1. Spirit Fanfics >
  2. How To Love a Little Girl >
  3. 2

História How To Love a Little Girl - 2


Escrita por: featliam

Notas do Autor


Oeeeeee chuchus! Tudo beeeeeeeeem?
Mais um cap para vocês!! Obrigada pelos comentários e pelos 15 favoritos <3 mesmo mesmo!
Eu arrumei os nomes dos capítulos, então, tecnicamente, esse é o cap 2 e não o 3, ok? Deu pra entender? Acho que sim!
Ainda não está muito legal, mas mesmo assim... Espero que gostem!!
Boa leitura e me desculpem algum erro.
Beijos, amo vocês.
Lo.

Capítulo 3 - 2


 

Sobre o Sol fraco de uma tarde em Londres, Aria caminhava ao lado Christina de volta para sua casa. As duas iriam se trocar e depois iriam fazer compras para uma festa na semana seguinte. Seria uma das festas mais "importantes" de toda a escola – a festa de Luke Deymond, um garoto super-rico do último ano – e todos, inclusive elas, apareceriam lá.

- Acha que se eu for com minha mini-saia o Luke repara em mim? – perguntou Chris para a amiga.

- Quem sabe? Se a sua saia for menor do que a das líderes de torcida, já tem a atenção dele. – Aria respondeu e as duas riram.

- Você vai com o Tyler? – disse Chris enquanto tampava os olhos do Sol.

- Se eu conseguir convencê-lo... Talvez.

- E seu irmão está de boa com isso?

- Desde quando meu irmão tá de boa com alguma coisa? – Aria revirou os olhos – Não pode sair de casa depois das nove, Aria, já disse para você. – ela fez uma voz mais grossa e chutou uma pedrinha que estava parada na calçada – Palavras dele depois que comentei da festa.

- Então você vai fugir? De novo, Aria? Lembra do que aconteceu da última vez.

- Sim. – a garota fez uma careta.

Da última vez que Aria fugiu de casa, seu irmão havia mandado uns mil carros de policiais atrás dela. Os policiais a acharam em outra festa com alguns amigos. Além de ela ter passado um bocado de vergonha, os policiais viram uma rodinha com adolescentes fumando umas coisas suspeitas e prenderam metade de todos os convidados. Resultado: Aria passou vergonha em dobro e ainda ficou conhecida como estraga prazeres das festas.

- Mas eu vou dar um jeito. Um jeito bem dado... Se eu me meter em encrenca mais uma vez, Liam disse que vai me mandar de volta para Wolverhampton! Não vou conseguir virar atriz em Wolverhampton, vou virar uma... Dona de bazar.

- Você subestima de mais sua cidade Natal, Aria. – Chris deu um tapinha no ombro da amiga – Seu irmão conseguiu sucesso, não conseguiu?

- Isso porque ele saiu de lá e fez uma audição para um programa idiota de música. Entendeu? Saiu.

- Tá, tá, desisto de tentar te convencer.

- Tentando convencê-la de que eu sou mais legal que vocês duas? – uma voz fina e irritante soou de trás delas. – Porque todas sabemos que isso é verdade.

Aria e Christina se viraram e deram de cara com um conversível vermelho na rua, bem próximo a elas. Kyle movimentou o carro um pouco mais para frente e parou ao lado da calçada onde as duas estavam. Sorriu falsamente para elas, mostrando os dentes perfeitamente brancos.

Kyle era o ser mais abominável de todo o planeta Terra. Aria passara anos de sua vida tentando entender o motivo daquela garota odiá-la tanto, porque, certamente, não existia um. Aria nunca fez nada para aquele troço, mesmo suspeitando de algumas coisas que preferia não achar que seriam realmente a resposta para suas perguntas.

- Você me dá ânsia de vomito, Kyle. – Chris fez cara de nojo – Vocês também dão. – apontou para as três meninas sentadas nos bancos vagos.

