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História How We Met A Lhama - Capítulo Único


Escrita por: gravityfallz

Notas do Autor


Que vergonha de postar isso daqui JAKHKSHKD
Não me responsabilizo por essa fanfic :v
Mandem um beijo na boca pra ~MayuPlissken pq ela fez a capa, e tbm deu ideias pra fic sz
Os personagens foram inspirados em mim e nas minhas amigas ^^
(SÓ QUERIA DIZER QUE A JOANA É A MELHOR PERSONAGEM)
Boa leitura, façam o urro, bj

Capítulo 1 - Capítulo Único


Era uma noite fria e escura. Casais abraçados na rua estrelada de Paris indicavam esperança. Esperança. Esperança como José, a lhama, que andava em círculos pelo piso de cimento frio do zoológico, esperando desesperadamente que alguém lhe tirasse daquela mesmice de sempre. Nas ruas, o único som que poderia se ouvir era da famosa banda de heavy metal “Carreta Furacão”, com seus versos de fraternidade: “Siga em frente, olhe para o lado”.

Até que cinco amigas brasileiras, Joana George, Marina George, Laura George, Giulia George e Mariana George, andavam perto ao zoológico. Elas eram descendentes naturais de Regina George, e conseguiram ir à Paris refugiadas em uma mala. Não façam isso, crianças.

Deixe-me explicar melhor para você sobre essa família: Mariana e Laura são casadas e têm uma filha, Joana (que, mesmo dizendo ter trinta anos, tem aparência de uma garota de quatorze). A mesma é casada com Marina, e elas juntas tiveram uma filha: Giulia George, que fez nove anos ontem (mesmo que a menina tenha aparência de treze anos). Ela sempre faz nove anos ontem, para falar a verdade.

Lhamas são legais, lhamas são demais! — Cantarolavam o quinteto, seu hino de superação.

As cinco estavam caminhando e pulando, até que Marina avista José, a lhama, caminhando solitário pelo local.

— Caramba — ela disse, perplexa. — Tem uma lhama ali. Bateu a vontade de jogar agora...

 

— LHAMAAAA! — Gritou Laura, e Mariana e Joana taparam os ouvidos.

— Que demaaais! — Exclamou Mariana.

— LHAMAS SÃO DEMAAAIS! — Cantarolou Joana, com sua perfeita voz de cantora do Calypso.

— Giulia? — Perguntou Marina, olhando para a garota, que estava encarando seu suco de maracujá enquanto ria de um jeito psicopata.

— Legal...

— Giulia! Lhama! — Exclamou Joana, balançando-a pelos ombros. Ela se recompôs e olhou a lhama, e, ao vê-la, correu atrás do animal, mas tropeçou em seu próprio pé e caiu no meio do caminho.

Depois de um tempo (porque as cinco são lerdas), as meninas finalmente conseguiram ir até lá.

— Que tal se a gente passear com ela? — Perguntou Mariana, como se fosse a coisa mais normal do mundo.

— Ela poderia fazer cosplay de humano — sugeriu Marina.

— Vamos fazer escadinha? — Falou Joana, com uma de suas brilhantes ideias (o.k., mentira).

— Vamos! — Concordou Laura, visivelmente animada.

Giulia subiu na Laura, Marina subiu na Giulia, Joana subiu na Marina e Mariana subiu em Joana, alcançando assim o topo do muro.

Elas jogaram confete pela vitória e Mariana conseguiu pegar José.

— O que tá acontecendo — falou a lhama, em “lhamês”.

— Gente... — murmurou Mariana, arfando. — Essa lhama é meio pesada...

— Eu acho que a gente vai... — falou Joana, não aguentando mais o peso da amiga e de José.

— Cair... — Completou Marina.

E assim foi. As cinco caíram no chão, uma em cima da outra. No entanto, José caiu em pé, porque José é demais.

— Pelo menos a gente conseguiu pegar a lhama! — Comemorou Marina, sorrindo.

— Dá para vocês saírem de cima de mim? — Reclamou Laura, “esmagada” pelas outras quatro.

As garotas se levantaram e Giulia correu para abraçar José, a lhama.

— É um sonho se realizando! — Exclamou, com os olhos brilhando.

— Para onde a gente leva ela? — Perguntou Mariana, e então elas perceberam que não faziam ideia do que estavam fazendo.

— É...

— Ah, gente, vamos dar uma volta — sugeriu Laura. As outras apenas deram de ombro e concordaram.

E assim elas começaram a andar à procura de algum lugar legal. Até que Marina avista... Uma balada.

