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História Human Universe (Steven Universe) - A feira de ciências


Escrita por: Mutekai

Notas do Autor


Como disse, estou viajando, sorte que consegui postar :3

Capítulo 65 - A feira de ciências


~~Pery~~

Estava bem ansiosa pra apresentar meu projeto. As apresentações seriam na quadra, onde havia uma enorme arquibancada. A diretora conseguiu uma parceria, onde o primeiro lugar ganharia um troféu, mas não seria apenas nossa escola que participaria, outras também fariam parte. Teria troféu para o primeiro, segundo e terceiro lugar. Se não fosse Lazuli tentando me acalmar, eu juro que estaria em pânico. A diretora pediu para pegarmos uma mesa na sala, levar a quadra para montar o projeto em cima. Blu me ajudava, mesmo sem eu pedir. Logo abria a caixa, ela parecia curiosa.
-O que fez no projeto?
Olhava para ela.
-É surpresa.
Meus olhares se voltavam a caixa, onde retirava uma plataforma metálica, parecia ter algumas linhas em cima. Ainda curiosa Blu não desgrudava os olhos do meu projeto.
-Doritinha, diz logo o que é.
Soltava uma risada negando com a cabeça.
-Já disse é surpresa.
A mesma cruza os braços.
-Sorte sua que fiquei com preguiça de fazer meu projeto ou iria te superar.
Ria junto com ela, até a risada ser cessada por uma garota de óculos que se aproximava. Ela tem cabelos longos e castanhos, usava aparelho, vestia uma camisa de banda.
-Doritinha? Mas que merda de apelido é esse?
Lazuli franzia a testa. 
-Foi o apelido que dei pra Pery.
A garota começava a rir.
-Chama isso de amiga? É ridículo. Pery, vc merece mais que isso meu bem.
Nego com a cabeça.
-Não mereço mais não, é o suficiente. Aliás, ela não é minha amiga, é minha namorada.
A garota franzia a testa.
-Como assim namorada? Pery você é meu, já disse, éramos os únicos nerds da sala, nunca me deu atenção, seu.. seu... bastardo.
Soltava um suspiro. Sentia um puxão na orelha, olhava corada para Blu.
-Hey Bluezinha.. calma, sem agressividade. Ela era uma garota possessiva que já foi minha amiga na outra escola.
A garota empurrava minha namorada e ficava em minha frente.
-Amiga? Você era meu namorado querido, depois que se mudou fiquei te procurando. Por sorte te achei aqui, meu bem.
Era quando a mesma tentava me abraçar, eu negava aquele abraço, Blu me olhava parecendo furiosa.
-Pare com isso.. nem lembro seu nome.. nunca namoraria contigo.
Ia em direção a Lazuli e abraçava a mesma.
-Ela sim é minha namorada, não viaja, nunca tivemos nada.
Pelo visto Blu sorria com a raiva da outra, onde retribui meu abraço.
-Vai acreditar nesse mentiroso?
Era onde minha namorada acenava de maneira positiva com a cabeça.
-Namoro a meses com ela. Sim Pery é uma garota. Pobre iludida você pensando que é um belo garoto, é melhor que isso. Uma bela, inteligente e fofa garota, conquistou meu coração.
Era quando a mesma me pega no colo, soltava uma risada olhando a garota.
-Desista garota, temos até um colar.
Fazia questão de segurar meu colar e mostrar pra ela com a metade yin, onde minha namorada estava com o yang.
-Não é justo. Vai ver Pery, vou ganhar esse troféu de primeiro lugar.
Dessa vez minha amada me segurava aos braços, me deitando neles, é quanto a mesma tocava seus lábios aos meus. Levo a mão ao rosto dela acariciando o mesmo com carinho. Tinha costume de checar cedo, portanto não havia gente no local, apenas a diretora e alguns professores ao corredores, nem estavam no local. A garota ficava boquiaberta, não sei se ela não acreditava no beijo ou no fato de não ser um garoto. A mesma se retirava, imagino que fosse choramingar pro pai dela. Ouvia um salto se aproximando, era quando separava meus lábios dos dela. Olhava pra mesma com um pequeno sorriso ao rosto.