- Como se vocês me causassem coisa melhor. – a morena jogou os cabelos lisos para trás – Então, eu até ofereceria uma carona, mas deixo gente suja entrar no meu carro. – as suas “capangas do mal”, como Aria gostava de chama-las, riram.

- Como se nós fossemos aceitar uma carona sua. – Aria ajeitou a bolsa no ombro – Vamos embora, Chris.

- O que foi, Payne, está com medo de se descontrolar e me atacar? Meu carro é blindado, amor, fica tranquila. – Kyle riu, dando leves tapinhas no volante.

- Por que nãos nos deixa em paz, Kyle? – Aria apertou a mão em volta da alça de sua bolsa – Alias, por que raios veio nos perturbar? Vai pra sua casinha, anda. Xô. Nos deixe felizes sem sua presença. 

- Não sou cachorro pra falar assim comigo.

- Não mesmo, você é uma cadela.

- Você não tem classe, menina. Argh.

- Nojenta.

- Vadia.

- Cabeça de vento.

- Aspirante a prostituta.

- Retire o que disse!

- Nunca! Não até você me deixar em paz, Kyle!

Kyle apertou a mão no volante e depois abaixou os óculos escuros, encarando Aria com fúria. Ela havia escutado a conversa das duas amigas e queria, e iria, tirar proveito daquilo. Essa era a função de Kyle: atormentar aqueles cujo ela não gostava.

Kyle abriu um sorriso macabro e falou logo em seguida:

- Que tal fazermos um joguinho? – disse fixando os olhos nos de Aria – Você faz algo que eu quero, e eu não te encho o saco por um mês.

- O quê? – Chris se engasgou – Claro que não, vamos embora, Aria.

Aria concordou e deu meia volta com a amiga, indo embora.

- O que é isso? Tá com medo, Payne? É covarde? – uma das capangas do mal gritou, rindo como uma galinha.

Aria parou de andar imediatamente, ficando tensa da cabeça aos pés. Covarde? Ela não era covarde. Detestava ser chamada de covarde.

- Aria, não... – Chris tentou segurar seu braço, mas ela já estava caminhando em direção ao carro vermelho-sangue.

- Que tipo de favor exatamente você quer que eu faça?

Kyle deixou que o sorriso se expandisse por seu rosto.

- Então aceita o desafio.

- Aceito, mas vai ter que me deixar em paz pelo resto desse ano, até eu finalmente me formar e me livrar de você. – falou Aria, se segurando para não voar naquela sirigaita nojenta.

- Sendo assim, terei que elaborar um desafio muito pior.

- Então fala logo porque estou sem tempo.

Kyle comprimiu os lábios, pensando em algo realmente bom para acabar com Aria. Tentou buscar algo que mexesse com seus pontos fracos, mas nada parecia bom o suficiente para ela. Quem sabe colocar cem esquilos na sala do diretor para que ela fosse expulsa de uma vez?

- E agora, com vocês, Niall Horan com seu novo single, Mad Heart! – disse o locutor do rádio ligado dentro do carro.

Uma das capangas do mal deu um gritinho histérico e aumentou o som conforme a musica começava. A melodia foi se espalhando pelo ambiente e uma luzinha se acendeu na cabeça de Kyle.

- Conhece Niall Horan, Aria? – perguntou a morena, mesmo sabendo muito bem da resposta. A Payne ficou tensa, amaldiçoando Kyle infinitamente em sua cabeça. – Vamos fazer assim... Você vai até a casa dele, rouba alguma coisa e trará para mim. Vou ficar muito feliz com isso.

- Eu não vou invadir a casa dele! – disse Aria, sentindo repulsa em escutar aquele nome – Posso te trazer algo de Liam Payne.

- Quem? – Kyle fez de desentendida e as suas amigas riram – Quero algo de Niall Horan. Ele sim é famoso, querida... Seu irmão não é nada mais nada menos do que um cantor falido.

