História How to Love - Eu sou bonita o que ela tem?

Eu vou te amar até que você me odeie, eu vou te mostrar o que é loucura de verdade.

Iggy Azalea

                  P.O.V Lohanny Thorne

Deixei o copo em que estava bebendo no balcão do bar, para ir até o banheiro. Aquela conversa com Justin tinha me deixado furiosa. Ele já não era o mesmo. Sempre foi o tipo de cara que não se apegava por qualquer uma que aparecesse, nem comigo que sempre estive ao seu lado. Se você estivesse afim de se apaixonar e se fuder, era só da uma chance ao Bieber que sempre partia os corações das menininhas. Enquanto atravessava a boate com as pessoas esbarrando em mim com seus corpos nojentos e suados a vaga lembrança de quando vivíamos juntos vinha na minha mente. Justin sempre me pegava em casa depois passávamos na casa de Christian, depois Ryan e por ultimo Chaz e Charlotte que começavam sua noite de sábado se pegando em baixo da enorme árvore em frente sua casa. Seguir o mau cheiro que determinava que o banheiro estava próximo.

O lugar estava cheirando muito mal, então joguei um pouco de água no rosto para acordar e sair o mais rápido possível. Seguir pelo mesmo caminho de volta para a parte cheia da boate cantarolando ao som de Black Widon da iggy, quando sentir uma mão forte me puxar para o canto mais calmo da Willie’s. Estava escuro, mas com a pouca luz que vinha de onde estava o DJ conseguir ver bem o homem em minha frente.

-Não acha que bebeu demais? – Jackie perguntou me encarando com seus olhos verdes. O cheiro do cigarro deixava claro que ele havia fumado vários maços

. - Cigarros? – estende a mão para ele me passar um maço.

- Não acha que deveria ir pra casa? Isso aqui não é lugar pra uma garota como você. –ele debocha. – Seu pai deve achar que uma hora dessas a garotinha dele, está em seu belo sono de princesa.

- Vai se ferrar! Agora me da à droga do cigarro- ele me encarou por alguns instantes, antes de me entregar. Jackie saiu na minha frente e seguir seus movimentos até uma mesa que estava próxima.

-Não conseguiu arrastar o Bieber até aqui, por isso o estresse?

- Justin é um idiota– murmurei, me jogando na cadeira.

- Isso tudo é ciúmes da garota nova. Se conforme Lohanny, você perdeu o jogo.

- Não! O jogo ainda nem começou. Essa garota vai sumir daqui e eu sei como fazer isso.

-O que exatamente pensa em fazer? – ele perguntou se inclinando em minha frente.

- Dessa parte eu cuido, se precisar da sua ajuda aviso. - ele me encarou confuso, mas não falou nada. Dei uma olhada em meu relógio e passava das 00:40. Então decidi que não tinha mais o que fazer ali.

- Leve o bieber amanhã até o lugar de sempre. Irão buscar uma carga no amazém 15.17 e quero que cheguem cedo para prepararem o armamento. -Diz Jackie tragando o cigarro em sua boca.

- Quinze no máximo vinte minutos Justin aparecera aqui-soltei uma risada fraca. -Fale que me viu ir embora, e aparentava não estar bem.

-Como quiser-ele solta a fumaça no ar.

Levantei arrumando o vestido e sair pela porta principal deixando Jackie pra trás. A rua em que ficava a boate estava um pouco escura e com pouco movimento. Atravessei andando um pouco até meu carro, entrando no mesmo e dei partida.

P.O.V Kimberly Perkins

- Aah não, não Justin -corri e pulei em seu colo. - Achei que passaria a noite aqui.

- Se não fosse importante eu prometo que ficava. Você ia gemer a noite toda meu nome.

- Ai Idiota. -acertei a almofada nele, ficando sem graça com a piada.

- Podemos levar Jaxon e Jazmyn a sorveteria pela tarde, e a noite fazemos algo juntos.

-Acho bom mesmo -pressionei meus lábios no dele. Sentir algo vibrar em cima do sofá, mas Justin foi mais rápido e alcançou o celular primeiro. – Me deixa adivinhar... São os meninos de novo?

-Uhum, é melhor eu ir longo.

- Parece que você vive cheio de coisas pra fazer. -comentei incomodada- Não tá tarde para vocês resolverem os assuntos?-

-Não tem hora pra trabalhar. Se um dia você resolver trabalhar vai saber disso.

- O que quer dizer com isso? – Me levantei o encarando. –Eu não vou e nem quero viver a custa do meu pai e nem de ninguém. Eu não sou nenhuma menininha mimada, que pretende viver a custa do dinheiro do próprio pai pelo resto da vida, se é isso que pensa

- Eu não quis dizer isso.

- Foi o que pareceu. - rebati

- Vai querer discutir agora?-ele levantou ficando de frente pra mim depois pegou a chave pronto pra sair, mas continuei onde estava.

- Dinheiro não é tudo. Penso se eu tivesse nascido pobre, meu pai estivesse me dando mais atenção, porque a única coisa que ele se importa no momento é o dinheiro e sua maldita empresa – encarei seus olhos com raiva, sentindo eles encherem de lagrimas- Só queria que as coisas voltassem a ser como antes... Isso não é pede demais. Por que tinha que ser ela não eu? –Justin me olhava confuso e as lagrimas se misturavam com soluço - Foi tudo culpa minha.

