1. Spirit Fanfics >
  2. Human Universe (Steven Universe) >
  3. Pizza

História Human Universe (Steven Universe) - Pizza


Escrita por: Mutekai

Notas do Autor


Advinham? Sim a tagarela entrará em ação mais uma vez.

Capítulo 37 - Pizza


~~Morgana~~

Ficava imaginando o motivo da minha irmã ter dito aquilo? Até que tava com vontade de dar uma volta de moto, mas será que teria alguma coisa por trás disso? Entregava o capacete para Amber, a mesma estava com medo, mas não queria demonstrar. Ela deve ter esquecido quem eu era, conseguia sentir a mesma coisa que qualquer um próximo. Fixava meus olhos nela esperando que a mesma admitisse logo. A garota não fazia, apenas colocava o capacete.
-Sei que tem medo, não adianta esconder de mim.
Colocava meu capacete subindo na moto, logo a ligando.
-Em algum momento da vida, preciso encarar meus medos.
Confesso ter admirado aquelas palavras. Ela subia na moto se segurando em mim com força. Sem dúvida estava com medo, mas aquilo me deixava com medo também. Era algo que eu gostava de fazer, que droga de habilidades. Se tinha que encarar isso, que seria agora. A porta da garagem de abria, claro que eu apertava o botão do controle no chaveiro da moto, assim como o portão. Eu saía de moto e tudo se fechava, tão comigo apertando o botão do controle. Não fazia questão de ir muito rápido, ia na velocidade média, afinal o combustível gasto seria o mesmo. Ela continuava me segurando com força, por sorte nesse horário não tinha muito trânsito. Demorava cerca de uns vinte minutos para chegar na frente da pizzaria, estacionava a moto. Assim que ela me soltava eu respirava fundo, o que fazia ela rir.
-Acho que segurei você muito forte.
Então ela tirava o capacete.
-Achei que fosse quebrar minhas costelas.
Eu também retirava, ela me olhava sorrindo.Abria a boca para respirar mais forte, logo agia como se nada tivesse acontecido, apenas doía um pouco. Espera, por que os olhos dela estavam fixos em mim?
-O que foi?
Ela sorria.
-Sua língua.
Hein? O que ela queria dizer com aquilo. Apenas negava com a cabeça como sinal de desentendimento.
-Tem um piercing na língua, não tinha visto.
Ahh era só aquilo. Mostrava a língua para ela mostrando a bolinha do piercing, o mesmo era atravessado na língua, como não era muito na ponta quase não dava pra ver.
-Por que usa tantos piercings?
Boa pergunta, eu apenas achava legal e colocava, não sabia o que responder.
-Por que eu acho legal.
Dava de ombros, a outra penas ria. Ela olhava para o pulso.
-Estou sem horas, tem horário?
Pegava meu celular ao bolso olhando a hora.
-19:13
Ela sorria meio sem graça.
-As 20hrs tenho que estar na casa do meu namorado, combinei com ele. Me leva lá?
Acenava de maneira positiva com a cabeça.
-Espero que ele não ligue pra minha roupa, não vou estar bem arrumada.
Eu a olhava de cima a baixo, não parecia mal vestida.
-Acho que está bonita assim. Bem provável que não se importaria.
Via o rosto dela cora levemente e ela sorrir.
-Muito obrigado.
Ela ia me abraçar pelo visto, portanto me afastava um pouco, chega de lembranças.
-Vamos pedir uma pizza.
Eu adentrava ao estabelecimento, seguida dela. Ela não queria escolher o sabor portanto eu assim escolhia, pegava uma de frango e outro de calabresa. Sim eram pizzas menores para uma pessoa apenas. Pedia também dois milkshakes de chocolate. Ela escolhia a mesa e sentava em frente a ela, olhando para a mesma. Amber olhava a decoração do local comentando algumas coisas, sinceramente, nunca fui de perceber muito a decoração. Era quando a pizza chegava. Não demorava para comer a minha, enquanto a outra ficava falando e elogiando a pizza eu apenas comia.
-Está quieta, aconteceu algo?
Ela perguntava, enquanto eu negava com a cabeça, engolindo o que mastigava antes de perguntar.
-Não tenho tanto assunto como você. Mas pode continuar falando, estou ouvindo.
