1. Spirit Fanfics >
  2. How to Save a Life II: Doctors Unite >
  3. The Devil Inside The Hospital

História How to Save a Life II: Doctors Unite - The Devil Inside The Hospital


Escrita por: JoMoAccola

Notas do Autor


Oi oi genteeeee. Tudo bem com vocês? Espero que sim! Tenha uma leve impressão de que vocês ficaram bem bravos por pensarem que a Caroline tinha morrido no capítulo passado, mas tudo bem KKKKK Prometo não fazer isso de novo.

Tradução do título: "O Diabo Dentro do Hospital"

Capítulo 3 - The Devil Inside The Hospital


Fanfic / Fanfiction How to Save a Life II: Doctors Unite - The Devil Inside The Hospital


"Consigo sentir a fênix dentro de mim
Enquanto marcho sozinha em uma batida diferente
Lentamente engolindo meu medo, yeah yeah
Estou pronta para a estrada menos percorrida
Adequando-me para a batalha do meu coração
Este teste é a cruz que devo carregar
Mas eu chegarei lá

Nunca é fácil ser escolhida, nunca é fácil de ser chamada
De pé na linha de frente quando as bombas começarem a cair
Eu consigo ver os céus, mas eu ainda ouço as chamas
Chamando meu nome

Eu posso ver a escrita na parede
Não posso ignorar essa guerra
No final de tudo
Por quem estou vivendo? [...]"


Who Am I Living For — Katy Perry

Autora POV

1 MÊS DEPOIS

Cerca de trinta dias após o acidente de Caroline e Cosima, o clima do Hospital Presbyterian já começava a melhorar. As pessoas sorriam e brincavam como antes, tentando fazer um ambiente desagradável se tornar feliz e habitável para aqueles que por ali passavam. Finalmente, depois de muito tempo, tudo estava caminhando para voltar ao normal.

Durante esses trinta dias, depois que havia, finalmente, falado com Caroline, Klaus trabalhou arduamente para que ela pudesse recuperar seu braço do acidente. Como ele mesmo havia dito, faria o possível e o impossível para Caroline ser capaz de operar outra vez. Realizar cirurgias e salvar vidas era o que a mantinha viva. Sem isso, Caroline se tornava uma pessoa triste e que, infelizmente, não tinha vontade de viver. Ser cirurgiã fazia parte de quem Caroline era. Sabendo disso, Klaus estudou suas antigas anotações de residência, foi atrás de técnicas no exterior, conversou com seus antigos professores... fez de tudo para vê-la com um sorriso no rosto novamente. O esforço valeu a pena, pois não demorou muito para que achasse uma solução.

Caroline imediatamente começou o tratamento que era liderado por Klaus e mais um time de médicos que residiam no Canadá. Depois de intensas sessões de fisioterapia e treino, que forçaram Caroline a ir até seu limite, tudo acabou dando certo e, felizmente, ela recuperou totalmente a habilidade de manter o braço parado, sem que houvesse tremores. Klaus tinha conseguindo. Ele havia a curado. E Caroline não conseguiu ser grata o suficiente por isso.

Já Elena e Damon passavam pelo pior momento de suas vidas. Damon aceitou conhecer Louisa, a filha que tivera com Rose, recém contratada urologista do hospital. E a cada dia que passava, ele ficava mais apaixonado pela sua filha de cinco anos. Entretanto, ainda sentia uma saudade enorme de Elena. A Gilbert não queria, de jeito nenhum, conversar com ele. Durante as primeiras semanas, o Salvatore tentou chegar até ela, mas sem sucesso. O tempo foi passando, e ele simplesmente desistiu de tentar... sabia que Elena precisava de espaço. E ele a respeitou.

Stefan e Rebekah, sem dúvida, eram os que estavam mais felizes ali. Depois de descobrir que Rebekah carregava seu filho, o Salvatore mais novo a pediu em casamento e, sem hesitar, ela aceitou. A loira sabia que podia estar se precipitando um pouco, mas algo lhe dizia que aceitar era o certo a se fazer naquele momento. Algo dentro de si lhe dizia que Stefan Salvatore a faria mais feliz do que jamais fora. Já estava com três meses de gravidez, então o casamento começou a ser planejado pouco tempo depois do pedido de Stefan.

