História Human Universe (Steven Universe) - Apenas um domingo

~~Topaz~~

Muito tempo depois de ter beijado Silver, ele disse que talvez poderia rolar novamente. Claro que fiquei cm vergonha de pedir e ele também não se propôs. Após nos encontrarmos várias vezes no trabalho, conversamos sobre diversas coisas, era tão divertido, o rapaz até dava atenção pra mim, coisa que os que sabiam sobre eu ser gay não faziam. Ele é bem prestativo. Sexta feira a noite até convidei ele pra ir lá em casa, mas ele não podia, disse que tinha que ajudar o irmão em algo. Portanto ficou pra domingo. O combinado era que iria esperar ele na praça, então lá estava eu. Como fazia calor estava com uma blusa regata, uma bermuda jeans e sandálias de dedo. Percebia alguns olhares femininos pra mim. Sério? Tinha que escrever gay na testa pra afastar essas pervertidas. Uma delas até ousava sentar em meu lado.
-O que um homem bonito como você faz sentado aqui? E sozinho? Espera alguém?
Olhava para o lado. Estava levemente corado, por que havia ficado assim?
-É tímido? Quanta doçura. Quer tomar um café?
Meus olhos ficavam a moça agora.
-Perdão estou apenas esperando um amigo, não posso ir agora.
Tentava dizer gentilmente, mas acho que minha voz grossa fez ela morder o lábio.
-Que tal mais tarde?
Ela me dava um número. Era quando Silver chegava acenando pra ela, a mesma nem o olhava. O rapaz franzia a testa.
-Como consegue? Ela te deu o número.
Soltava uma risada enquanto me levanto.
-Apenas neguei o café que ela me ofereceu. Não entendo as mulheres.
-Nem eu.
Agora era a vez dele de rir.
-Olha cara, não me leve a mal, mas to com medo. Não sei se quero ir na sua casa.
Olhava para o lado levando a mão a nuca.
-Nunca faria mal a você, me conhece, sabe que te respeito pakas.
Ele me dá um leve soco ao braço.
-Relaxa, só queria saber o que iria dizer. Vamos logo, nunca joguei os jogos que você disse que tinha. Mora em um ap né?
Aceno de maneira positiva com a cabeça.
-Seu irmão brigou contigo?
Ele negava.
-Foi tranquilo, disse que fiz um amigo que cozinha bem e tem video game, ele ficou é com inveja.
Ambos soltamos uma risada.
-Já vou te adiantando. Minha casa não é grandes coisa, mas é própria, gosto de morar lá.
-Ap.
Ele me corrigia. Chegamos então a uma portaria, o porteiro não estava, logo suspirava.
-Que merda.
Tocava a campainha. Era onde o cara vinha.
-Ohh desculpe Topaz, não queria incomodar. Ninguém pode subir agora, o elevador está em manutenção e a escada fechada pra limpeza. Foi avisado com antecedência, devia saber, ficará por uma hora assim.
Levo a mão a nuca coçando a mesma.
-Esqueci.
Saía da portaria seguido de Silver.
-O que vamos fazer agora?
Dava de ombros.
-Compras. Sou eu quem farei o almoço e não posso deixar ir sem provar meu bolo, Pery e eu cozinhamos juntos as vezes, aquele garoto tem talento.
Silver franzia a testa.
-Parece ser bem amigo de Pery.
Nego com a cabeça.
-As vezes eu só cozinhava com ele, a intenção era agradar o pai, mas nunca houve.
Silver parecia pensativo.
-Por que queria agradar o pai dele?
Olhava pro lado.
-Digamos que já tive uma quedinha por ele, mas.. sempre me tratou mal..
Suspirava.
-Então dá em cima de todo mundo?
Franzia a testa.
-Nunca dei em cima de ninguém. Isso me lembra que ficou comigo por opção.
Via ele desviar o olhar.
-Me lembra também que ainda me deve um favor.
-O que deseja?
