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História Human Universe (Steven Universe) - Nova ajuda


Escrita por: Mutekai

Notas do Autor


Olá pessoinhas que tanto me incentivam a escrever a fic <3
Adoro todos vocês, pois sem vocês não teria tantos capítulos.
Já que a maioria gostou, irei postar mais capítulos do "novo jeito" .
Espero agradá-los com essa dlç de capítulo ;)

Capítulo 70 - Nova ajuda


-Perry-

A aula passou voando, mal acreditava que já era hora de ir pra casa. Tinha que parecer apresentável hoje a tarde. Lazuli estava muito preocupada e nervosa, aquilo não era bom. Confesso estar um pouco preocupada com isso. Era incomum Jasper não estar vindo pra aula, ela devia estar envolvida em algo. Meus pensamentos foram afastados quando via Pearl se aproximar de nós, ela geralmente não falava muito conosco, mas a conhecia de vista, ouvi dizer que era a perfeitinha da escola, mas claro, ninguém era melhor que eu. Cruzava meus braços esperando pra ver o que ela desejava. Porém a mesma direcionava as palavras a minha namorada. Sério mesmo?

-Hmn... Lazuli.. vou precisar de uma ajuda, é algo muito importante, podem me acompanhar?- A voz dela era um tanto baixa e meio trêmula, estava ela nervosa. Logo desconfiava.

-Aonde quer nos levar.- Segurava a mão de Lazuli para que ela não caminhasse. O nervosismo dela estava a flor da pele, já eu estava confiante e um tanto desconfiada.

-É sobre o projeto d-diamante. C-Consegui umas pasta de dados, ela fez experimentos perigosos, precisamos impedir.- Ela nem nos olhava ao falar aquilo, olhavas as pessoas a minha volta puxando ela pelo braço. Minha amada me seguia. Entrava com ela no banheiro, não havia ninguém ali, por sorte.

-Tá falando da Diamy? O que descobriu?- Soltava o braço dela a deixando mais confortável. A mesma mexia nos cabelos, virando de costas pra mim. Via Pearl apoiar as duas mãos a borda da pia olhando o próprio reflexo no espelho e nossos rostos através dele.

-Tenho mal pressentimento sobre isso.- Blu dizia cruzando os braços, estava com uma cara de tédio. Aproveitava para se encostar a porta, talvez pra garantir que ninguém entrasse.

-Não sei quem é Diamy, mas uma tal organização diamante tem planos horríveis.- Parece que nos olhar através do espelho a deixou mais segura. Via ela mexer na mochila, colocando uma pasta em cima da pia usando apenas uma das mãos pra afastá-la de si. -Veja você mesma, minha falecida amiga Rose pegou isso de uma garota de amarelo. Não sei quem é.. não temos pistas, precisamos acab....- Eu logo tratava de interromper ela.

-Pearl.. acho que a garota de amarelo era Pearl. Deve trabalhar pra Diamy. Isso aqui é loucura. Rose parecia bem forte, olha a cambada de coisa que ela podia fazer.- Estava olhando aqueles experimentos. Tinha até algumas formulas, com certeza iria conseguir reproduzir. -Acho que posso recriar alguém com o mesmo poder dela. Porém....- Dava uma pausa para pensar nas consequências. Nesse instante Pearl se virava para mim.

-Está dizendo que a garota de amarelo também se chama Pearl? E.. pode renascer a Rose?- Um pequeno sorriso surgia aos lábios dela, estava esperançosa, sério que ela acredita que podia reviver alguém? Aquilo era impos... espera.. acho que.. não.. isso não era possível...

-Primeiro. Não és a única Pearl pelo visto. Segundo, nunca disse que poderia reviver Rose, apenas dar os poderes dela pra alguém. Voltando a realidade. Isso é proibido por lei. Fora que.. se reviver a Rose, o corpo dela apodrecerá, de que adianta? Acredito que ela não gostaria de viver assim.- Suspirava ainda observando aqueles papéis. -Tudo isso.. pra quê? Hoje a tarde vou fechar logo o contrato, preciso urgentemente entender os motivos dessa mulher. Cada vez estou mais preocupada com o que ela pode fazer. Ouvia ela dizer no telefone que era uma das quatro líderes. São quatro psicopatas ricas, fazendo experiências contra a lei. Distorcendo a ciência e acabando COM A DROGA DE VIDA DECENTE QUE ALGUÉM PODERIA LEVAR. NÃO LIGAM PRA QUEM MORRE.. SOMOS APENAS EXPERIMENTOS, DESCARTÁVEIS.. ISSO NÃO É CIÊNCIA, NÃO É EVOLUÇÃO.. É LOUCURA...- Meus nervos estava a flor da pele, tentava respirar para me acalma. Me apoio na pia, levando as mãos aos cabelos, estava ofegante. Ambas ali me olhavam com os olhos arregalados.

