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História How To Love a Little Girl - 4


Escrita por: featliam

Notas do Autor


Oiii pessu!! Tudo boom?
Eu estou super mega hiper atrasada aqui pq tenho que ir pra aula de música as 3, mas como vou ficar provavelmente o dia todo sem internet, eu precisava publicar pra vocês antes que isso acontecesse!!
Muito obrigada por tudo meus amores, mesmo, mesmo, mesmo.
Eu espero que gostem!
Boa leitura e me desculpem algum erro.
Beijos, amo vocês,
Lo.

Capítulo 5 - 4


Aria entrou pela porta de entrada com o maior cuidado possível. Liam já deveria ter chegado em casa e reparado que ela não estava lá, assim como um de seus carros não estavam na garagem. Fechou a porta silenciosamente, e nas pontas dos pés, começou a caminhar até as escadas. Tinha um plano simples. Iria até o quarto e quando ele perguntasse sobre algo, fingiria que não sabia de nada. Simples.

O carpete de madeira rangeu contra os pés da garota e ela falou um palavrão, fechando os olhos quando seu irmão chamou por ela.

- Aria, é você?

Escutou passos vindo em direção à sala.

Ela olhou para as roupas ainda úmidas e jogou a bolsa no chão, junto com seu moletom completamente encharcado. Estava um frio tremendo lá fora e ela com certeza ficaria com uma gripe, nem que fosse uma bem fraca.

- Onde estava? – ele perguntou ao chegar a sala – E... Por que está molhada?

Liam fez aquela cara que sempre fazia quando sabia que a irmã tinha aprontado. Aria sabia que ele fazia pelo bem dela, mas ultimamente ela andava vendo muito aquela expressão. Parecia que ele estava estressado com a vida e decidia descontar nela quando bem entendesse, até mesmo por ela quebrar alguns pratos por acidente.

- Eu saí com a Chris. – ela mordeu os lábios.

- E por acaso você e Chris foram nadar em uma fonte? – ele cruzou os braços, arqueou uma sobrancelha e encostou o ombro no batente da porta da cozinha.

Aria contemplou seu irmão por alguns segundos. Era incrível, o quando mais velho mais bonito ele ficava. E com seus 24 anos, ele estava super bem. Com os cabelos em um corte normal masculino, a barba deixada por fazer, e o corpo que havia voltado a ficar definido depois que ele percebeu que engordara e que estava precisando urgentemente de uma academia.

- Você está lindo hoje, Liam. Já te falaram isso?

- Aria, onde você estava? – Liam perguntou, rígido.

- Não foi nada de mais, Liam. Juro. Estou morrendo de frio e fome, posso subir para tomar um banho e falamos disso mais tarde? – tentou a garota.

- Não. Você vai me falar agora onde estava.

- Olha, você não é meu pai pra querer saber em cada lugar aonde vou. – Aria pegou a mochila, pendurando-a no ombro.

- Por que está com mochila e não está usando o uniforme?

- Liam, você anda assistindo muito Sherlock Holmes.

- Aria. – ele usou um tom frio e de sem paciência. – Quer saber? Tive um dia muito cheio hoje. Vai pro seu quarto logo, mas saiba que a próxima vez ficará de castigo.

- Tá, tá, tanto faz. – Aria atravessou a sala e subiu a longa escadaria.

Ela entrou em seu quarto e bateu a porta com força, suspirando ao perceber que estava em seu lugar sagrado, onde ninguém, nem Liam, nem Kyle, muito menos Niall Horan, pudesse incomoda-la. Era um canto só dela e de mais ninguém.

Aria tomou um banho, vestiu seu pijama e foi direto para a cama para esperar o jantar que Liam provavelmente faria. Ela pegou a mochila jogada no chão e a abriu, tirando a cueca de Horan de lá de dentro. Ainda bem que seu irmão não revistara nada, imagine o que ele iria pensar ao encontrar uma coisa dessas em sua bolsa.

Seus pensamentos, então, pararam em Niall. O fato de ter um bebê na casa dele era um tanto quanto estranho. Ele era mesmo pai? Bem, deveria ser, senão não ficaria tão preocupado em ela contar para alguém, certo? Mas mesmo assim era uma ideia louca. Niall Horan pai? Talvez se fosse antigamente, aquilo não parecesse tão estranho, mas para os tempos atuais, era uma ideia muito, muito, muito absurda.

Completamente em outro mundo, Aria não percebeu o celular tocar ao lado de sua cama. Naquele horário, deveria ser Tyler ligando para saber como ela estava, como sempre fazia, todos os dias desde que começaram a namorar. Só que Aria estava pensante de mais para atender. O fato de Niall Horan ser pai a intrigava intensamente.

Tentando esquecer tudo isso, ela pegou o controle do seu aparelho de som e o ligou, deixando que seu CD do Imagine Dragons tocasse. Aria encostou a cabeça no travesseiro e fechou os olhos por alguns segundos, se sentindo relaxada.

Minutos mais tarde, ela havia adormecido.