Já perguntava, o rapaz ainda pensava.
-Quando tiver ideia de algo lhe digo.
Logo chegamos ao mercado. Explicava sobre algumas mercadorias pra ele, e como escolher a melhor, Silver estava interessado pelo visto. Oferecia até chocolate a ele, mas o mesmo rejeitava. Após comprar algumas coisas carregava as sacolas. Já voltávamos pro meu apartamento quando um rapaz esbarrava no Silver.
-Ai moleque, que pena que esbarrei em ti, vou ter que lhe bater novamente.
Franzia a testa apenas observando. É quando mais caras se aproximam, cercando ele. O garoto só parou pra amarrar os cadarços. Com um empurrão Silver caía ao chão, isso não ficaria quieto. Me aproximo.
-Com licença rapazes. Este é meu amigo, ele lhe deve algo?
O garoto me olhava, chegava a ficar torto pra conseguir olhar meu rosto. Dava pra perceber que ele se assustou com meu tamanho.
-Ele lhe deve algo?
Perguntava novamente franzindo a testa. Era quando os garotos corriam, sem dizer uma só palavra. O que estava acontecendo?
-Quem são?
Ajudo Silver a levantar.
-Uma gangue, meu irmão deve pra eles, ai ficam me batendo, é chato cara.
Um pequeno sorriso surgia em meus lábios.
-Se lhe baterem novamente, eu vou atrás deles.
Silver me olhava sem entender.
-Por que quer me proteger e.. você é grandão, mas sabe lutar?
Aceno de maneira positiva com a cabeça.
-Meu pai e eu adorávamos box. Eu lutava quando mais novo, nas horas vagas papai treinava comigo. Não gosto de ver injustiça sabe, é meu amigo, vou proteger você.
Via os olhos dele brilhando.
-Você é um valentão do bem. Obrigado cara.
Me virava de costas pra ele escondendo um sorriso bobo.
-As escadas devem estar abertas, faz quase uma hora e meia que ficamos no mercado. Melhor irmos, não quero fazer o almoço tarde.
Silver parecia contente. Logo chegamos em meu apartamento. Era bem grande, ele parecia impressionado.
-Uau, imaginei que fosse menor. Deve ter custado uma fortuna.
Soltava uma risada.
-Quando se trabalha com experiências secretas seu salário é bem pago.
O garoto ficava emburrado.
-Me pagam pouco.
Franzia a testa.
-Eu trabalho sábado. E você apenas quatro horas, vai querer o que?
Ele olhava pro lado.
-Deixa pra lá. Onde está o video game?
Mostrava a ele, ligando o mesmo e explicando como funcionava o controle. Mas ele afirmava já saber. Deixava o rapaz jogar, ia fazer o almoço. Decidi fazer então pizza, confesso ter trabalhado um tempo em pizzaria, então sabia fazer muito bem, até a borda. Pena que no forno comum não cozinhava tão bem quanto num forno de pizzaria. Quando retirava do forno via Silver entrando na cozinha.
-O cheiro está ótimo.
O rapaz sorria.
-Cansou de jogar?
Perguntava. Ele nega com a cabeça.
-É chato ficar lá sozinho.
Pegava dois pratos pra colocar a mesa, ele já estava sentando.
-Então quer minha companhia?
O garoto acena de maneira positiva com a cabeça. Ficava um tanto sem graça, meu rosto estava levemente corado. Dessa vez comemos em silêncio, o garoto comia apenas duas fatias, estava cheiro. Eu já comia o resto, já que não queria mesmo. Pegava um pote de musse de chocolate da geladeira, onde entregava uma colher a ele, poderia comer o pote todo. Após algumas colheradas o mesmo enchia uma colher e direciona a mim. Eu comia também olhando pra ele.
-Sabe cara, acho que está querendo me engordar, fica me dando comida boa. Na sua casa não passo fome.
Ele solta uma risada.
-Pode vir quanto quiser, será bem vindo sempre.
