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História Human Universe (Steven Universe) - Dia de academia


Escrita por: Mutekai

Notas do Autor


Postando uma hora dessas? São muitas ideias na minha cabeça.. não me deixam dormir.. preciso escrever u.u
Agradeço aos leitores.. estamos com 400 favoritos <3 também agradeço a todo o apoio.
Eis um capítulo melhor que novela.. com tretas e intrigas :v só faltou o sexo heeheeh
Obs.: As falas que aparecerão entre aspas e em itálico, mentalizem como se fosse um "som de pensamento", algo que ecoa na cabeça.
Boa leitura a todos...

Capítulo 99 - Dia de academia


Me arrependo até a última gota de água, cujo bebia, por ter feito aquela promessa para meu pai. Ao menos não fiquei de castigo, o que era pior, pois ficaria sem tocar na banda. A briga dos meus pais foi feia, houve agressão por ambos os lados. Acho que minha mãe machucou o nariz e meu pai deve ter ficado estéril. Não quis perguntar, só desejei que aquilo não tivesse acontecido. Pra mim sempre foi difícil a relação deles. Até alguns anos atrás nem sabia quem era meu pai, agora descobri que minha mãe se divorciou de um cara e depois descobriu que estava grávida. Pra piorar eles se odeiam. Agora ela o obriga a pagar pensão, mas essa parte é caso deles. Sorte que o dinheiro da pensão vai para mim.

A única pessoa que sabia dos meus problemas era Carnelian, minha amiga desde a infância, contávamos tudo uma pra outra.. bom, pelo menos quase tudo. Nunca contei o que acontecia quando visitava meu pai. Apenas algo básico que não pudesse levantar alguma revolta por parte dela. Na verdade, nunca contei para ninguém o que acontece na academia, muito menos tinha orgulho daquilo. Sentia um peso por não conversar sobre isso com alguém.

Pra salvar meu dia tive um falso encontro no shopping. Fiquei com uma garota apenas pra ajudá-la a dar ciúmes em alguém. Ninguém merece. Ainda tive que tirar fotos com ela e mostrar pra minha irmã. O pior de tudo é que sentia um peso na consciência, graças a mim o namorado idiota, da minha melhor amiga, terminou com ela. Não gostei quando ela começou a chorar, foi um motivo tão trouxa, o cara não entendia que somos apenas amigas. Sim apenas amigas, nunca aconteceu nada entre nós e.. bom.. acho que nunca aconteceria, nossos gostos são um tanto diferente. Não é algo que me incomoda, mas ficaria muito feliz se algo acontecesse.

Conforme cheguei na casa do pai, subi as escadas até meu quarto, sem soltar a garrafa de água vazia. Ia tomar um banho e me jogar na cama, queria descansar até onde podia, logo logo teria que enfrentar uma maratona de exercícios pesados, até mais do que podia suportar. Ao passar pelo corredor percebi a porta do quarto da Jasper aberto, minha irmã mais velha.

Curiosa olhei pela fresta, Jasper estava sentada na cama, com as mãos ao rosto, parecia pensativa. Ela murmurava algo bem baixo, para si mesma.

-Eu sou forte, consigo suportar. Vou acabar com ela.- engoli em seco, por um momento imaginei ela me espancando.-A quem estou enganando. Olha pra você.. só sabe ser bruta.. Ninguém mais vê meu lado bom... só ela via...- ela se ergueu e falou com o espelho. Talvez ela precise conversar com alguém, talvez fosse minha hora de interagir com ela.

-Será que poderia conversar com sua irmã?- bati de leve na porta antes de abrir.

-Está me espionando?- disse grossa e franziu a testa.

-De maneira alguma. Só pensei que fosse melhor falar com alguém do que sozinha.- tentei engolir o pouco de saliva que tinha em minha boca, mas nem isso descia, segurei a garrafa de plástico com força.

-Não é da sua conta.- cruzou os braços.

-Alguém que conheceu faz você se sentir especial, não é?- meu rosto corou levemente, até agora não entendi por que.

-Não importa.- bufou.

-Olha Jasper.. Sei que não gosta do fato de termos o mesmo nome.. nem o mesmo pai.. mas.. não sou sua inimiga, sou sua irmã. Me preocupo com você, somos uma família.- ela sentou na cama, tentando ignorar minhas palavras, sabia lidar com valentões, e isso era uma brecha. -Olha.. começamos com o pé esquerdo. Podemos ainda arrumar isso. Nossa banda trabalha em equipe, seria melhor se fôssemos mais amigas não acha?-

-Pouco me importa.- a voz dela soou baixo, com certeza estava amansando a fera.