△ △ △

Aria acordou com o celular tocando em cima de sua cabeceira. Ela tateou o móvel até achar o aparelho e leva-lo a orelha.

- Que é?

- Aria Payne? É você?

Aria fungou, limpando um rastro de baba no canto de sua boca. De quem era aquela voz?

- Sim. Quem é?

- Rum, Niall. Niall Horan.

A garota se sentou na cama, acordando completamente.

- Como conseguiu meu telefone?

- Sou famoso. Posso conseguir o telefone da presidente do Brasil.

- Tanto faz. Espero que tenha um ótimo motivo para me ligar... – ela conferiu as horas no relógio ao lado da cama – Cinco da manhã? Minhas aulas começam só as nove!

- To nem aí, preciso que você venha para minha casa.

- O quê? Por quê?

- Preciso de ajuda! Vem logo!

E então, ele desligou.

O que era aquilo? Ela disse que guardaria o segredo e agora ele achava que os dois eram íntimos? Nem morta que ela voltaria naquela casa! Queria distância daquele desgraçado metido de uma figa. Ela não iria. E foi por isso que deitou na cama e fechou os olhos para voltar a dormir. Não deixaria que a curiosidade falasse mais alto. Não mesmo. Ela não iria. Aria Payne não iria e fim de papo.

O relógio ao lado da cama mudou para cinco e cinco da matina e a ela ainda não dormira. Como detestava ser do jeito que era.

- Merda. – resmungou, chutando as cobertas com força.

Aria pulou da cama e foi fazer tudo o que fazia antes de ir para a escola. Fazia as necessidades, tomava um banho, escovava os dentes e vestia o uniforme. Penteou os cabelos com pressa e como eram finos, secariam rapidamente com o vento natural do lado de fora. Ela guardou alguns livros que usaria naquele dia, jogou algumas coisas dentro da bolsa e saiu do quarto.

Liam trabalhava como compositor em uma gravadora e costumava sair para trabalhar por volta de oito horas. Aria pegou uma folha de seu caderno de história e escreveu um bilhete para ele, no intuito de que Liam acreditasse.

"Saí mais cedo, vou estudar na biblioteca da escola. Te vejo na hora do jantar.

Aria.

P.S.: Peguei um de seus carros."

Se ele acreditaria? Provavelmente não. E ele ainda devia estar irritado pelo o que acontecera no dia anterior, então Horan devia muito a ela.

Aria foi até a porta da garagem e pegou a chave do audi-A4 prateado do irmão. Ela destravou o carro, entrando no mesmo e dando a partida. Abriu o portão automático, agradecendo por ele não ser barulhento e saiu da garagem, fechando o mesmo logo depois.

Ela dirigiu pelas ruas menos agitadas até a casa de Horan, parando de frente para o portão. Quando ia desligar o carro e caminhar até o porteiro, o gigantesco portão de entrada começou a se abrir, para ela. Aria tentou não achar estranho e entrou com o carro na casa, só, então, o estacionado na frente da porta de entrada.

Daquela vez ela decidiu ser mais civilizada e tocar a campainha.

Ouviu passos agitados e a porta foi aberta. Niall, que estava do outro lado, tinha uma cara de mau humor e sem dizer nada, puxou Aria para dentro de casa. Ele arrastou a moça para a sala e praticamente a jogou em cima do carrinho de bebê.

- FAZ ESSA MENINA CALAR A BOCA, PELO AMOR DE DEUS! – ele gritou, apontando para Haley que chorava.

- Me acordou às cinco da manhã para fazer um bebê parar de chorar? Perdeu o medo de morrer, Horan?

- F-o-d-a-s-e. Você veio mesmo assim. Agora, faz ela calar essa boca! Essa praga está chorando a noite inteira!! Eu não consegui dormir! Como vou trabalhar? Sabia que tenho um shoot hoje? Como acha que vou fazer uma sessão de fotos com esse rostinho lindo completamente acabado? – ele apontou para o rosto cheio de olheiras.

- Eu pensei que você estava, sei lá, machucado! – falou Aria. Só que a verdade era que ela havia ficado curiosa – E depois que você me acordou eu não consegui mais dormir.

- Já disse que foda-se, faz logo essa coisa calar a boca!

- Ela não é uma coisa, Niall. Ela é um ser vivo!

- FODA-SE! FAZ ELA PARAR DE CHORAR LOGO, CACETE!

Aria ignorou a grosseria de Niall e pegou Haley no colo, arrumando-a em seus braços, balançando seu corpinho pequeno lentamente de um lado para o outro. Ela chorava tanto que era de partir o coração, ela também estava com algumas olheiras em volta dos olhos. Aria passou a se perguntar quando tinha sido a última vez que ela comera alguma coisa. Talvez tudo o que ela quisesse fosse uma mamadeira com leite quente.

- Você já deu comida pra ela? – perguntou para Niall.

- Dei o quê? – ele estava quase dormindo de pé.

- Ótimo. Já sei a resposta, obrigada.