Pelo visto ele comeu o pote todo de musse, mas nem ligava podia fazer mais mesmo. Aquele educado garoto coloca as coisas pra pai, lavando em seguida.
-Não precisa rapaz.
O mesmo finge nem me ouvir, portanto pego a toalha pra secar.
-Muito obrigado Silver. Sabe que foi a primeira pessoa que trouxe aqui? Sou mais o tipo nerd sabe? Um tanto antissocial.
Via um sorriso ao rosto dele.
-Me sinto honrado. Imaginava que fosse assim com todos. Se fosse gay eu não resistira a isso. Vem jogar comigo.
Ele logo saía indo pra sala. "Se fosse gay", não conseguia evitar de soltar um suspiro. Ele ainda não admitiu que havia me beijado uma vez.. Melhor parar de pensar nisso, que idiota eu fui de pensar que talvez teria uma chance com ele. Era quando ficava jogando com ele, foi bem divertido, soltamos boas risadas. Era quando ele pausava o jogo por um momento, era de luta e eu estava com cinco vitórias seguidas. Silver me olhava.
-Cara, sou péssimo nisso.
Negava com a cabeça.
-Está indo bem, só não pegou o jeito.
Ele olhava pra baixo.
-Se eu pedisse pra fazer um favor e esse favor fosse muito idiota, faria mesmo assim?
Aceno de maneira positiva com a cabeça.
-Mesmo se fosse se vestir de garota?
Ele solta uma risada. Eu franzia a testa.
-Infelizmente sim.
Olhava para baixo.
-Desculpe por aquilo, só disse que gostou pra me agradar.
O rapaz nega com a cabeça.
-Sabe.. até que gostei, mas sei lá, fico com vergonha de te beijar novamente. Tenho medo de acabar gostando.. acho que não tenho coragem de assumir que te acho muito legal..
Olhava para ele, ambos estamos corados.
-E se eu quisesse te beijar de novo?
Ele olhava pra mim também.
-E se eu quisesse te beijar de novo?
Era quando o mesmo apoiava as mãos em meus ombros me puxando pra ele. Como era possível aquele rapaz ter mais força que eu? Nem tinha um terço dos músculos que eu tinha. Meu encurvado eu beijava os lábios daquele garoto. Não sabia como, mas aquilo me arrancava longos suspiros. Imagino que ele não queria se assumir, ou talvez não tenha coragem, mas pra mim aquilo não era relevante. Desde que comigo ele fosse sempre tão carinhoso. Sentia a língua dele adentrando em minha boca, era quando acompanhava com a minha língua entrelaçando as mesmas, levo calmamente minha mão a coxa dele, apoiando no local, confesso que apalpava a coxa dele levemente. Que rapaz mais voraz, ele mordia minha língua levemente enquanto o beijo durava, hora ou outra fazia questão de morder meu lábio inferior. Minha nossa, era do jeitinho que eu gostava. Sentia uma das mãos dele em meu rosto, na qual ele acariciava minha barba. Aquele garoto, minha nossa, fazia até meu coração acelerar, adorava um carinho na barba. Sentia a mão dele sobre a minha, a que está na coxa dele, o mesmo apertava minha mão e logo subia o meu braço, apertando com força meus músculos. Como ele é forte! Não resistia, subindo minha mão pela coxa dele, colocava a mesma em cima do volume a calça dele. Estava tão durinho, eu chegava até a apertar de leve, onde ouvia ele soltar um profundo suspiro. Continuava passa a mão ao local e apalpando hora ou outra, onde o beijo ainda era mantido. Silver leva a mão até a calça, abrindo um pouco o botão e o zíper, deixando eu acariciar melhor o que eu queria. Os beijos dele, como sempre, se mantinham vorazes. O rapaz até abria um pouco as pernas, tentando facilitar meu toque ao local, pelo visto estava gostando. Passava meus dedos ao contorno do pênis duro dele, parecia bastante excitado. Agora com o zíper aberto eu colocava a mão por dentro da calça, apalpando levemente o local, era onde o rapaz soltava um suspiro prolongado. Aos poucos ele separava o beijo.