A garota sorria um pouco sem graça. Eu apenas me concentrava na comida ouvindo os desabafos dela. A mesma até mencionava estar com saudades do namorado, faziam duas semanas que não se viam. Dava pra sentir a angústia que ela sentia, além da insegurança, estavam já a oito meses juntos, ela o amava, mas ele parecia não corresponder da maneira que ela queria.
-A forma que ele demonstra gostar de você não é de um jeito meigo. Talvez o jeito dele seja mais grosseiro mesmo, cada um tem sua personalidade.
Ela parava um pouco de falar para comer, eu já havia terminado, apenas bebia o milkshake.
-Como é sua maneira de demonstrar amor?
Mas que pergunta. Como eu responderia, ficava pensando em exemplos familiares, não sabia ao certo explicar, mas sei que sempre tentava ajudar no possível minha família.
-Não sei dizer, meus sentimentos são refletidos, nunca senti amor por alguém, talvez apenas uma retribuição de amor familiar. Nesse caso eu dou minhas opiniões sobre problemas alheios e tento ajudar, pode-se dizer que sou boa em dar conselhos, até que tento ser atenciosa, mas não sei explicar, pode ser mais angustiante do que pensa. As vezes me sinto feliz, mas não sei se estou realmente feliz ou aquilo é algo de outra pessoa.
Os olhos dela estavam cheios de lágrimas, hein? Por que isso?
-Que triste nunca ter sentido amor. Um dia irá encontrar alguém que faça você sentir algo, que tal se fosse um garoto gato e cheio de piercings?
Eu fazia uma careta, não me encantava por gente cheia de piercing. Ai vc pensa, mais vc tem um monte. Bem, eu gosto em mim não nos outros. Portanto negava com a cabeça.
-Então é que nem sua irmã, gosta de garotas?
Me sentia confusa com aquela pergunta, sabe que nem eu sabia dizer. Dava de ombros um pouco confusa, aquilo arrancava uma risada da outra.
-Acho que nem você sabe pelo visto.
Eita porra, a mulher lia minha mente ou interpretava muito bem minha reação.
-Não tenha medo do amor, ele não vai te machucar.
Nesse instante eu franzia a testa olhando pra ela.
-Tá certo, pode machucar, acho que você tem razão em ficar sozinha, as vezes sofrer não vale a pena.
Caramba, nem precisava dizer nada, ela já falava tudo. Bem, o pior do amor era não ser correspondido, por sorte nunca passei por isso e espero nunca passar. Um leve e tímido sorriso surgiam em meus lábios.
-Ownt. que sorriso fofo. Devia sorrir mais vezes. Acho incrível como esses piercing nas suas bochechas fazem você parecer ter fofas covinhas.
Me sentia envergonhada com esse elogio, até desviava o olhar dela, meu rosto ficava levemente rubro, era onde eu ouvia ela rindo. A outra ficava alguns segundos em silêncio.
-Caramba, são 20:21, estou atrasada, me leva até lá.
Me levantava, pagava a conta e ia até a moto, pelo menos ela comeu tudo.
-Lhe devo um lanche.
Ela sorria colocando o capacete, no qual também fazia ligando a moto.
-Onde ele mora.
Amber explicava o endereço, era meio confuso, mas já sabia aonde era. Levava ela de moto até o local, era um prédio bem alto, mesmo que o cara morava sozinho?
-Obrigado tá Morgana.
Ela dizia sorrindo, me entregando o capacete, eu colocava o menos no guidão da moto. 
-Se cuida.
Dizia a ela que gargalhava. Ela logo adentrava ao prédio, portanto eu retornava para casa de moto. Deixava tudo organizado na garagem. Ohh cheguei a tempo da janta, pena que já havia comido, tinha lasanha hoje. Mamãe me via sozinha perguntando.
-Amber não está contigo?
Negava com a cabeça.
-Ela está na casa do namorado.
Minha mãe nem fazia mais perguntas. Eu dava de ombros subindo para meu quarto. Depois de um bom banho iria dormir, queria refrescar as ideias, fora que.. amanhã tinha aula.


Notas Finais


Espero que tenham gostado. Aceito dicas, críticas, sugestões e ideias.


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...