— Vamos lá! — As cinco gritaram em uníssono, e José deu também gritou. Sim, lhamas gritam também. Não conteste a lhama.

— Mas só tem um problema — Joana disse, apoiando a mão no queixo. — A Giulia fez nove anos ontem. E a balada é só para maiores de dezoito.

— Sem problema. — Marina sorriu diabolicamente, o que significava que ela tinha uma ideia. — Eu tive uma ideia. — Não falei?

— Por favor, não me diga que é algo relacionado à Undertale — murmurou as quatro, unindo as palmas das mãos como um sinal de reza.

— Não! — Exclamou, enfatizando a palavra. — Olha, minha ideia é a seguinte: A gente compra uma fantasia de Sans para ela, daí...

— SEM PIADAS COM OSSO OU A GENTE SE SEPARA AGORA! — Joana gritou, tampando a boca da sua mulher. — Mas, olha, essa coisa de fingir ser alguém que não é… Até que não foi uma má ideia.

 

(...)

 

— Bia!

 

Beatriz (apelidada de Bia), também conhecida como Tia das Drogas, era uma moradora de rua que vivia vendendo miçangas e drogas pelo local. A garota havia pintado seu cabelo de verde há algum tempo atrás (em homenagem a verdinha), porém decidiu voltar com a cor castanha devido à ser constantemente confundida com um alface.

 

No entanto, a menina havia uma personalidade um pouco…

 

— Sai de perto de mim agora ou minha mão vai decolar e pousar na sua cara! — ...Forte.

 

Bia deu um “chega pra lá” em Laura, que havia corrido para abraçá-la. As quatro eram amigas de Bia… Ou o mais próximo disso.

 

Laura resmungou algo em um sussurro, cruzando os braços.

 

— Seu plano é comprar drogas? — Questionou Marina, arqueando uma sobrancelha.

 

— Eu sou louca mas eu sou louca de Pirakids! — Exclamou Giulia, referindo-se à um achocolatado do Brasil. É como Toddynho, só que na versão pobre.

 

— Quem deu Pirakids pra minha filha?! — Gritou Joana, olhando para as cinco. Mariana começou a assobiar e desviar o olhar.

 

— Aquilo é uma lhama? — Interferiu Bia, olhando para José com uma expressão confusa.

 

— Ei! Não se refira à José como “aquilo”! — Defendeu Giulia, abraçando o animal. — Shhh. Não fique assim, José.

 

— É uma longa história... — Justificou Mariana, com a mão atrás da cabeça.

 

— José? — Laura uniu a sobrancelha.

 

— CERTO, QUEM DEU PIRAKIDS PRA ESSA MENINA?! — Exclamou Joana, apontando para a filha, que fazia carinho na lhama.

 

— EI! — Bia gritou, chamando propositalmente a atenção do quinteto. — Se vocês não querem droga, me deixem em paz. Eu tenho que vender minha arte!

 

— Não, não! — Joana disse, interrompendo sua passagem. — Soube que você vende identidade falsa. É verdade?

 

— É — concordou, abaixando a voz. — Vocês querem uma?

 

— Bom, queremos uma para a Giulia — falou Marina, apontando para a garota.

 

Bia olhou para ela e, em seguida, tirou várias carteiras de identidade falsas do bolso da calça jeans. Após alguns segundos, retirou uma e mostrou para as garotas.

 

— Joarina Marquitas Gonzales De La Costeña II? — Falou Laura, lendo o nome em voz alta.

 

— Roubei de uma mexicana — Bia deu de ombros, com um tom de voz assustadoramente calmo. — Ela tem vinte e três anos a partir de agora.

 

As meninas deram um sorriso maquiavélico.

 

— Ela está pronta.

 

(...)

 

— COMO ASSIM NÓS NÃO PODEMOS ENTRAR?! — Gritou Laura para o homem na entrada da boate, fazendo os olhares das pessoas ao redor se voltarem para a mesma.

 

— Desculpa, moça. Animais são proibidos na balada.

 

— MAS ELA NÃO É UMA LHAMA QUALQUER! — Giulia protegeu seu amigo, abraçando-o. — ELA É A LHAMA! JO-SÉ!

 

— VOCÊ… VOCÊ NÃO CONHECE ESSA LHAMA?! — Mariana apontou para José, em um tom de indignação. — ELA É FAMOSA, MEU BEM!

 

— ISSO AÍ! — Joana confirmou, cruzando os braços. — ESSA LHAMA FEZ CIN-CO EPISÓDIOS DE “BARNEY E SEUS AMIGOS”!

 

— M-mas senhoritas...