-Com licença, sem querer atrapalhar, mas, poderiam apenas focar no projeto. Sabem que eu adoro vocês garotas, mas teremos visitas na escola, só pra não pegar mal, depois eles dizem que os alunos só ficam se pegando e não querem estudar, sabem como é esses representantes do prefeito.
Ela cruzava os braços. Foi quando Blu me soltava, estamos coradas.
-Desculpa.
Eu dizia. Foi quando a diretora negou com a cabeça.
-Sem problemas, são lindas juntas meninas, só evitem por enquanto. Quando chegarem em casa podem ficar a vontade, até as convido a tomar um café lá em casa, meu marido quer te ver Pery e conhecer sua namorada, ele não acreditou quando disse que você tem quase 15 anos e já vai completar o ensino médio.
Olhava para o lado meio boba, Zuli apenas dava uma risada.
-Nem dá pra acreditar né? A maturidade dela parece de alguém com mais idade.
A diretora concordava com as palavras da minha namorada. Olhava para o lado sem graça, era quando um homem de jaleco e com uma prancheta se aproximava.
-Que bom que os alunos estão chegando, vamos ver o que o nosso prodígio nos trás esse ano.
Dessa vez eu coçava a nuca, agora a diretora se retirava com ele. Ansiosa voltava a caixa, novamente tornava a montar meu projeto. Blu ao meu lado estava curiosa. Mesmo após montado ela não entendia o que era, portanto cobria o mesmo com um pano. Ela segurava uma bola de metal, estava pintada de planeta Terra.
-Uma Terra de metal?
Aceno de maneira positiva com a cabeça, pegava uma bola maior, era o sol, a textura estava ótima, pintei bem certinho.
-Esse é o sol, em escala reduzida, porém o tamanho é proporcional.
Explicava.
-O que pretende?
Pegava a esfera da mão dela guardando em uma caixa menor.
-Segredo.
Zuli franzia a testa. Ia com a mesma, de mãos dadas até a arquibancada, onde sentava com ela bem a frente. O pessoal já chegou cada um arrumava seus projetos. Em poucas horas todos já haviam terminado seus projetos. Junto com minha amada ia próximo do meu experimento. O homem da prancheta passava por vários alunos. Muitos deles fizeram o famoso vulcão, se bem que ganhariam alguns pontos só de participar, mas eu queria muito ganhar aquele troféu. Finalmente era minha vez, até a diretora estava próximo para ver, uma câmera filmava minha mesa para passar ao telão, onde todos poderiam ver. Quando tirava o pano, todos viam uma plataforma metálica, com algumas linhas, logo começava as explicações.
-Essas linhas são os anéis imaginários, como se fossem as voltas que os planetas fazem ao redor do sol. Na verdade é uma base pra conseguir encaixar os planetas.
Mexia em um pequeno painel conectado a plataforma. Dessa vez olhava pra Lazuli.
-Coloque o sol bem no centro.
Era o que a mesma fazia, era quando a bola metálica do sol começava a flutuar.
-Magnetismo. Isso manterá essa réplica exata do sistema solar. Farão as bolas metálicas flutuarem. Coloque a Terra na terceira linha amor.
E assim a mesma colocava. Após flutuar a Terra começava a flutuar, se movendo e alinhando com o sol.
-Isso significa que a Terra está exatamente nessa posição, em relação ao sol. Se eu ativar essa configuração aqui.
Inseria um código no painel, foi onde a Terra começava a rotacionar.
-A mesma escala usada pro tamanho dos planetas, também foi usada pros movimentos de rotação e translação dos planetas. Agora só inserir os outros planetas.
