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História Human Universe (Steven Universe) - Descoberta de Pery


Escrita por: Mutekai

Notas do Autor


Chega de Pearlmethyst hehehe zoas, em outro capítulo pode ter mais~~ Ainda não foi explicado algumas coisas antes do dia acabar.. portanto irei continuar.

Capítulo 13 - Descoberta de Pery


~~Pery~~

Não acreditava que havia esquecido, era um compromisso importante. Teria que chegar a tempo, correndo daquele jeito não iria dar. Adentrava um beco, olhava ao redor, procurava algo de metal, via a tampa de um lixeiro, iria servir, jogava a mesma ao chão, fazendo com que ela flutuasse, saltava para cima dela. Respirava fundo me concentrando, logo deslizava ao ar em cima da tampa. Uau, era mais divertido do que eu esperava, aumentava a velocidade deixando umas loucas risadas escaparem, as pessoas mal conseguiam ver o que era aquilo, e eu mal conseguia ver aonde ia, a essa altura meu topete já teria se desfeito e os cabelos atrapalhavam a visão, teria que arrumar um óculos de aviador na próxima. Avistava de cima o museu logo pousando ao lado dele, em uma parte vazia, deixava a tampa ao lado. Minha nossa, aquelas mangas do casa estavam horríveis, rasgava elas deixando meu moletom sem mangas, até que parecia estiloso, dava de ombros correndo até a frente o museu, meu pai estava a minha espera.
-De onde veio Pery?
Ele olhava a direção curioso, eu logo atraia a atenção dele.
-Hey, estou aqui, pode me apresentar para seus amigos.
-O que fez com seu casaco?
Ele olhava as mangas do moletom, acho que os olhos dele estavam mais fixos na tatuagem que vinha do meu pescoço até um pedaço do ombro.
-Desde quando tem isso?
Eu levo a mão a testa.
-Pai, eles estão esperando, é só estilo ignora.
O homem dava um sorriso levando a mão até meu ombro. Era difícil ser filha de um dos homens mais importantes da tecnologia. Meu pai era um rico empresário, não cansava de exibir meus grandes conhecimentos tecnológico, sempre me levava em reuniões de negócios. Eu era o filho amado dele. Afinal, ele sempre quis um garoto e nunca fui muito feminina, portanto até ele adotou a ideia de me considerar um garoto. Sinceramente, não me importava, afinal era sempre bom ser o alvo de elogios e atenção. Estava meio suja, com roupas mais largadas, aqueles homens todos de terno me deixavam sem graça, apenas olhava para o chão. Papai me apresenta a eles.
-Esse é meu filhão o Pery, falei que o garoto é um gênio, está fazendo um projeto magnífico para a feira de ciências. Tem múltiplos troféus, sabiam que foi ele quem inventou aquele abridor de lata magnético genial? Claro que ainda não é muito popular, apenas o pessoal de mais alta classe usa.
Os homens comentavam entre si murmurando impressionados. Após acenar para eles meio sem graça, eles começavam a conversar, eu apenas ouvia. Logo me distraía com um enorme esqueleto, estava impressionado.
-Gosto dos ossos? Seria bom saber qual deles era.
Perguntava um dos homens olhando para ele também, o museu recém montou e ainda nem colocou nenhuma identificação.
-Parassaurolofos, dá pra notar pela estrutura óssea e o alongamento do crânio. Um incrível herbívoro.
O homem parecia impressionado com meu saber, ele logo pegava um relógio do bolso, estava parado, era daqueles bem antigos.
-Veja, é uma relíquia de família, ninguém conseguiu consertar, está muito velho, pode quebrar, acha que está acabado?
Eu negava com a cabeça, pegando o relógio.
-Me permita.
Colocava a mão dentro de minha mochila, fazia um pouco do metal sair da sacola e virar uma mini chave de fenda, claro que não usaria minha habilidade na frente do homem. Rapidamente eu abria o relógio, estava velho e as peças não estavam inteiras. Ele me olhava curioso, seria difícil arrumar com ele me olhando. Logo pegava um pouco daquele pó metálico e colocava ao relógio, pequenos fragmentos, eu o fechava. Controlava minuciosamente o pó para que ele reparasse as minúsculas peças danificadas. Aquele pó era ótimo, conseguia transformar ele em qualquer coisa, era muito moldável. Logo entregava o relógio a ele, parecia achar improvável.
-O que colocou no relógio?
Ele perguntava vendo que estava funcionado, logo abria um enorme sorriso.
-É apenas um pouco de metal em pó, ele preencheu algumas lacunas faltantes, era só o que faltava para funcionar o relógio, felizmente. 