Cosima e Enzo estavam vivendo um verdadeiro conto de fadas. Depois do acidente e de ajudá-la a se recuperar, Enzo não saiu do lado da pequena Forbes. Com Enzo, Cosima se sentia segura, feliz e compreendida. Sabia que não precisava de mais nada além disso.

De certa maneira, tudo estava caminhando relativamente bem.

Até agora.

Caroline Forbes POV

Niklaus tinha me dado a chance de poder operar de novo. Ele tinha me feito feliz novamente. E eu nunca, nunca, vou saber como agradecê-lo por isso. Toda vez que tento agradecê-lo, fico sem palavras. Nunca serei capaz de encontrar essas palavras e agradecê-lo o suficiente por ter me dado de volta a minha razão de viver. Klaus, indiretamente, havia salvado minha vida. E eu o amava mais e mais por isso. Sem ele, eu não estaria aqui de pé, nessa sala de cirurgia.

— Caroline, fico tão feliz por você estar de volta.

Parei de fazer o que estava fazendo e olhei para Hayley, que estava ao meu lado, mas a poucos metros de mim. Eu, ela e Aurora estávamos operando uma menina de onze anos que tinha chegado do PS vítima de um acidente de carro.

— Eu também. — sorri e ri de leve

— E como estão as coisas entre você e o Klaus? — perguntou Aurora — E não se esqueça, agora eu sou super lésbica.

Eu e Hayley rimos com o comentário de Aurora. Como eu poderia esquecer ela e Hayley eram um casal? Nunca!

— Estamos bem, graças a Deus. Depois daquele acidente, pensei que o tinha perdido. Mas fico feliz por ter pensado errado. Durante esse mês, Klaus lutou mais do que nunca para me fazer operar novamente. E ele conseguiu. Não estaria aqui se não fosse por ele.

— Klaus foi um herói. — Hayley olhou para mim — Tesoura, por favor. — pediu para um dos instrumentadores — Você tem muita sorte por tê-lo.

— E ele também tem muita sorte de ter você. — disse Aurora

Olhei para as duas e sorri por trás da máscara, mesmo sabendo que elas não eram capazes de ver. Porém, bem lá no fundo, tinha certeza que elas sabiam que eu sorri, pois não paravam de olhar para mim. Eu sei. Há algum tempo atrás, era impossível de se imaginar que eu estaria sorrindo para essas duas e que elas estariam torcendo por mim e por Klaus. Mas nós crescemos, amadurecemos, aprendemos com nossos erros e tudo mudou para melhor. E, na minha opinião, estava bem mais legal desse jeito.

Ficamos por cerca de mais três horas operando. Quando terminei minha parte, saí da sala de cirurgia, me esterilizei e deixei o local. Coloquei meu jaleco, peguei meu celular e saí andando pelo segundo andar.

Por um momento, pensei que nunca mais estaria apta de entrar novamente naquela sala. Pensei que minha vida se resumiria a consultas e ao PS. Me lembrei que, no dia do acidente, estive o dia todo torcendo para não precisar fazer uma cirurgia, pois estava cansada. E então, o acidente aconteceu. E isso só me fez lembrar que eu deveria dar valor ao que tinha e que de certa maneira, deveria aproveitar todos os dias de minha vida. Nunca se sabe quando algo assim pode acontecer.

Ainda caminhando pelo corredor, indo para o quarto duzentos e dois, onde havia sido chamada para uma consulta, avistei Klaus andando em minha direção e vi que ele tinha um buquê de flores em mãos.

— Bom dia, amor.

— Bom dia. — sorri

Nos aproximamos e colamos levemente nossos lábios. Quando nos separamos, Klaus sorriu, levantou o buquê e disse.

— Humm... feliz dia das mães.

— Ah, Meu Deus. — levei as mãos até a boca — Hoje é dia das mães e eu nem lembrei.

Percebi que Klaus estava um pouco desconfortável com a situação. Ele nunca tinha sido esse homem, que andava de mãos dadas com uma mulher e a beijava em público. Mas ele estava tentando. E sei que ele estava dando seu melhor para tentar me fazer feliz.

Peguei o buquê das mãos dele e disse:

— Obrigada. Saiba que você fez o meu dia muito melhor. Hoje eu deveria estar em casa com o Lucca, mas... estou aqui. Fazendo o que gosto, mas estou feliz. Graças a você.

