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História HumanTale - University - Capítulo XI


Escrita por: Daniesb

Notas do Autor


Isso ainda vai demora mais uns 3 caps, Lalkslaksls, tem tretas dms ainda.

Capítulo 12 - Capítulo XI


– Conseguiram as informações? – Perguntou Jessie.

– Sim, Ruan gravou tudo. – Respondeu Rick, pegando o celular de Ruan.

– Agora vejamos o que temos. – Disse o loiro.

O video começou. Arthur, Ruan e Rick já se familiarizaram com o vídeo. Nicholas apenas tremia ou já estava noucateado. Mas em um descuido, Ruan se virou, pegando uma sombra no início do beco.

– Pausa! – Gritou Arthur. – Vocês viram?

– Viram o que? – Perguntou Ruan.

– Uma sombra… parecia alguém… e se alguém viu o que fizemos? – Disse Arthur, que se pôs a encarar Jessie, que se manteve despreocupado.

– Vocês são uns idiotas também, não colocam a porra do gorro, só falta irem parar na cadeia! – Gritou Jessie, fechando o vídeo, ignorando tudo. – Tomara que seja apenas alguma sombra inútil, que não diria a ninguém.

Jessie se levantou da cadeira, se retirando da sala, deixando os três confusos, sem ao mesmo palavras para trocar. Mas talvez não sujaria tão cedo para eles.

[30 minutos mais tarde]

Sans caminhava para sua aula novamente, depois de um almoço caprichado. O mesmo suspirava, não aguentava mais a pressão que Jessie fazia sobre ele. Nada que ele iria fazer, mudaria a situação, ele ainda tinha as fotos de seu irmão.

Menos de 50 m de distância, seus olhos focaram em um moreno, Jessie. Ele tentou optar por outro caminho, mas o loiro o viu primeiro.

– Achou que iria fugir de mim? – Perguntou Jessie, se aproximando do albino, que apenas manteve seu olhar sobre o chão. – O gato comeu sua língua? – Sans nada disse. Apenas se virou e andou para longe do loiro, mas seu braço foi puxado por Jessie.

– Vai ser uma conversa bem rápida, não se preocupe.

O pátio estava vazio, o que foi vantagem para Jessie, que acertou um soco leve no rosto de Sans, o deixando atordoado. O mesmo foi empurrado para um lugar mais afastado das pessoas.

– Vamos trocar uma idéia?

– Não quero nada de você! Me deixe ir, por você irá sentir a ira… – Disse Sans, que apenas foi empurrado para a parede.

– É algo rápido… você quer a Frisk e eu também quero… mas me diga, o que te fez se apaixonar por ela? –  Jessie perguntou sadicamente, Sans apenas suspirou. – Ela tem um corpinho bem interessante, não é mesmo?

– Respeite ela!

– Não quero saber… só me responda.

– Ela é única. – Respondeu diretamente, evitando os olhos azuis de Jessie. – E ela não iria querer ratos, como você. – Respondeu diretamente, agora olhando os olhos do moreno.

– E eu a quero, para acabar com aquela bundinha… – Respondeu, lambendo os beiços, Sans o olhou com nojo.

– Você nunca vai te-lâ. – Respondeu friamente, saindo de perto de Jessie, caminhando mais rápido possível para a faculdade. Jessie apenas riu-se e voltou ao seu grupinho.

Nicholas se contorcia em cima de algo macio, seu rosto doía muito e seu tórax também. Levantando com muita dificuldade, focou seu olhar no lugar, que não era o beco e sim um quarto, e também focado em um homem a sua frente, a feição do homem, parecia estar aflito e ao mesmo tempo curioso.

– Está tudo, não precisa de preocupar, não vou te machucar. – Disse o homem. – E a propósito meu nome é Douglas. – Disse estendendo sua mão. Nicholas o encarou e apertou a mão de Douglas.

– Meu nome é Nicholas… e o que estou fazendo aqui? – Perguntou, percebendo sua voz rouca.