Lentamente colocava os outros planetas. Eles pareciam impressionados, até abrir uma minúscula caixinha.
-Esse aqui são os satélites, ou luas, como quiserem chamar. Cada planeta tem a sua ou suas.
Foi quando botei cada pequena bola em seu planeta. A lua fazia o movimento ao redor do planeta, estavam em completa sincronia.
-Virão? Passei muito tempo configurando tudo, o magnetismo foi o mais difícil, ainda mais com vários planetas.
Via o homem fazer algumas anotações e logo me olhava.
-É muito impressionante. Conseguiria fazer em uma escala maior?
Aceno de maneira positiva com a cabeça. Com um sorriso o homem olhava para o lado, não dava pra entender o que ele planejava. Foi quando o mesmo me deu um cartão.
-Devia falar com ela, adoraria ver seu experimento.
Olhava o cartão amarelo curiosa, portanto colocava ao bolso.
-Obrigado, ligarei pra ela sim.
Ele sorria.
-Nota dez, como de costume.
Agora ele se retirava, a diretora estava muito sorridente.
-Se superou dessa vez.
Cruzava os braços erguendo o queixo, estava muito feliz.
-Com certeza, obrigado.
-Seu nome ficará gravado na história desse colégio.
Ela comentava, foi quando a olhava impressionada e em seguida olhava pra Zuli, a mesma me abraçava bem forte.
-Parabéns Pery.
-Não teria conseguido sem seus carinhos, quando me sentia só você me inspirava.
Foi quando a outra beijou minha testa. Não demorava para o homem da prancheta anunciar o vencedor no microfone.
-E quem leva o primeiro lugar foi.. Doroth.
A diretora me olhava sem entender.
-Não achei experimento melhor que o seu.
Cruzava meus braços.
-Segundo lugar...
Olhava para o lado, não tirei o segundo ou o terceiro, como assim? Não ganhei prêmio algum? Franzia a testa indo até o homem.
-Em que posição fiquei?
O homem olhava a prancheta.
-Desculpe, mas não foi suficiente para o troféu. Sugiro que converse com essa moça do cartão, ela pode lhe dar algo muito melhor que esse troféu bobo.
O mesmo dava as costas, Zuli se aproximava levando a mão em meu ombro.
-Queria muito esse troféu, seu sei. Não se preocupe querida, podemos ouvir umas músicas depressivas pra chorar um pouco, aliviar as mágoas.
Soltava uma risada, que logo sumia, agora abraçava a mesma.
-Parece até que ele não quis que você levasse o troféu pra induzi-la a ligar pra pessoa do cartão.
Dizia Blu, acariciando meus cabelos. Mas tais palavras me deixavam pensativa. Foi quando vi aquela garota chata se aproximar.
-Pery seu bocó, ganhei seu troféu, ou quero dizer, o meu.
A garota ria. Escondia o rosto na minha namorada.
-Doroth não quero esse troféu. Tenho algo melhor, o amor da minha namorada, algo que você nunca terá.
Ouvia um urro de raiva da garota, onde a mesma saía pisando fundo. Minha voz saía um pouco abafada, mas era compreensiva.
-Vamos pra casa Pery.
Blu pegava o celular pra ligar pro papai. Soltava ela indo até minhas coisas, começando a guardar, era estranho aquele cara ainda estar olhando meu experimento. Franzia a testa o encarando, ele desviava o olhar. Pegava aquela pesada caixa, carregando com dificuldade. AO ver Blu pegava a caixa de mim, carregando a mesma.
-Já disse que pedir ajuda não mata.
Aceno de maneira positiva com a cabeça.
-Mata sim.
Cruzava os braços acompanhando ela, envolvia meu braço ao dela, apenas pra dizer que era minha. Podia não ter vencido a feira, mas deixar a diretora impressionada foi muito gratificante.


Notas Finais


Espero que tenham gostado. Aceito dicas, críticas, sugestões e ideias.


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