 

— MAS NADA! — Marina o cortou. —  SE VOCÊ NÃO DEIXAR A GENTE PASSAR, EU CHAMO MEUS ADVOGADOS DA ALEMANHA!

 

Ela pegou seu celular, discando um número aleatório, mas o homem interrompeu.

 

— Não! — Exclamou, fazendo-a parar de discar e olhar para ele. — N-Não será necessário. Senhoritas, lhama…

 

— José Schmidt — corrigiu Giulia.

 

— Senhor José Schmidt… — Ele abriu passagem para que as garotas pudessem passar. — Podem entrar.

 

— Nunca fui tão humilhada na minha vida! — Reclamou Laura, enquanto entrava na balada.

 

— Da próxima vez, vamos na balada de Manhattan! — Completou Mariana.

 

E então elas chegaram, sorrindo vitoriosas. Deram um soco em seus punhos e começaram a dançar o hit do momento, denominado de “Bumbum Granada”. Porque, claro, essa é a música mais adequada para quatro jovens super recatadas.

 

— E aí, gatas — três rapazes de aparentemente dezesseis anos apareceram, com cinco drinques de líquido marrom na mão. — Rawrrr.

 

— Ninguém aqui é hétero, vaza. — Joana acenou de forma chique para os rapazes.

 

— As gatinhas não estão com sede, não? — Um deles, moreno com olhos cor de bosta, perguntou, ignorando totalmente o fora da garota. — Essa bebida aqui é exportada de Paris.

 

— Mas… A gente está em Paris — Marina arqueou a sobrancelha.

 

— Ah… Tomem essa bagaça aí — Eles distribuíram as bebidas para as meninas, colocando o último drinque no chão para José beber.

 

Elas deram de ombro e tomaram o líquido, sem se darem conta de que estavam bebendo o achocolatado mais perigoso do mundo: Pirakids.

 

Em apenas um minuto, as garotas — e José — já haviam bebido tudo.

 

Maaaaaais! — Exclamou Giulia.

 

Mariana começou a rir desesperadamente, balançando o copo em mãos.

 

— Ui ui ui — disse ela, durante o riso.

 

— Eu quero mais! — Laura exigiu.

 

— Eu também! — Concordou José.

 

Espera aí…

 

— JOSÉ?! — As cinco gritaram, em uníssono, olhando arregaladas para a lhama.

 

— Isso é… Isso é… — Joana apontou para o copo e depois para o animal, pasma. — PIRAKIDS!

 

— AQUELES HÉTEROS DROGARAM A GENTE! — Marina exclamou, surpresa. — TÁ OSSO, VIU!

 

— Eu já sabia… — Giulia olhou para baixo, rindo de uma maneira assustadora que apenas ela era capaz de fazer. Todas (exceto Mariana, que também já sabia) voltaram seu olhar à ela. — Que foi, gente? É bom. E eu já conversava com o José bem antes disso.

 

— ??? — Essa foi a reação das garotas.

 

— Que que foi, monamour? — José cruzou as patas. — Ficaram incomodadas com meu brilho, fofas?

 

— Eu não…

 

— ACREDITO QUE ISSO ESTÁ ACONTECENDO! — Alguém cortou bruscamente a fala de Laura, e todas se viraram para ver quem era a dona da voz.

 

Se tratava de uma mulher de aparentemente vinte anos, com cabelos castanho-escuro até um pouco abaixo dos ombros cacheado nas pontas e uma flor espetada no cabelo. Ela gritava com os seguranças, com o dedo apontado para um deles.

 

— SERÁ QUE YO VOY TER QUE REPETIR? — Ela balançou os cabelos. — YO SOY JOARINA MARQUITAS GONZALES DE LA COSTEÑA II! POR DIOS!

 

— Ferrou… — Murmurou Giulia.

 

— Tente de novo — um dos seguranças disse, cruzando os braços e rindo de maneira debochada. — É impossível existirem duas pessoas com esse mesmo nome.

 

— SE ES IMPOSIBLE YO NO SEI, MAS YO TROUXE TODOS MEUS DOCUMENTOS! — Ela entregou seu RG, certidão de nascimento e até mesmo seu CPF para eles. — Y AHORA? ACREDITAN O NO? AQUELLA MIÇANGUEIRA ROUBOU MI IDENTIDAD!

 

— Quando eu contar até três a gente corre — murmurou Mariana.

 

— Mas se você é a Joarina, então…

 

— Um…

 

Os seguranças olharam para as garotas.

 

— Dois…

 

— PEGUEM ELAS!

 

— TRÊS!

