se explicar?-diz ele intercalando seu olhar entre mim e o João que ainda me fitava vermelho e com muita fúria em seus olhos.

Alice- Obrigada-digo baixinho quase num sussurro para Lucas. Ele sempre me protegeu, mesmo que sempre negando, sei que me considerava uma amiga. O vejo assentir e sair me deixando frente a frente com João.

João- Você realmente vai continuar protegendo ela?-diz ele a Lucas com cara de indignado.- Você não viu o que ela falou de você?-diz ele apontando pra mim me olhando com desgosto novamente.

A essa altura ja me sentia mal, mas ainda não entendia nada do que estava acontecendo.

Lucas- E você! Não achou no mínimo estranho em vez dela nos mostrar a conversa apenas nos mostra os “prints”-diz ele olhando para João e apontando para Eduarda- Me desculpem, mas até ouvir a explicação da Alice para tudo isso não vo acreditar em nada.

Agora foi minha vez de finalmente perguntar:

Alice- Da pra vocês me falarem que porra que ta acontecendo aqui?-Digo já chorando e gritando.

Eduarda-Pode parar com o fingimento querida, já mostrei para eles as nossas conversinhas-diz ela vindo em minha direção e me dando seu celular, aonde eu vi prints de uma suposta conversa minha com ela.

Então tudo faz sentido.Tudo fica muito claro. Eles acreditaram naquilo. Nos supostos prints, eu falavam muito mal deles, mas tipo esculachava mesmo sabe. O único problema de tudo aquilo é que eu nunca falei aquilo. Então me virei para os outros que apenas nos observavam do chão. E falei calmamente:

Alice- Se vocês preferem acreditar nela-disse apontando pra Eduarda- do que em mim. Acreditem. Por que quem realmente me conhece sabe que eu conheço o peso que esse tipo de palavras tem, e nunca as usaria nem para falar mal de você Eduarda. Então quem diria dos meus próprios amigos!-digo com o rosto cheio de lagrimas enquanto já pegava minha mochila de novo- Só digo uma coisa pra quem acreditar, que pelo jeito quase todos vocês:um dia vocês vão perceber que isso tudo foi uma grande mentira, e realmente espero que não seja tarde de mais...-digo virando de costas e indo em direção a porta, a abro novamente, não olho para trás apenas ouço a vós da até então minha melhor amiga, que ainda não tinha falado nada.

Júlia- Espero que já tenha percebido que não é mais bem vinda aqui... Por tanto não ouse voltar, você não é mais uma de nós, pelo jeito nunca foi.-diz ela com vós de choro.

Continuei meu caminho para a saída da escola, com a visão embaçada pelas diversas lagrimas que caiam sobre meu rosto. Passo novamente pelo corredor ouvindo um de meus colegas gritando o meu nome. Apenas acelero o passo saindo da escola e ouvindo o sinal tocar anunciando o inicio das aulas do dia.

Dias atuais...

Depois de tudo aquilo recebo apenas uma ligação de Lucas falando que ele acreditava em mim, e que se eu precisasse ele estaria ali.

Mas eu nunca precisei, eles e nem eu sabia o que estava para acontecer então enquanto eles riam naquele dia. Eu estava escrevendo em meu caderno chorando como eu nunca havia chorado. 

E sem nem saber aguardando e crescendo para o meu tão esperado futuro.


Notas Finais


Então é isso por hoje espero que gostem e comentem o que acharam por favor...
Esse capitulo pode ter ficado meio chato e tenso maas ele é essencial para a fic...
desculpem qualquer erro e foi isso por hoje
beijinhos e até mais...
<3 <3 <3 <3


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