- Você não me engana – ele me virou e apertou meu braço. – Eu te conheço, LuHan – sorriu cruelmente.
- É o que você pensa – retribui o sorriso.
Soltei uma risada nasal e o empurrei, em seguida fechando meus olhos e tentando dormir novamente. Eu me sinto tão triste e destruído, só queria que Sehun me amasse e não me tratasse como seu brinquedinho, mas eu preciso superar isso, e eu vou conseguir.
07hr24min.
- Meninos, eu já estou indo trabalhar – nossa omma se levantou e beijou minha testa, e em seguida, a de Sehun. – Sehun, cuide de seu irmão – ela fechou a porta de casa e trancou a mesma.
Hoje estava chovendo muito, tipo, pra caralho, e Sehun preferiu ficar em casa, e se ele não vai pra escola, eu também não tenho que ir, isso é uma merda.
- Parece que agora estamos sozinhos, LuHan – Sehun sorriu maliciosamente.
- Infelizmente – revirei os olhos e me levantei, eu não estava disposto á ficar no mesmo cômodo que Sehun.
Caminhei até a sala e me joguei no sofá, procurando alguma coisa para assistir na TV. Não achei nenhum programa que eu quisesse assistir, então preferi assistir um filme: A Órfã. Eu já havia assistido á esse filme várias vezes, mas eu não me canso, é meu filme preferido.
- Vai assistir? – Sehun me sarrou.
- Se eu estou colocando o CD no DVD eu acho que sim, né... – bufei. – Sehun, sai daqui, eu não quero olhar pra tua cara.
- Ui, está estressado? – ele começou á me provocar. – Gosto de ver o jeito que você se voltou para mim... – ele me virou e me prensou na parede.
Ele estava mordendo o lábio inferior e me encarando. Porra, que gostoso. Eu queria dar pra ele, pedir por mais e mais, mas eu preciso me conter, vai, LuHan, você consegue.
- Você tem 3 segundos para parar, antes que essa parede fique vermelha – o ameacei e inverti nossas posições, desta vez eu estava o prensando na parede.
- Pode começar á contar – ele gargalhou. – Você não seria capaz de fazer nada comigo.
- 1 – comecei á contar lentamente e com uma voz suave. – 2... – ele segurou minha cintura com força e me puxou para mais perto dele, deixando nossos rostos próximos.
- 3! – ele terminou de contar e fechou os olhos, abrindo sua boca lentamente.
Eu suspirei e selei nossos lábios lentamente, logo ouvindo a risada de Sehun.
- Viu só? Você não consegue ficar sem mim – ele riu.
Eu mostrei o dedo do meio pra ele e sai correndo dali, me trancando no quarto. Droga! O que aconteceu comigo?! Eu tenho que ser resistente!
Algumas lágrimas escorreram pelo meu rosto e eu peguei meu diário. Não, diário não é só coisa de menina.
Por que Sehun me trata tão mal e eu continuo o amando?! Eu sou tão trouxa!
Eu não consegui terminar de escrever e comecei á chorar baixinho, foda-se se eu tenho que ser forte e tal, eu não gosto de segurar choro, é uma das piores sensações que eu já senti, e se Sehun escutar, ele que se foda, eu não ligo.
- LuHan, abre a porta! – Sehun bateu na porta com força e tentou abri-la, mas eu apenas fiquei quieto e abracei minhas pernas, escondendo meu rosto entre meus joelhos. – A-B-R-E! – ele soletrou e chutou a porta, eu só abri para não dar merda.
Abri a porta e sequei meu rosto, abaixando minha cabeça em seguida. Eu nunca consegui ser uma pessoa forte, isso é ruim, mas ao mesmo tempo bom, ou era, quando Sehun me protegia, atualmente ele está se fodendo pra mim.
- Minha princesinha estava chorando?! – ele colocou as mãos em meu rosto e me olhou preocupado, dessa vez ele não parecia estar brincando. – H-Hannie... – ele gaguejou e uma lágrima rolou pelo seu rosto.
- TIRA ESSA MÃO NOJENTA DO MEU ROSTO, SEU MONSTRO! – gritei e dei um tapa forte e sua mão direita. – NÃO ENCOSTA MAIS EM MIM!
- LuHannie, me escuta! – ele falou alto e fechou a porta novamente.
- EU NÃO QUERO MAIS OUVIR SUA VOZ, EU NÃO QUERO MAIS OLHAR PRA SUA CARA, EU JÁ ESTOU CANSADO DISSO, SEHUN! – meus olhos se encheram de lágrimas.
- FICA QUIETO E ME DEIXA FALAR, CACETE! – ele gritou.
Eu comecei a chorar novamente e Sehun me abraçou com força, me confortando, o abraço era ótimo, eu amo os abraços de Sehun, mas, ao mesmo tempo que é bom, eu não quero isso.
- S-Sehun, me solta, eu não te quero mais perto de mim, eu não quero me ferir novamente – solucei em meio ao choro.
- Meperdoa – ele falou rápido.
- Não, eu não te perdoo – o olhei com desgosto. – Agora você vai sentir o que eu senti – sai do quarto e me tranquei no banheiro.
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