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História Hunger Games-Interativa - A viagem


Escrita por: evilcake

Notas do Autor


OI CHUCHUS
Acho que vocês podem estar querendo me matar,mas aqui estou eu
Não queria ter demorado tanto,demorei porque havia escrito o capitulo do desfile,mas achei importante mostrar a relação dos tributos com esse capitulo
Por isso a demora
Isso não irá se repetir (amem)
Espero que gostem <3
Obs:Não me odeiem,seus personagens estão LITERALMENTE em minhas mãos hahaha

Capítulo 2 - A viagem


“Não há como negar que o lobo do homem é o próprio homem.Aliais,quem alem de nos fabrica armas de fogo,estratégias de guerra e destruição em massa para matar a própria espécie? Fomos abençoados com o raciocínio e amaldiçoados com a ambição.Não haverá paz enquanto houver homens.”

 

Dia dois: Welcome to Capital

Mal se passara horas que as novas faces foram expostas e o publico já iniciara fã clubes e apostas milionárias.

Filhos e sobrinhos de vitoriosos eram os mais bem falados.Apesar que as idosas mais solitárias apoiavam as pobres crianças com um destino tão cruel....digo,elas lastimavam pelos olhinhos angelicais,mas assim que Caeser anunciasse os jogos,a bondade e solidariedade das mesmas seriam substituídas pela sede de sangue.

 

Quem não gostaria de ver uma criança clamando pela própria morte?

 

Jaison Moore

Aleksandra Noomer

Aleen Wright

Jocelyn Goulding

Ramsay Rheon

Luar Skitter

Ethan Ryder

Olivia Albuquerque

Hannah Black

Noal Swan

Katty White

Mick Faster

David Harris
Caliandra Byers

Barkley McCarty

Stephany Montgomery

Glyde Gaster

Angellinna Scheiffer

Máximo Augusto

Maddison Lily Mackamell

Mack Nelson

Anabella Colleman

Anne Gonzales

Jhordy Lians

 

Não....a Capital não se importava com suas historias,razões,objetivos....de forma alguma! Não seja tão inocente....

O que queremos vai alem de suas vidas,mas sim de sua morte......

 

Distrito 1: Trem

-Espero que tenham se familiarizado com seus quartos,nos esforçamos para tornar a viagem o mais aconchegante possível – Harper Turner,irmã de Allston Turner e vitoriosa,assim como o irmão,dos Jogos Vorazes,balbucia caminhando graciosamente em direção ao casal centrado.

-Onde esta a comida? – Pergunta rudemente o alto e robusto jovem loiro de olhos azuis.

Allston o fita em desgosto,apesar de Harper forçar um sorriso.

-Somos íntimos de seus pais, Jaison,os Moores são muito bem falados na Capital,use isso ao seu favor- aconselha docilmente a alta e magra mulher,em vestes pretas e justas ao corpo.

Apesar da voz manhosa,sua frieza não escapava do olhar rígido e delineado,assim como a postura perfeita.Semelhante ao seu irmão,que também se dispunha do delinear nos olhos.

-Sinto que eu não deveria comemorar o fato- A ate então calada ,Sandra Pounce,anuncia sua feminina e fria voz em um comentário saborosamente sarcástico.

O que provoca um sorriso em Allston e um desgosto em Harper.

-Gostei da garota- Allston comenta em um sorriso obscuro.

-Vamos pular o papo amistoso- Pounce se adianta com o olhar determinado e o peito erguido,muito centrada para uma jovem tão próxima da morte-...sabemos como o 1 funciona...-a mesma iria continua,mas Jaison a impede do ato.

-Nossos mentores escolhem um para viver -o mesmo sorri suavemente,então volta seu olhar a jovem, que apesar de fisicamente frágil,a mente era mais que uma arma letal-...e outro para “durar”-suas palavras eram nada alem que maliciosas e sombrias,assim como o seu olhar e sorriso.

Sandra porem não se limita a fita-lo,retribuindo o amistoso sorriso.

