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História Human Universe (Steven Universe) - Yin e Yang


Escrita por: Mutekai

Notas do Autor


Olha o POV de Pery antes da festa, até ela ir pra lá :3
Preparem seus baldes :p

Capítulo 55 - Yin e Yang


~~Pery~~

Dessa vez estava dormindo no sofá. Acordava me esticando, minha nossa, fazia tempo que estava namorando com a Lazuli, ontem a noite brigamos, ai adivinha quem veio pro sofá? Claro que fui eu. A cama é minha, o quarto é meu, mas quis vim para o sofá. Coçava meus olhos, esticava a mão fazendo o óculos vir até a mesma. Depois daqueles dias que ela andava meio pervertida, a mesma já normalizou, parecia muito envergonhada por aquilo, desde então nunca mais tivemos um momento daqueles, imagino que ela esteja com vergonha até hoje. Sinceramente, acho que mulher não devia ter TPM, pois foi graças ao temperamento dela que eu dormia no sofá hoje. Não entendo, ela queria me que eu não abraçasse, mas também queria que eu abraçasse, se eu não fazia ela choramingava. Que coisa, apesar de entender esse descontrole hormonal, acaba sendo irritante ficar discutindo com alguém assim, é como se ela não fosse ela. Hmn.. acho que devia lhe fazer um agrado, mas primeiro, vou escovar meus dentes e tirar essa coisa da minha boca, tava incomodando já. De mansinho entrava em meu quarto, ela estava encolhida na cama, mas dormia, portanto escovo os dentes rápido, tirando o aparelho móvel, coloco ele na caixinha. Corria para a cozinha.
-É cedo, hoje é sábado, acho que vou fazer um bolo.
Colocava um avental, geralmente me sujava de farinha, papai passou a noite fora, imagino que não chegaria muito cedo, ele ficava acordado até altas horas com as peguete dele. Nem quero imaginar o que ele ficava fazendo. Minha nossa, de que adiantou o avental? Já me sujei toda de farinha, a essa altura estava já batendo a massa, não demorava pra colocar na forma e em seguida ao forno. Preparava uma cobertura básica de chocolate, acho que Blu iria adorar um bolo de cenoura com cobertura de chocolate. O bolo já estava esfriando em cima da pia quando colocava a cobertura. Ao olhar para trás via minha amadinha sentada na mesa, estava com a cabeça apoiada aos braços, estaria triste? Me aproximo dela.
-Bom dia Zuli. Está tudo bem?
Nunca fui rancorosa, sabia que toda aquela agressividade ontem, sim ela me bateu, chegou a dar uma voadora magnífica, pena que doeu, não era culpa dela, era essa maldita TPM.
-Não.. desculpa Pery, sou uma péssima namorada.
Ela erguia o rosto úmido dela, eu a recebia um um sorriso.
-Né não. Mulheres tem seu momento mais.. bem mais sentimental, eu suporto, te amo querida, sei que não fez por mal.
Zuli franzia a testa.
-Mas você nunca ficou temperamental assim.. espera.. nunca menstruou?
Suspirava.
-Longa história, tenho alguns problemas hormonais, mal cresço e meu corpo não se desenvolve, acredite, é complicado, talvez uma falha genética.
Ela erguia as sobrancelhas.
-Isso quer dizer que não é capaz de se reproduzir?
Acenava de maneira positiva com a cabeça.
-Diferente de uma mulher normal, não tenho útero...
Olhava para o lado. Ela me abraçava.
-Oras, isso não me incomoda, ainda é uma mulher pra mim, te amo de qualquer jeito.
Soltava uma risada boba.
-Eu também querida. Não gosto de tocar muito no assunto tá?
Acenava de maneira positiva com a cabeça.
-Imagino que é por isso que prefira que achem que é homem.
Coçava a nuca.
-Também.
Ambas soltamos uma risada. Me afastava dela.
-Tenho uma surpresa pra ti.
Cortava algumas fatias do bolo, colocando no prato, agora entregava a ela. A mesma sorria, agora começava a chorar? Mas hein?
-O que foi?
