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História How To Love a Little Girl - 1


Escrita por: featliam

Notas do Autor


Oiiee chuchus! Tudo bom?
Bem, eu tava mto ansiosa pra postar pra vcs esse cap, então decidi colocar logo.
Essa fic não tem nada a ver com Criminal (ainda to de luto, #xoremos), mesmo que eu tenha tido a ideia enqt escrevia outlaw. Eu espero que gostem, mesmo, mesmo! Talvez o começo seja meio confuso, mas as coisas vão ficando mais claras ao longo do tempo.
Quero agradecer novamente a todo o carinho para as duas temporadas de criminal. Amo vocês, amores!
Me desculpem algum erro e boa leitura.
Beijos, Lo.

Capítulo 2 - 1


Três anos depois. Londres, Inglaterra.

O relógio marcava exatamente duas horas da tarde. Niall dormia profundamente após uma das melhores noites da sua vida – era isso o que ele pensava sempre após uma festa onde ficava bem bêbado e pegava no mínimo umas sete meninas.

O seu rosto estava amaçado no travesseiro macio de penas, que haviam custado mais caro que o habitual. E os cabelos, loiros e desgrenhados, se espalhavam pelo seu rosto e pela fronha branca que combinava com a colcha da mesma cor, a mesma que enrolava todo o corpo do rapaz.

A campainha disparou pela terceira vez em um minuto. Niall não havia se mexido até então. Seus olhos se abriram lentamente, entrando em contato com a luz que entrava pela janela da sacada. Foi quase que uma tortura para ele realizar tal ato, já que suas pálpebras pareciam ter sido costuradas e depois grampeadas.

Ouviu um barulho distante de uma espécie de sininho e logo seu cachorro, Zeus, lambia seu rosto com uma animação enorme. Isso despertou Horan de vez.

– Zeus! Saí, garoto! Saí! – ele empurrou o enorme cachorro da raça São Bernardo para longe deu seu rosto.

A campainha tocou mais uma vez e Niall resmungou, se levantando com dificuldade da cama macia que havia sido importada da Tailândia. Ele se pôs de pé com dificuldade, quase caindo no chão devido a falta de equilíbrio. Procurou rapidamente uma bermuda limpa no chão e a vestiu antes de sair do quarto com o cachorro ao seu encalço. A campainha tocou mais uma vez.

– JÁ VAI! – Niall gritou, impaciente. A força que precisou fazer com a voz fez sua cabeça latejar – Cacete. Quem deixou essa pessoa entrar na minha casa?

Foi até elevador de frente para a cama e desceu até o primeiro andar. Entrou na cozinha rapidamente e pegou uma cartela de aspirina em cima da pia. Pegou o último comprimido e o engoliu sem a ajuda de um líquido qualquer. Voltou para seu rumo em direção a entrada e pegou as chaves jogadas no chão, onde ele geralmente as largava. Abriu a porta de uma vez, dando de cara com a pessoa miserável que viera acabar com seu sono: uma mulher. Uma mulher que aparentava ter uns 50 anos e que estava bem estressada por sinal.

– Que é? – perguntou Niall de uma maneira grosseira. Odiava ser acordado por mulheres velhas. Na verdade, odiava ser acordado de qualquer maneira.

– Sr. Horan? – a mulher ergueu a cabeça, firme – Sou Amanda Jones, diretora do Instituto de Proteção das Crianças da região.

Niall franziu a sobrancelha. Tentou se lembrar de alguma situação onde agredira alguma criança. Não se lembrava de nada, mas quando digo nada, quero dizer nada mesmo, não fazia a mínima ideia do que havia acontecido na noite anterior. Apenas se lembrava de uma casa enorme, paparazzi e duas garotas morenas.

– Seja lá o que for, eu pago. – encostou-se no batente da porta, querendo se livrar logo daquele mulher.

Amanda demonstrou desconforto por ele estar sem camisa na frente dela. Aquilo era uma situação séria, ele deveria pelo menos parecer uma pessoa civilizada.