 

Elas e José começaram a correr no estilo Bolt, mas, para o azar das garotas, os seguranças também corriam muito rápido. Todas se cansaram rapidamente, até que não aguentaram mais e se sentaram no chão, arfando.

 

— Eu não aguento mais… — Joana falou, pausadamente.

 

— Eles… Estão vindo… — Marina apontou para frente com a cabeça, mostrando os homens correndo em sua direção.

 

As meninas já estavam prontas para o seu fim, quando, inesperadamente…

 

Várias batatas atingiram a cabeça deles, fazendo-os desmaiarem.

 

— Chuva de batatas! — Laura cobriu a cabeça.

 

— Meus parentes! — Giulia lamentou.

 

— Deu até fome — Joana olhou para as batatas, com um desejo enorme de comê-las.

 

— Mortais… — José revirou os olhos.

 

Até que uma névoa surgiu de repente, e uma silhueta apareceu nas sombras. Quando o luar iluminou seu rosto, as cinco identificaram…

 

— BIA! — Elas gritaram em uníssono.

 

— Foi você que… — A garota cortou a fala de Mariana.

 

— Fui eu, sim — ela sorriu de lado, segurando uma batata em mãos. — Estava por aqui e vi vocês fugindo.

 

— E você resolveu ajudar a gente? — Os olhos de Mariana brilharam ao pensar na possibilidade de que Bia havia um coração.

 

— Querida, eu só aproveitei a oportunidade para me livrar dessas batatas recheadas de maconha antes que a polícia chegasse.

 

— Eu sei que, no fundo, você ama a gente — Marina falou, cruzando os braços.

 

Bia fez um gesto de “o.k.” com as mãos e iria desaparecer novamente nas sombras, porém Laura a interrompeu.

 

— Ei! — Ela colocou o braço na frente da garota. — Hoje é o nosso último dia em Paris. Você tem que ficar com a gente!

 

— Eu preciso garantir meu sustento, querids.

 

— Se você não vir com a gente, eu te denuncio pra polícia — argumentou, cruzando os braços.

 

— Claro que eu vou com vocês! — Bia forçou um sorriso.

 

— Mais uma pra aguentar, não nasci pra isso — José revirou os olhos.

 

What the fuck? — Ela encarou José, perplexa.

 

— Drogas, miga — Giulia respondeu. — Várias drogas…

 

— Opa, drogas? Quero — os olhos da “Tia das Drogas” brilharam.

 

— Gente, parou! — Joana exclamou, fazendo o quinteto se calar. — O que a gente faz agora? Já devem ser duas da madrugada…

 

— É verdade — Mariana apoiou o punho no queixo. — E nem money a gente tem.

 

— Vocês falaram em money?

 

De repente, as meninas se viraram, perplexas. Elas conheciam essa voz. E, quando a tal pessoa misteriosa saiu da sua Ferrari exibindo seus óculos escuros da Chanel, sua identificação foi imediata. Com certeza aquela era…

 

— LETÍCIA?!

 

— Cara, a gente precisa parar de falar ao mesmo tempo — Marina disse. — Tá ficando estranho já.

 

Vocês são estranhas — José cruzou as patas.

 

— É Lety Bittencourt para vocês, darlings — ela passou os dedos pelo cabelo. — Aliás, essa lhama fala? A lhama do meu pai dança, cozinha e faz pole dance.

 

Vocês devem estar se perguntando quem diabos é Letícia (ou melhor, Lety Bittencourt). Ela era uma… Hm… Colega das garotas, que sempre a surpreendiam com suas histórias mirabolantes de vida, mas elas nunca acreditavam, sabe-se lá o porquê.

 

“— Um dia, eu fui para a praia e minha tia apareceu em um helicóptero! Eu e meu primo subimos nele e então a gente teve que pular, porque o helicóptero estava pegando fogo! Então essa foi a coisa mais simples que eu fiz nas minhas férias.

 

— E você saiu de lá sem nenhuma marca sequer?

 

— É…”

 

“— Meu pai ganha R$30.000 por mês!

 

— E por que você estuda numa escola para pessoas de classe média? Você tem condições para estudar em uma escola bem melhor…

 

— É…”

 

“— Um dia eu fui para a Disney World e a Ariana Grande cantou só pra mim!

 

— E você não tem nenhuma foto?!

 

— É…”

 

“— Minha mãe coloca objetos de sex shop como enfeite na sala!

 

— WHAT THE FUCK?!

 

— É…”

 

O.k., talvez houvesse um motivo para elas não acreditarem…

 

— O que você tá fazendo aqui?! — Laura perguntou, espantada.