-Jasper. Entendo tudo que está passando. Não precisa me odiar.. eu tenho que dizer que lhe admiro muito, mesmo que brigue com você as vezes.. ou digo o contrário.. é coisa de irmã sabe...- cocei a nuca.

-Sabe que só te forço a ir pra academia comigo pois meu pai vive pedindo por você. Moro com ele a anos e você é a favorita.- negou com a cabeça em desaprovo.

-Não precisa ficar com ciúmes. Ele ama nós duas, só que sou mais ausente, aí ele pergunta por mim.- caminhei até a frente dela e apertei as bochechas mau humoradas dela. -Ele sempre diz pra mim ficar forte como você, então quer dizer que ele te ama mais, não acha?- fiz biquinho com os lábios dela.

-Sua boba.- acabou rindo e me empurrou, a força dela era tamanha que caí ao chão. A mesma se assustou ao me ver caída, porém quando ri ela acompanhou. -Até que você é resistente.-

-Nah. Nem machucou.- continuei rindo.

-Já sentiu falta de alguém que você gostava muito mas não pode estar contigo?- suspirou e ficou séria.

-Eu convivo com alguém que eu gosto muito, mas não pode estar comigo.- ela fez uma careta.

-Como assim?- parecia confusa.

-Olha Jasper. Se gosta de alguém que não pode ter, ou você vira a melhor amiga da pessoa e aproveita a companhia dela. Ou você arruma outra pra substituir esse vazio. Bom... a segunda opção não funcionou comigo.- dei de ombros.

-Virar melhor amiga?- ficou pensativa. -E se a pessoa estiver morta?-

-Não dificulta... - cruzei os braços.

-Acho então que ficarei com a segunda opção.- riu e socou de leve meu braço, de uma maneira amigável. -Agora sai do meu quarto que eu quero fazer uma ligação.-

-Hmn.. vai convidar alguém pra sair?- fiz uma careta cujo fez ela corar.

-Por aí... mas é só pra passar a noite.. sugiro que não fique acordada, sai logo.- me empurrou.

-Safadinha..- zoei ela.

-Quieta.- fechou a porta do quarto e trancou.

-Vou dormir com tampões no ouvido, pra vocês não me acordarem.- disse alto.

-Acho bom. Só assim não reclama.- retrucou. Não resisti em rir alto, ela era bem direta em certas coisas, não conseguia esconder de mim.. na verdade acho que ninguém conseguia. Falando desse jeito pareço até exibida, mas é apenas uma das minhas habilidades, sempre fui boa em convencer pessoas, assim como a Carnelian sabia exatamente como me convencer, maldita praga.

Já de banho tomado, mal me vesti, apenas fiquei com um top e de calcinha. Me joguei na cama. Olhei para a porta, estava fechada, privacidade era ótimo. Pena que meus planos foram por água a baixo. Não consegui dormir. Só me restou pegar o violão e ficar tocando. Tocava guitarra também, mas nada melhor que o som do violão e minha voz, assim poderia me manter calma.

-Está na hora minhas duas campeãs.- gritou papai do corredor, antes de abrir a porta de meu quarto.

-Bate na porta.- corei levando o violão em frente ao meu corpo, não me sentia a vontade na frente dele, tinha uma cara de tarado.

-Desculpe. Não demora pra se arrumar, deixei um lanche leve em cima da mesa pra cada uma.- fechou a porta.

-Já vou.- minha garganta parecia ter se fechado nesse momento, o coração batia forte, não queria estar naquele lugar.

Coloquei um short até metade da coxa, um pouco solto, daqueles parecidos com os de lutador de box. Enrolei uma faixa em cada mão, para evitar alguma lesão no pulso, minhas mão eram preciosas pra mim, já que tocar era a melhor coisa que eu fazia. Aos pés apenas coloquei daquelas “meias” de lutadores, onde os dedos e o calcanhar ficavam aparentes. Coloquei uma sandália e fui até a cozinha. Jasper já estava comendo. Tinha algumas frutas e uma vitamina pra cada, meu estômago estava tão embrulhado que acho que não conseguiria comer.

-Está mais em forma do que da última vez.- disse papai sorridente ao me ver.

