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História How To Love a Little Girl - 6


Escrita por: featliam

Notas do Autor


Oiiiiiiiiii pessu! Voltei! Tudooo beeem?
Amores, muito obrigada por tudo que fizeram essa última semana, favs, comments, vizus, isso inclui Criminal, OL e HTLALG! Obrigada, chuchus! Amo vocês!
Espero que gostem do caaaap!
Boa leitura e me desculpem algum erro.
Beijões, Lo.

Capítulo 7 - 6


Aria foi arrastada para dentro da casa sem poder falar nada. Niall a levou até a sala e apontou para o bebê dormindo no carrinho.

- Haley, Aria. Aria, Haley, também conhecida como praga da minha vida. Já se conhecem oficialmente. Agora, ela vai acordar daqui a pouco e o seu trabalho é fazê-la dormir até o mês seguinte!

- Como conseguiu deixa-la dormindo todo esse tempo? E sua mensagem dizia que precisava de ajuda. – Aria foi até Haley, encarando seu rostinho angelical.

- Fácil. Dei um dipirona que tinha aí e ela dormiu rapidinho.

Aria quase caiu morta no chão.

- VOCÊ DOPOU O BEBÊ?! – ela berrou, desesperada – Podia ter matado ela, Horan!!

Aria encostou os dedos no pescoço da criança, só para confirmar que ela ainda tinha pulso. Felizmente, ela tinha.

- Mas não matei, oras. – ele deu de ombros, dando um gole em uma garrafa gigante de cerveja – Por culpa dessa coisa, tive que ligar para meu agente e dizer que eu estava com uma baita febre e não podia trabalhar hoje. Só que amanhã é um novo dia e espero poder dormir melhor para acordar lindo e sexy.

Niall se virou em direção aos elevadores. Seu plano era dormir até o dia seguinte sem se importar em ser acordado por um terrível choro de criança chata.

- Ah, não, Horan. Se pensa que vai dormir agora, está muito enganado! – Aria falou antes que ele clicasse no botão do elevador.

- E por que eu não dormiria, Payne?

- Porque você e eu vamos até o centro e achar uma loja para comprar coisas para sua filha! – Aria falou convicta.

- Ela não é minha filha. – ele praguejou, irritando.

- Tanto faz. Nós vamos fazer compras e ponto.

- Você não manda em mim. – Horan sorriu falsamente – E não vou arriscar sair na rua com essa coisa. Fora de cogitação.

O elevador se abriu e ele entrou no espaço enorme, apertando o botão que levava para seu quarto.

- Eu não vou trabalhar para você se tudo o que tiver for um carrinho que está caindo aos pedaços. Pelo menos tem leite na geladeira? – Aria se aproximou, segurando a porta do elevador para que ela não fechasse.

Niall virou os olhos com impaciência.

- Vamos fazer assim. – ele mexeu no bolso da calça de moletom, tirando sua carteira de lá de dentro – Toma meu cartão de crédito. – ele entregou para Aria um retângulo pequeno e dourado – Leva esse anão de jardim com você e compra o que for necessário pra mantê-la viva.

- Está mesmo me dando seu cartão de crédito? – ela arqueou uma sobrancelha, completamente chocada.

- Se isso vai fazer você calar a boca... Sim, estou.

Aria deu de ombros, sorrindo.

- Por mim tudo bem. – ela soltou a mão do elevador – Bom sonhos, Horan.

A porta se fechou, fazendo com que Niall sumisse e fosse pro seu quarto. Aria encarou o cartão em mãos e pensou em inúmeras formas se estourar o limite daquilo, só para irritar Horan. Mas a preferencia de tudo era a bebê dopada. Ela precisava de roupas, um lugar melhor para dormir, brinquedos e coisas que pudessem ser ingeridas por seu estomago.

Aria guardou o cartão no sutiã – saíra de casa sem bolsa – e foi até o carrinho cor-de-rosa, guindo-o até a porta de entrada. Ela abriu a porta, descendo as escadas enquanto erguia o carrinho no ar e foi até seu carro. Abriu a porta do passageiro e fez um bem bolado para que o carrinho coubesse lá com Haley dentro. Depois disso, entrou no banco do motorista e com o maior cuidado, dirigiu até o centro de lojas londrinas, onde havia de tudo.