- Ele não...

- Tanto faz. Você vai me trazer isso amanhã, sem falta! Ou se não, sem trato!

- Eu não vou fazer isso, Kyle! Esquece!

- Então vai mesmo ser covarde?

Chris soltou um palavrão e xingou Kyle te todos os nomes feios existentes. Será que ninguém entendia que não podia dizer a palavra covarde perto de sua amiga?

- Fechado. – respondeu Aria, confiante – Te levo uma cueca amanhã e você me deixa em paz pelo resto do ano.

- Trato feito. – Kyle sorriu, arrumando os óculos escuros com uma expressão vitoriosa no rosto – Até amanhã, esquisitas.

Aria bufou alto e se virou junto com Christina para saírem logo dali, quanto mais rápido forem, mais longe estariam daquele tribufu.

E apesar de toda a repulsa das outras, Kyle ria maldosamente enquanto as observava se afastarem cada vez mais. Vendo que estava em uma distancia segura, ela tirou o celular do bolso e jogou para uma de suas amigas no banco de trás.

- Ligue para meu primo... Fala que tenho uma manchete nova pra ele para amanhã e que ele precisa enviar um fotógrafo para a casa onde Niall Horan mora. Ele precisa de evidencias, certo?

△ △ △

- Você não vai fazer isso, Aria. – Christina reclamava enquanto estacionava o carro em uma rua extremamente luxuosa.

- Vou sim! – Aria tirou o cinto e pegou um papel no bolso da calça para conferir o endereço mais uma vez.

- Se seu irmão descobre que pegamos o carro dele para isso...

- A culpa não é minha que ele não quer me dar um carro! Qual é, ele tem três carros, não vai sentir falta de um! – ela leu os números no papel – Acho que é aquela mansão lá na frente.

- Como sabe que esse é o endereço dele?

- Alôôô, Internet tem tudo. – ela abriu a porta do carro – Me espere aqui, se alguma coisa der errado eu saio correndo e você pisa fundo quando eu chegar.

- Vai nessa, 007. – Christina se encostou no banco do carro e bufou – Você vai se dar mal.

- Ele nem deve estar em casa, Christina. São 16h, ele deve estar por aí gravando alguma música, uma entrevista, ou indo para um bar vagabundear! – Aria saiu do carro – Já volto.

Ela enfiou a mão no bolso do casaco e foi em direção a enorme mansão no final da rua. Parecia um castelo. Havia um caminho amplo de paralelepípedos cor de pérolas até a calçada que era coberta por um portão enorme. No canto direito tinha uma espécie de “torre” onde um porteiro ficava esperando pelas visitas. A casa em si era toda branca, pelo o que dava para ver, e era rodeada por um campo extenso e um jardim belíssimo.

Aria chegou ao portão e tocou o interfone, esperando o porteiro atender.

- Posso ajuda-la, senhorita?

A garota sentiu um movimento em cima de sua cabeça. Levantou os olhos e viu uma câmera apontada em sua direção.

- Ahnnn... Eu sou a faxineira. Vim limpar a casa do sr. Horan hoje. – falou ela.

- Esta hora?

Merda.

- Trabalho melhor quando está de tarde. Sou conhecida por minhas faxinas... noturnas. – ela espremeu os olhos, quase se batendo por ter dito aquilo.

- Preciso do seu crachá, por favor.

Ótimo, pensou Aria, já vendo todo seu plano descer pela descarga.

Aria mexeu em sua bolsa e tirou de lá sua carteira, pegando o comprovante estudantil e mostrando para a câmera, tampando o símbolo de sua escola. Se sentia uma idiota, mas toda tentativa valia a pena.

- Ótima tentativa, senhorita. Não é a primeira fã a vir aqui. Pode ir embora, por favor.

- Não sou fã! Estou falando a verdade.

- Se retire, senhorita, antes que eu chame a segurança.

