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História How To Love a Little Girl - 12


Escrita por: featliam

Notas do Autor


"Elo, onde você estava?" "Elo, pq não publicou semana passada?" "Elo, pq largou a fic?". Eu juro que tenho bons motivos para não ter publicado semana passada, amores, então eu sinto muitoooo por tudo, sério, mil perdões por ter deixado vocês sem uma continuação. Me perdoam?
Mas como estão? Bem? Aproveitando o carnaval? E MUITO obrigada por todo o carinho, vocês são simplesmente lindas e maravilhosas. Estamos com 40 favoritos <3 isso me deixa super feliz.
Bem, mas hoje estou aqui, publicando um cap que deve estar horrível, mas mesmo assim conta.
Eu espero que gostem.
Me desculpem algum erro e boa leitura.
Beijos,
Lo.

Capítulo 13 - 12


Niall estava com o carro estacionado em frente a casa de Aria. Ele colocou os óculos escuros, o boné e o bigode falso, saindo de dentro do veículo. Deu a volta e pegou Haley dormindo no cadeirão instalado no banco traseiro. Olhou em volta, não vendo nenhum paparazzo por perto, ou seja, seu plano de sair pela garagem subterrânea tinha dado até que certo.

Ele atravessou a rua, seguindo para a casa média de tijolos. Olhou em volta mais uma vez e pulou a pequena cerca, pisando no jardim sem ao menos se importar com os prejuízos. Niall levantou o corpo nas pontas dos pés e se apoiou em uma janela com uma mão, enquanto a outra se ocupava com Haley. Seus olhos encontraram uma sala simples, porém bonita, com um sofá grande no centro e uma televisão ligada embutida na parede. Para ela estar ligada, Liam deveria estar em casa.

Seus olhos rondaram mais uma vez o lugar e conseguiu ver alguns jornais jogados em cima de uma mesa de jantar no canto da sala. Os jornais que Aria falou sobre.

Aria havia ligado mais cedo falando sobre as notícias das revistas e implorou para que Niall fosse atrás de Liam e não deixasse que ele descobrisse a verdade. Niall não sabia exatamente porque tinha aceitado, mas não adiantava mais, o que estava feito, estava feito, e agora teria arranjar o um jeito de entrar e roubar qualquer coisa relacionada a notícias.

Niall tentou pensar rápido, teria que bolar um ótimo plano, mas para botar em prática com Haley seria mais difícil. Droga! Por que ele também não podia tê-la largado em casa por só algumas horinhas? Será que ela acordaria e choraria até um grupo de resgate viesse atrás?... É bem provável que sim.

Maldita hora que aceitei isso.

Ele puxou a janela pelos vãos que mantinham o vidro parado e a abriu com cuidado, escutando o som da TV ligada. Colocou Haley no chão do outro lado com cuidado e depois se pendurou na janela, girando o corpo e pisando dentro da casa. Ele pegou a bebê do chão e olhou em volta. Sem sinal de vida humana por perto. Decidido – e se sentindo um super agente –, Niall foi até a mesa onde se encontrava os jornais e esticou os braços para pegá-los quando um barulho veio do além – ou do corredor que ligava a cozinha.

Assustado, o irlandês recuou rapidamente e procurou um lugar para se esconder. Escutou passos se aproximando e simplesmente se jogou em baixo da mesa, entre as cadeiras. No segundo seguinte, os passos se tornaram bem altos e Niall pôde escutar uma voz melodiosa e familiar cantarolando enquanto se aproximava rapidamente.

- Baby I praying on you tonight, lalalala, eat you alive, just like animals, animals, like animals-mals...

A cantoria parou rapidamente, sendo substituída pelo barulho da TV, que parecia ter sido aumentado. Niall aproveitou a deixa e se arrastou lentamente para fora da mesa. Puxou Haley, que ainda dormia como se nada estivesse acontecendo, para fora junto e se levantou com ela no colo. Viu Liam de costas sentado no sofá, assistindo ao jornal com um copo de vidro cheio até a boca com um líquido meio amarronzado. Nunca tinha visto o amigo, quer dizer, ex-amigo, beber dentro de casa, era algo novo de se ver.