– Acho que o senhor não pode pagar por isso. – ela falou. Niall não conseguia parar de olhar para a quantidade de maquiagem, em torno dos olhos daquela senhora, usada para cobrir as rugas que apareciam com a idade cada vez mais avançada – O senhor conhece Sara Hawoods?

Sara Hawoods. Niall ficou ereto a escutar o nome. Ele conhecia muito bem Sara Hawoods. Fora sua última namorada, uma modelo que nascera na mesma cidade que ele. Haviam namorado por uns cinco anos, mas acabaram terminando um ano antes de Niall assinar com carreira solo. No entanto, o destino havia sido bom – ou não – e fizera com que ele e Sara se encontrassem há dois anos, quando ele ia para a cidade onde nascera para passar o Natal, e nisso, tiveram uma única noite há mais juntos, para nunca mais se encontrarem novamente.

Era a última lembrança que tinha dela.

– Sim... Eu conheço Sara Hawoods... Por quê?

Amanda mudou sua expressão para uma e tristeza, remorso, chateação.

– Sara morreu, Sr. Horan. – falou ela.

Niall arregalou os olhos, chocado com as palavras que o atingiram como uma bala em alta velocidade. Ele repassou a frase umas cinco vezes em sua cabeça, não conseguindo realmente acreditar naquilo.

– Morreu? – não parecia fazer sentindo para ele – Como? Quando?

– Ela tinha leucemia. Descobriu quando já estava em um estado grave. Ela não conseguiu suportar e, bem... – continuou a diretora do Instituto – Sinto muito lhe dar a notícia assim.

Niall ficou arrasado. Não que sentisse ainda algo forte por Sara, mas ela fez parte de sua vida por um bom tempo, chegou a ser a única mulher na qual ele amou de verdade – além de sua mãe, claro. Deveria pelo menos se sentir chateado.

– E ela lhe deixou algo. – Niall concordou com a frase, esperando que a mulher lhe desse uma caixinha, um envelope, uma caixa grande, qualquer coisa. O pensamento lhe deixou ainda mais abalado. Sara havia realmente morrido. – Sr. Horan, ela lhe deixou uma criança.

Niall engasgou.

Uma criança? Será que ela não quis dizer herança? Era mais adequado para a situação.

– Como é? Acho que não entendi direito.

Amanda deu um passo para o lado, mostrando o carrinho rosa de bebê que se encontrava um pouco atrás de si. Dentro dele havia uma criança que dormia profundamente, como ele dormia minutos antes da campainha.

– O que é isto? – ele perguntou para a mulher.

– Isto, Sr. Horan, é a sua filha.

Niall encarou Amanda por alguns segundos, até cair na gargalhada.

– Isso é algum tipo de pegadinha? Muito engraçado, gostei dessa! – ele limpou as lágrimas – Ai, ai, onde estão as câmeras?

– Isso não é uma pegadinha. – Amanda respondeu, séria – Isso é a verdade, Sr. Horan. A criança é sua. Seu nome está na certidão de nascimento dela. – entregou a Niall uma pasta de cor vermelha – Está tudo aí. – ele segurou a pasta, abrindo-a totalmente desesperado – Sara também deixou um testamento. Disse que queria que a criança ficasse com o pai, no caso, o senhor. Seu nome foi escrito por ela. – apontou para a pasta – Tem uma cópia aí dentro.

Niall folheou rapidamente os papéis ali de dentro, entrando em desespero. Pegou uma folha, a certidão, onde a primeira coisa que viu foi o nome dele escrito no nome do pai. Aquilo era impossível. Aquilo era impossível!

– Desculpe, mas acho que está falando com o cara errado! – falou rapidamente, jogando a pasta em Amanda. Tentou fechar a porta com força, mas a mulher foi mais rápida e colocou o pé na frente.

– Estou falando com o cara certo. Você é o pai dela, Sr. Horan, e ela é sua responsabilidade agora. Ou é isso, ou ela vai para um orfanato, onde saberá pelo resto de sua vida que seu pai a abandonou quando ela mais precisava.