                                                            Flashback on

- Quem vocês pensam que é pra me manter presa nessa casa? Será que eu não posso nem ir a uma festa com minha amiga!?- falei correndo em direção ao jardim, enquanto meus pais vinham atrás.

-Filha me escuta!- Katherine falou pausadamente –Por favor nós só queremos...

- ME DEIXAR PRESA! ESSA É A VERDADE! ISSO QUE VOCÊS VÊM FAZENDO. -gritei histérica

- EU SÓ QUERO SAIR E ME DIVERTI! EU NÃO SOU MAIS SUA BEBÊ, EU CRESCI SÓ VOCÊ QUE NÃO PERCEBEU.

- Não seja rude com sua mãe! - meu pai que vinha logo atrás gritou. - Agora volte pra dentro dessa casa mocinha. - Me virei o encarando e cruzei os braços.

-Filha olha a tempestade que vai cair em São Paulo. -encarei o cêu e realmente o tempo estava fechando. -Melhor ficar em casa outro dia eu e seu pai prometemos que deixamos você ir aonde quiser, mas hoje não.

- Desculpa, mas isso não vai acontecer. – falei em um tom agressivo. - Não é você, nem ele, nem essa droga de tempestade que vai me impede de sair! Eu vou e não esperem por mim no meio da madrugada. –corri em direção ao portão da grande mansão.

Lary e Matt já estavam me esperando do outro lado da rua e não paravam um minuto de buzinar. O tempo estava frio e as nuvens estavam carregadas, mas isso não importava. Eu só queria ir a uma festa e isso não tinha nada demais, além disso todos da escola estariam lá.

                Flashback of

-Eu não estava mais aguentando essa situação. Se eu ia pra escola um dos seguranças me acompanhava, e quando eu largava lá estava ele plantado me esperando. E o pior é que até agora eu não sei o motivo disso. Então eu resolvi ir a essa festa e que ninguém me impediria. Eu fui, mas quando cheguei em casa recebi a noticia. Se eu não tivesse saindo aquela noite como ela havia pedido, nada de mal teria acontecido. -abaixei o olhar envergonhada -Foi tudo minha culpa, por isso meu pai passa mais tempo fora de casa, pra não ter que encarar a culpada da morte de sua mulher.

- Ei para! Não diz isso - Justin levantou meu rosto enxugando minhas lágrimas. - Você não teve culpa. Aconteceu. E sobre seu pai ele só trabalha demais, mas eu estou aqui pra cuidar e te proteger.-um pequeno sorriso se formou em meus lábios.

- É bom saber que alguém se importa com você.

                          [...]

- Tem certeza que vai ficar bem? – fiz que sim com a cabeça.

- Claro que ela vai ficar bem. Quem não fica bem ao lado de Lauren Enfron?- eu e Justin rimos. Despedi-me dele que partiu deixando marcas no asfalto. Lauren se jogou no meio do sofá, começando a falar sobre os várias biquines que tinha feito Ryan comprar depois de ter usado o vídeo como chantagem. Fingir prestar atenção no que ela dizia e subir sem que a mesma percebe- se, atras de um banho pra relaxar.

                               P.O.V Justin Bieber

Deixei o carro um quarteirão antes da boate e seguir o caminho a pé pela rua pouco movimentada. Minha cabeça girava, enquanto eu pensava por mais quanto tempo teria que fazer esses trabalhos sujos. Eu era um covarde de ter entrado nessa, e por minha culpa estava colocando as pessoas que eu amava em perigo. Eu estava sem saída. Entrei na boate que se encontrava cheia indo até o balcão do bar. Pede uma dose de uísque ao barman e ele foi rápido em preparar. Olhei em volta tentando encontrar Lohanny entre as pessoas quando vi Jackie me cumprimentar com seu drinque na mão.

- Venho afogar as mágoas?- ele pergunta quando me sento em sua frente

. - Viu Lohanny por ai?

-Não, não vi não. –ele responde tragando o cigarro. – Como vai o namoro com a bela Kimberly?

- Não interessa. – disse ríspido e o homem riu.

- A garota é muito bonita, é bom ter cuidado.

- O que ta querendo dizer com isso?

-Calma garoto-ele passou a mão em meu ombro e sentir meu sangue fervê.- Só quis da um aviso. A garota chama bastante atenção e você deve saber como essa cidade anda perigosa.

-Eu já avisei pra ficar longe dela! -lhe encarei fazendo ele ficar em silêncio...Mas depois ele começou a ri feito louco.

-Bieber anda muito estressado.Tome mais um pouco de álcool pra relaxar- Ele pediu mais uma dose ao barman que nos serviu. - Bieber está fazendo um ótimo trabalho, mas cuidado pra não colocar tudo a perder. Você não vai querer trabalhar pra mim pelo resto da sua vida.

-Isso só iria acontecer se eu tivesse morto. – disse com ódio.

- Os mortos não trabalham, porque eles estão mortos. – ele soltou uma risada no final da frase. – Amanhã bem cedo Lohanny levará você até mim. Irão fazer um pequeno trabalhinho na divisa.-ele se levantou apagando o cigarro em uma das pilastras -A conta de hoje é sua, acho que não vai pesar no seu bolso alguns driques.-balancei a cabeça em gesto positivo.

Filho da puta, ainda acerto uma bala no meio da sua testa.

Continua...