– Você estava em um beco, ao lado do restaurante que eu trabalho, seu rosto estava bem vermelho, e agora está roxo, confuso... – Disse o homem se apoiando em um criado mudo. – Mas me diga, quem te fez isso?

Nicholas suspirou, ele não poderia falar a verdade, senão tudo iria para a merda. Tentou um assunto que se desviasse do atual:

– Desculpe, mas… que horas são? – Perguntou ignorando a pergunta.

– São 3:54 p.m. Agora que respondi, me responda, quem lhe fez isso? – Perguntou o homem, levemente alterado.

– Eu estava indo para a faculdade… e alguns maloqueiros vinheram brigar… – Mentiu o loiro. – Como eram em maior número, acabei sendo nocauteado, quando tentei fugir das agressões e vim parar no beco. – Mentiu o loiro, o menino ficou extremamente feliz em conseguir uma mentira acessível.

Douglas o encarou novamente, ergueu as sobrancelhas e saiu de perto do criado mudo.

– Bom… é melhor fazer uma queixa.

– Não… pode ser só uma vez, não irá mais acontecer! – Protestou o loiro. "Não quero brigas e mais mentiras…" – Pensou.

– Se quer assim… tudo bem. Irei voltar ao trabalho, pode ir embora quando quiser. – Disse sorridente para o loiro, que apenas fingiu um sorriso.

"Mas que merda eu me meti…" – Pensou.

O garoto suspirou e se deitou na cama. Seu celular havia descarregado, mas não tinha carregador.

– Aí fode mano… – Disse o loiro.

– Disse algo? – Perguntou Douglas, do outro cômodo.

– Não não…  tá tudo certo…– Disse Nicholas, forçando um sorriso.

Douglas voltou ao quarto, seu rosto estava marcado de dúvida, ele sabia que Nicholas mentia.

– Você, pivete, não sabe mentir, heheh. – Disse, aparecendo na porta. Nicholas ergueu uma sobrancelha e se sentou na cama, encarando o chão.

– Aqueles meninos, que possivelmente são colegas da faculdade, certo? – Disse, dando uma pausa, Nicholas concordou. – Pois bem, eu decidi não me intrometer, eles poderiam acabar com você mais rápido.

– Eu te agradeço por não se intrometer, não queria mais pessoas, dentro dessa treta…

– Você sabe que pode confiar em mim, sou um adulto trabalhador, que apenas quer ajudar ao amigos. – Disse Douglas, se aproximando do menino.

– Mas eu acabei de te conhecer… eu não sei se posso.

– O que tenho que fazer? Lhe dar dinheiro? Eu só tenho 20..

– Não quero seu dinheiro… mas se você prometer não contar a ninguém, estamos quites. – Disse o loiro se erguendo da cama. – Eu agradeço por cuidar do meu rosto, ia ser bem mais feio, hehe.

– Que nada, tenho muitas pomadas para queimaduras. – Disse Douglas, seguindo o loiro.

Nicholas pegou sua mochila, colocou sua blusa dentro da mesma, passou em frente ao espelho, encarando seu rosto machucado.

– Acho melhor você usar o gorro… vão querer te questionar...

– Mas aí eu posso mentir, porque não viram o que aconteceu hehe. – Disse calmamente.

– Tudo bem… você aceita algum alimento? – Perguntou Douglas.

– Não precisa não… eu irei comprar algo na volta para a faculdade. – Disse Nicholas, colocando a blusa e fechando em seguida, pegou sua mochila e colocou no ombro. – E por favor, não diga a ninguém.

– Pode confiar. Eu te levo até a porta. – Disse Douglas, colocando a mão no ombro de Nicholas.

A porta foi aberta calmamente. Nicholas saiu e acenou para Douglas, que observava o loiro se afastar. O loiro encarava o chão e ao mesmo tempo as pessoas que olhavam seu rosto, mas decidiu ignorar.

Nicholas entrou em um pequeno bar, decidiu comprar apenas chocolates.

– Boa tarde, o que vai querer? – Perguntou um homem, aparentemente velho.

– Três barras de chocolate, obrigado. – Disse, apontando para as barras a sua frente.