-Suponho que ela tirou algo importante de você.- Pearl dizia calmamente. Meus lábios se moviam, mas não conseguia indagar uma palavra sequer. Estava tomada pelo ódio, um desejo enorme de vingança, não conseguia perdoar ela por matar minha mãe, além de fazer aqueles experimentos horríveis comigo, podia não lembrar de tudo, mas meu corpo tinha graves sequelas.

-A mãe dela era um experimento. Eles a deixaram morrer. E Pery... bem ela foi um experimento desde um embrião, tem alguns problemas por conta disso. Ela não falou de todos, mas um deles é o corpo dela não se desenvolveu muito bem. Nem a visão ou até mesmo os hormônios.- A voz de minha amada era desanimada, era perceptível que ela não gostava de lembrar daquilo. Imagino que doía mais nela do que em mim.

-Todos temos nossos motivos pra acabar com aquela organização. Por isso gostaria de pedir para entrarem para as Crystal Gens. Aceitam?- Dessa vez a voz dela parecia determinada, era perceptível o desejo dela de justiça. Sabíamos muito bem que a polícia não pegava, provavelmente era comprada.

-Não...- Lazuli não queria topar. Sentia um aperto no peito ao sentir a frieza das palavras dela. -Não quero me envolver, se deixarmos elas em paz, com certeza não nos envolveremos em encrenca.- Ela tinha razão, mas o sangue em meus olhos não me deixava negar, esperava que ela não ficasse brava comigo mas....

-Eu aceito.- Tais palavras saíam baixo. Lentamente meus olhos se erguiam para uma Pearl sorridente. Temia até em olhar para Blu, mas não podia evitar, meus olhos focavam nela. Parecia incrédula, ela negava com a cabeça. Logo um sorriso forçado surgia aos lábios dela, sabia que a tinha magoado.

-Só tome cuidado querida, não quero que se machuque.- Doía ouvir tais palavras, ela mentia pra si mesma que estava tudo bem. Me aproximo dela, segurando a mão da mesma.

-Prometo, ela vai pagar por tudo que fez. No final vamos passar uns dias na casa de praia do papai pra relaxar. Só nós duas, videogames, séries, filmes, comida, muito carinho e mais amor ainda. Mas antes vamos esperar a formatura, aí podemos ficar uns meses lá.- Percebia uma lágrima escorrendo pelo rosto dela. Dessa vez um sorriso sincero era estampado. Tratava então de abraçar ela fortemente, soltando um "obrigado" apenas movendo os lábios.

Mais ao fundo Pearl estava com os olhos úmidos, se segurando para não chorar, estava na cara que achou aquilo tudo muito fofo. Separava aquele abraço, onde minha amada abria a porta. Eu saía primeiro, seguido dela e depois de Pearl. Ao sairmos as três juntas do banheiro acabamos nos deparando com Ruby e Amethyst, ambas com curativos.

-Pearl, o que estava fazendo no banheiro com..- Ela nos olhava fazendo careta. -Essas nerds...- Imaginei que ela fosse nos xingar, mas assim era melhor. Ela tinha um bandaid no nariz que estava um pouco inchado. Imagino que se machucou jogando futebol pelos trajes com um suor seco.

-Amy, melhor irmos pra casa.- Ruby dizia segurando o braço da amiga. Ela tinha um curativo ao joelho, imagino que estivesse sido arrebentado enquanto jogava, quase sempre essas duas estavam na enfermaria. Assim como a amiga, estava com traje esportivo com suor seco, devem ter passado as últimas aulas na enfermaria.