Klaus se aproximou de mim.

— Sabe que não precisa me agradecer. Você já fez demais por mim, Caroline. E você sabe que eu faria qualquer coisa para vê-la feliz novamente.

Dei um pequeno sorriso e me preparei para beijá-lo novamente, mas escutei meu celular tocar. Estava muito atrasada para a minha consulta.

— Droga, tenho que ir. A gente se vê de noite?

— Claro.

Me despedi dele e andei rapidamente pelo corredor. Antes de ir até o quarto onde estava sendo chamada, passei na sala dos atendentes e guardei o buquê de Klaus eu meu armário, já que não poderia andar com ele pelo hospital. Depois disso, segui imediatamente para a consulta.

[...]

— Zoey, vou passar aqui a cada duas horas para checar como você está, tudo bem? Daqui algumas horas outro médico virá aqui medicá-la e finalmente todos esses bichinhos dentro de sua barriga não irão mais existir.

— Eba! — exclamou a criança

Fiquei cerca de vinte minutos na consulta. Uma menina estava com um caso de vermes, mas não era nada que eu não pudesse resolver.

— Nos vemos daqui duas horas.

Me despedi do pai garota com um aperto de mão e deixei o quarto. Quando pisei no corredor, meu celular tocou, quase como se tivesse imaginado que havia acabado de terminar uma consulta. Peguei o aparelho no bolso do meu jaleco e vi que precisavam de mim no PS.

Desci para o PS o mais rápido que pude. Precisavam de mim no leito seis. Quando cheguei lá, corri os olhos pelo local até avistar o leito seis. Entretanto, o que vi ali me surpreendeu. Um homem estava deitado na maca, junto com Hayley e Madison Butera, uma residente do segundo ano em neurocirurgia. Me aproximei delas e franzi o cenho.

— Hayley, me chamou? Acho que você errou de número ou esqueceu que sou pediatra. — brinquei

Hayley olhou para mim e disse:

— Não, foi você mesmo. Preciso da sua ajuda.

— O que houve? E a cirurgia, como terminou?

— Correu tudo bem, saí de lá há dez minutos e a doutora Butera me chamou aqui. Esse homem... — ela começou a sussurrar — Preciso que nos ajude a levá-lo para a tomografia.

— Por quê?

Olhei para o paciente. Ele aparentava ter uns cinquenta anos e estava deitado e olhando fixamente para o teto, praticamente sem piscar.

— Te explico quando chegarmos lá.

— Tudo bem.

Eu, Hayley e Madison começamos a empurrar a maca na qual o homem estava deitado até a tomografia. No caminho até ali, fomos conversando sobre assuntos diversos. Quando chegamos, duas enfermeiras prepararam o homem na máquina, enquanto eu, Hayley e Madison fomos para a sala de computadores, prontas para receber as imagens do cérebro dele.

— Então, o que houve? — perguntei, sentando-me em uma das cadeiras

— Esse homem é meio louco. — respondeu Madison

— Meio? — Hayley olhou para ela

— O que querem dizer? — franzi o cenho

— Precisamos ir, boa sorte no exame. — ouvimos uma das enfermeiras dizer

— Cheguei para atendê-lo no PS e ele começou a dizer coisas estranhas para mim. Algo sobre matar pessoas e coisas do tipo. Eu fiquei aterrorizada. — Hayley balançou a cabeça — Por isso te chamei.

— Por que não chamou o Klaus? Ou o Stefan?

— Se o doutor Mikaelson descobrisse que estamos com medo de um paciente, ele nos mataria. — Madison respondeu em um tom obvio — E como você está aqui, caso ele descubra, você seria capaz de controla-lo.

— É, me convenceu. — dei um pequeno riso

Logo depois, as imagens apareceram no computador e nós nos aproximamos para enxergar melhor.

— Meu Deus... — murmurou Hayley

— Ele tem um tumor enorme. — Madison olhou assustada

— É maior que uma bola de golfe! — exclamei, assustada — Já descobrimos porque ele não está batendo bem da bola.

— Hayley.

Escutamos uma voz e nós três olhamos para trás. Na porta da sala, estava Malachai Parker, um de nossos oncologistas e que fora da mesma turma de residentes que Hayley há dois anos atrás.

