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História Human Universe (Steven Universe) - Exagero de Leo


Escrita por: Mutekai

Notas do Autor


Lá vai o Leo ~~ advinha, dessa vez ele exagerou.. no que? Leiam :3

Capítulo 61 - Exagero de Leo


~~Pery~~

Após aquele acontecimento inesperado, Blu parecia mais ligada a mim, como se estivesse preocupada, por um lado era bom, mas por outro,talvez fosse esquisito. Dormimos juntinhas, ela bem abraçava e acariciava meus cabelos. Era tão bom ficar entre os braços dela recebendo seus carinhos. Dessa vez ela foi a primeira a acordar pela manhã. Preparou um simples sanduíche pra mim, com tudo que tinha direito, desde saladas a hambúrguer. Ela me trazia na cama, junto com um suco de laranja, parecia ótimo. Olhava para a mesma, estava sorrindo.
-Blu, não precisava.
Era com um sorriso no rosto que a mesma beijava minha testa.
-Quero que se sinta especial querida. Eu te amo e hoje vai arrasar na feira de ciências.
Que palavras motivadoras. Tirava aquele incômodo aparelho móvel, colocando em cima da bandeja. A mesma pegava um sanduíche, claro que fez um pra cada. Onde eu comia o meu olhando pra ela.
-Sabe de uma coisa? Passamos tanto tempo juntas que consigo até ler sua expressão.
A mesma ria. E me olhava com um sorriso.
-O que minha expressão diz agora?
Observava cada detalhe daquele rostinho, o brilho no olhar, o jeito com que ela sorria. Já sabia o que responder.
-Seu sorriso bobo entrega que você está feliz e sem graça ao mesmo tempo, diria que apaixonada. O jeito com que seus olhos dilatam quando olha pra mim entrega isso. Esse brilho no seu olhar me indica admiração, diria que até está animada, diria que ansiosa pra feira de ciências. Certo?
Ela parecia impressionada.
-Exatamente. Sabe de uma coisa, eu sabia que estava com dor só pelo jeito que respirava, Sophia parecia assustada com isso. Mas eu entendo cada gesto seu, deve ser convivência mesmo.
Agora nó duas soltamos uma risada.
-Viu o papai hoje de manhã? Ele anda meio estranho desde ontem, acho que tá pegando demais aquela Sophia.
Franzia a testa bebendo agora meu suco.
-Ele passou por mim, disse que voltaria logo pra nos levar até a feira de ciências. Disse que ia ver alguém.
Ficava pensativa enquanto terminava o suco.
-Acha que ele vai descumprir a promessa que fez a minha mãe?
Zuli segurava minha mão.
-Quanto tempo faz que sua mãe morreu?
A mesma pergunta.
-Cinco ou seis anos.
Ela beijava as costas da minha mão, pegando a bandeja e o suco dela, bebendo o mesmo em um gole.
-Acho que ele deve estar sentindo falta de carinhos, assim como você. Tens a mim e ele.. bem, imagino que não tenha ninguém. 
-E as putinhas dele?
Perguntava.
-Acho que elas apenas servem para o dar prazer, todo aquele carinho e romantismo não ocorre sabe. Imagino que sinta falta disso.
Suspirava.
-Talvez você tenha razão. Mesmo achando que mamãe seja insubstituível.
Ela acenava de maneira positiva com a cabeça.
-Ela é sim. Ele não vai substituir, apenas amenizar a dor.
Em um salto eu levantava.
-Sei que isso me incomoda um pouco, mas vamos esquecer. Estou bem mais ansiosa para a feira de ciências
A outra sorria, acenando de maneira positiva com a cabeça. Via ela sair do quarto deixando a porta semi aberta. Aproveito para me trocar, vestia uma bermuda jeans, até o joelho. Coloco uma camisa verde bem solta, onde estava escrito "Vida é ciência", deixava meus cabelos bagunçados mesmo, ajeitava meu óculos. Espera, ela levou o aparelho lá pra baixo. Amarrava meu tênis e logo corria até lá, pegando o mesmo e lavando na pia do banheiro, onde tornava a colocar na caixinha dele. Passava um pouco de perfume e já descia as escadas. Ao me ver Zuli soltava uma risada.
-Te vi antes em um vulto, mas seu cabelo tá engraçado, parece uma cientista louca.
Aceno de maneira positiva com a cabeça.
-Essa é a intenção.
Blu virava pra mim com um sorriso aos lábios. Ela vestia um short jeans até metade da coxa, um tênis, uma blusa regata branca, onde não tinha decote, mas ficava colada ao corpo, enfatizando suas curvas, que belas curvas. A outra acariciava meu rosto, era visível o colar que dei a ela, aquela metade do yang, acho que a mesma nem tirava. O meu estava escondido embaixo da blusa, trato de tirar o mesmo para fora, mostrando a ela. Com uma piscada de olhos ela aproximava seu rosto do meu, acariciando minha bochecha com seu nariz, ficava apenas com os lábios entreabertos, sem saber muito bem como reagir.
-Pery, pode parecer exagero, mas.. cada dia pareço me apaixonar cada vez mais. Apesar de algumas brigas as vezes, sempre me reconquista, você tem o dom, sinceramente.
Ela apenas roçava seus lábios aos meus, sem beijar, estava apenas me provocando. Mal percebia mas estava com um sorriso bobo ao rosto.
-Não consigo imaginar meu futuro sem você. Quando terminar a escola vou fazer algumas experiências, tentar fazer um negócio próprio, assim posso comprar uma casa pra nós duas.
