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História Human Universe (Steven Universe) - Experimento


Escrita por: Mutekai

Notas do Autor


Cuidado com esse capítulo, ele vai dar o que falar :v

Capítulo 30 - Experimento


~~Silver~~

Eram tantas garotas gatas, ficava com algumas delas antes de ir até o ônibus. Mas que diabos, por que sempre apanhava delas se tocasse em algum lugar? Poxa, tava difícil conseguir perder a virgindade, sorte que meu irmão mais velho não sabia, ou me zoaria até no caixão. Dezenove anos.. argh.. me sinto aqueles nerds sem o que fazer da vida. Mas nossa.. aquela garota de cabelos azuis agora era morena? Sempre linda, era uma decepção saber que aquele baixinho era namorado dela. Que saco, como conseguem ter tanta sorte. Cadê as mulheres que gostam de galãs? Ficava em silêncio a viagem inteira, ao chegar na escola meu irmão me esperava de moto.
-Daew cara, como foi no acampamento, muitas gatinhas?
Ele perguntava, confiante eu dizia.
-Você me conhece, sabe que peguei muitas.
Com um toca aqui ele me entrega o capacete, íamos log para casa. Estava tudo uma bagunça desde que nossos pais saíram, estavam viajando por meses, será que voltariam logo? Apenas depositavam dinheiro em uma conta para nos virarmos.
-Mano, eu to cansado vou capotar.
Dizia pro meu irmão que já ia pra frente do PC. Ele apenas me olhava afirmando que entendeu, amanhã acordaria cedo pra procurar novamente um emprego, aproveitando que não teria aula. Mesmo que fosse de tarde, iria dormir até de manhã, eram tantas coisas na cabeça que nem tinha dormido direito a dias. Logo ao amanhecer eu vestia uma blusa social branca, com uma calça jeans preta. Coloco a blusa dentro da calça, com as mãos no bolso eu procurava alguma empresa para perguntar sobre vagas. Espera, uma empresa que abriu recentemente, seria o local perfeito, só espero que eles não se importe de eu não ter terminado o ensino médio, estudar não era bem meu forte.

