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História Human Universe (Steven Universe) - Serei suas pernas


Escrita por: Mutekai

Notas do Autor


Hoje é um dia muito especial, estou bem feliz que finalmente atingi 100 favoritos, portanto farei um capítulo que ficou para trás e depois lançarei um capítulo especial pra vocês. Não vou revelar em quem focará o próximo capítulo, mas já adianto que terá algo que muitos estão esperando. Mas agora vamos ao capítulo pendente ;)

Capítulo 53 - Serei suas pernas


~~Morgana~~

Já era cedo quando sentia alguém se mexer, espera na minha cama? Ao me dar conta reconhecia que Amber ainda dormia abraçada em mim. Será que ela não iria pra aula? Olhava por cima do ombro pra ela, estava dormindo tão sorridente, dava pena de acordar, mas alguém teria que fazer. Portanto me mexia, era onde a mesma abria seus olhos lentamente me olhando com cara de sono.
-Vai dormir.
Ela resmungava. Logo negava com a cabeça.
-Não tens que ir pra aula?
A mesma negava.
-Meus documentos ainda não foram transferidos, vou passar pelo menos uns três dias sem ir pra aula.
Já que ela ficaria ali, então teria companhia. Ontem mamãe tava de folga então ficaria em casa, já hoje, estaria sozinha, com Amber. Talvez não fosse ruim.. ou seria um pesadelo? Dava de ombros me esticando em seguida, a mesma caía da cama com tal ato, se levantando para resmungar.
-Não precisa me derrubar da cama, já entendi, é pra levantar.
Agora ela bocejava e também se esticava. Olhava a mesma.
-Será que pode me ajudar? Preciso ir ao banheiro.
A mesma acenava de maneira positiva com a cabeça, ela me pegava ao colo, como um bebê. Acho que ela gostava de me ajudar, pois estava sorrindo, enquanto eu estava com uma cara amarrada. A mesma me coloca sentada ao vaso sanitário, onde se retirava do local. Aproveitava para fazer minha higiene pessoal, era difícil sem ver no espelho, confesso sujar um pouco o chão com água. Ouvia alguém bater na porta.
-Pode entrar.
Amber retornava, olhava para o chão, sinceramente? Não gostava de precisar de ajuda.
-Algo te aborrece amiga?
Acenava de maneira positiva com a cabeça, apontando para minhas pernas, não poder andar para não abrir as feridas era o cúmulo. Ela me pegava colocando sentada na cama. Até que estava aprendendo a diferenciar o que eu sentia do que outra sentia, ou será que não? Ela ficava triste de me ver assim, será que me sentia triste por ela também estar? Ficava confusa.
-Vamos fazer o seguinte, você se troca e te levo pra dar uma volta, quem sabe fica animada.
Olhava pra ela desacreditando que seria possível, mas ela estava tão sorridente, a felicidade dela me contagiava, então acenava de maneira positiva com a cabeça. Apontava para o guarda roupa onde a mesma pegava algumas roupas pra mim. Ela já havia se trocado, estava com uma blusa amarela e calças jeans.
-Quer ajuda pra se trocar também?
Negava com a cabeça e o rosto levemente corado. Era quando a mesma me deixava sozinha no quarto soltando uma risada brincalhona. Me trocava sem demora, estava com uma calça moletom branca e com uma camisa preta, sem mangas, onde aparecia as tatuagens de meu braço. Amber logo entrava no local olhando minhas tatuagens.
-Juro que não havia notado.
Franzia a testa olhando pra ela. Como não? Até coloquei tênis, que estavam próximo a cama. A mesma virava de costa, onde ficava de cavalinho nela.
-Serei suas pernas. E dessa vez tenho dinheiro, que tal tomar um sorvete?
Ela sugeria. Bem, estava com fome, acho que iria preferir algo salgado.
-Que tal um pastel?
Amber sorria.
-Adoraria. Onde dá pra comprar pastel?
-Na esquina tem uma pastelaria barata e boa.
Assim ela fazia. Descia comigo as escadas, era um belo ato dela. Confesso abaixar um pouco a cabeça ao passar nas portas, aquela desastrada nem havia notado, podia ter dado de cara na porta. Ahh o ar livre. Apoiava as mãos nos ombros dela, sentindo o vento mexer em meus cabelos, que vento bom! Ficar enfurnada naquele quarto era horrível. Amber aproveitava para dar uma volta comigo na praça.
-Se sente melhor?
-Sim.
Sem demora eu respondia. Algumas pessoas nos olhavam, acho que pensariam ser estranho, eu já nem ligava o que valia pra mim era estar livre, poder sentir o ar. Agora só faltava poder andar de patins. Mas aquilo deixaria pra lá por enquanto, pelo menos até eu melhorar. Doía um pouco minhas feridas, confesso que incomodava um pouco. Pegava meu celular ao bolso da calça, via a mensagem da minha irmã sobre ir em um encontro. Mostrava para Amber.
-Ahh que bom. Ela é fofinha com a namorada né?
Acenava de maneira positiva com a cabeça, por que concordava com a maioria das coisas que Amber dizia. Ignorava meus pensamentos tornando o celular ao bolso. Minha nossa, garota louca, ela começava a correr, atingia bastante velocidade em pouco tempo, imagino que corra mais rápido que uma pessoa normal. Segurava com força os ombros dela, até que era divertido, me lembrava da minha moto e o quanto eu adorava andar nela. Um leve sorriso surgia em meus lábios, era quando a mesma parava de correr, estava em frente a pastelaria. Adentrava ao local comigo, me sentando em uma das cadeira, sentava junto comigo.