– Aqui estão. – Respondeu o senhor entregando as barras. Nicholas apenas deu 10$ e se retirou do bar. Várias pessoas encaravam o rosto de Nicholas. Ele seguiu em frente, apenas olhando o chão. Logo ele já estava no pátio do campus.

Frisk estava sentada em sua cama, quando Maya adentrou o quarto, a menina dava risadas altas, até que avistou Frisk.

– E aí baixinha? – Perguntou, jogando sua mochila na cama e se sentando em seguida. – Tudo bem com você?

– Tudo bem… e você?

– Tudo ótimo… aconteceu algo? – Perguntou novamente. – Você sempre fica assim quando eu chego…

– Não é nada… eu só queria respostas.

– Minhas? – Perguntou, apontando um dedo para sua pessoa.

– Não… do mais popular da faculdade.

– Jessie..? Mas o que tem ele? – Perguntou a morena. – O cara é muito amado por essas meninas baba ovo.

– Tem algo nele… que parece me enraivecer…

– Você quer saber algo sobre ele, certo? Tenho a pessoa perfeita que pode nós ajudar! Coloque os sapatos e vamos logo!

Frisk pôs seus sapatos, organizou a cama e saiu junto de Maya, pelo campus. Passaram por grupinhos de pessoas, estudioso ou aqueles que não querem nada na vida.

– Keila é a presidente do jornal de Harvard, ela é fascinada por fofoca, e ninguém pode passar perto dela, sem parar na boca dela. – Comentou Maya, enquanto puxava Frisk.

As meninas se aproximaram mais da menina. Keila, uma menina de estatura média, cabelos curtos e castanhos, olhos castanhos.

– Keila! – Gritou Maya. A morena logo se virou avistando Frisk e Maya.

– Olá querida, o que vai querer? – Perguntou Keila.

– Informações…

– Oh! Que ótimo por aqui… eu não conheço a baixinha aí, prazer, Keila, e você? – Perguntou a menina, que focou seu olhar em Frisk que apenas sorria.

– Me chamo Frisk, prazer. – Respondeu sorridente.

As três meninas caminharam para uma pequena sala, dentro da faculdade. A sala possuiu muitas máquinas para revelar fotos.

– Podem se sentar, querem beber algo? – Perguntou Keila, mas as duas meninas apenas balançaram a cabeça em negação. – Okay… o que querem saber? – Perguntou se sentando na poltrona que possuia ali.

– Sobre… Jessie Williams. – Maya foi direto ao ponto, ignorando a expressão de lerdeza de Frisk.

– Esse cara… bom, como sabem, extremamente popular, chato, ridículo e além disso… manipulador, para variar. Ele foi obrigado a ser mandado para cá, pois seus pais tem muito dinheiro, e claro que 10,000 por mês, não fará diferença. – Disse Keila, olhando suas unhas perfeitamente pintadas de azul neon.

– O que ele anda fazendo, ultimamente? – Perguntou Frisk, também olhando a unha da menina a sua frente.

– Dizem que ele crushou em uma menina, e está fazendo loucuras para te-lâ. Fora isso… dizem que ele está manipulando pessoas… mas não cito nomes porque não sei, hehe. – Disse sorridente, encarando as meninas. – Bom… vocês não sabem quem são essas pessoa?

– Eu não. – Respondeu apressadamente Frisk, mas conseguiu desfazer seu nervosismo. Keila ergueu uma sobrancelha e sorriu.

– Essas informações foram 6$.

– Como é?! – Gritou Maya. – Agora você cobra? – Perguntou.

– Sempre linda, informações custam a vida. Então… meu dinheiro.

– Frisk, dê 3 que eu dou 3. – Sussurrou Maya, pegando o dinheiro da mão de Frisk. – Aqui está.

– Obrigada meninas!  Tenham um ótimo inicio de tarde! – Disse Keila, levando as duas para a porta da sala.

Frisk e Maya ficaram de bico e voltaram ao dormitório, loucas para juntar os quebra-cabeças.



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