— O que foi? — perguntou a morena

— Eu sei o que você fez. Por que fez isso?

— O que houve? — me levantei da cadeira e fiquei frente a frente com Kai, assim como era chamado.

— Eu nem sei do que você está falando, Kai! — Hayley se defendeu

— Por que não conta para a doutora Forbes o que você fez? — ele lançou um olhar sugestivo para ela. Olhei para Hayley, mas ela nada me disse — Você deu um remédio muito forte para um idoso! Sabia que isso acelerou o coração dele e que a doutora Elena Gilbert teve que ficar mais de meia hora tentando reanima-lo?

— Hayley! — eu a repreendi — Por que fez isso?

— Aquele velho era um tarado! Ele estava começando a me assustar e na hora de dar a medicação, acho que estava tão nervosa que acabei errando o remédio. Não foi por querer! — ela estava quase chorando

— Você quase matou aquele homem! — Kai gritou — Imagina se o doutor Mikaelson descobre...

— Kai, Hayley não fez de propósito... — tentei defendê-la

— Pessoal... — Madison me interrompeu e eu olhei para ela

— O que foi? — perguntei

Ela nada disse, apenas apontou para o vidro que nos permitia ver o paciente realizando a tomografia. Quando segui a direção em que seu dedo apontava, rapidamente entendi o que ela queria dizer.

O homem louco havia sumido.

Eu e Hayley nos olhamos e começamos a procura-lo por toda a sala, mas não o achamos. Foi quando olhamos pelo corredor e pelo andar inteiro, mas não tivemos sinal dele.

— Fudeu, Caroline... — Hayley disse para mim ao nos encontramos novamente na sala de tomografia

— Não acredito que deixamos isso acontecer. — puxei meus cabelos com as próprias mãos.

Balancei a cabeça e olhei para a residente que estava conosco.

— Madison, vá chamar o doutor Mikelson agora!

Ela saiu correndo, enquanto eu e Hayley continuamos a procurar o homem desaparecido. A cada passo que eu dava, mais meu coração e minha respiração aceleravam. Se eu não tivesse tirado os olhos do homem por um minuto, nada disso teria acontecido.

— Caroline...

Era Klaus. Ouvi ele me chamar e olhei para trás. Ele caminhava em minha direção com passos largos e rápidos.

— O que houve?

— Nós perdemos um paciente.

— Uma criança?

— Não... — olhei para Hayley — Um homem de cinquenta anos, com um tumor enorme no cérebro e completamente louco. Hayley me pediu ajuda com ele, então nós o levamos até a tomografia. Tiramos os olhos dele por um segundo e... ele sumiu. Já procuramos em todo o lugar, mas não conseguimos achá-lo.

— Porra, Caroline!

Klaus balançou a cabeça e saiu andando, e eu, sem hesitar, fui atrás dele. Ele andava tão rápido que era difícil acompanhá-lo.

— Klaus, me desculpe. — fui correndo atrás dele — Por favor, não faça isso comigo.

Klaus parecia não dar ouvidos, ele andava pelos corredores como se eu nem estivesse ali.

— Klaus, por favor...

— Caroline... — ele parou de andar, pegou meu rosto com as mãos e se aproximou de mim — Eu te amo, mas se você não parar de falar, eu vou arrancar sua língua fora.

Ele voltou a andar e eu, ainda meio desconcertada, fui atrás dele, mas dessa vez sem dizer uma palavra. Klaus parou em frente à uma porta e vi que era a sala de câmeras que monitoravam todo o hospital. Ele abriu a porta e entramos juntos no local, dando de cara com um guarda comendo batatas fritas.

— O que está fazendo?! — Klaus quase gritou — Tem um paciente louco da cabeça perdido e você, em vez de vigiar as câmeras, está comendo batatas fritas?

— Senhor Mikaelson...

— Klaus, não é culpa dele! — o repreendi

Klaus balançou a cabeça e procurou o monitor da câmera que vigiava o corredor da sala de tomografia. Ele apertou alguns botões e imagem voltou alguns segundos. E então, ali estavam o homem, saindo da sala de tomografia e...

Carregando uma arma em mãos.

Senti meu rosto empalidecer na hora e Klaus olhou para mim.