- Vamos ver, Haley, onde compraremos suas coisas...

Aria entrou em uma rua onde só havia coisas para crianças. Lembrava de ter passado ali uma vez com Chris no mês passado, quando a amiga precisava comprar um presente de chá de bebê para sua tia.

Ela estacionou de frente para uma loja gigante cujo nome era “Baby’s Dream”. Aria tirou Haley de dentro do carrinho e foi para dentro do grande estabelecimento, sendo recebida com uma mulher que entregava alguns folhetos de promoções na entrada da loja.

Aquilo deveria ser o paraíso para as mulheres grávidas. Parecia ter realmente de tudo ali. Como estava com o cartão de Horan, compraria o que bem entendesse. E, então, andando pelos corredores com Haley dormindo profundamente em seu colo, Aria comprou um carrinho novo, um berço, dois negócios para colocar o bebê no carro, um cadeirão, um andador, uma espécie de cabana com piscina de bolinhas, um chiqueiro, uns dez brinquedos diferentes, roupas novas e mais uns DVDs infantis e outras várias tranqueiras que estavam na promoção. Quando foi pagar, as mulheres em volta encaravam-na horrorizadas, já que Aria tinha chamado uns oitenta atendentes para ajuda-la com seus produtos.

Acabou dispensando o serviço de entrega, já que ninguém poderia suspeitar que aquilo tudo iria para a casa de Niall Horan. Não sabendo como exatamente, Aria conseguiu colocar tudo em seu carro. O seu porta malas era gigante, então todos os produtos maiores iriam lá dentro. No banco do passageiro, ela deixou o carrinho onde Haley estava, mais a caixa no berço desmontado e o chiqueiro. Ao seu lado, colocou uma sacola com as coisas menores e mais simples.

Horan precisava aprender que não podia deixar, NUNCA, um cartão de crédito nas mãos de Aria Payne.

Sua próxima, e última, parada, era o mercado. Além de precisar comprar algo para Haley comer, queria comprar uma torta de chocolate para Liam. Chocolate sempre animava seu irmão, ainda mais se fosse uma torta de chocolate com granulado por cima.

Ao chegar ao mercado, ela pegou Haley, que ainda dormia, no colo e a levou para dentro junto com ela. Pegou um daqueles carrinhos de criança, deixando a bebê deitada. Foi até os corredores, pegando uma caixa de leite, algumas frutas e outras coisas que servissem para uma papinha caseira. Não gostava daquelas comidas de bebê industrializadas, era totalmente contra.

Tudo parecia estar muito bem, exceto quando Aria entrou na fila para pegar a torta de chocolate. Mais a sua frente, estava aqueles cabelos castanhos sedosos e cacheados, caindo sobre as costas de Kyle. Ela estava do lado de uma mulher mais velha que parecia muito com ela, deveria ser sua mãe. Kyle parecia impaciente, irritada por estar ali e não em seu quarto pintando as unhas.

Aria tentou não entrar em desespero. Quais seriam as chances de Kyle vê-la ali, com um bebê? Médias, talvez. E quais seriam as chances de Kyle começar a caçoar dela por estar ali, com um bebê? Muitas. Aria não queria ser irritada, não ali, em um mercado. Kyle já enchia muito sua paciência na escola, não precisava perturba-la fora também.

Como Aria ainda estava de uniforme, ela poderia tentar disfarçar. Soltou os cabelos e tirou a gravata vermelha que cobria seu pescoço. Fechou a blusa social branca até em cima e tentou deixar sua saia o mais longa possível, tentando parecer como uma adulta com roupas sociais. Como usava botinas nos pés, ela empurrou o carrinho mais para a lado, tampando seus sapatos. No entanto, ao movimentar o carrinho desesperadamente, Haley abriu os olhos azuis claros, contorcendo seu rosto em uma careta.

- Ah não... – Aria mordeu os lábios, já esperando pelo o que viria – Não, Haley... Não...

Haley começou a chorar. É lógico que iria chorar! Provavelmente ela estava morrendo de fome, deveria estar com a fralda completamente suja e quem sabe também não sentia falta de sua antiga casa?