-Bom,era neste ponto que eu queria chegar...-a mesma balbucia com uma perfeita calma forçada,se voltando aos mentores que tudo observavam com atenção e interesse -....o grandão aqui tem músculos e eu tenho um cérebro.Se escolherem ele por sua influencia,nem mesmo todo o patrocínio da Capital irá mante-lo vivo.Ele vai acabar se matando por impulso....-apesar de raivoso,Jaison não conseguia retrucar.-....me treinem,me tornem sua soldada e com meu cérebro e habilidades somadas a influencia dos Moores,podemos ser indestrutíveis- a fala da jovem mal teve seu fim e todos na sala já se encontravam de boca entreaberta....tão jovem,mas tão fria....

Por outro lado,a consciência da morte incentivava seus neurônios.

-Eu sabia que essa garota tinha potencial- se gaba Allston,ousando quebrar o silencio físico que os rodeava.

-Você não acha....-Jaison começa estufando o peito e andando em direção a garota que aos seus olhos,seria apenas um prazer a sua sede por sangue.

Porem Harper se coloca entre os tributos,impedindo Jaison de toca-la e logo,se virando a garota de grandes olhos castanhos.

-Esta dando sua vida por ele?-ela pergunta confusa,mas irresistivelmente intrigada.

A outra troca olhares com o parceiro,que retribui em um sorriso ameaçador,só então se voltando a Harper.

-Não estou dando a minha vida,mas protegendo a dele e assim mantendo a minha- conclui por fim em uma piscadela.

 

Distrito 2: Trem

-Olha quem saiu da toca!- Aleen Wright exclama ao ver a ruiva jovem que desde sua chegada,permanecera no aposento temporário.

O mesmo estava relaxadamente sentado na elegante mesa central,se dispondo dos mais finos petiscos a sua frente enquanto discutia assuntos no mínimo interessantes com seu mentor, Alterly Miller.

A garota alta de olhos esverdeados nada responde,encontrando os cinzentos olhos do homem destinado a eles este ano  com curiosidade.

O mesmo possuía uma cicatriz paralela a sua sobrancelha,fora isso,seu rosto era composto por traços perfeitos,ate a barba parecia calculada.O cabelo era escuro como a noite,destacando os olhos claros.

Apesar das vestes levemente exageradas,seu corpo era valorizado.

-Porque não se senta,M’lady? Temos muito a discutir –Miller se levanta elegantemente oferecendo a jovem a própria cadeira,Aleen observa a ruiva andar graciosamente enquanto sussurrava uma gratidão ao homem a sua frente.

-Qual o seu talento,Foxface?-Aleen pergunta no intuito de provoca-la,carregando a malicia em sua voz.Miller estava pronto para dar uma bronca em Aleen,porem a jovem junta as próprias mãos sobre a mesa com um sorriso simpático.

-Esta tudo bem,meus pais sempre me chamaram assim -a mesma se volta ao Mentor com um suave sorriso,que logo se desmancha ao encontrar os olhos maldosos de seu parceiro-...alguns dizem que sou uma boa companhia ....-ela sussurra fitando os olhos negros de Aleen,que sorri animadamente-...outros que meu corte é rápido e letal.....como o de uma raposa -responde em uma expressão fria,que logo é acompanhada de um breve sorriso.

O sorriso do tão bem humorado tributo se desmancha,engolindo em seco por impulso.

-Vamos lá ,Aleen!-uma mulher de cabelos grisalhos artificiais e uma roupa peculiar aos olhos dos tributos, surge por entre as portas mecânicas -...não jogue se não possuir as armas!-cantarola a mesma que se junta a Miller em um sorriso cúmplice.

Ambos os tributos se voltam a familiar mulher,sua era face mais famosa que o próprio nome.

-É uma honra conhece-la ,Everley- Jocelyn se levanta elegantemente da cadeira,se encurvando a mulher que sorri divertido .Logo,Aleen imita o gesto jogando o pequeno pão em suas mãos de volta a mesa.

-Aleen Wright- o mesmo se anuncia em um sorriso maldoso,Everley fita Miller por poucos segundos,sorrindo satisfeita em seguida.

-Não posso dizer que manterei os dois vivos,mas um de vocês posso dar a minha palavra...-a mesma faz uma pausa sorrindo suavemente-...a questão é..quem merece a coroa?-ela finaliza em um olhar doentio enquanto ambos os tributos se entreolham,se entre condenam.