- Tá legal. – Aria levantou as mãos em rendição – Estou indo...

Ela andou para trás lentamente. Óbvio que não iria desistir daquela maneira. Quando imaginou que o cara não estivesse mais olhando, correu para a esquerda e começou a escalar o portão. Ela colocou os pés nas partes artísticas de ferro e foi procurando espaços para sua mão, escalando. Chegou ao topo e precisou passar uma perna antes para não ser matar nas pequenas lanças que foram feitas para evitar ações como aquela.

Ela escutou um “HEY” e se assustou, caindo para o outro lado. Aria caiu com tudo na grama perfeitamente verde. Ela mordeu os lábios, soltando um grito de dor silencioso e xingando a droga do chão enquanto se levantava.  No entanto, não teve tempo de recompor suas energias, logo, o porteiro saiu de dentro do seu posto e começou a correr em sua direção, desesperado e muito bravo.

- Porra. – ela murmurou, se levantando e correndo em direção a mansão.

Seus pés trabalharam mais rápido e ela pulou uma cerca que aparentemente separava a frente do jardim dos fundos. Ela correu por um canto escuro até chegar no tal jardim nos fundos, e se deparando com uma piscina imensa coberta por uma lona azul.

- ONDE VOCÊ ESTÁ GAROTA? – escutou o porteiro gritar.

- Eu não acredito que vou fazer isso. – ela fez uma careta, falando com si mesma – Merda. Merda. Merda. Mil vezes merda.

Ela levantou uma parte da lona e entrou na piscina sem fazer barulho. Puxou a lona pro lugar e mergulhou de uma maneira que sua cabeça não fizesse volume e que ela pudesse respirar sem problemas.

Ouviu passos agitados e ficou em silêncio, sem se mexer. O porteiro olhou para os cantos, não vendo nada na região da piscina e correndo imediatamente para o outro lado da casa, imaginando que e a garota tenha dado uma volta e tanto.

Aria esperou mais alguns segundos e espiou para ver se a barra estava limpa. Ao conferir que sim, ela saiu de dentro da água, se sentindo mil quilos mais pesada por culpa das roupas molhadas. Ela tirou o casaco, espremeu sua camiseta e decidiu prosseguir com sua importante missão.

Assim que olhou para frente, viu uma varanda que dava para aquela área da piscina. Pelo vidro, ela conseguiu ver um sofá gigantesco em uma sala gigantesca. Imaginou como o porteiro não havia entrado ali para conferir se ela estava lá dentro, só que acabou dando de ombros, indo diretamente para aquela direção.

Ela tocou na maçaneta e deslizou a porta para o lado. Para a sua surpresa, a porta se abriu, mostrando que estava destrancada. Aria deslizou o suficiente para poder entrar e depois entrou na casa, tentando não molhar absolutamente todo o chão.

Estava na sala de estar. Tinha um sofá grande e preto de couro no centro, por cima de um tapete mesclado da mesma cor com branco. Um lustre com várias gotas de cristais estava pendurado no teto, iluminando a sala. Na frente do sofá tinha uma TV gigantesca, que tomava grande parte da parede, e bem ao seu lado tinham dois aparelhos de som de última geração e uma mesinha que servia de apoio para um macbook. Na parede ao lado, havia uma pintura extremamente estranha e abstrata. Aria se aproximou do quadro para analisa-lo melhor. Quanto Niall deveria ter pagado naquele lixo?

Dava nojo para ela só de estar naquele lugar. Se Liam descobrisse, iria coloca-la de castigo pro resto da eternidade.

Quando se virou para procurar as escadas pro andar de cima, se deu de cara com uma figura masculina alta, bem a sua frente. Ele usava uma máscara na cabeça, mas segurava um bastão de baseball e parecia que estava prestes a atingir Aria com ele. 


Notas Finais


Gostaram? Ainda meio bleh, desculpe!
Até quintaa!!


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...