Sans Eskeleton acordou devagar.
Um telefone tocava na escuridão- uma campainha metálica, desconhecida.
Ele teteou, em busca do objeto que o tivera despertado, procurando o abajur da mesinha-de-cabeceira, e o acendeu, se encontrou em um lugar luxuoso, com mobília estilo Luís XVI, "onde é que estou afinal?"
O roupão de jacquasd pendurado na coluna da cana tinha o monograma:
HOTEL RIYZ PARIS
Lentamente a névoa começou a dissipar-se.
Sans atendeu o telefone
-alô?
-Monsieur Eskeleton? -disse uma voz masculina- Espero não o ter acordado.
Meio zonzo, Sans consultou o relógio ao lado de sua cama, já tinha passado de meia noite. Ele havia dormido a apenas uma hora e sentia-se morto.
-Aqui é da recepção, senhor. Desculpe a intromissão, mas o senhor tem uma visita, ele insiste que é urgente.
Sans ainda se sentia tonto, "um visistante?"
-Mil perdões- disse Sans-, mas estou muito cansado e...
-Mas, monsieur- insistiu o recepcionista, baixando a voz até parecer um susurro desesperado- Sua visista é um homem importante.
Sans não duvidava. seus livros sobre pinturas e símbolos acabaram, mesmo ele não gostando, o tornando uma celebridade do mundo artístico...
-Faça-me uma gentileza- Sans tentava não ser grosso e apenas desligar, tentava ser piedoso-será que pode anotar o nome e o número dessa pessoa e lhe dizer que ligarei assim que sair de Paris? Na terça? Obrigado!
Desligou antes que o recepcionista pudesse protestar, sentado agora, Sans olhou para a janela de onde se podia ver as luzes acessas e a torre Eifel, então, olhou o espelho de corpo enteiro que estava fixado na parede, seus olhos azuis, que passavam cansaço estavam afundados... aquela noite
"Você precisa tirar umas férias, Sans"
O ano havia sido uma barra-pesada para ele, mas ele não se agradou de ver a prova disso no espelho.
A campanha do telefone do hotek voltou a romper silêncio.
Incrédulo, ele atendeu, com um resmungo.
-Alô?
Como já esperava, era o rescpicionista.
-Sr.Eskeleton, torno a lhe pedir mil desculpas. Estou ligando para lhe informar que seu visistante está subindo, achei melhor alerta-lo
Sans acordou agora.
-você deixou alguém subir ao meu quarto?
-perdoe-me, mas um homem desses...Não sei quem poderia para-lo
-Mas quem exatamente é esse cara?
O recepcionista, porém, já tinha desligado.
Quase imediatamente, um punho pesado bateu a porta de Sans.
Incerto, Sans saiu da cama, sentindo os pés afundarem no tapete florido rosado, vestiu um roupão e foi até a porta.
-Quem é?
(S-S -- é o Paps...)
-Sr.Eskeleton? preciso falar com o senhor. -O inglês do homem tinha sotaque- Meu nome é Papayrus Collet, tenete da Diretoria Central da Polícia Judiciária
Eskeleton fez uma pausa, A DCPJ, na França, poderia ser comparado ao FBI nos Estados-Unidos
Abrindo a correntinha da porta, Sans olhou para o albino que parecia encomodado com algo
Ele usava um uniforme azul de aspecto oficial
-Posso entrar?- idagou o agente
Sans hesitou, sentindo incerteza enquanto aos olhos vermelhos que o fitavam
-O que está havendo,afinal?
-Minha capitã necessita de sua habilidade com símbolos
-Agora?- obejetou Sans- já passa da meia-noite
-estou correto em dizer que você marcou um encontro com Asgore? No Louvre está noite?
Sans sentiu um leve desconforto, ele e Asgore realmente marcaram e Sans se sentiu triste quando o mesmo não veio
-Sim. Como sabia?
-Encontramos seu nome na agenda dele.
-Não aconteceu nada demais, aconteceu?
O agente suspirou pesarose e pasou-lhe uma foto polaridade
Quando Sans viu a foto...seu corpo todo se contraiu.
-Essa foto foi tirada há menos de uma hora. Dentro do Louvre
Enquanto olhava a imagem bizarra, Sans sentiu o choque inicial ceder a fúria.
-Mas quem é que faria uma coisa dessas?
-Tínhamos esperanças que o senhor pudesse nos ajudar por seu contato com ele e conhecimento de símbolos.
O agente consultou o relógio
-A capitã espera, senhor.
Sans mal escutou... seus olhos estavam na foto
-Este símbolo aqui, e a forma como seu corpo está estranhamente. ..
-Posicionada?
Sans concordou e sentiu um arrepio
-Não dá para imaginar quem faria isso com uma pessoa.
A expressão do policial se tornou austera.
-O senhor não está entendendo, Sr.Eskeleton. o que está vendo nessa foto...- fez uma pausa.- Foi monsieur Asgore quem fez isso consigo mesmo
*~♥~*
A um quilômetro e meio de distância, o gigantesco homem chamado Flowey atravessava mancando os portões da frente da luxuosa residência de arenito castanho-avermelhado na Rua La Bryune. A cinta de cílio eriçada de espinhos que usava em torno da coxa lacerava-lhe a carne, mas mesmo assim a sua alma cantava de satisfação pelo serviço prestado a senhora.
"Matar ou ser morto"
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