-Admiro sua dedicação pra me agradecer, mas sabe que não precisa né?
A garota ainda estava sorridente.
-Amigos são pra isso. Não preciso te ajudar, mas eu quero, gosto de ver você se sentir bem por si só. Talvez descubra o que é ser feliz por você.
Talvez ela tinha razão, ficava tanto tempo me privando e tentava ajudar algumas pessoas pra deixar elas felizes, talvez nunca tinha me esforçado em me fazer feliz. Era o que ela fazia. Até que achava a companhia dela agradável. A mesma até o balcão e pedia pastel,pedia dois sabores aleatórios. Trazia os mesmos até a mesa junto com dois copos de suco.
-Dessa vez eu pago.
Ainda sorridente ela pegava um guardanapo, segurando o pastel e abocanhando o mesmo.
-Hmn é ótimo.
Bebia um pouco de suco. Também pegava um guardanapo pra comer meu pastel, era de frango com pimenta? Ótimo, porém picante. De vez em quando bebia uns gole de suco, com o rosto vermelho, Amber apenas ria.
-O seu é de pimenta. Morgana, queria te dizer, sabe que me sinto bem te ajudando? Gosto de escrever coisas de super herois, me sinto uma de ajudando sabe.. é como se você fosse privada de algo que quisesse fazer, e eu apenas estou lhe dando um empurrão pra não ficar sem sabe?
Aceno de maneira positiva com a cabeça.
-Sou muito grata por isso. Quando eu sarar, talvez leve você pra dar uma volta. Vai gostar. Claro que tem que ser mais pro final do bimestre, agora tenho que focar em desenvolver alguns personagens, é trabalho sabe.
Suspirava, claro que teria bastante tempo pra pensar, mas estava tão preguiçosa, arghh. Finalmente terminamos de comer pastel, Amber era uma lenta mesmo. Demorava demais pra terminar de comer, porém aquilo não me incomodava, não teria pra onde ir mesmo. Logo a garota me carregava de cavalinho novamente, tornando a passar pela praça.
-Morgana, já pesou se fôssemos super herois? Temos habilidades, poderíamos salvar vidas.
Negava com a cabeça.
-Você pode fazer isso. Eu apenas posso... hmn.. ver o passado? Isso não ajudaria muito a salvar as pessoas. Habilidades psíquicas são péssimas em combate, apenas boas em atordoar e confundir os oponentes.
Ela dava uma risada.
-Dupla perfeita, você confunde e eu dou uma surra neles. Pode localizar uma pessoa em qualquer lugar, tenho certeza que será de grande ajuda.
Ficava uma pouco pensativa.
-Por um lado você tem razão, mas e se não der certo?
A mesma dava de ombros.
-Oras, pra isso que temos fantasias, pra esconder o rosto e se não der certo só nunca mais tocar no assunto.
Talvez possa ser uma boa ideia, mas teria que pensar em todas as possibilidades e estatísticas.
-Não descarto a ideia, mas gostaria de pensar bem antes de tomar essa iniciativa.
-Estarei então aguardando sua resposta.
Certo já entendi, teria que pensar sobre ficar fantasiada e sair por ai salvando pessoas. Mas será que valeria a pena. Se surgir algum heroi bem provável que apareçam vilões, fora que não somos únicas, existem pessoas também com habilidades. O que mais me intrigava era, quem era a pessoa de amarelo que colocou fogo no prédio, e por que ela fez aquilo. Nem notava que Amber me sentava ao banco da praça, onde sentava ao meu lado olhando as árvores, sentíamos o vento batendo em meus cabelos. Aquele indivíduo teria alguma habilidade? O que mais me intrigava era o motivo, será que ele sabia que Amber estava lá e tinha habilidades? Era um vândalo? Tais perguntas dominavam minha mente. Sentia um toque suave em minha mão, espera, Amber tocava em minha mão? Puxava a mesma para próximo de mim olhando para a mesma.
-Já disse, isso me faz ter flashbacks do seu passado, sem contato físico.
A mesma olhava para o chão.
-Morgana, se você estivesse começando gostar de alguém e quisesse beijar a pessoa, como faria?
Pensava um pouco, sinceramente não sabia o que eu faria.
-Acho que não faria nada.
Ela dava uma risada.
-Já imaginou de desse pra controlar sua habilidade? Tipo, tocar na pessoa sem ver flashbacks do seu passado?
Até que seria uma boa, pena que nem tudo era como eu queria.
-Seria bom, mas não é possível.
-E se você tentar?
Agora ficava pensativa, como tentaria fazer aquilo.
-Posso tentar, mas não garanto nada.
Ela olhava para o lado.
-Vamos ver um filme em casa? Só pra matar o tempo.
Aceno de maneira positiva com a cabeça. Será que ela nunca ficava sem assunto? A mesma me segurava de cavalinho novamente, onde íamos pra casa. Ela me botava deitada no sofá e me entrega o controle. A mesma põe uma almofada no colo sentando próximo a minha cabeça.
-Quer deitar?
Olhava pra ela me puxando um pouco pra cima, pousando a cabeça no colo dela. Escolhia um filme de ação, não tinha muita coisa passado. A mesma ficava vendo o filme comigo em silêncio, rindo em algumas partes idiotas, sentia que ela estava feliz.. Talvez devesse dar um pouco mais de atenção pra ela.


Notas Finais


Pra quem shippa.. hue e quem não shippa apenas observa u.u
Espero que tenham gostado. Aceito dicas, críticas, sugestões e ideias.
Genteeeee preparem que em breve sairá o capítulo especial de 100 favoritos <3


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