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História HumanTale - University - Bônus: Kyle POV


Escrita por: Daniesb

Notas do Autor


Aqui está o bônus, tem mais informações dos OC's. Mas espero que gostem.
Até o próximo capítulo!

Capítulo 9 - Bônus: Kyle POV


Eu havia acabado de voltar do papo com a loira oxigenada, e estava deitado em minha cama, ainda eram 4:30 p.m. e eu só iria encontrar Hanna as 6 p.m.

Em meus devaneios, a porta foi aberta violentamente revelando Nicholas, ele parecia exausto e bravo.

– Algum problema? – Perguntei calmamente, recebendo um olhar frio do outro à minha frente.

– Isso não te interessa. – Respondeu rispidamente, me dando um leve arrepio. Apenas não disse nada, me virei para o outro lado da cama, tentando ao máximo ignora-lo. Pude escutar seu suspiro cansado.

– Eu estava fugindo dos meninos no andar de baixo, só isso. – Respondeu, alterando seu tom de voz para outro tom. – Eles acharam que eu estava caçoando deles, mas não, hehe. – Sua voz ecoou pelo dormitório, me dando outro arrepio.

– Só não abaixe a a cabeça… eu não aceito isso. – Disse, dando um leve sorriso e me virando para encarar seus olhos esmeraldas, tão lindos.

– Acho que… eu não fiz isso… – Respondeu rindo e logo desviando o olhar do meus olhos. Pude perceber que estava com o rosto levemente corado.

– É… – Só consegui falar isso, e desviei seus olhos dos meus.

– Você vai fazer algo, quer dizer, sair ou coisa do tipo? – Perguntou, e eu rapidamente me engasguei. Em minha mente logo veio Hanna, eu não poderia dizer a verdade. Rapidamente criei uma mentira acessível:

– Eu vou ajudar Muffet hoje… no café. – Respondi calmamente, recebendo um olhar de reprovação do outro.

– Hm.

– É sério… ela pediu ajuda.

– Desde quando ela precisa de ajuda? Aquela mulher é mutante, mais rápida que muitos. – Respondeu rindo e eu forcei uma risada.

Ficamos em silêncio por alguns momentos, até perceber que ele me encarava, parecia que sabia de todos meus pecados. Eu sentia seus olhos esmeraldas atravessarem meu corpo. Que merda eu estou pensando.

– E então… você vai fazer algo, amanhã? – Perguntei, quebrando o clima extremamente pesado entre nós.

– Só estudar. Por que? Tem algum plano? – Perguntou com uma voz bem maliciosa.

– Que mente suja é essa?! Hahahah. – Respondi. – Eu não posso aceitar esse tipo de malícia comigo!

– Quem disse que sou malicioso? Sou um santo. – Aham, é mesmo! – Além dos mais… nós estamos só aqui, não vejo nenhum erro de…

– Para cara… – Eu disse tarde demais, Papyrus e Asriel havia entrado no quarto, nos olhando com uma expressão surpresa.

– Eita… atrapalhamos algo? – Perguntou inocentemente, e eu apenas agradeci mentalmente.

– Não, não atrapalhou nada. – Disse Nicholas, levantando da cama de Sans e saindo, fechando a porta fortemente atrás de si.

– Sim, nós atrapalhamos – Sussurrou Papyrus. – O que houve, Kyle? Parece tenso. – O albino se sentou na cama de Sans, puxando um saco de sua bolsa. E Asriel se sentou em sua, encarando a situação. – Quer balas? – Eu sorri e peguei, mas logo se desfazendo ao lembrar da cena.

– Eu queria agradecer, por estragar aquele clima. – Eu disse, tentando não demonstrar ironia e tive sucesso. – Ele está ficando louco.

– Eu percebi uma pontada de ódio, na hora que entramos aqui… – Respondeu Asriel.

– Nick? Impossível. Ele é calmo demais… – Respondeu calmamente, colocando mais um bala na boca. Deu um sorriso de canto e me levantei da cama.

– Mesmo assim, obrigado. – Respondi.

– Não há de quê…

Papyrus e Asriel continuatam comendo as balas e eu comecei a andar pelo dormitório. Meus pensamentos estavam bagunçados, e meu sentimentos também. Eu não posso imaginar, claro que Nicholas não é gay… muito menos, bissexual, não posso tirar conclusões ainda.

Asriel levantou da cama, pegando peças de roupa e indo ao banheiro

Quando olhei no celular, já eram 5:00 p.m, tempo bom para tomar outro banho e se arrumar. Mas para minha alegria, Sans adentrou o quarto como um furacão.