 

Distrito 3:Trem

-Espero não estar incomodando- balbucia sarcasticamente Luar Skitter,adentrando a passos lentos o vagão que se dispunha de um enorme sofá em ambos os lados.

O pequeno e poderoso homem,assim como seu sobrinho,se voltam a ela com um sorriso suave.

-Gostou do seu quarto,meu amor?- Tyrion Rheon pergunta em uma voz suave balançando suavemente uma taça em seus dedos.

O fato de ele estar nadando em bebida chama a atenção da mesma em um ponto negativo.

-Muita consideração da Capital garantir que nossos últimos dias de vida sejam rodeados de luxos e confortos- responde  rispidamente forçando um sorriso em seguida.

Ramsay Rheon,que ate então observava a jovem com interesse,não contem uma risada divertida.

-Não tem esperança de ganhar?-Ele pergunta intrigado,se aconchegando ao sofá.

A outra o fita por míseros segundos,sorrindo rispidamente por fim.

-Prefiro avaliar todas as possibilidades do que me prender em apenas uma- responde por fim,trocando o peso de uma perna para outra.-...onde esta nossa mentora?- ela questiona então,conhecendo as regras da Capital,essa era a vez de Tyrion gargalhar.

-Esse ano me responsabilizo por vocês- ele afirma divertido revirando o resto do conteúdo de sua taça,Luar o fita receosa -....ser confiada a uma homem ainda menor que você a preocupa?-ele pergunta intrigado e maldoso.

A outra nega suavemente com a cabeça.

-Ser confiada a um bêbado me preocupa-afirma com os olhos nas outras taças vazias espalhadas pela mesa.

Ramsay e Tyrion gargalham juntamente.

-Sente-se –Ordena Tyrion apontando para o lado de Ramsay,do qual sorri convidativo.

Apesar de pensar brevemente,Luar arqueia o cenho se sentando o mais distante possível do garoto.

-A bebida amplia minha mente,deveria agradecer pela existência dela- explica o pequeno homem.

A mesma encontra os olhos âmbar de Ramsay, deixando escapar a duvida em seu olhar.

-Confiar não te torna fraca,sabia?-murmura Ramsay para a mesma em um sorriso simpático,porem a outra apenas revira os olhos,fitando Tyrion com atenção-...ok,durona,eu respeito -ele balbucia desajeitadamente ao seu lado.

Tyrion sorri,observando a dupla que lhe fora confiada este ano.

“Interessante” era o mínimo que se passava em sua mente.

 

Distrito 4: Trem

-Como um peixe fora d’agua- A divertida voz de Ethan Ryder,desperta a garota que fitava distraidamente através da plataforma de vidro,seu lar e sonhos,serem deixados.

Os olhos da jovem deixam o angelical rosto de seu irmão e o acolhedor sorriso de sua mãe,encontrando a realidade,a fria e cruel realidade.

-O que disse?-ela pergunta em uma voz de choro,mas basta limpar a garganta que seus olhos escondiam os vestígios de magoas e medos.

Ethan a fita cuidadosamente,ele não apenas compreendia sua dor,como compartilhava dela.

Sua mente não conseguia se desprender dos lábios de Lucy;macios,quentes e com um suave sabor de menta.Ela sempre mastigava uma folha de menta quando iam pescar,haviam varias envolta da praia,cresciam prosperamente.

Era uma pena Ethan ter esperado o dia de sua partida para conhecer os lábios da amada.Seria algo para ser arrepender ou comemorar?

O que importava era o amor dos dois e não seu desfecho.Para Ethan,esse não era o desfecho,não podia ser.

-Bom,só queria me apresentar formalmente-ele sorri de forma suave, balançando sua cabeça e obrigando que as nuvens de Lucy libertassem seus olhos.

O mesmo se inclina para Olivia,que se mantinha encolhida no extenso sofá.

-Pode me chamar de Ethan -cantarola em um simpático sorriso,estendendo sua mão.

Inicialmente,Olivia fita duvidosamente a mão do rapaz,mas após refletir brevemente,acaba tomando o comprimento como uma oferta de paz,mesmo que fosse temporária.

-Olivia- ela murmura,mesmo ciente que ambos sabiam muito bem o nome um do outro.

Ethan sorri satisfeito se sentando ao lado da mesma,em uma distancia respeitável.