Ela pegava o garfo ainda sorrindo.
-Você é tão fofinha Pery.
-Ahh..
Dava uma risada sem graça, imagino que ainda seja a maldita TPM dela, mas pelo menos aquele choro não significava algo ruim.
-Hoje é aniversário da Sapphire, será o que daremos de presente pra ela?
Lazuli ficava pensativa.
-Esse bolo é delicioso, e se fazer o bolo pra ela?
Abria um enorme sorriso.
-Ótima ideia, sabia que minha mãe e a mãe do Topaz eram doceiras na mesma padaria? Trabalhavam juntas, claro, que antes da mamãe conhecer meu pai e ela começar a trabalhar em outro lugar.
Blu soltava uma risada.
-Foi ensinada muito bem, garota prendada.
Deixava um sorriso bobo escapar. Pegava o telefone.
-Vou ligar pra mãe da Sapphire.
Logo ligava pra ela, a mesma atendia, dizia que ela não precisaria se preocupar com o bolo eu o daria de presente, a mesma ficava muito feliz, ela disse que estava louca procurando um bom boleiro, eu pedia pra ela confiar em mim, a mesma desligava contente, ia contar a novidade pra filha mais velha.
-Então?
Blu perguntava.
-Ela ficou feliz da vida.
Minha amada também sorria.
-Quero ajudar.
Aceno de maneira positiva com a cabeça. A mesma se aproximava de mim me dando um selinho, limpava a farinha da minha bochecha.
-Sujinha.
Eu ria meio sem graça. Agora fazíamos o bolo juntas. Ensinava até ela a fazer os bonequinhos comestíveis. No qual fazia Sapphire e a namorada dela, talvez fosse gostar.
-Ruby ficou cabeçuda.
Trocamos algumas longas risadas.
-São assim mesmo Lazuli.
Ainda rimos juntas. Após várias horas, estava toda suja enquanto Lazuli não tinha uma migalha na roupa, apenas nas mãos. O bolo estava montado, nossos olhos brilhavam olhando ele.
-Azul e branco, ela adora vestir roupas assim, espero que goste.
Olhava pra Zuli, a mesma estava com um enorme sorriso.
-No meu aniversário você que fará o bolo.
Acenava de maneira positiva com a cabeça.
-É óbvio.
A mesma se aproximava de mim, pegava meu óculos limpando na camisa dela, nem sabia o que tinha nele, só imaginava farinha e ovo. Aguardando "meus olhos" , minha íris estava dilatada, fixa ao rosto de minha amada, parecia com um sorriso nos lábios. Ela olhava pra mim agora. E suspirava.
-Ai Pery.. esses olhos verdes.. dizem que quando sua íris dilata, quer dizer que está apaixonada.
A mesma leva a mão em meu rosto, acariciando ele. Lentamente colocava o óculos no lugar, aquela troca de olhares, a íris dela também estava dilatada, esticava um pouco meu corpo, tentando alcançar ela, é quando a mesma ria tocando seus lábios aos meus, deslizando os mesmos com carinho. Era perceptível que quando movimentava minha boca ela se arrepiava, imagino que ela adorava sentir meu piercing roçando aos lábios dela. Levo as mãos nos ombros da mesma, puxando ela mais pra baixo, estava já na ponta dos pés. Blu apenas sorria, era tão fofinho. Ouvia uma porta abrir, alguns passos vinham até a cozinha.
-Ai minha nossa.. não sabia que estavam se pegando aqui.. continuem vou me arrumar pro aniversário..
Era papai, atrapalhando como de costume. Tanto meu rosto quanto o dela estavam rubros. Afastávamos o beijo com um sorriso bobo.
-Melhor nos arrumar mesmo, pra não se atrasar. Uma pergunta, o que achou do bolo?
Ele olhava o bolo sorridente.
-Caramba, devia fazer isso no meu aniversário. Sua mãe ficaria muito orgulhosa se visse.
Olhava pro lado meio sem graça. Blu me abraçava sorridente.
-Fizemos juntas.
O homem sorria, olhava a mesa com o bolo de cenoura, faltava apenas uma fatia pra terminar, comemos quase todo.
-Pelo menos deixaram uma fatia pra mim. Ótimo trabalho pras duas, shippo cada vez mais tá? To todo melado, vou tomar um banho, to vendo que almoçaram bolo.