– Ai porra, to atrasado! Vou tomar banho primeiro! – Gritou Sans assustando Papyrus que estava comendo bala. Nós dois só erguemos a sobrancelha e assistimos o albino pegar sua roupa e correr até o banheiro. No mesmo momento que Asriel saiu do banheiro.

– Isso já é palhaçada comigo. – Comentei e Papyrus riu.

– Vai sair, Kyle? – Perguntou Papyrus de boca cheia e de forma curiosa.

– Sim… vou me encontrar com uma colega. – Respondi pegando alguma roupa. – Não conte a Nicholas. E para ele, eu disse que fui ajudar Muffet no café.

– Opa! Segredos! Conte-me, pode confiar. – Ele disse sorridente, apenas suspirei.

– Nicholas nunca havia tido relações com meninas de Harvard, e do nada ele consegue uma menina para ir a festa com ele, suspeito, não?  – Respondi, e Papyrus entrou em um devaneio, com certeza estava pensando sobre o que eu havia dito.

– Bem interessante sua preocupação, mas… a menina que vai se encontrar, é Hanna, aquela loira? – Perguntou o mesmo, amassando alguns papéis de bala.

– Ela mesma… ela disse que havia coisas em comuns para falar comigo e marcamos um encontro na lanchonete aqui perto. – Respondi, me pondo em pé, quando Sans saiu do banheiro. – Finalmente, mano. – Gritei, batendo minha mão em seu ombro.

Rapidamente fui ao banheiro, deixei a água sair sobre meu cabelo. Logo terminei. Como o tempo estava ficando um pouco gélido, decidi um calça jeans escura junto de uma moletom preta.

– Isso é um encontro? Ou um simples saída para a aula? – Perguntou Papyrus tentanso ser engraçado. Apenas mostrei meu dedo do meio a ele e peguei o celular.

– E não é encontro… e… não conte à Nicholas, senão vai dar merda, obrigado. – Disse sorridente abrindo a porta atrás de mim e saindo. Caminhei lentamente até a saída do campus e me direcionei ao ponto de encontro; a lanchonete.

Rapidamente cheguei lá, Hanna Já estava sentada na mesa, caminhei até ela e sentei a sua frente. A lanchonete estava bem vazia, o que era bem raro.

Hanna vestia uma jaqueta de couro roxo escuro, estava de calças jeans pretas. Seus cabelos estava solto com algumas presilhas douradas.

– Belo look. – Disse ela, retirando os óculos e colocando na mesa.

– Obrigado, e pra você também. – Respondi. Ficamos em silêncio até a garçonete nos atender.

– Bom fim de tarde para o casal, o que vão querer? – Perguntou a mulher, meu sangue ferveu na mesma hora, mas me mantive normal.

– Primeiramente, não somos um casal… e, o que vai querer, Hanna? – Perguntei quebrando o clima pesado.

– O maior hambúrguer daqui, fritas e refrigerante.– Respondeu Hanna sorridente. Apenas suspirei.

– E o senhor?

– O mesmo que ela.

– Os pedidos virão já. – Disse e se retirou do local.

– E então… está na hora de eu te fazer umas perguntas… – Eu disse, mas me arrependendo, após receber um olhar bravo da menina a minha frente. – Disseram que você não gosta de perguntas…

– E é a verdade.

– Mas só perguntarei o mínimo, não se preocupe.

– Então comece. – Ela exclamou cruzando seus braços.

– De onde você conhece Nicholas?

– Nós havíamos nos esbarrado um dia antes da festa, eu estava um pouco irritada naquele dia, e então ele me levou em um canto do pátio do campus e lá ficamos conversando… – Ela deu uma pausa e suspirou. – Ele havia contado que precisava de um par para a festa, ele achou que eu iria me oferecer, mas por fim… não.

Aquilo havia me dando uma ponta de raiva, misturada com dó. Encarei a garçonete chegar com nossos pedidos.

– Obrigada! – Respondeu sorridente novamente para a garçonete, que apenas saiu correndo praticamente.

– E por que foi a festa com ele? – Perguntei atacando katchup nas fritas.

– Ele me pagou. – Ela respondeu tão calmamente, que quase deixei o katchup cair para fora das fritas. – Na verdade… eu pedi pagamento, porque sou lésbica. – Respondeu mais uma vez, apenas me engasguei. – Na verdade bissexual… eu até te pegaria, caso me pagasse.

– Não obrigado… além do mais, eu estou apaixonado por outra pessoa… – Respondi, logo me arrependendo.

