1. Spirit Fanfics >
  2. Human Universe (Steven Universe) >
  3. Consumida pela ira

História Human Universe (Steven Universe) - Consumida pela ira


Escrita por: Mutekai

Notas do Autor


Mais um capítulo pra vocês meus amores :3
Espero lhe fazer o agrado, o que acontecerá com Pery?

Capítulo 72 - Consumida pela ira


-Lazuli-

Me doía tentar imaginar o que estava acontecendo com minha amada. Não aguentava mais esse coração apertado. O pai dela estava confuso ainda olhando as mensagens.

-Não entendo, o arquivo não abre, por que ela te mandou isso?- Ele estava inquieto mexendo no meu celular. Parecia tão preocupado quanto eu. -Espera.. que foto é essa? Eita porra..- Nesse momento pegava o celular dele, meu rosto levemente corado. -Você tem um piercing no..- Dava um tapa na cara dele, o impedindo de falar.

-Calado. Não viu nada.- Desligava a tela do celular, deixando o mesmo longe das garras daquele pervertido. Fica até me perguntando, por que não deletei aquela foto? Minha nossa como me sentia trouxa agora.

Me levantava indo até o quarto. Estava anoitecendo, era estranho estar sozinha ali. Deixava o celular em cima da cama e tomava um bom banho. Ao sair vestia um short curto azul claro e uma blusa branca, sem mangas. Dessa vez estava de top por baixo, onde era aparente. Iria descobrir onde minha amada estava. Foi quando liguei o computado dela, quem sabe o arquivo funcionasse ali. Mas pedia uma senha. Pensava no que poderia ser. Ela disse que eu sabia, portanto tentei "Doritos", e acessou a área de trabalho. Sério mesmo que era isso? Dava de ombros para tal pergunta pegando meu celular, usava o cabo USB pra conectar ao pc. Encontrava o arquivo, onde um sistema abria. Eram experimentos horríveis, pode ver eles fazendo alguns experimentos em um feto, onde a mãe chorava de desgosto, com certeza foi forçada aquilo. Ao ler o nome do arquivo via "Projeto Peridot". Espera aquele embrião era Pery? Acho que todo aquele experimento desde pequena acabou com ela. Imagino a dificuldade que passou. Dessa vez minha tristeza se transformava em ódio. Via um mapa do local, estudando cada centímetro. Daquele prédio. Já havia anoitecido, nem queria saber que horas eram. Em frente ao espelho penteava meu cabelo azul, deixando a franja em frente a um dos olhos. Franzia minha testa. Quem conhecia aquele meu olhar doce e angelical até se assustaria agora. Estava louca, não podia deixar minha amada em perigo. Mesmo de pés descalços eu descia as escadas. Ia para fora onde minhas asas de água apareciam em minhas costas.

-Espere.- Olhava por cima dos ombros vendo Leo se aproximar. -Se cuida tá? Traga Pery de volta.- Aceno de maneira positiva com a cabeça saltando, em seguida batia as asas, voando rapidamente em direção a alguns prédios.

Era maluco o que estava fazendo. Todo meu medo foi consumido pelo meu ódio, assim como minha dor. A única coisa que tinha em minha cabeça era buscar Pery, já nem estava ligando o que teria que passar para isso. Parava em frente a um prédio enorme, com um diamante amarelo no letreiro. Com certeza era ali. Pousava ao chão, onde minhas asas desapareciam. Os seguranças se impunham na frente da porta, talvez um pouco assustados pelo fato de eu ter vindo do céu. Mesmo que apontassem as armas pra mim, não estava com medo. Estendia as mãos para ambos onde um batia com a cabeça no outro perdendo a consciência. Ao adentrar via uma garota de amarelo, ela carregava algumas pastas. Segurava ela pela blusa olhando nos olhos dela.

-Onde está Pery?- Perguntava com uma voz fria e cortante, ela parecia se assustar, até derrubou a pasta.

-Quem é Pery?- A voz dela estava confiante, com certeza estava mentindo, ainda mais com aquele sorriso falso no rosto, que tomava o lugar da expressão de pânico.

-Não vou perguntar novamente.- Usava minha mão livre pra acertar um forte soco a boca do estômago dela, onde ouvia um urro de dor.

-Não sei onde Pery está.- Aquela mentirosa persistia, porém sua expressão de dor era melhor do que aquele sorriso falso.

-Já disse que não vou repetir.- Jogava ela contra a parede. Sinceramente, estava com tanta ira que mal pude notar minha força absurda, ela batia com tudo e caía ao chão. Me aproximo segurando a roupa dela e a colocando de pé novamente, encostada a parede.

-Está no laboratório.. não sei mais de nada, sou só assistente da Diamy.- Os olhos dela se fechavam, ela falava bem rápido pra eu não entender. Jogava a mesma no chão caminhando em direção ao fim do corredor. Sabia que o laboratório era naquela direção, pois estudei a maquete. Ouvia ela correr gritando. -SEGURANÇAS.. TEMOS UMA INVASORA.- Minha ira foi tão grande que ela simplesmente desmaiou do nada. Espera, mas como fiz isso? Imagino que tenha aumentado a pressão da água do corpo dela, ou algo semelhante.