Tirando essas baboseiras da cabeça, Niall se voltou para os jornais em cima da mesa e começou a folheá-los lentamente, para não fazer barulho, certificando-se de que não havia nada sobre ele ali. E com sorte, lendo todas as manchetes numa velocidade absurda, realmente não havia.

Ou seja...

Conclusão: ele havia se posto em risco por nada.

Tudo o que restava fazer era sair dali e esperar Aria em sua casa para poder demiti-la. Tudo àquilo era culpa dela!

Niall deu meia volta nas pontas dos pés e foi em direção a mesma janela que usara como entrada. Foi quando o apresentador da televisão disse:

- E no próximo bloco falaremos sobre a notícia que anda circulando a Internet nesta manhã, Niall Horan e uma suposta nova namorada. Voltamos já, fiquem ligados.

△△△

Aria caminhava apressada pelas ruas, quase desesperada. Mia tentava acompanhar seu ritmo, mas, devido as circunstancias, era impossível.

- Cacete, Aria, será que dá pra me esperar? – gritou Mia.

- NÃO! – berrou Aria – Tenho que chegar logo em casa!

- Não vai passar no Niall hoje?

Aria parou de andar e lançou um olhar fatal para a amiga.

- SHIUUU!!! – esperou que Mia a alcançasse para continuar – Fica de bico calado, garota! Não é pra você berrar pro mundo!

- Ih, desculpa. Não foi a intenção. – Mia levou a mão à boca – Mas por que quer chegar em casa com tanta pressa? Alguém morreu? Ou tem a ver com a coisa do Niall também?

- Mia, depois de explico os detalhes, ou quase todos.

- Como assim quase todos? Aria Payne, o que você anda escondendo? – Mia colocou a mão na cintura.

- Nada, ué. – Aria deu de ombros – Podemos ir agora? Ou você prefere ficar aqui – ela olhou em volta, dando de ombros – na frente do museu, parada, perdendo tempo?

- Não gosto de museus. – Mia olhou para o lado, vendo a grande escadaria que levava ao grande monumento histórico repleto de objetos históricos. – E meu pai vivia me trazendo nesse daqui quando eu era pequena. Odiava esses passeios.

- Tá, Mia, tanto faz, vamos embora? – Aria agarrou o braço da amiga, a puxando com tudo para frente.

Aria se virou para ir de vez para sua casa, mas em vez de começar a correr, seu corpo bateu em algo que parecia outro corpo. A pessoa soltou um palavrão assim que as coisas que segurava nos braços foram rapidamente para o chão. Aria viu cabelos negros se abaixando e mãos bronzeadas recolhendo as folhas espalhadas pela calçada.

- Me desculpe, eu... – tentou se desculpar, mas foi totalmente interrompida.

- Tudo bem. – murmurou o rapaz, sem olhá-la uma única vez.

Aria iria falar mais alguma coisa quando ele se levantou e começou a subir as escadas, sem falar nada, sem olhar para trás, sem nem pedir desculpas. Os ombros largos cobertos pela blusa social foram jogados para trás e ele alongou o pescoço, subindo mais rápido.

- Que mal educado. – falou Mia, encarando o rapaz subindo as escadarias – Mas a tatuagem na mão dele era legal.

- Tatuagem? – Aria franziu a sobrancelha – Que tatuagem?

- Você não viu? O pássaro na mão direita. Pelo menos eu acho que era um pássaro, não consegui ver direito.

Um pássaro na mão direita? Aquilo soava familiar. Um pássaro... Onde já tinha visto uma tatuagem de pássaro na mão direita?

“Plim”. Uma luzinha se acendeu em cima de sua cabeça.

- MEU DEUS, MIA! – Aria gritou, olhando novamente para a escadaria. O homem com quem tinha esbarrado já estava na porta do museu, entrando enquanto cumprimentava o segurança do lado de fora. – Vem! Tá na hora de eu conhecer esse museu!

Aria mudou sua rota para a escadaria.

- Mas você não tinha que chegar rápido em casa?

- Mudança de planos! Vem logo!