– Pelo Nick?! Awnt! Ciúmes? Por isso veio me questionar pra saber se eu quero seu macho! – Ela praticamente gritava, cada palavra me envergonhava mais e mais.

– Cala a boca, caralho! – Gritei um pouco mais baixo que ela. – Ninguém precisa saber!

– Só o Nicholas!

– Chega. – Eu respondi calmamente, apenas focando em meu lanche.

– E mais… acho que ele gosta de você… não sei porque. – Ela disse calmamente, apenas a encarei, e deu um sorriso para mim. – Se eu fosse você, abria os seus olhos laranja de uma vez, senão vai perder seu homem para qualquer puta de Harvard. – Exclamou calmamente, dando mais uma mordida no lanche.  – E ele é muito bonito!

Me pus a pensar sobre isso: Eu nunca percebi sentimentos de Nicholas por qualquer pessoa, muito menos comigo… No primeiro semestre, nos ficavamos falando dos peitos das meninas, isso era uma comédia. Mesmo que ele tinha uma namorada em Nevada.

– Está refletindo? Estranho esse sentimento de angústia. – Disse a loira limpando os lábios com guardanapo.

– Como sabe que estou angustiado? – Perguntei engolindo a última frita.

– Sua expressão, heheh.

– Acho que é cansaço.

– Claro que não…

– Nós meio que brigamos hoje… – Exclamei encarando o resto de refrigerante no copo.

– O que houve? – Perguntou comendo novamente as fritas.

– Ele ia dar um de malicioso, além de eu manda-lo parar, Papyrus e Asriel atrapalharam o momento "Nicholas malícia", ninguém merece. – Respondi encarando a loira. – Acho que ele está puto comigo… mas acho que tudo ficará bem…

– Sim, vai ficar tudo bem! – Disse sorridente. – Eu pago…

– Nada disso, eu ajudo. – Lhe entreguei 10$. A mesma sorriu e foi até o caixa, e eu aguardei a mesma do lado se fora.

Quando se aproximou, pude ver uma silhueta familiar do outro lado da rua, de cara era Nicholas. Meu sangue gelou, apenas puxei o braço de Hanna para perto de uma sombra, rezando para o mesmo não olhar em minha direção.

– O que aconteceu? – Perguntou perdida nos pensamentos.

– Era Nicholas do outro lado da rua… mas agora está tudo certo, vamos voltar para o campus, ele fecham as 9 p.m o portão.

– Se acalma ainda são… 7:30 a.m. – Exclamou a menina.

Peguei em seu braço e a aproximei mais de mim. Por mais estranho que estava aparecendo, naquela hora era um pouco perigoso meninas andarem sem acompanhamento de alguém.

– O que está fazendo? – Perguntou em meio a risada.

– Te protegendo! – Gritei a puxando mais rápido.

– Não precisa, hahahahha. Seu homem vai me matar, mas ainda serei melhor amiga dos noivos.

– Fica quieta, só um pouco? – Perguntei entrando em seu joguinho. – E sua noiva, já tem?

– Tem nada, só fico com meninas que não tem papos legais… por isso prefiro a solidão. – Respondeu parecendo bêbada, e eu apenas ri.

– Tu é a melhor pessoa!

Nós entramos rapidamente no campus. O local parecia abandonado.

– Quer acompanhamento até seu dormitório? – Perguntei calmamente e a mesma apenas riu.

– Muito obrigada guarda costas! Mas… eu posso ir só. Até mais tarde! – Disse ela, e fizemos toques com as mãos e não viramos.

Em passos apressados já estava no dormitório. Papyrus lia um livro, Asriel também lia. Sans estava escutando música alta e… Nicholas estava dormindo? Hahah, amanhã falo com ele.

– Como foi o trabalho lá com a Muffet? – Perguntou Papyrus.

– Foi bem osso. – Respondi rindo da expressão do albino.

– Esse é dos nossos. – Sans disse adentrando a conversa. Todos rimos, os dois continuaram brigas de irmãos.

Rapidamente troquei de roupa. Arrumei minha mochila e roupa para o dia de amanhã.  escovei dente e arrumei cama. Cai na mesma pensativo sobre tudo que havia acontecido.

Uma coisa eu tinha certeza, ela realmente é bem legal, mas bem interesseira em dinheiro, se não tivesse vindo à Harvard, com certeza seria prostituta, heheheh.

Eu estava cansado demais para pensar em outras coisas, rapidamente adormeci.


Notas Finais


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