-Eu gosto de correr.- dei de ombros, corria apenas pra poupar tempo, era incrivelmente rápida.

-Come logo.- disse minha irmã de boca cheia. Sabia que ela queria comer minha comida, então peguei apenas a vitamina.

-Pode comer.- ela parecia com muita fome, pois comeu rapidinho. Sei que comer antes de fazer exercícios faz mal, porém iríamos esperar um pouco. Apenas vamos ajudar a organizar as coisas na academia, cujo nesse horário era fechada. Apenas algumas pessoas com autorização especial entravam, era aí que as piores coisas aconteciam.

Passado em torno de uma hora e meia, a academia estava pronta. Nunca vi tanto cara musculoso na vida. Achava aquilo tão feio, mal aparecia a cabeça deles, eram só montanhas. Jasper já iniciava pegando alguns pesos, sinceramente, perdi a contagem de quantos quilos ela levantou com um braço. Até alguns fortões ficaram impressionado. Ter habilidades tinha seus privilégios.

Papai me acompanhou durante o treino, comecei correndo um pouco pra me aquecer. Ele colocou alguns pesos pra eu levantar com as mãos e outro com os pés. Sem dúvida conseguia levantar bem mais peso do que da última vez. Após cansativas horas nos pesos, tive que fazer muitos abdominais e polichinelos. Meu corpo tremia, estava tão cansada. Porém nem tudo eram flores, de fazer exercícios não me importava, o pior era quando aquele som tocava.

DIM, DIM. Um tipo de gongo fino. Que barulho horrível. Quando terminei minhas sessões vi Jasper em um ringue, eles havia montado enquanto me exercitava. Ela enchia o cara de socos e chutes, eles e agarravam, imobilizavam no chão, era chave de braço, fortes pancadas. Como se já não bastasse. Eles utilizavam um chamado amplificados. Cujo as veias ficavam saltadas e bem vermelhas, isso multiplicava a força deles e reduzia a dor a zero. Sério, aquela coisa era sinistra, nem sabia se era legal.

-Bebe um pouco de água e vem lutar filha. É sua vez.- disse ele animado. Olhei para Jasper, estava suja de sangue, os braços dela pareciam bem maiores, aquelas veias horrível pareciam fervendo e pulsando rápido.

-C-certo.- aquela garrafa de água gelada que ele me deu mal entrou, passei um trabalho para beber.

-Sente-se ali.- apontou para a cadeira onde injetavam aquilo na corrente sanguínea.

-Não quero usar esse negócio.- ele franziu a testa.

-Disse que iria treinar hoje.- fez aquela cara de decepção.

-Mas eu treinei.. só não quero lutar.- acho que exagerei quando disse que conseguia convencer as pessoas fácil. Geralmente só sabia conversar com valentões ou alguém que conhecia há muito tempo..

-Apostei uma grana, vai ter que lutar.. posso perder isso tudo.- a cara de choro dele era de cortar o coração.

-Só um pouco.- ele comemorou. Infelizmente meu pai era um ótimo ator antes de abrir academia, isso me deixava com raiva, sempre conseguia me convencer das coisas.

-Sem problemas.- ele foi comigo até a cadeira, cujo tinha um suporte para que pudesse apoiar o braço. Ele falou com um cara e saiu de perto.

O homem era gordo, barbudo e tinha algumas tatuagens no peito despido.

-Não vai doer nadinha.- disse apertando meu braço com uma borracha, onde era possível ver uma veia.

-I-isso é seguro?- tentei puxar meu braço, mas o homem já me havia espetado.

-Claro que é.- disse injetando um líquido verde escuro em minha veia.

-Ahhhgghhh para..- senti minha força desaparecendo. Minha respiração baixava, era como se eu estivesse morrendo, senti uma agonia, porém meu corpo não respondia aos meus comandos.

-Err.. a garota passou mal.- disse ele chamando meu pai.

-Como assim?- se aproximou. -Ela já usou isso uma vez e não aconteceu nada.- era a voz do meu pai, estava tonta, mal conseguia ver, apenas ouvia bem.

-Antes usávamos outro produto, lembra que esse foi aprimorado pra durar mais?- disse o gordo.

-Puta merda. Será que ela vai morrer?- pela primeira vez vi uma pitada de medo na voz dele.

-Não sei, isso nunca aconteceu.- apenas ouvia um barulho agudo, como um “piiiii” nenhum som além desse ecoava pela minha mente.