-Como você se sente?- o mesmo pergunta timidamente,não sabia ao certo como se aproximar da garota sem assusta-la ainda mais que a própria situação já se encarregava.

A mesma o fita debochadamente por alguns segundos,por fim,desvia o olhar.

-Com todo o respeito,Ethan,porque se importa?-apesar das palavras afiadas,sua voz se mantinha baixa.

A outro sorri abaixando o olhar.No fundo,ele não fazia tal ato por ser generoso ou sociável,mas por desejar desesperadamente sobreviver,por desejar voltar para Lucy.

-Quanto mais inimigos acumularmos na Arena....mais perto da morte estaremos- ele conclui por fim,voltando seus olhos para ela,desta vez,sem humor.

A mesma absorve as palavras surpresa.

-Você é mais inteligente do que pensei -Olivia conclui por fim,sorrindo pela primeira vez,o outro se permiti rir fracamente.

-Não quero ser seu inimigo....não quero sangue nas minhas mãos-ele admite,permitindo que seus olhos descessem um tom e sua voz esfriasse.

A outra inclina-se para ele,franzindo o cenho suavemente.

-Não podemos ser amigos-ela murmura apenas,se levantando rispidamente,porem adia sua urgência de encontrar para sua privacidade,se virando para Ethan -....eu não quero o seu sangue,Ethan -murmura em um sorriso machucado,se retirando do pequeno cômodo.

Distrito 7

-Este é seu quarto- Barbara Saker abre a extensa porta de metal a sua frente,permitindo que Caliandra Byers tivesse uma bela visão do moderno quarto.

O luxo e exagero eram estranhados por seus olhos,era como cair em um mundo paralelo.Onde a morte era tratada em rosas e seda.

-O jantar será em duas horas,descanse,irá precisar -a curta e a formal mulher,sua mentora,aconselha.Apesar da idade ultrapassar os quarenta,era dona de uma forte beleza.Possuía cabelos de fogo presos em um perfeito coque e olhos castanhos arredondados na maquiagem esfumaçada.Os lábios comprimidos em vermelho,o olhar com pouco interesse.

Caliandra sussurra um “obrigada” adentrando o cômodo com receio.

Seus olhos percorrem os moveis metálicos,a cama suficiente para acomodar quatro pessoas com conforto,as paredes pintadas em sinuetas de arvores finas,a decoração que pateticamente representava seu distrito.

Mas logo,a repulsa de sua expressão é trocada por um sorriso ao pensar sobre o que Calum diria do quarto.

Ele pularia na cama,sem duvida esse seria seu primeiro passo.

-Interessante – a masculina voz a faz arfar por ar,se virando bruscamente e encontrando os debochados olhos de David Harris-...esperava encontrar uma garota em prantos...-o mesmo franze o cenho inclinado sua face lateralmente-....interessante- repete em uma provocação.

-Sai do meu quarto -a outra rosna andando em direção a porta.Porem o mesmo permanece em seu posto,com um sutil sorriso.

-Estamos indo para uma carnificina,Caliandra,não seja rude com quem pode te ajudar- o outro debochadamente aconselha,se inclinando para a jovem atenta.

Caliandra arqueia o cenho, reprimindo um sorriso cínico.

-Você vai me ajudar?...-a mesma sussurra se aproximando de David,que sorri satisfeito fitando os lábios da garota-...e quando estivermos sozinhos na Arena,vai se matar por mim?- a mesma rosna empurrando o mesmo para fora do quarto.

Com o atrito,David desequilibra cambaleando para trás,saindo do quarto que logo,se encontrava fechado bruscamente.

O jovem fita a porta confuso,recompondo-se,mas logo um sorriso sutil traça seus lábios.

-Cedo demais....-cantarola se distanciando do quarto.

 

Distrito 8:

-Você esta bem?- a angelical voz de Stephany Montgomery desperta Barkley McCarty de seus devaneios.

O mesmo aspira por ar encontrando com dificuldade os olhos verdes de Stephany.

-Estou..-responde em uma voz rouca.Barkley limpa a garganta arqueando a coluna ao se aconchegar na poltrona do vagão.

O mesmo limpa o rosto com as mãos,se livrando das lembranças de sua mãe e irmã.