△△△

Niall ficou parado, pensando em como seria se Liam o visse na TV com a Payne mais nova. Será que ele a reconheceria? Claro que sim! É a irmã dele! Irmãos conhecem os outros. Ele reconheceria Greg de costas, aquilo era fato. Então, o que faria? Depois dos comerciais Liam descobriria tudo e aquilo deixaria Aria super mal na fita – não que ele se importasse, mas é que ela podia contar sobre a Haley como vingança por ele ter falhado em sua missão.

Certo. Quais eram suas opções? Ok. Não tinha opções. E agora?

Niall olhou para as revistas em cima da mesa e depois para a televisão. Ele teve uma ideia boba, mas como era a única opção que achara, teria que segui-la. Horan pegou a revista e a jogou no corredor, se abaixando atrás das cadeiras no segundo seguinte.

Liam, que estava concentrado em um comercial de absorventes na TV, olhou para o lado, assustado. Ele arqueou a sobrancelha e colocou o copo sobre a mesa, se levantando do sofá e indo para o corredor.

Sabendo que aquela era a hora, Niall se levantou rapidamente – com Haley ainda no seu colo – e correu até a televisão. Ele sabia que se apenas desligasse, Liam ligaria novamente e provavelmente veria a notícia, então, fez a primeira coisa que veio a cabeça: tirou a tomada do aparelho que dava acesso aos canais e puxou os fios que o ligava à televisão. Niall colocou o aparelho em baixo do braço vazio e correu para a porta no exato momento em que ouviu Liam voltar. Seus dedos tremiam enquanto ele passava Haley para o outro lado, pela janela, e pulava logo em seguida. Ele pegou a bebê no colo e, com ela em um braço e o aparelho em outro, correu para o seu carro, indo embora o mais rápido possível.

△△△

- Por que estamos aqui? – perguntou Mia pela milésima vez.

- Mia, você pode parar de perguntar isso? – falou Aria.

- Não! Não vou parar até você me contar o porquê de estarmos aqui.

Aria deu quinze libras para a mulher na entrada e passou pela catraca de ferro, sendo seguida por Mia. Seus olhos passaram pelo grande salão principal, repleto de pessoas e alguns fósseis de dinossauros expostos no centro, de baixo de um grande e comprido lustre de gotas cristalinas que iluminavam todo o salão. Havia filas de pessoas seguindo monitores para dentro de algumas portas laterais que, provavelmente, levariam às outras salas históricas. Do lado esquerdo, um grupo de alunos parecia ter acabado de chegar e todos aguardavam por algo perto de uma escadaria longa que levaria para outro andar.

Um rapaz de mais ou menos 1,70 de altura, com uma blusa social branca e calças jeans apareceu no topo dos degraus e os desceu com um sorriso simpático no rosto. O cabelo estava jogado para o lado e era possível ver um símbolo de ying-yong tatuado perto de seu pulso direito por culpa da manga arregaçada da camisa. Assim que ele ficou de frente para o grupo escolar, conseguiu ver o outro braço e todas as tatuagens acumuladas ali. Era um homem lindo, sem via de duvidas, algumas garotas de fila até ficaram boquiabertas ao vê-lo descer.

Era o mesmo rapaz que havia esbarrado na rua. E, bem...

- Espera... Aquele não é o... – começou Mia, confusa.

- Zayn? – completou Aria – Sim. É ele.

- E o que ele tá fazendo aqui?

- Niall disse que ele largou a música e foi estudar história. Agora ele é estagiário em um museu. – respondeu a garota, se aproximando do grupo de alunos – E nós precisamos conversar com ele.

- Conversar? O quê? Não! Ele está trabalhando, Aria, não vamos atrapalha-lo. – Mia tentou puxar a amiga.

- Vem logo! E fica quieta!

Aria agarrou Mia com força e as duas ficaram atrás de uma garota que prestava atenção em algo que Zayn falava.

- Nós vamos todos seguir para o segundo andar, onde veremos alguns artefatos antigos sobre as guerras no mundo todo. Façam as anotações necessárias, evitem tirar fotos e não ultrapassem a linha amarela que está traçada para não tocarem nos artefatos. Qualquer pergunta, podem se direcionar a mim. Meu nome é Zayn e serei o guia de vocês, por aqui, por favor.