Dizia de forma sabia, o homem todo feliz ia perto do meu pai e de outros homens, me elogiava muito. Nossa era ótimo ser elogiado daquela maneira, mas quem levava a glória sempre era meu pai. Acabavam que fechavam um negócio milionário, iriam financiar pesquisas do meu pai. Ele ganhava uma nota com aquilo, e o que eu ganhava? Hmn.. talvez era muito mimado e recebia uma gorda mesada, ter vida boa era fácil. A única coisa que me incomodava era se eles descobrissem que eu não fosse garoto, será que mudaria alguma coisa? Dava de ombros, iria para casa, mandava a mensagem para meu pai avisando, já que eles caminhavam ao museu esquecendo da minha existência. Novamente ia até a tampa, usando ela para voar até em casa, chegando próximo a janela a mesma se abria para mim, controlar o metal era ótimo. Adentrava ao meu quarto, colocando a tampa do lixo de canto. Nossa como sou burra, podia ter usado meu pó metálico. Olhava para a janela que se fechava sozinha. Coloco a mochila no cabide, pegando roupas e indo para o banheiro. Tomava um relaxante banho, vestia uma pantufa, short verde bem largo, até metade dos joelhos e uma blusa sem mangas na cor branca, era bem cumprida, aparecia até um pedaço do top preto que usava debaixo da roupa. Ia até a cozinha, fazia uma xícara de chá no microondas, pegava uma maçã, comia a mesma enquanto o chá era preparado e voltava para meu quarto com a xícara. Sentava na cama e ligava a TV, olhava para meu celular lembrando daquela garota esquisita, porém legal que conheci hoje. espera, aquela paranoica era namorada da Jasper, não devia ser amiga dela. Enquanto mexia na smart tv via um episódio novo de minha série favorita, após terminar queria falar com alguém sobre ela, talvez pessoalmente. Eu suspirava, olhava a hora, estava dentro do horário dito no papel, engolia em seco. Pegava o smartfone e ligava para ela. Chamava, chamava, chamava, parecia que ninguém ia atender. Ouvia logo uma voz desanimada.
-Estou ocupada, me liga depois.
A voz dizia.
-Lazuli?
Eu perguntava, a voz logo parecia animada.
-Pery, oi, não sabia que era você, pensei que fosse...
Ela suspirava.
-Jasper..
Eu completava.
-Sim.
Novamente ela suspirava, por alguns segundos ficava em silêncio, estava bebendo um gole de chá.
-Viu o episódio que saiu hoje de Horror Creatures In th Dark? (Nome fictício :v )
Ela risada dela a mesma viu. Ficávamos comentados sobre cada detalhe do episódio, já terminava meu chá, agora deitada a cama falando com ela. Foi divertido, ambas estávamos rindo. Porém uma voz ao fundo fazia eu sentir um frio na espinha.
-Com que está falando?
Com certeza esta a voz de Jasper. Lazuli agora falava baixo.
-Tenho que ir, boa noite.
Então ela desligava a tela do celular, talvez tivesse esquecido de desligar a ligação, eu ficava em silêncio apenas ouvindo alguém se aproximar.
-Com quem está falando?
Jasper parecia mais perto.
-Ninguém, eu estava falando sozinha apenas, sabe quando fico reclamando pra mim mesma? Desabafando? Era apenas isso. O que faz aqui?
Jasper dava uma risada.
-Tola. Vim ver minha namorada, sua tutora está se engraçando com meu pai de novo, estão se pegando de jeito, tive que vir pra sua casa, não me deixam dormir.
Eu não sabia se devia desligar a ligação, será que aquilo era errado?
-Jasper pode dormir lá embaixo, o sofá é ótimo.
A voz de Lazuli dizia.
-Mas eu quero outra coisa e não dormir.
-Estou com dor de cabeça, n-não se aproxime.. Ahhh.. Jasper.. pare..
Ouvia alguns sons estranhos, o celular caia ao chão. Ouvia novamente a voz de Lazuli.
-Ahh Jasper para.. não faça isso. P-pare...
-Não seja tola, você gosta disso, está toda sem graça. Lágrimas não me comovem tá? Pare de fingir sua tonta.
-Pare com isso.. Ahnn.. e-está me machucando.
-Quer que eu lhe machuque de verdade então?
-Er.. não.. só pare..
-Me prometeu fazer o que eu quiser querida, já que protejo você, me deve um favor..
-Como quiser..
Ouvia por fim um suspiro profundo de Lazuli, alguns gemidos de dor e outros que eu nem sabia o que era. Estava tão assustada que desligava a ligação.
-O que foi aquilo?
Arregalava meus olhos tentando não pensar no ocorrido. Minha nossa, Lazuli sofria com Jasper, e pensar que poderia ter sido eu. Sorte que mudei de escola, ou aquela grandona teria me chantageado até a última. Nem sei se conseguiria dormir depois dessa, portanto ficaria assistindo televisão.


Notas Finais


MAIGODI. Descrever o que Jasper fez é algo que não consigo fazer, me sinto péssima com isso, portanto resumi em poucas palavras, pois na verdade apenas Pery ouviu.
Agradeço por terem lido, espero que tenham gostado, aceito dicas, críticas, sugestões e ideias.


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