— Como ele entrou na tomografia com uma arma, Caroline? Como ele entrou no hospital com uma arma?

— E-eu não sei...

Klaus voltou um pouco mais o vídeo e vimos o homem pegar a arma debaixo de um móvel que guardava curativos e seringas no corredor.

— Como essa arma foi parar aí? — perguntei horrorizada

— Não tenho tempo para descobrir. — Klaus se afastou dos monitores e olhou para o guarda — Chame a polícia e o resto de sua equipe, precisamos evacuar o hospital imediatamente. Diga que temos um código branco. Vou mandar uma mensagem no celular de todos, o hospital precisa ser evacuado.

O homem assentiu e saiu pela porta da sala, enquanto Klaus pegou o celular, digitou rapidamente uma mensagem. Quando terminou, não demorou muito para que a mensagem chegasse ao meu celular e que mulheres nos auto falantes do hospital começassem a pedir para que todos saíssem imediatamente do hospital e para que os médicos seguissem as devidas normas de segurança.

— Vá para a maternidade, Caroline. Tire o maior número de bebês que conseguir de dentro do hospital. Deixe Josh com a ala de pediatria.

Klaus ia sair pela porta, mas eu o impedi.

— E você? Para onde vai?

— Resolver essa situação.

— Klaus, me desculpe...

Ele deu um longo suspiro, balançou a cabeça algumas vezes e disse:

— Conversamos sobre isso depois, tudo bem?

Eu assenti.

— Eu amo você. — falei, antes que ele me deixasse

— Também amo você.

Nós saímos pela porta, mas fomos em direções opostas. Eu precisava achar aquele homem e impedir que ele fizesse mal a alguém. Sentia que era meu dever. Eu havia deixado ele escapar, então, nada mais justo que eu o pegasse. Precisava detê-lo.

O procurei por todos os cantos do hospital, enquanto todos ali corriam para sair do hospital. Fiquei muito tempo procurando o homem, até que decidi olhar nas escadas de incêndio. Desci do quinto andar até o primeiro procurando cuidadosamente pelo homem, mas não obtive sucesso.

Saí da escada de incêndio e entrei no primeiro andar. Quando me dei conta, vi que não havia ninguém ali. Nem uma alma perdida. Não fazia ideia de quanto tempo fiquei procurando o homem, mas fora tempo suficiente para todo o primeiro andar ter sido esvaziado. Andei pelo corredor e, no meio do caminho, escutei um barulho.

Temendo ser o homem, entrei em um dos quartos de internação e tranquei a porta.

— Caroline?

Olhei para trás e vi Cosima agachada no chão. Me aproximei dela, com as duas mãos no peito, sentindo meu coração palpitar, e perguntei:

— O que está fazendo aqui?

— Eu estava em cirurgia! E aquele residente, Tristan de Martel, estava comigo. Faz alguns minutos que terminamos, só vi a mensagem do Klaus agora. — ela explicou — Estou com medo de sair daqui, eu acho... que o hospital todo já foi evacuado. Mas acho que o homem com a arma ainda está aqui dentro. E você?

Dei um longo suspiro e contei tudo o que havia acontecido para Cosima, que também estava tentando entender como um revólver havia parado debaixo de um móvel aqui do hospital.

— Sabe onde Elena e Rebekah estão? E a Katherine? — perguntei

— Katherine não veio hoje, e Elena e Rebekah... — ela fechou os olhos — Meu Deus, elas também estavam em cirurgia. Ela ainda devem estar dentro do hospital!

— Precisamos sair daqui, Cosima.

Ela assentiu, se levantou e nós duas deixamos o quarto, andando pelo primeiro andar com muito cuidado, sem fazer barulho. Chegamos até a porta de uma das escadas de incêndio e continuamos andando com muita cautela, até chegarmos no mezanino.

Abrimos a porta e andamos pelo local, que estava completamente vazio.

— Será que já o pegaram, sestra? — perguntou Cosima, enquanto andávamos pelo mezanino

— Eu espero que...

Eu ia terminar a frase, mas ela me interrompeu:

— Meu Deus...

Paramos de andar e eu segui seu olhar. Há mais ou menos uns cem metros de nós, no corredor do mezanino, onde ficava uma grande janela de vidro, na qual se conseguia ver a entrada principal do hospital, estava o homem com a arma, apontando-a para alguém, que mantinha os braços para cima e um olhar desesperado no rosto.