-Esta?....duvido muito...-a outra comenta se sentando perto do garoto,que apenas a fita estranhamente-....ninguém que vai para esses jogos esta de fato bem- reflete em um suspirar.

Barkley acaba sorrindo suavemente,era engraçado a atitude da garota.

-Não posso argumentar contra isso- o outro retruca, apoiando o braço no próprio joelho.

-Jack e Alice acreditam que podemos fazer isso....-a mesma se refere ao lembrar do discurso dos mentores a eles destinados-....mas algo me diz que a fala deles era um tanto quanto robotizada –a mesma conclui pensativamente.

O outro levanta seu olhar confuso.

-Acha que somos apenas mais uma jogada?-ele pergunta sentindo-se intimidado pela hipótese,a outra suspira.

-Se quisermos sair vivos precisamos confiar um no outro- Stephany balbucia encontrando os olhos tímidos do garoto.

-Não sairemos juntos de lá- relembra o outro.

-Nossos mentores não esperam que nenhum de nos saia de lá- responde se levantando subitamente e desaparecendo por entre os vagões.

 

Distrito 9:

Glyde Gaster brincava com uma faca em seus dedos,de todos os aperitivos a sua frente,apenas a arma havia lhe interessado.

Apesar do receio de Annie Martach- sua mentora- em deixa-lo com a faca,August Piper- seu mentor- aconselhou deixar o garoto entretido durante a viagem.

Enquanto o mesmo repassava o próprio treinamento e os conselhos de seu falecido pai,Angell Gury parecia atenta aos movimentos do rapaz.

-Eles são cativantes.Historias parecidas....habilidades em armas conhecidas.Isso pode atrair a Capital- Annie comenta atenta aos dois jovens,que aos seus olhos mais pareciam brinquedos do que seres humanos.

-Os olhos do garoto iram chamar a atenção- August comenta satisfeito enquanto saboreava uma taça de vinho.

-Parem de falar de nos como se não estivéssemos aqui!-Glyde gira a faca em seus dedos,fincando a ponta na mesa e fitando seus mentores com desgosto.

Porem ambos se divertiam as suas custas.

-Use essa atitude na Arena,a Capital irá gostar- August aconselha revirando o conteúdo que restara em sua taça.

Os olhos de Angell e Glyde se encontram pela primeira vez desde que entraram no vagão.Ambos compartilhavam da mesma angustia.

-Qual a estratégia de sobrevivência de vocês,meus caros?-Annie questiona.

-Fazer alianças confiáveis,encontrar um esconderijo seguro...-Angell ousa se manifestar e como consequência,é fuzilada por Annie.

-Pensei que vocês quisessem voltar para casa- a mesma provoca,ambos os tributos se entreolham.

Angell se levanta da poltrona arqueando uma sobrancelha ,Glyde retoma sua faca,imitando o gesto.

-Queremos -O rapaz afirma,fazendo seus mentores sorrirem.

-Já estamos cansados das vitorias dos carreiristas! Esse ano a vitoria é nossa- August discursa em determinação,um sutil sorriso esboçado em seu rosto.

-Espero que tenham estomago forte...-debocha Annie ao lado do parceiro.

 

Distrito 10:

Máximo Augusto  fitava em braços cruzados e uma postura rígida, a parede cristalizada de seu quarto.Apesar de aparentar observar a decoração,seus olhos apenas enxergavam o rosto desesperado de seu irmão,gritando  seu nome.

-Maximos!- a distorção do nome em um tom debochado exclama pelo quarto,fazendo o garoto estremecer enquanto retornava a realidade.

Maximo se vira,encontrando a pequena porem misteriosa garota a quem ele foi destinado lutar ate a morte.Os verdes olhos da mesma o fitava com curiosidade e uma pitada de humor negro.

-....hora de comer,Grandão!- a mesma cantarola saltitando para fora do quarto.

Maximo suaviza seus rígidos músculos,sorrindo simpaticamente em seguida.

 

 

-Você esta péssimo! – Mad comenta enquanto ambos caminhavam em direção ao vagão central, o outro ri secamente.

-É difícil manter a boa aparência depois de ser condenado a morte- brinca fitando a jovem ao seu lado,a outra faz uma suave careta.