-Ahh mano, suas carícias são tão boas. Mas não é bom continuar.. vai que você queira... só acho que não estou pronto..
Meu rosto estava corado, olhava para o volume a calça dele, o mesmo parecia assustado ao olhar pro volume em minha calça.
-Não se preocupe, posso continuar fazendo carinho em seu corpo, não precisa tocar em meu corpo. Sacomé, uma punhetinha básica resolveria meu problema..
O rapaz soltava uma risada.
-Seu tolo, suas mãos são tão suaves, nem parece esse brutamonte que é.
Nego com a cabeça.
-Sou só grande. Nada mais meu bem. Ele parece tão apertadinho aí..
Já começava a dar uns beijos a bochecha do garoto, ainda estava com a mão ao local, apalpando de leve.
-Posso deixar você me masturbar... mas vai com calma.
Ele sussurrava em meu ouvido, um sorriso surgia em meus lábios. Era quando o mesmo tornava a beijar meus lábios. Dessa vez colocava a mão por dentro da cueca dele, onde segurava o pênis duro dele o puxando pra fora. Passava delicadamente a mão por ele, estava tão quente, parecia pulsando. Era quando envolvia ele em minha mão, fazendo movimentos de vai e vem com a mão. O rapaz suspirava profundamente, ouvia até alguns gemidos entre aquele beijo. Aproveitava então minha mão livre, levando a minha bermuda, onde abria a mesma, puxando o meu pra fora. Agora massageava os dois ao mesmo tempo. Nossa, era tão bom me masturbar com um estímulo daquele. Sentia a mão de Silver sobre a minha, ele iria segurar no meu pênis? Bem, nem questionava, deixando o rapaz me masturbar também. Para alguns podia ser só uma punhetinha, mas pra mim foi tão especial, ainda mais quando ele fazia. Dentre beijos e gemidos finalmente ele gozava, respingando um pouco em mim, mas nem ligava pra aquilo, pois gozava em seguida, deixando respingar sobre ele. Respiramos forte, o rapaz olhava pra mim envergonhado enquanto separava o beijo. Ambos tiramos a mão do pênis do outro. Agora nos olhamos.
-N-não tenho certeza se quero que isso se repita..
Silver dizia envergonhado, ajeitando o pênis dele dentro da cueca, eu fazia o mesmo.
-Foi ruim?
Perguntava, ele olhava para o lado.
-Não.. adorei.. mas esse é o problema... e se começar a gostar de você.
Sorria.
-Iria adorar, já gosto de ti.
O rapaz me olhava sem graça.
-E se você quiser comer meu ..... ahh.. eu não quero dar.. é algo que não gosto..
Solto uma risada.
-Não precisa dar pra mim. Sabe de uma coisa? Eu gosto de dar.. sinto bem mais prazer do que se comer alguém. Eu queria dar pra ti.
O rosto do rapaz tonalizava rubro.
-Pare.. agora não.. t-talvez outro dia.
Levo a mão ao rosto dele.
-Podia ser meu namorado né? Venha me visitar o quanto quiser.
O rapaz franzia a testa.
-Sério mesmo? Mas acho que vou pedir pra manter em segredo, até me sentir pronto pra anunciar pra todos. E.. será o favor que vai me pagar, guardar em segredo.
Nego com a cabeça.
-Prefiro me vestir de mulher, namorado.
Soltamos boas risadas.
-Tá, se veste de mulher, outro dia combinamos pra vir aqui. Daqui a pouco tenho que ir tá?
Aceno de maneira positiva com a cabeça. Era quando levo ele até a cozinha, tinha feito o bolo de manhã, estava bem gelado, até ia fazer outro, mas me distraí com ele. Agora eu o servia, comendo sorridente com ele. Nem acreditava que agora aquele rapaz seria meu namorado.