Era Elena.

Me preparei para ir até lá, mas Cosima me impediu, segurando meus braços.

— Caroline, não. Ele não pode nos ver.

— É a Elena, Cosima! — me segurei para não gritar e tentei me desvencilhar dos braços de Cosima, já sentindo as lágrimas rolarem pelo meu rosto

— Caroline, não...

Quando menos esperávamos, olhamos para a frente e vimos Rebekah, que apareceu ali do nada, se aproximar do homem, com os braços para cima, e dizer algo que não conseguimos entender.

— O que ela está fazendo, ela está gravida! — Cosima sussurrou, levando as mãos até a boca

— E eu acho que ela está... tentando negociar. — observei a cena, contendo minha vontade de ir até lá

O homem quase abaixou a arma, mas quando Elena tentou fugir, ele a apontou de novo para ela e, num movimento muito rápido, Rebekah tentou empurrar Elena para o lado, mas não deu certo. O homem disparou e, um segundo depois, Elena já estava no chão.

— Não! — eu gritei e saí correndo até ali, antes que Cosima pudesse me impedir

Me agachei perto de Elena, tentando socorrê-la, mas tudo o que aprendi em cinco anos de faculdade de medicina e seis de residência pareciam ter se esvaído de minha mente. Naquele momento, eu não sabia mais de nada.

Rebekah também tentou me ajudar, mas estava chorando e tão desesperada quanto eu. Enquanto tentávamos ajudar Elena, o homem começou a correr na direção oposta. Quando vi para onde ele estava indo, percebi que Hayley e Tristan estavam a poucos metros dali. E Hayley, infelizmente, estava com um celular em mãos.

Não. Ele vai pensar que Hayley estava ligando para a polícia.

Ele preparou a arma e eu me levantei, correndo na direção deles. Mas fora tarde demais. Antes que eu os alcançasse, o homem disparou duas vezes, um deles atingindo Hayley e outro, Tristan.

Ambos caíram no chão na hora.

Parei de correr e levei as mãos até a boca, não acreditando que aquilo realmente estava acontecendo bem em minha frente. Meu mundo tinha ido de céu para inferno em menos de um segundo.

E eu era a culpada disso.

O homem se virou de costas lentamente e me encarou. Pouco tempo depois, apontou a arma em minha direção e eu levantei os braços.

— Por que está fazendo isso? — perguntei

— Vocês médicos são todos iguais. Em todo hospital que vou me chamam de louco! — ele gritou — Eu não sou louco! Não sou louco!

Ele ficou repetindo isso e dando vários tapas na própria cabeça, o que me deixou completamente assustada. Entretanto, dei um longo suspiro e disse:

— Descobrimos o que o senhor tem. Podemos curá-lo.

— Está mentindo! — ele gritou, chegando mais perto de mim, enquanto eu dava passos para trás

— Confie em mim, nós podemos ajudá-lo.

— Não acredito em você...

Nesse momento, inúmeros policiais apareceram e eu pude ver com meus próprios olhos o homem diante de mim puxando o gatilho. Porém, senti alguém me puxar pelo braço, me jogar no chão e me abraçar.

Quando minhas costas tocarão o piso duro e gelado, olhei para o lado e vi Klaus me abraçando.

Vi o homem ser detido por vários policiais fortemente armados e Klaus sussurrou um “Eu estou aqui” em meu ouvido.

Bem quando você achou que tudo estava perfeito... um furacão aparece e destrói tudo.


Notas Finais


AHHHHHHHH ASKJAHSKJA ASHAISHAIOSA
Socorrooooo, mal saímos de uma bomba e já tem outra aí.
Elena, Hayley e Tristan foram baleados! Quem será que escapa e quem será que morre?
Caroline, a culpa não foi sua </3
Esse momento Klaroline tão fofooooooooo ♥ Sei que vocês gostaram hahaha É muito bom ver o Klaus tentando agir como um namorado

E obrigada pelos comentários do capítulo passado ♥ Amo ler o que vocês estão achando.

É isso, espero que não me matem KKK Isso não é nem metade do que vai acontecer na temporada.

Beijossss

Bia


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...