Aria continuou balançando Haley até ela se acalmar, que nem no dia anterior. Quando o silêncio reinou a sala, Niall suspirou e sorriu, se jogando no sofá, pronto para um cochilo de cinco minutos antes de ir para o dia agitado que seria aquele. Ele fechou os olhos e Aria colocou a bebê no carrinho, indo em direção do Horan e lhe dando um tapa na testa.

- AI! – ele abriu os olhos, nervoso – Por que caralhos você fez isso?

- Olha aqui, Horan, não sei qual a sua, mas você tem uma criança na sua casa.

- E eu com isso?

- Niall, - Aria respirou fundo – Ela até parou de chorar, mas será por pouco tempo. Você precisa comprar mamadeira. Precisa comprar frutas, legumes, proteínas para bater no liquidificador e dar para ela comer. Precisa arranjar um pediatra. Precisa de um berço, de brinquedos para distraí-la. DVDs da Peppa Pig, sei lá, qualquer coisa, mas tem que ter essa responsabilidade. Ah, e não pode mais falar palavrões.

- Olha aqui, srta. Enxerida, pra começar, ela não é minha responsabilidade, e até eu provar isso, não farei nada.

Aria raciocinou. Então ela era realmente sua filha? Ou alguma coisa parecida com isso, já que usou a frase “responsabilidade minha”.

- E como vai provar? – perguntou a garota, querendo chegar mais a fundo naquilo.

- Teste de DNA. Dã.

A-há! Então alguém realmente tinha jogado o bebê na casa de Niall, acusando-o de ser o pai. Provavelmente alguma vagabunda com quem ele transou sem proteção e que agora necessitava de dinheiro para viver.

- Testes de DNA demoram séculos para sair, Horan.

- E eu com isso?

- E que até lá, sua filha não pode passar os restos do dia dormindo em um carrinho e tomando tequila de jantar! – apontou para uma garrafa em cima da mesa de centro.

- Ela não é minha filha.

- Mas está sim sobre sua responsabilidade.

- Eu não sei cuidar de uma criança, porra. – ele se levantou, irritado – Não tenho tempo, não sei como e não quero.

- Contrata alguém, ué. Babás estão aí para isso. E pare de falar palavrões perto do bebê.

Niall sentou no sofá, bufando. Ele pegou sua garrafa de tequila e abriu a tampa, virando todo o restante que tinha ali dentro para sua garganta. Aquilo desceu queimando e ele se sentiu mais aliviado, começando a acordar. Encarou Aria com aqueles olhos azuis penetrantes e uma luz se acendeu à cima de sua cabeça. Niall se levantou e sorriu maliciosamente para a garota.

- Também não pode ficar bêbado, Horan.

Ele ignorou a regra idiota para bebês em casa.

- E se eu te contratasse?

- O quê? – Aria engasgou.

- Ela gosta de você. Você faz ela parar de chorar. Você jurou guardar meu segredo, não precisarei contar para mais ninguém.

- O quê? Claro que não! Não vou trabalhar para você!

- Ah, qual é, Payne? Só até eu fazer esse teste e ele sair! Aí tudo isso acaba e voltamos para nossas vidas perfeitas e normais.

- Não. Não. Não. E não.

- Qual o problema? Eu te pago! Dinheiro não é problema!

- Eu tenho a escola e ainda preciso convencer o Liam de pagar uma faculdade de artes cênicas para mim, é muita coisa para eu fazer! Ah, e de bônus, Liam ficaria bem irado se soubesse que estou trabalhando para você.

- Liam não precisa saber.

- Mas ele vai... Ele sempre sabe das coisas. Parece que manda pessoas me seguirem todos os dias para ver o que faço. – ela pegou a chave do carro, jogando-a para cima e para baixo – Vou embora, vê se não me liga mais.

- Eu pago sua faculdade de artes cênicas ou sei lá eu! – Niall falou rapidamente.

- Está mentindo.

- Eu pago. – ele deu um passo a frente – Sou podre de rico, Aria, ganho milhões todos os dias. Pagar uma simples faculdade não será problema.

Aria cerrou os olhos, analisando a proposta.

- Que faculdade você quer fazer?

- NYFA. – ela respondeu – Seria...

- New York Film Academy? – Niall fez uma cara engraçada – Por que quer ir para lá, tão longe de casa?

- Grandes estrelas da Broadway se formaram lá... Grandes atores se formaram lá e eu quero ser uma grande atriz. – ela respondeu.

- Hum... – Niall riu, achando aquilo totalmente ridículo. Até parece que ela seria grande atriz. – A proposta está de pé. Aceita? – ele esticou a mão direita para Aria.

Ela encarou a mão do irlandês, intrigada.

- Preciso pensar. – respondeu – Te dou a resposta depois. Agora, preciso ir.

- Vai me deixar sozinho com ela? Não pode me deixar! Preciso ir trabalhar!

- Se vira. – Aria foi em direção a porta – Só tente não mata-la.

- Como se fosse fácil. 


Notas Finais


Gostaram? Espero que sim!
Até segunda.
Beijinhos!


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