Zayn subiu as escadas e o grupo foi logo atrás – incluindo Aria e Mia. O segundo andar era forrado com um carpete vermelho e com algumas colunas separando algumas alas especiais. Os alunos se separaram, indo para onde quisessem ir e Zayn parou ao lado da escada, colocando as mãos atrás das costas e assumindo uma postura totalmente profissional. Aria parou em frente a uma arma esquisita e olhou para o lado, tendo a visão perfeita do rapaz. Ele parecia estar incrivelmente bem.

- O que pretende perguntar? “Oi, sou Aria Payne, lembra de mim? Eu era aquela pirralha estranha, irmã do Liam. Então, eu quero juntar a banda, topa?” – Mia cochichou para amiga – Aria, isso é loucura, sei que eu falei que iria te ajudar, mas é que agora não parece ser uma boa ideia.

- Para de ser medrosa, Mia. É só perguntarmos algumas coisas, não vejo nada de errado nisso. – falou Aria.

- Se está tão confiante, por que tá aí parada, fingindo estar analisando um objeto histórico para ele não perceber que está o espiando? – Mia cruzou os braços.

- Não estou espiando ninguém! – falou Aria, ofendida – Tá, vamos falar com ele logo.

Aria fez um sinal com a cabeça e foi em direção à Zayn. Ela parou na frente dele, obrigando-o a encara-la e abrir um sorriso extremamente familiar.

- Posso ajuda-la em alguma coisa? – perguntou ele.

- Na verdade, sim. – ela limpou a garganta, endireitando a coluna – Você... Han... Por acaso não seria aquele cara da banda, seria?

O sorriso de Zayn se desfez em segundos.

- Não. Acho que me confundiu com alguém. Se já acabou, eu vou...

- Prazer, Aria. – ela esticou a mão para ele – E você é Zayn. Muito prazer em conhece-lo, era uma grande fã. Essa é minha amiga, Mia. – apontou para Mia, que sorriu em resposta.

- Oi.

- Hm... – ele apertou a mão de Aria de volta – Foi um prazer, mas agora eu...

- Imagine que legal seria se a One Direction se encontrasse novamente! Cara, seria super incrível. Uau! Acabei de ter uma ideia! Vocês podiam voltar e sei lá, fazer um novo álbum que atingiria o primeiro lugar no topo de todas as paradas.

Aria sabia que aquilo deveria estar sendo irritante, mas precisava descobrir algo e só daquele jeito para fazê-lo falar.

- Isso não vai acontecer, sinto muito. – falou Zayn, desviando de Aria e indo para algum lugar qualquer.

Você não vai escapar fácil assim.

- Mas por que não? – a garota o seguiu, alcançando seus passos rapidamente – Não sente falta dos outros meninos? Eram seus melhores amigos! Como irmãos. Se fosse eu, claro que iria sentir falta. Quer dizer, você vive anos com os mesmos caras e de repente, se separa deles. Eu iria achar péssimo. Ficaria muito bolada.

Zayn parou de andar, se virando para ela, um tanto quanto irritado.

- Olha aqui, garota, eu não sei quem você é, mas se não percebeu, eu estou trabalhando. Estou muito ocupado. Se quer ficar falando sobre o quanto queria que a banda voltasse, que tal não ir conversar com outro integrante que esteja mais interessado? – falou ele, o tom de voz carregado de cinismo – Com licença.

E então, ele se foi. Continuou andando e entrou em alguma ala qualquer. Mia parou ao lado da amiga e suspirou.

- É. Você conseguiu irritar o cara.

Aria sorriu fraco.

- Mas também consegui uma resposta.

- Qual resposta?

- Ele também sente falta. Todos eles sentem.

 


Notas Finais


Gostaram? Espero que sim!
Como estou em um clima festeiro, se quiserem três caps essa semana, é só falar aí nos comentários, pq publico um novo amanhã e outro de quinta como o habitual.
Bem, só isso.
Beijooooos.


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