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História How to speak with the dead. - A garota que podia ver os mortos.


Escrita por: Momma_Ghost

Notas do Autor


Hello, my boos! Sejam bem vindos e espero que gostem da sua leitura ♡

Capítulo 1 - A garota que podia ver os mortos.


Fanfic / Fanfiction How to speak with the dead. - A garota que podia ver os mortos.

Fantasmas.

As pessoas costumam dizer que fantasmas são projeções das almas de pessoas que morreram de forma repentina, ou das quais a morte fora deveras violenta.

Eles somente aparecem para certas pessoas, pessoas como eu, que conseguem enxergar as almas torturadas que foram forçadas a vagar pelo nosso mundo, invisíveis para muitos, tentando encontrar uma maneira de encontrar seu sono eterno.

Pra onde será que elas vão?

Essa é uma pergunta que eu sempre me faço ao passar por um ser fantasmagórico. Será que realmente existe essa coisa de paraíso e inferno? Pra onde nós vamos quando a nossa jornada acab--

"Aileen"

Deixei meus devaneios de lado ao ouvir um sussurro em meu ouvido, piscando algumas vezes enquanto observava em volta.

É claro, estava sentada no trem quando acabei me perdendo em meus pensamentos, uma das minhas amigas mais próximas estava comigo, tratando de me acordar quando percebera que eu não estava atenta.

"A nossa estação já está pra chegar"

Barbara, uma velha amiga de infância, possuía uma pele escura e cabelos negros extremamente cacheados, oque ressaltava seus olhos caramelados de um certo modo. Babs tinha um gosto especial para roupas floridas, como a que estava vestindo, um curto vestido sem manga,era azul marinho e estava decorado com estampas de girassóis. 

Na minha opinião, aquilo dava ás pessoas a exata noção de como era sua personalidade, alegre e positiva...ou ao menos assumiriam que ela seria uma pessoa obcecada por flores, oque também não estaria errado.

Já eu era um tanto mais...indefinida? Meus cabelos castanhos eram escuros e ondulados e quase sempre estavam soltos, uma franja reta escondendo a minha testa. Meus olhos negros eram um tanto pequenos e minha pele clara era bronzeada pois gostava muito de sair ao sol, afinal, tinha uma sensação tão boa. Vestia uma camisa branca e um casaco vermelho e uma saia azul que ia alguns dedos acima dos joelhos.

Quando saímos do trem, caminhamos pelas ruas de Dublin em direção á nossa casa...bem, casa é uma termo bem abstrato para um velho orfanato. Minha mãe teria ficado horrorizada quando descobriu oque eu era capaz de ver, e me deixou aqui aos meus seis anos, eu a culpei por muito tempo mas pensando bem, eu também ficaria atordoada se minha filha alegasse que teria visto seu falecido tio andando pela casa.

O orfanato tinha uma aparência não muito amigável á primeira vista, antes de ser fundado, a residência pertencia a uma família bastante rica, os Campbell, tendo o nome do orfanato em homenagem aos mesmos. A maioria dos Campbell teria morrido de forma trágica, oque formou vários boatos sobre ter algum tipo de maldição envolvida em suas histórias, e várias teorias de como teriam sido amaldiçoados. Grande bobagem. A única coisa interessante era a proposta da construção do instituto, provar que mesmo um lugar em que aconteceram atrocidades, poderia se transformar em um ambiente amigável para crianças abandonadas. Oque TAMBÉM era bobagem.

Encarei o instituto antes de entrarmos, o prédio era antigo pacas, com resíduos claros da era vitoriana, ele parecia estar precisando de uma reforma á muito tempo. A tinta bege das paredes externas estava descascando, as flores do jardim da frente ficariam mais bonitas se o jardineiro realmente fizesse seu trabalho, nunca tinha visto margaridas que, mesmo sem a capacidade de falar, pareciam gritar por socorro, sem nem constar o tanto de poeira que cercava aquilo e diversas outras coisas desagradáveis como oas quadros dos antigos moradores que pareciam estar nos seguindo com os olhos toda vez que passavamos nos corredores.

Que lugarzinho simpático pra se viver, não?

Entramos, praticamente rezando para que as portas da frente não rangessem, era tarde da noite e proprietária não nos havia permitido sair, ela nunca permitia, mas nós saíamos mesmo assim, davamos nosso jeito. Ela provavelmente deve ter ficado histérica e gritado horrores com aquela voz esganiçada que ela tem.

Andamos pelos corredores escuros, olhando pros lados para qualquer sinal de movimento alheio, tudo parecia silencioso demais, mas ru sabia que estava encrencada quando senti uma dor repentina em minha orelha.


Notas Finais


♥ Espero que tenham gostado ♥


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