De repente meu coração começou a bater forte. O som voltava cada vez mais alto. Soltei o grito. E levantei da cadeira. Meu sangue pulsava rápido, parecia queimando. Olhei para meus braços, as veias estavam saltadas, minha respiração era forte, meus pensamentos ficavam mais lentos, mas não perdia a noção de onde estava.

-Perfeito. Afetou muito bem ela.- papai sorriu e apontou para o ringue, onde um cara me esperando. -Acaba com ele.-

Sem pensar nas consequências corria até o ring, saltando por cima das cordas e acertando um chute bem no estômago dele. O cara riu me acertando alguns golpes. Nossa luta foi toda em pé, com fortes chutes no abdome, rosto, até na canela, não sentia dor alguma. A adrenalina consumia, queria lutar cada vez mais. Assim foi feito. Derrotei vários caras que entraram para lutar, nem vi o rosto ou o tamanho deles, só saia na pancada mesmo. O que mais impressionava meu pai era a velocidade com que conseguia golpeá-los, apenas ouvia comentários “ela é rápida!” “devia fazer alguma arte marcial.” “é sua filha?” “ela tem namorado?” “põe ela pra lutar com a Jasper”. Essa última frase me fez torcer a cabeça pra o pronunciador, queria socá-lo, mas foi então que tomei um direto no queixo, cujo me fez cair ao chão.

Jasper era minha próxima oponente, quer eu queira ou não. Ainda ao chão meu braço foi pego por ela, a mesma o puxou, não senti dor alguma, apenas ouvi alguns estalos, isso não era bom. Tomada pela ira virei a mão livre e soquei a orelha dela. Aquela ficaria surda por um tempo. Levantamos e pra minha surpresa tomei um chute bem na boca do estômago, ela era bem mais rápida do que aqueles caras. Ouvia algumas vozes “aposto nela” “duvido que ela vença” “essa luta vai ser boa”. Mais um soco bem no meio do meu rosto me deixou tonta. Olhei para baixo, meu corpo estava um pouco sujo de sangue, será que era meu? Alguns pingos caíram no ringue, aquele com certeza era meu. Olhei para minha irmã levando mais um soco no queixo, mais uma vez fui ao chão. Ela se jogou em cima de mim, acertando uma cotovelada em meu abdome.

Involuntariamente comecei a tossir. Não conseguia reagir, meu corpo não queria responder. Algumas vozes em minha cabeça diziam. “Jasper pare, ela não teve uma boa reação ao amplificador”, ela finalmente saiu de cima de mim. Apenas consegui ver o rosto do meu pai fazendo um careta e logo apaguei. Perdi completamente os sentidos. Me via em frente a Carnelian, ela parecia brava.

-É tudo culpa sua. Ainda não acredito que mentiu pra mim esse tempo todo. Eu te odeio.- não sabia o que eu tinha feito, mas aquilo me chocou. Inclusive comecei a gritar.

-Desculpe Carnelian.. não vai.- ao notar estava olhando para o telhado, meu pai sentado ao meu lado, em uma cadeira, estava coberta. Jasper dormia com o rosto apoiado na cama, o resto do corpo estava na cadeira.

-Quem é Carnelian?- ele perguntou.

-Uma amiga minha.- disse rouca.

-Como se sente?-

-Be...- minha voz falhou, não consegui terminar a frase.

-Bem?- acenei de maneira positiva com a cabeça. -Que susto. Você se saiu muito bem.- falou contente.

Aquilo não me orgulhava nenhum pouco. Comecei a me mexer um pouco, meu corpo estava dormente, mas logo se recuperava. Para minha surpresa comecei a sentir uma enorme dor. Tentei levar a canhota até o estômago, pois doía tanto, porém a mesma não respondia bem. Olhei para meu braço e vi uma espécie de tala, porém macia. Servia para não mexer muito o braço quando a pessoa torce ou algo do tipo.

-O...- novamente minha voz falhou, não consegui terminar. Portanto apontei para o braço, ele começou a doer tanto.

-Bom.. seu braço estava inchado. Colocamos isso. Tenho um amigo que é médico, ele te deu uns analgésicos, e outros remédios. Vai ficar boa logo. Ele disse que suas marcas irão sumir em breve.- marcas? Do que ele falava?