-Você não foi condenado,você escolheu estar aqui- a outra provoca friamente, dando de ombros.Max acaba por fechar as mãos em punhos,mas mantinha a respiração controlada.

-Quando o meu irmão foi sorteado e seu nome exposto,eu fui diretamente condenado junto com ele-o mesmo rosna,pegando o braço da garota e a obrigando fitar seus olhos.

A mesma de inicio escuta em silencio,mas logo um largo sorriso abre em seus lábios rosados.

-Sammy é um garoto de sorte!- ela comenta se desvinculando ao braço de Maximo,que a fita confuso-....com um irmão teve sua vida salva....-a mesma dizia em um cínico sorriso,que logo se desmancha-....já eu com seis irmãos continuo nesse pesadelo que só tende a piorar-pela primeira vez, Maximo Augusto se vê sem palavras para retrucar,o que o obriga a distanciar da jovem-...um deles se chama Max- ela comenta em um sorriso machucado.

 

Distrito 11:

-O que esta fazendo?- A grave voz de Mack Nelson  faz com que Anabella Colleman seja obrigada a reprimir um grito e acaba por deixar os doces que preenchiam suas mãos espalharem pelo chão.

A mesma se vira para o rapaz com olhos arregalados,esperando por um sermão.

-Eu estava faminta- argumenta paralisada diante ao flagra.

-Então resolveu roubar comida?-Mack questiona reprimindo um sorriso diante ao desespero da pequena.

Mack se via sem esperanças de retorno,sua família não sentiria tanto caso ele não voltasse e apesar de suas habilidades em campo aberto.Mack estava claramente em desvantagem.Mas olhar para o angelical e travesso rosto de Anabella lhe trazia uma sensação confortante,como se o fizesse esquecer por alguns instantes a realidade.

-Não conte para eles!-ela  implora desesperadamente.

Mack se vira,acendendo a luz do vagão.A criança tampa os olhos devido a luz,resmungando brevemente.O jovem então caminha ate a mesma,se sentando na mesa e pegando os doces do chão,os distribuindo sobre a mesa.Anabella o fita confusa.

-O que esta fazendo?-ela questiona franzindo o cenho, o outro porem apenas coloca um biscoito na boca,dando de ombros.

-Você não é a única que sente fome- responde voltando a atenção aos doces.

Inicialmente,Anabella o fita insegura,mas logo um suave sorriso traça seus lábios,se sentando ao lado de seu amigo,deliciando alguns doces naquela estranha noite....  

 

Distrito 12:

Anne Gonzales meditava encima de sua cama,pensando em como a vida pode revirar de ponta cabeça com apenas uma escolha,um pequeno ato e tudo pelo o que lutou é simplesmente destruído como um sopro sobre um castelo de cartas.

Enquanto seus últimos momentos de liberdade passavam por seus olhos distraídos,um pequeno som chama sua atenção.

A figura de uma criança encolhida surge em sua porta,a mesma inicialmente se assusta,mas logo sente a compaixão por aquele pequeno garoto que mais se assemelhava a um animal ferido.

-Oi -ela murmura se levantando da cama, o outro porem permanece estável,

-Oi- Jhordy Lians,de forma tímida,responde.

-Não consegue dormir?-ela questiona se aproximando com cuidado,o mesmo assente,hesitante.

Jhordy não havia balbuciado uma só palavra diante toda a viagem,nem mesmo quando Effie tentou obriga-lo a fazer.Anne sentia a confiança do rapaz e era impossível não se honrar por merece-la.

-Pesadelos? –ela conclui parando em frente a Jhordy.

-Quero voltar para casa- ele choraminga soltando a fronha de seus braços e abraçando fortemente a cintura de Anne.

Por pequenos instantes,a jovem se vê sem reação.

Qual a probabilidade daquela criança sobreviver? Ele era pequeno,frágil e sem o menor treinamento.A Capital podia curar seu aspecto doente,mas não prepara-lo para a matança.

Podia ser frio,mas Anne sabia que ele não sairia com vida,mas era seu dever ao menos protege-lo,ao menos tentar fazer o possível para que ele tenha sua chance.

Ela tinha a capacidade de se manter na carnificina,era seu dever garantir que ele também tivesse essa chance.

A mesma envolve o pequeno em seus braços,jurando fazer de sua vida,um propósito digno.



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