Acenamos de maneira positiva com a cabeça. Ele pegava a fatia restante mordendo ela.
-Muito bom.
Ele sorria.
-Melado senhor Leonardo? O que andou fazendo?
Blu dizia tirando sarro dele.
-Sexo a noite toda, o que mais?
Papai dava de ombros se retirando da cozinha. Zuli estava toda vermelha, eu também, sinceramente, não esperava uma resposta tão direta. Nos olhamos caindo na gargalhada. Agora de mãos dadas subimos até o quarto. Blu separava algumas roupas, eu dividia o guarda roupa com ela.
-Mor, podíamos tomar banho juntas né?
Meu rosto ficava tão vermelho, estava com muita vergonha, percebia que ela também estava.
-Sem segundas intenções boba. Quero cuidar de ti.
Olhava pro lado meio sem graça, concordando com a cabeça. Ela fechou a porta do quarto, sabia do ímã do meu pai por essas coisas. Fomos até o banheiro. Ela ligava a torneira pra encher a banheira com água bem quentinha, colocava vários sais de banho e outras coisas, estava tão cheiroso.
-Vira pra lá.
Ficava de costas, estava tão vermelha, minha nossa. Ouvia um barulho de água.
-Pode olhar.
Ao virar via ela dentro da banheira, ela estava corada com um sorriso tímido. A mesma virava de costas pra mim.
-Entra logo.
Assim eu fazia, tirando a roupa antes. Adentrava a banheira, a espuma cobria tudo, por sorte não dava pra ver nada, provavelmente morreria de vergonha. Ela olhava meu rosto com um sorriso bobo.
-Toma banho de óculos?
Nego com a cabeça. colocava ele no canto da banheira, ali tinha um lugar pra apoiar algumas coisas, dava até pra usar de acento. Lazuli pegava uma esponja e me dava, ela usava outra. Lavamos nossos corpo. A mesma pega o meu shampoo.
-Deixa eu lavar seu cabelo?
Virava de costas pra ela, onde a mesma passava shampoo e depois enxaguava com a mangueirinha. Após passava o condicionador. A massagem dela em meus cabelos era tão agradável. Aquele meu ferimento as coisas estava completamente curado, não ficou nem cicatriz.. Meu cabelo já estava limpo. Agora eu virava de frente pra ela e a mesma de costas pra mim. Ela coloca o shampoo enquanto eu esfrego com carinho.
-Sabe fazer massagem Pery?
-Sim.
Agora ela ficava em silêncio, não sabia se estava envergonhada ou o que. Depois de enxaguar massageava agora os cabelos com condicionador. Estávamos de banho tomado. Virava de costas para ela, era a primeira a sair.
-Vou te esperar ali tá? Não demora.
Acenava de maneira positiva com a cabeça. Espera, mas ali aonde? Pegava meu óculos o colocando, logo a toalha, me secava. Vestia roupas íntimas limpas que trouxe e minha roupa de ficar dentro de casa, cujo a qual é um short até metade da coxa e uma blusa bem larga. Ia até meu quarto, via a mesma deitada na cama, estava de barriga para baixo, apenas de calcinha? O sutiã dela estava aberto nas costas.
-Faz uma massagem amor?
Não sabia se era meu rosto que tava mais rubro ou era o dela. Portanto me aproximava. Que vergonha, ela também estava. Como as curvas dela eram magníficas. A mesma apontava para um potinho de creme, tinha um cheiro de morango. Sentava em cima da bunda dela, passando o creme as costas, notava o sorriso aos lábios dela.
-Caramba, tem muita habilidade com as mãos mesmo. Sabe fazer tanta coisa.
Eu sorria um pouco sem graça.
-Aprendo rápido, estava com uma torção no tornozelo então tive que aprender a fazer.
Ela soltava uma risada.
-Tão talentosa.
Fechava o sutiã dela.
-Pronto.
-Nas pernas amore.
Assim eu fazia, passando nas pernas dela o creme enquanto massageava. Após terminar a mesma virava de barriga pra cima.
-Pode fazer na minha barriga?
Aceno de maneira positiva com a cabeça. Passava o creme e em seguida massageava a barriga dela, estava tão relaxada, a respiração dela estava sincronizada com a minha, isso era possível? A mesma me olhava massageando a barriga dela.