Blu negava com a cabeça.
-Não precisa querer fugir de casa, sei que seu pai nos atrapalha, mas ele é divertido, não me importo de dividir a casa com ele, afinal, você tem talento.
Até que a ideia dela era melhor, pensei que ela se incomodasse com meu pai, mas acho que são mais amigos do que eu e ele. Aquela maldita agora passava os lábios sobre meu piercing. Ela me paga. Puxava a mesma fazendo cair sobre meus braços, onde ela ficava toda coradinha, que fofa, estava me olhando quando finalmente toquei meus lábios aos dela, onde era retribuída com gosto. Que beijo mais agradável, até sentia os braços dela ao redor de meu pescoço. Confesso não ser muito forte, meus braços estavam meio trêmulos, mas não a soltava, segurava ela firme. Aquela sensação de arrepio quando ela puxava meu piercing com os lábios era única, até me fazia suspirar. Em um momento de fraqueza acabava caindo em cima dela, onde separava os lábios, olhava pra mesma envergonhada, ela estava rindo?
-Ai ai Pery, tá precisando malhar pra ficar forte.
Ouvia o tom brincalhão dela, portanto ria.
-Se eu usasse a ciência não cairia.
Ela nega com a cabeça rindo, onde me levanto ajudando a mesma a se levantar.
-E o papai que não chega. Meu experimento está dentro da caixa já, para levarmos.
Zuli olhava pela janela.
-Acho que ele tá vindo ai, o portão tá abrindo e o carro dele tá parado na frente.
Corria para meu quarto, pegava a caixa carregando ela com dificuldade, até próximo a porta. Blu soltava uma risada.
-Pedir ajuda não mata.
Ouvia ela rindo, olhando pra mesma.
-Mata sim, meu orgulho.
Era onde ela se aproxima bagunçando mais ainda meus cabelos.
-Tolinha orgulhosa.
Levo ainda um beijo a bochecha. Papai pegava a caixa, coloca ao carro, estava com um sorriso bobo. Espera, tinha uma marca avermelhada ao pescoço dele, logo eu franzia a testa.
-Onde estava?
Pergunto a ele, abria a porta do carro pra minha namorada, onde a mesma entra sorridente.
-Só fui na empresa, ver se estava tudo em ordem.
Ele respondia.
-Pai, hoje é domingo, não abrimos fim de semana e.. tem uma marca de chupão no seu pescoço. Quem foi?
Ele olhava para o lado, sabia que eu não gostava dele se pegando com a Sophia, com certeza foi ela.
-Se sabe quem foi por que pergunta?
Franzia a testa sentando ao lado da minha amada, ela segurava minha mão.
-Se gosta dela, por que não saem mais vezes? Não gosto quando dá corda pras pessoas e depois corta.
Ele parecia pensativo.
-Sabe que quase sempre que saio com ela começamos a nos gostar mais né?
Aceno de maneira positiva com a cabeça.
-Imagino que ela seja especial pra você, todo esse tempo sozinho, até acho que a culpa é minha.
O homem sorria.
-Não te preocupa, Sophia é legal, tem a personalidade parecida com sua mãe, até mesmo na cama, minha nossa, que voraz.
Chutava o banco cujo ele estava, pois ficava atrás dele.
-Pai.. não quero saber da sua vida íntima. Vai logo pra feira.
Ele soltava uma gargalhada.
-Vai dizer que sua namorada não é? Vi o jeito que ela te agarrava daquela vez, parece que você é a mulherzinha.
Novamente chutava o banco, claro que sempre fraco.
-Pai para.. Zuli não ficou me agarrando..
Meu rosto estava corado, olhava pra ela, pelo visto também estava corada.
-O senhor que não viu ela me agarrando.
Sentia meu rosto queimar de tanta vermelhidão, papai apenas ria com as palavras dela.
-Ora ora Lazuli, acho que era algo que gostaria de ter visto.
A mesma levantava um pouco a blusa, mostrando algumas marcas de chupões que deixei na barriga dela, foi só uma brincadeira. Meu pai se atacava na risada.
-Pery sua safada, tá fazendo bem, imagino que ela tenha gostado.
Zuli agora acenava de maneira positiva com a cabeça, estava quase tão rubra quanto eu.
-Pai.. para com isso..
O homem continuava a rir.
-Nem sei como não transaram ainda, são tão fofas juntas, se amam tanto, e esses pegas de vocês, minha nossa, queria ter visto.
Dessa vez eu olhava pro lado, Blu segurava minha mão, papai percebia que ninguém mais estava rindo das zoeiras dele.
-Que foi filha? Desculpe pelo que disse tá?
Bluezinha acena de maneira positiva com a cabeça.
-Tudo bem senhor Leonardo. Só deixa isso pra lá. Além de nos matar de vergonha, é algo que ainda não é tempo. Acelerar as coisas só piora, acho que ela ficou chateada por você só pensar bobagens.
Era quando o mesmo suspirava.
-Desculpem tá? Prometo não falar sobre isso. Mas ainda vou comentar sobre o que vi.
Dessa vez nós duas demos uma risada. Ele não falou mais nada até o caminho da escola. Hoje seria um dia grandioso, fiz tantos testes e finalmente meu experimento funciona, estava ansiosa para mostrar isso a escola inteira, ainda mais pra diretora e meu pai.


Notas Finais


Espero que tenham gostado, aceito dicas, críticas, sugestões e ideias.


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