Todos na fila lançaram olhares para Aria, como se perguntassem se ela não iria fazer nada. Aria tirou Haley do carrinho e tentou acalma-la, mas ela parecia bem irritada daquela vez. O medo de Kyle ver tudo aquilo subiu por suas entranhas. Sinto muito, Liam, mas sua torta vai ter que esperar.

Ela colocou Haley no carrinho e voou pelos corredores até um caixa vazio. As pessoas encaravam-na a cada segundo em que a bebê berrava mais. Como se eles não soubessem como é difícil acalmar uma criança que não comia há um dia.

Levou as comprar para o carro, jogando tudo no espaço que restava no banco da frente. Aria colocou Haley no carrinho e dirigiu o mais depressa possível para a casa de Horan. Haley chorou o caminho inteiro, não parando nem o segundo, mas Aria sabia que não podia culpa-la.

Ao chegar a casa de Niall, Aria estacionou no mesmo lugar e levou Haley para dentro de casa. Ela a deixou sentada por alguns instantes do sofá para poder ir buscar algumas coisas no carro. Pegou as sacolas de comida e das coisas que havia comprado na loja de bebê. Jogou tudo em cima da cozinha de Horan, pegou a caixa de leite e tirou um litro de lá, procurando alguma coisa que ajudasse nos armários de Horan. Levou um pouco do leite ao fogão e jogou água em uma mamadeira rosa que havia comprado. Assim que o leite ficou no ponto certo, Aria colocou na mamadeira, fechando-a com força. Logo depois, foi em direção a Haley.

- Mas que barulheira toda é essa aqui? – Niall apareceu de dentro do elevador – Eu mandei você fazer essa coisa calar a boca.

Aria ignorou Niall.

- Não chora, Haley. – Aria se sentou ao seu lado, pegando-a no colo – Está com fome, hein? Quer comer alguma coisinha?  Hein? – ajeitou Haley em seus braços e levou a mamadeira até sua boca com cuidado, até que ela entendesse e percebesse que era sua comida. – Prontinho.

Haley parou de chorar assim que sentiu o gosto do leite e deixou que Aria inclinasse mais a mamadeira para que ela pudesse se alimentar. Aria, por sua vez, suspirou e encarou a bebê, vermelha de tanto chorar, fitando seu rosto que continham aqueles lindos olhinhos azuis.

- Eu vou ter que demitir no seu primeiro dia, Payne? – Niall caminhou até ela.

- Cala a boca, Horan, não vê que estou ocupada alimentando sua filha?

- Ela. Não. É. Minha. Filha.

- Tanto faz!! Ela estava morrendo de fome, tudo o que ela queria era comer! – apontei para ela bebendo o leite – Tudo porque você é um desnaturado sem coração.

- Não sou um desnaturado sem coração! – ele retrucou, dando uma pequena pausa – Talvez eu seja um pouco, mas isso não importa. Não sei cuidar de crianças, é por isso que você está aqui.

- Tá, Horan, não ligo.

Niall bufou irritado, cruzando os braços e encarando o chão. Seus olhos se depararam com as coisas que Aria havia comprado e, devido a correria, tinha tacado tudo no chão.

- O que é tudo isso? – ele apontou para as caixas enormes, totalmente possesso.

- Coisas pra Haley. – Aria respondeu como se fosse óbvio – Tem mais coisas no carro para pegar.

- Mais coisas? Eu disse para comprar algumas coisas, como uma mamadeira ou sei lá o que bebês precisam! Você gastou meu dinheiro com tudo isso?? – ele mexeu em uma das caixas no chão – Por que raios comprou um andador?

- Porque bebês precisam de um, oras. – respondeu a garota.

Niall passou a mão pelo rosto, respirando inúmeras vezes para não estrangular Aria e depois jogá-la pela janela como bônus. Quanto dinheiro ela havia gastado com aquela criança idiota? O que passou em sua cabeça para dar seu cartão para aquela louca desvairada?

- Você pode montar o berço? Ela precisa de um lugar para dormir.

Aquilo foi a gota d’água para Niall.