– Tá, e eu com isso?

Amanda ficou intrigada.

– Sr. Horan! Não tem coração?

– Eu tenho coração sim, querida, o que eu não tenho, para a sua informação, é uma filha. Então por que não vai embora e me poupa desse drama? – tentou fechar a porta novamente.

– SR. HORAN! – Amanda não havia desistido – Sara era uma amiga minha, ok? E por algum motivo qualquer, ela está confiando a vida de Haley em suas mãos. Acha que se não fosse por mim, ou por qualquer outro que a conhecesse, a criança não estaria em qualquer outro lugar? Sara tinha um motivo para pedir que a filha ficasse com o pai, e eu confio nesse motivo... Então, por favor...

– Eu não tenho uma filha! – Niall elevou o tom de voz – E eu não estou nem aí se a conhecia ou não... Eu não ligo. Eu não sou pai. Isso é impossível, eu e Sara terminamos há mais de quatro anos. É impossível eu ser o pai! – ele sabia que não era impossível – Eu não ligo pro que vai fazer com a criança! Só vai embora...

Amanda respirou fundo, como se estivesse prestes a usar um plano B.

– Eu não queria apelar para essa parte, até porque não imaginei que seria tão idiota a esse ponto, mas... Acha que a mídia vai gostar do fato de que o cantor internacional mais badalado do momento dispersou a própria filha... Sangue do seu sangue. Acha que a imprensa, o público, vai gostar de saber disso?

Niall já conseguia imaginar as notícias, os comentários, as críticas... Do jeito que seu coração de pedra agia, sua mente inteligente pensava e articulava a probabilidade de se dar mal com tudo aquilo, ele começou a pensar em sua reputação, como qualquer outra pessoa fútil e viciada no dinheiro pensaria. Porque, Niall Horan, não era nada mais nada menos, do que um inglês que fazia parte da mídia e havia sido, praticamente, moldado por ela. Ele tinha uma história, todos conheciam sua história. A história de como ele chegou ao topo com apenas 24 anos; a história que todos os sites contavam... A história de Niall Horan, o cantor de 24 conhecido internacionalmente. Ele não podia arruinar esta história por culpa de uma criança idiota.

- Olha... Ela não tem com mais ficar. Sara perdera os pais há muito tempo, o senhor sabe disso, presumo. – Amanda prosseguiu – Vamos fazer o seguinte. Também sou contra toda essa história, mas esse é o desejo de Sara... E se Sara quer que você fique com o bebê, então fique. Por um tempo. Se tiver certeza que essa filha não é sua, faça o teste de DNA... Quando sair o resultado... – ela mexeu em sua bolsa, tirando de lá um pequeno retângulo branco, um cartão de contato – Me ligue. Se der diferente, eu a levo para o orfanato e a colocamos em adoção.

Niall cruzou os braços, olhando para o bebê atrás de Amanda. Ele ainda sentia uma sensação ruim por saber que Sara havia partido daquela vida para uma melhor, mas não a ponto de ficar com um bebê. No entanto, quem iria garantir que Amanda não contaria nada para os jornalistas?

– Como disse que ela se chamava? – ele perguntou para Amanda, que abriu um sorriso ao ouvir aquelas palavras.

Haley.

E foi assim que a história de Niall Horan, um simples e comum irlandês de 24 anos, começou.


Notas Finais


Gostaram? Eu sei, eu sei, meio bleh, mas prometo que ficará mais legal!!
Bom, vou seguir o mesmo esquema: postarei toda segunda, quinta e sexta, aí qnd sair das férias, só segunda e quinta. JURO QUE POSTAREI NAS SEXTAS!!
Se quiserem me procurar em qualquer rede social, é tudo Elo Sanitá, ouu elo_sanita.
E meu twitter: https://twitter.com/standforziam <<< Eu voltei a usar ele!! Não vou entrar mtoo mtoo, mas se quiserem falar cmg é só irem lá!
Bom, foi isso.
Até segunda!


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