Descendo aquelas escadas infernais, mais pareciam infinitas. Chegava em uma enorme porta, com uma senha. Retirava do meu bolso o crachá daquela garota de amarelo. A porta tinha um sistema de cartão magnético também, onde passava o crachá dela. A maioria das coisas era metálica, como Pery estava trancada ali? Havia várias salas, olhava pela janela vendo apenas cientistas trabalhando em algo. Estava com tanta raiva que queria bater em todo mundo. Em uma sala mais afastada, olhava pela janela vendo Pery, ela estava deitada em uma maca. Presa por cordas, estava desacordada. Claro que não precisavam de muito pra prendê-la, já que era fraca. Meu coração parecia aliviado. A porta estava trancada, dessa vez era com chave. Dava vários chutões a porta conseguindo finalmente arrombar, foi mais difícil do que pensei.

-Pery.. finalmente lhe enc...- Ao ver o estado em que ela estava meus olhos enchiam de lágrimas. -O que fizeram contigo?- Estava horrorizada, meio trêmula, todo aquele ódio passava. Havia alguns pedaços de metal adentrando a pele dela aos braços. Queriam colocar aquilo nas veias? Na cabeça dela havia um capacete. Nas pernas havia vários fios metálicos fincados. Ela estava apenas de roupas íntimas, sério que ela usava uma cueca box? Bem, achei aquilo engraçado por um tempo, imaginava que o pai que comprava pra ela. O abdome dela tinha algumas marcas de garras. Sério, o que tinham feito com ela? Nem fizeram questão ajeitar aqueles ferimentos, como faria pra tirar ela dali? Ia até o rosto dela, onde abria os olhos da mesma, os olhos verdes estavam muito dilatados, deviam ter drogado ela com alguma coisa. Olhava as coisas próximo a ela procurando o que fizeram.

Me passava várias coisas pela cabeça, dentre elas era como conseguiram furar a pele dela, passei muito trabalho pra costurar um ferimento a um tempo atrás. Tentava não me assustar, mas era tarde, estava em pânico, meio trêmula. Tinha medo de desmaiar, pois as vezes desmaiava quando estava em pânico. Ouvia um gemido de dor.

-L-Lazuli?- Aquela baixa e fraca voz, com certeza era Pery. Eu corria para olhá-la, uma pitada de felicidade me animou. 

-Como está se sentindo? O que aconteceu?- Mal percebia que falava bem rápido, segurava a mão dela com força. Os olhos dela piscavam constantemente, pareciam com um tique.

-Estou tonta, minha cabeça dói.. acho que não sei explicar o que houve.. vá embora, é perigoso.- Ela começava a rir. Sim estava rindo, acredito que o que deram a ela deixou ela meio perdida nos sentidos. Sabia que ela estava fraca, mal conseguia segurar minha mão.

-Vou tirar você daqui Pery. Vai ficar bem.- Insistia em mostrar um sorriso nos lábios, com intuito que ela visse. Era então que a realidade me pegava, ela estava sem óculos, claro que não veria.

Ela novamente desmaiava, acredito que ela fez muito esforço pra ficar acordada. Levo dois na lateral do pescoço, onde verificava a pulsação dela, estava bem lenta. Abria um armário, ali havia algumas injeções, um alicate, e soro. Pegava o alicate. Olhava os fios de metal, vendo que estavam ligados em uma bateria, com certeza deram um baita choque nela. Cortava os cabos metálicos, desamarrava as cordas, tirava aquele capacete maldito. Procurava algo pra fazer curativo, e logo encontrava no armário debaixo. Enfaixando as partes perfuradas, claro que não retirei o metal, teria que fazer aquilo depois. Envolvia até o abdome dela. Por sorte encontrei uma manta térmica, onde envolvia minha amada. Curativos prontos, e ela bem aquecida. Estava mais que na hora de eu levar ela pra casa. Com os braços ainda meio trêmulos pegava ela no colo. Ouvia a porta abrir, o que fazia meu corpo gelar. Em minha frente ninguém menos que Jasper. A mesma sorria me observando com ela no colo.

-Coloque essa maldita de volta. Estamos fazendo um experimento com ela.- Aquele sorriso no rosto dela era irritante. Sentia o ódio tomar conta de mim. Lentamente colocava minha amada na cama. Fechava os punhos e saltava para cima de Jasper. Novamente deixei a ira me consumir, sem pensar nas consequências dos meus atos. Brigando com Jasper na porrada? Em sã consciência nunca faria aquilo, estava na cara que era a mais pura desvantagem.


Notas Finais


Só digo uma coisa ~~~TRETA DAS BRAVAS :v
Lazuli mostrando seu lado irado.


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...