~~Pery~~

Acordava pela manhã olhando Lazuli confortável em meu braço, parecia tão fofinha. Eu puxava o travesseiro trocando o mesmo por meu braço, ela nem acordava. Me levantava, ia até a cozinha, espera, meu pai estava tomando café lá. Assim que me via ele sorria.
-Vai ter que ir pro serviço hoje comigo, assim posso levar vocês no submarino, antes tenho tarefas. Conta pro papai o que aconteceu ontem a noite.
Ele não conversava muito comigo, mas confiava nele, o pouco que conversávamos fazia toda aquela espera valer. Eu me servia com um pouco de café.
-Eu fiz comida, ela comeu comigo, elogiou. Depois ficamos jogando, aí acabamos dormindo abraçadas.
Eu rosto ficava levemente rubro, eu bebia alguns goles de café lentamente.
-Que fofura hein. Aconteceu mais alguma coisa?
Quase que me engasgava, o rosto dele estava sorridente. Corada eu acenava de forma positiva com a cabeça, ele ainda me olhava curioso esperando que eu falasse.
-B-bem.. meio que ela.. quase.. ahh.. não sei.. o lábio dela tocou no meu piercing só, nada mais.. 
Meu pai dava uma risada com meu jeito.
-Não seja tímido. Então ela te deu um beijo?
Negava com a cabeça.
-E-eu não deixei.. 
Bebia um gole de café.
-Mas você queria?
Acenava com a cabeça de forma positiva.
-Por que não deixou então?
Me encolhia olhando para o lado, era embaraçoso dizer aquilo.
-Nunca beijou né?
Ele sabia? Eu o olhava afirmando positivamente com a cabeça. Ele se levantava, pegava uma laranja e me entregava.
-Não tem mistério, só fingir que está chupando uma laranja, use os lábios e se ela quiser também a língua.
E piscava para mim, estava tão rubra que apenas olhava a laranja posta a mesa.
-Só uma pergunta. Ela sabe sobre bem.. seu gênero?
Acenava de maneira positiva com a cabeça.
-Queria até falar disso contigo. Poderia me tratar como filha? Sei que não pareço muito uma menina, mas.. posso me esforçar para parecer um pouco mais.
O homem sorria bagunçado mais ainda meus cabelos.
-Claro pequena. Achei que não se importasse, continua sendo meu orgulho. De qualquer maneira, pelo seu gosto, seria um garoto perfeito.
Nós dois riamos.
-Agora vai se arrumar, temos que ir trabalhar.
Acenava de maneira positiva com a cabeça, corria para meu quarto. Passava uma escova para deixar os dentes bem limpo, guardando o aparelho em uma caixinha próxima a pia. Vestia uma blusa toda preta. Uma social verde escuro em cima, uma calça jeans escura e tênis. Arrumava meu cabelo todo penteado para trás. Espera, minha tatuagem sumiu? Passava a mão no local curiosa. Fazia meu óculos flutuar e a mesma aparecia, quando colocava o óculos no local ela sumia novamente. Que estranho, ela parecia em um tipo de "modo economia de energia."
-Só mais 20 minutos e já vamos.
Meu pai dizia lá debaixo. Espera, eu tinha que acordar Lazuli, corria até a cozinha, preparava um sanduíche, uma xícara de café e colocava um bombom também em uma bandeja. Carregava até o quarto onde ela estava. Quando acordava ela a mesma parecia surpresa com o café da manhã, sorrindo feito boba ela logo comia.
-Delicioso.
Elogiava meu sanduíche, a mesma me olhava toda arrumada, ficava curiosa.
-Vai sair?
-Vamos sair, se arrume, vamos ao serviço com meu pai e de tarde ele nos leva pro submarino.
Animada ela dava um salto, pegando a própria mochila, ia até meu banheiro fechando a porta. Só esperava que ela não demorasse pra se arrumar. Aproveito pra arrumar meu quarto e levar as coisas lá para baixo. Levava comigo apenas meu celular ao bolso. Ouvia alguém descendo da escada, logo via Lazuli. Estava com aquele lindo vestido azul novamente, na cabeça dela um lacinho delicado de igual cor, os cabelos bem arrumados. Que cheiro agradável, o perfume dela era ótimo. Estendia o braço para ela, no qual a mesma segurava caminhando comigo até lá fora.
-Já disse que sua namorada é linda né filha?
Eu negava com a cabeça.
-Não é namorada.
Lazuli nos interrompia.
-Ele disse filha?
-Sim.
Eu afirmava, já estávamos adentrando ao carro, enquanto meu pai saia, como de costume estava ao banco de trás com ela.
-Então você disse pra ele como preferia ser chamada.
Novamente mexia a cabeça de forma positiva.
-O que comeram no café da manhã?
Meu pai perguntava tentando puxar algum assunto.
-Eu comi um sanduíche com um creme bem docinho. Um pouco de café e um delicioso bombom de morango.
Respondia Lazuli.
-Bebi uma xícara de café, comi dois sanduíches e uma laranja.
Quando eu dizia o nome da fruta meu pai começava a rir.
-Tava boa a laranja?
Franzia a testa.
-Tava sim.
Lazuli nos olhava sem entender, eu estava levemente corada e meu pai ria muito.
-Senhor, como se chama?
Ela perguntava cortando o assunto.
-Leonardo. Pode chamar só de Leo. Bem educada ela Pery.
Eu coçava a nuca sem graça. Minha amiga apenas ria. Não demorava para chegarmos até a empresa. Quando estávamos entrando via um garoto de cabelos brancos, quase que implorando para a recepcionista.
-Por favor, preciso disso, marca pra mim.
Meu pai parecia louco pra chamar os seguranças, eu me impunha a frente.
-Silver.
Ele me olhava.
-Pery? Veio procurar emprego? Não contratam gente sem formação sabia?
Eu negava com a cabeça.
-Meu pai é dono.
O garoto ficava boquiaberto olhando meu pai o encarar.
-Melhor se retirar ou chamo os..
-Pai não precisa.
Eu o olhava, meu pai já entendia.
-Vamos pro laboratório. Topaz lhe espera.
Pensativa olhava Silver de cima a baixo, mas o que? Aquele cara de pau estava segurando a mão de Lazuli, jogando charme pra ela, ele vai me pagar. Pisava com força ao pé dele, que resmungava me olhando.
-Pow cara, tava só dizendo oi pra ela.
Percebia Lazuli meio sem graça, oras, aquele charmoso acha que pode dar em cima da minha n.. er.. amiga.. não vai ficar assim. Bem acho que tive uma ideia, ele vai se arrepender.
-Quer um emprego né?
Ele acenava de maneira positiva com a cabeça.
-Me acompanhe.
Assim como Lazuli, o rapaz me seguia, junto com meu pai.
-Tem autoridade pra me contratar?
-Metade dessa empresa me pertence, então calado.
Entrava no laboratório com ele. Entregava uma máscara cirúrgica para cada um.
-Que habilidades você tem?
Silver fazia careta.
-Como assim cara?
-Seu nome, é o mesmo nome dos registro de experimentos do laboratório. É um lingote.
O mesmo suspirava.
-Curo qualquer ferida de forma instantânea.
-Perfeito.
Impressionado meu pai ria.
-Você é incrível mesmo filha.
-Filha?
O rapaz parecia assustado. Vestia luvas e um jaleco de laboratório. Lazuli e meu pai ficavam atrás de um vidro enquanto eu passava por uma porta. Um homem alto, forte, com cabelos loiro escuro, tinha uma barba contornando o queixo até costeletas. Os olhos eram escuros como a noite, o pequeno óculos dele estava pousado ao nariz.
-Hey Pery, quem é esse cara?
A voz grossa do grande homem olhava o garoto curioso.
-Silver, é um lingote. Talvez seja útil no nosso experimento.
O grande homem sorria.
-Até que ele é gatinho.
Silver me olhava estranho.
-Vou ganhar quanto com isso?
-Pago mil, com almoço. Não trabalha fim de semana.
Sei que era um tanto baixa, mas o garoto mal trabalharia quatro horas. Por sorte ele topava. Eu e Topaz logo o deixávamos sentado uma mesa. O homem tirava sangue do garoto, que ficava em silêncio nos olhando.
-Tira a camisa.
Pedia Topaz, assim o garoto fazia. Aquele cientista louco, parecia secar o garoto, eu negava com a cabeça pegando um tubo de ensaio.
-Iremos testar a reação disso na pele humana. Vai doer, mas você se cura.
Silver engolia em seco e assim fazíamos, agora tínhamos alguém para testar. A regeneração dele era incrível.


Notas Finais


Olha quem apareceu, Topaz ainda dará o que falar. Pery sendo tão fofa acordando Lazuli ><


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