-Amy, não é o que está pensando.- Ela se aproximava da menor, enquanto a mesma cruzava os braços, enquanto era puxada pela amiga. -O que houve com você? Seu nariz está inchado.- Pearl estava preocupada com ela, por mais que fosse embaraçoso explicar o motivo de nós três no banheiro.

Já nem ouvi mais aquela briga. Graças a deus, não queria imaginar alguma treta entre eu e Blue. De mãos dadas esperamos papai vir nos buscar. Após chegarmos em casa papai já saía, pra variar. Ia com ela para o quarto, a mesma ficava sentada na cama enquanto eu me arrumava.

-Estou preocupada contigo. Tenho medo que algo aconteça sabe.. não quero te perder.- Lazuli estava com os olhos fechados, segurava a própria mão, pousada ao colo. Me aproximava dela sentando ao lado da mesma.

-Quero te levar junto pra se sentir melhor.- Levo minha mão sobre a dela. Estava apenas vestindo um short e meu top. Sinceramente? Nem precisa usar sutiã, mal tinha peitos. Mas eu preferia usar, pois a camisa ficava pinicando, era bem incômodo.

-Pery, estou com medo, não quero ir.- Ao sentir meu toque a mesma olhava para meu rosto, estava com lágrimas aos olhos. Claro que não a forçaria. Sentir ela virar a mão e segurar na minha com força. -Acho que não devia se meter com ela. Estou com mal pressentimento. E se ficar irritada e partir pra cima dela?- Algumas lágrimas escorriam por aquele rosto angelical. Estava um tanto confusa se achava fofa a preocupação dela ou se me sentia mal por aquilo.

-Prometo pra ti. Voltarei bem. Não vou deixar as emoções me controlarem. Vou tentar manter minha cabeça fria, precisamos dar um golpe maior nela, do que ela deu nos seus experimentos. Ela se sentirá o lixo dessa vez.- Levo minha outra mão ao rosto da mesma, secando aquela lágrima fujona com o dedão. -Eu prometo tá? Vou voltar bem. Podemos nos comunicar por SMS, assim te passo dados de como foi.- As lágrimas cessavam, os olhos dela se fixavam aos meus.

-Promete mesmo?- Ela insistia ainda naquilo.

-Claro.- Ao ouvir minhas palavras um pequeno sorriso surgia ao rosto dela. Esticava um pouco meu rosto para que possa tocar meus lábios aos dela. Onde iniciava um carinhoso beijo, bem correspondido por sinal. O mais incrível é o tamanho carinho com que nossos lábios se tocavam. Em uma massagem harmônica repleta de boas sensações. Chegava até a perder um pouco do fôlego. Nesse instante separava aquele maravilhoso beijo. Porém mantinha o rosto perto. -Eu... te amo.- Sussurrava.

-Também te amo.- A voz dela era firme, aquele jeito dela me olhar... estava mais que na cara aquela paixão.

Me afastava dela tornando a me arrumar. Nem percebia alguns olhares curiosos que ela lançava sobre mim. Olhava ela por cima dos ombros vendo a mesma desviar o olhar corada. Tão tímida e um tanto pervertida, talvez fosse um equilíbrio harmônico. Mas confesso, as vezes tinha umas vontades meio loucas de trocar alguns amassos com ela. Talvez a vergonha me impedia, ou até um pouco de medo, imagino que ela fosse bem mais experiente, devia ser difícil agradá-la.

Engolia em seco, tinha que estar preparada para aquilo. Me aproximava do espelho que tinha no guarda-roupas, era dos pés a cabeça. Olhava para meu próprio rosto. Vestia uma calça jeans e uma blusa branca um pouco social, com mangas até metade dos braços. Deixava um pouco aberto em cima, onde aparecia meu colar. Tinha que parecer firme, confiante, adulta, ela tinha que topar os negócios, eu conseguiria os acessos e poderia iniciar o golpe que vingaria tudo que estava guardado dentro de mim, era minha única chance talvez.


Notas Finais


Como será o encontro de Pery com a Diamy? Será que ela voltará bem mesmo? Lazuli vai morrer de preocupação? Sabe, concordo com Lazuli, melhor não se meter, aí elas lhe deixam quieto, mas veremos no que vai dar.
Espero que tenham gostado, aceito dicas, críticas sugestões e ideias.


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