 

— Eu disse que iria passar meu fim de semana em Paris, não disse? — Letícia abriu sua nécessaire folhada em ouro, pegando um batom da marca da Kylie Jenner e o retocando na boca.

 

— A fofa tá se achando a bucet… — Giulia tampou a boca da lhama antes que ela terminasse a frase.

 

— José! — Exclamou, repreendendo-o. — Isso são modos de uma lhama?!

 

— Aprendi com a Tia das Drogas!

 

— Ei, não joga a culpa em mim! — Bia defendeu-se.

 

— Então, ouvi dizer que vocês estão precisando de dinheiro — a garota cruzou os braços, com um sorriso sarcástico estampado no rosto.

 

— Nós não precisamos do seu dinheiro, darling — Marina respondeu, enfatizando o apelido que Letícia usara anteriormente.

 

— Okay, então — ela deu de ombros, entrando na Ferrari. Bye, bye!

 

— Vai pela sombra porque merda no sol seca! — Joana exclamou.

 

— Não acredito que ela saiu ganhando! — Mariana disse, inconformada.

 

— Não tenha tanta certeza assim — José respondeu, soltando um grunhido estranho que se pareceu com uma risada.

 

— O que você fez? — Laura perguntou.

 

— “Sem querer”, eu fiz cocô no banco de trás do carro. Bem onde ela se sentou.

 

— Boa, José! — Giulia acariciou o pelo da lhama.

 

— Mas gente, ainda tem o problema do dinheiro — alertou Bia. — O que a gente vai fazer agora?

 

— E o dinheiro das drogas? — Marina questionou.

 

— Bem, eu gastei… Com mais droga.

 

Marina deu um leve tapa na testa ao perceber o quão na merda elas estavam.

 

— Vocês acham que a gente deveria voltar para o Brasil? — Perguntou Joana, soltando um leve suspiro de decepção por ter que deixar Paris.

 

— É aquele ditado, não é? — Mariana deu de ombros. — Vamos fazer o quê?

 

— M-Mas e o José?! — Laura abraçou o animal. — A gente vai deixar ele?!

 

— Eu não vou embora sem o José! — Giulia o abraçou também.

 

— O.k., o.k., menos contato humano, please — José desfilou um pouco mais a frente, ficando em frente às cinco. — Como disse a Mari: Vamos fazer o que, não é mesmo? Eu tenho que conviver lá no zoológico, aliás. Minha crush está lá.

 

— Você tem crush? — Questionou Mariana, surpresa. — José, seu safado!

 

— Claro que tenho, meu bem! E vocês podem me visitar sempre que quiserem! Talvez até lá, eu tenha até pequenas lhamas…

 

Awwwn! — Marina sorriu ao imaginar pequenos descendentes de José andando pelo zoológico. — E uma das lhamas pode se chamar Sans?!

 

— Ou Ren! — Sugeriu Mariana.

 

— Na verdade, estou pensando em algo mais sofisticado, como Brochado da Rocha.

 

— E nós podemos ser as madrlhaminhas?! — Perguntou Joana, animada.

 

Madrlh o quê? — Questionou Bia, unindo as sobrancelhas.

 

— Madrasta… Lhama…

 

Agora foi a vez de Bia dar um tapa na própria testa.

 

— Vocês podem ser as madrinhas — respondeu José. — Ou madrlhaminhas, whatever. Mas agora está na hora de ir.

 

— É mesmo… — Laura abraçou a lhama uma última vez. — Vamos sentir sua falta, Josézinho.

 

— Foi legal falar pela primeira vez com uma lhama — Giulia também o abraçou.

 

E, assim, todas as garotas envolveram o animal num grande abraço, como uma forma de despedida. Após colocarem a lhama de volta no zoológico e comprarem suas passagens de volta para o Brasil, continuaram tomando muito Pirakids e fazendo coisas que ninguém com ao menos um pouco de sanidade faria — mas, bem, elas não eram muito normais mesmo.

 

Enquanto isso…

 

What the hell? — Um dos seguranças se levantou, olhando o local em volta. — Será que estou em Alagoinha?!

 

— Isso são batatas? — O outro homem perguntou, pegando uma batata que estava na cabeça do outro segurança.

 

— Ah… Eu tô com fome… — Ele passou as mãos em volta da barriga, que roncava forte.

 

— Uma batata não faz mal, não é?

 

Várias batatas depois

 

— CARACA, MANO! UMA LHAMA FALOU COMIGO!


Notas Finais


Obrigada por lerem até aqui... Eu realmente não sei como vcs conseguiram
Até algum dia ai o/


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