- NÃO! EU NÃO VOU MONTAR A PORRA DE BERÇO NENHUM PORQUE VOCÊ VAI DEVOLVER TUDO ISSO PRA LOJA! – gritou.

Aria arregalou os olhos, ficando chocada com o descontrole de Horan. Ela encostou Haley no sofá, tirando a mamadeira – a qual já estava praticamente vazia – de sua boca para ela não engasgar, e se levantou, apontando a mamadeira na cara do Niall.

- Ela precisa dormir em algum lugar!

- Que durma no sofá!! Na cama do Zeus! Você não tinha o direito de comprar todas essas coisas! Será que não percebe que não vou ficar com aquela coisa mais de um mês?

- Você disse que era para eu comprar o que achava necessário... – a garota se defendeu – Eu comprei o que achei que era necessário.

- E DESDE QUANDO UM CHIQUEIRO É NECESSÁRIO?

Certo. Talvez ela tenha exagerado em algumas coisas, mas não iria admitir, era orgulhosa de mais.

- Para de gritar comigo, Horan! Não sou suas vagabundas para me tratar desse jeito!

Niall riu secamente.

- Não, você não é nenhuma delas, porque se fosse, estaria gritando comigo. – Niall sorriu maliciosamente, indo em direção a cozinha, largando Aria perplexa.

- VOCÊ É UM GROSSO, HORAN! – ela foi atrás dele – Só queria ajudar e é assim que me agradece?

- AJUDAR? – Niall pegou uma latinha de cerveja na geladeira e a fechou com força – Eu te contratei para ser babá! BABÁ! Não quero sua ajuda, quero os seus serviços, ponto final.

O irlandês abriu a latinha, virando um gole na boca.

- Já parou pra pensar que talvez o bebê seja mesmo seu? – Aria continuou, não querendo perder aquela briga – Se o sangue for compatível, vai fazer o quê, Horan?

- Não te interessa. – ele respondeu, seco.

- Interessa e muito. – ela cruzou os braços, se aproximando dele – Alias, por que ela está aqui, na sua casa? Se a detesta tanto, porque não a manda de volta para a mãe dela?

- Isso está fora de cogitação, Payne.

Niall virou o restante da cerveja ao se lembrar que Sara estava morta.

- Por quê? Por acaso ela é mais uma de suas vagabundas? Lançou um golpe para cima de você e agora terá que bancar ela e a criança? Já sei!! Você não sabe quem é, mas deixaram o bebê aqui na porta pra você se virar. Não me surpreendo, você dorme com tantas que...

O nível de paciência de Niall chegou ao limite. Ele tacou a cerveja no chão e foi em direção a Aria, prensando-a a parede. A garota parou de falar imediatamente, um pouco assustada, um pouco surpresa, com um enorme medo de apanhar de Horan, nunca se sabe se ele era realmente agressivo. Ele segurava seus ombros com força, olhando-a com um olhar mortal, sem brilho, sem resquícios de que era uma brincadeira.

- Você... – começou Niall, a voz cortante como uma faca – nunca, nunca mais fale da mãe daquela criança desta maneira, entendido?

A respiração de Aria estava acelerada. Um calafrio medonho percorreu sua espinha e ela tentou evitar a grande proximidade entre os dois, com medo de que ele realmente a agredisse. Ela conseguia sentir a respiração pesada de Horan e seu bafo tinha cheiro de álcool, culpa da cerveja que tinha acabado de tomar. Parecia estar indo de sóbrio para bêbado. Os olhos azuis penetravam-se nos dela como dois foguetes ultrapassando as fronteiras do céu. Aria não quis pensar naquilo, mas mesmo sentindo um mundo de medo, ela não podia negar o quanto Niall ficava bonito naquele ângulo.

- Tira suas mãos de mim antes que eu arranque elas fora. – a garota respondeu, por fim.

Niall deixou um sorriso sombrio escapar dos seus lábios. Ele se afastou, livrando Aria de suas mãos e deixando com que ela respirasse novamente.

- Vou pro meu quarto.

Horan desviou da garota, chocando seu ombro contra o dela e sumindo da cozinha, deixando uma Aria confusa, e completamente irritada, sozinha. 

 

 

 


Notas Finais


Gostaram? Espero que sim!
Até quinta!


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