Assustada olhei para meu braço direito, pelo menos ele respondia bem. Aquelas mesmas veias que ficaram levantadas deixaram um trilho negro no meu braço. Era horrível e estranho. Eu tentava falar algo, mas minha voz não queria sair. Como quis gritar naquele momento.

-Olha, nada disso era pra acontecer. Aquele mesmo produto que lhe deixa forte, deixa também sem ferimentos. Não sei por que não funcionou em você. O médico disse que poderia ser uma possível alergia. Mas como disse, não tem efeitos permanentes.- fiquei com tanta raiva, se não estivesse com dor avançaria nele. Pra piorar meu braço latejava, sentia que não conseguiria tocar tão cedo, aquilo me deixou triste.

-Melhor descansar.- ele cutucou minha irmã, cujo acordou e foi com ele pra fora do quarto.

Olhei na cômoda alguns remédios, cada um deles tinha um bilhete. Com muito esforço peguei a cartela que dizia “para dor” tomei um comprimido empurrado de água. Durante alguns minutos fiquei deitada, aos poucos a dor foi passando. Olhei para o relógio, eram duas da tarde. Da tarde? Fiquei a noite e a manhã inteira desacordada? Acho que fiquei com um enorme trauma dessa academia.

A porta do meu quarto se abriu. Nesse instante estava sentada, mexendo minhas pernas, apenas pra saber se estava tudo em ordem.

-SJ.. preciso falar contigo mulher.- Amber entrou pela porta sorridente e sentou em meu lado. Espera... Amber estava ali?

-O q....- a voz ficou falha, não consegui terminar.

-Disse pro seu pai que vim lhe ver, e ele me deixou entrar. Disse também que temos um caso.. mas foi só pra convencê-lo. Só quis falar com.. ohh minhas nossa.. o que houve contigo?- fez uma careta.

Apenas consegui revirar os olhos, o que fez ela cair na gargalhada.

-Verdade você está sem voz. Olha... preciso ir em uma festa, as irmãs da Amy me deram um fora.. acho que eu falo demais..- suspirou, concordei com a cabeça. -Pulando essa parte. Carnelian vai com um cara, bom.. apresentei um amigo pra ela. Hmn.. aquela garota que você ficou no shopping disse que vai.. tipo.. todo mundo ficou sabendo, até sua irmã.- a mesma riu. Eu apenas fiquei com cara de tédio. -Mas bem.. é um jantar na casa da Pery, é uma festa a fantasia, vai ser muito divertido, convidaram muita gente. Ela quer festejar o aniversário da namorada com muito estilo, convidaram muita gente... e sabe... eu vou de princesa.. queria saber se topa ir de príncipe? Só pra fazer par.- não prestei muita atenção no que ela disse, mas entendi o final. Neguei com a cabeça. -Ahh SJ, ninguém seria um príncipe mais belo que você.. posso te ajudar a cobrir tudo com maquiagem. Ninguém precisa saber que é você vestida de homem.- aquele olhar meigo.. arghh.. acabei concordando com a cabeça. -Juro que não conto pra ninguém. Que você é príncipe, só fique irreconhecível.- piscou para mim. Acenei de maneira positiva com a cabeça. -Precisa de ajuda?- neguei. -Obrigado.- ela segurou meu rosto e o puxou.

Tocou seus lábios aos meus, deslizando os mesmos com gosto. Me empurrou para a cama, deixando por cima de mim. De início acabei retribuindo, até me dar conta do que fazia. Empurrei ela com o braço direito, separando nossos lábios.

-Desculpa.. estava entrando no personagem.. err.. vai ser amanhã as oito da noite. Vai me buscar?- revirei os olhos, não queria ir, mas acabei acenando de maneira positiva. -Não vai se arrepender.- contente a mesma se levantou. -Melhoras pra você SJ. Vou arrumar um vestido muito lindo, te mando mensagem.- saltitante ela saiu pela porta. Ela era maluca, isso sim.

Mas bem, talvez fosse bom não ser eu por um dia. Talvez pudesse ver o que as pessoas falassem de mim. Só esperava que ninguém fofocasse sobre o que houve na academia. Que coisa será que inventariam pra isso? Capaz de dizerem que levei uma surra da minha irmã. Uma coisa era certa, aquele remédio me deu um sono. Melhor dormir mais um pouco.


Notas Finais


Adoraria saber o que acharam desse capítulo. Deixem seu comentário.
Obrigado pela preferência.


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