-Sabe amor, é tão fofinho você massageando minha barriga. Ainda mais massageando meu corpo sem segundas intenções. Isso me impressiona em você, seu jeitinho meigo, inocente e dedicado. Qualidades assim são raras hoje em dia.
Passava um pouco de creme aos ombros dela, seguindo para os braços, olhava a mesma com um sorriso. Era onde a mesma tocava seus lábios aos meus. Retribuía o beijo com carinho. A mesma deslizava suas mãos até as minhas, onde entrelaçava nossos dedos, separando lentamente os lábios.
-Sei que as vezes sou insuportável com minhas crises de ciúmes, até as vezes esses hormônios que me deixam louca.. mas você suporta tudo numa boa, parece até que..
Eu sorria.
-.. nascemos uma pra outra.
A mesma solta uma risada sem graça.
-Quero te da uma coisa Zuli.
Saía de cima dela. Ia até meu guarda roupa, pego uma caixinha, onde chego perto dela abrindo a mesma. Havia dois colares, formavam o yin e yang, a parte do yin tinha a cor verde, enquanto o yang era azul claro, eles desmontavam formando dois colares. A mesma sorria.
-Adorei amor. Nunca irei tirar.
-Também não.
Ela me dava um selinho. A mesma pega o yang e coloca em meu pescoço. Pegava o yin e colocava ao dela. Havia um sorriso em nosso lábios bobo, não tirávamos os olhos uma da outra.
-Não demorem meninas, temos que ir.
Ai caramba, tenho que me arrumar. Saltava da cama. Começava a pegar minhas roupas, me vestia correndo. Zuli fazia a mesma coisa. Colocava uma calça mais social preta, com sapato de mesma cor. Uma blusa com manga até metade do antebraço, era onde eu dobrava ela até o cotovelo. Colocava um colete da mesma cor que a calça e uma gravatinha borboleta, deixava os dois primeiros botões abertos, só pra não ficar muito social. Dessa vez aquele colete não era mais justo ao corpo, com certeza meu gênero continuava um mistério. Penteava meus cabelos para trás. Ajeitava meus óculos. Estava pronta. Ao olhar para trás, via Blu, estava com um longo vestido azul, onde aparecia seus pés da metade da canela pra baixo. Estava com o colar de lápis lazuli que dei a ela, como estava linda, não conseguia evitar de sorrir.
-Sabe querida, até que lhe aprecio com o visual menos feminino.
Nós duas soltamos uma risada.
-Está tão linda.
Ela corava levemente. Passou até uma maquiagem leve, dessa vez se arrumou rápido.
-Você também.
Segurava a mão dela como um cavalheiro, descendo as escadas com ela, os olhos de papai brilhavam.
-Minha filhinha tá virando homem.. digo.. minha filhinha tá virando mulher...
Nós duas soltamos uma risada. Papai colocava o bolo com muito cuidado ao carro, claro que ele embrulhava com um papel pra não pegar sujeita, tomando o maior cuidado para não tocar no bolo. Mamãe já vendeu bolos feito em casa e ele que embrulhava. Claro que ela não pode trabalhar depois de um tempo de gravidez, então fez bolos pra ajudar na renda. E devem estar se perguntando sobre a tatuagem em minha testa. Bem, ela desaparecia se não usasse muito os poderes, descobri isso, era sinistro mas até que era legal. Agora embarcando no carro chegamos a casa da aniversariante. Ela recebia os convidados. Papai colocava o bolo embrulhado a mesa, onde ela abria com um enorme sorriso, havia até uma etiqueta "Presente de Pery e Lazuli." A mesma abraça a mim, onde Zuli olhava de canto e depois abraça minha namorada. Agradecendo. Sorridentes fomos conversar com os outros convidados, tudo parecia muito bem organizado.


Notas Finais


Espero que tenham gostado. Aceito dicas, críticas, sugestões e ideias.


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