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História Hunters - Thomas


Escrita por: AshiiMary

Notas do Autor


E demorei um pouquinhu pra postar esse pq tava fazendo trabalho aí já viu né ×-×

Espero que gostem, boa leitura 🌈

Capítulo 4 - Thomas


Fanfic / Fanfiction Hunters - Thomas

“Difícil mesmo é duvidar que seus próprios familiares possam ser suspeitos.”
A primeira coisa que fiz antes de sair do carro de volta para casa foi colocar as fotos de Sarah de volta em minha mochila. Aquilo me doía o coração, mas não podia conversar sobre aquilo com meu padrasto, não ainda. Precisava de mais provas antes de ter qualquer conclusão precipitada que pudesse cortar nossa relação que até então era tão bonita e pura.
Logan morava na mesma rua que eu, então ele saiu do carro junto conosco, se despediu de mim e de meu pai e saiu de minha garagem, descendo a rua até sua casa. Antes de entrar pelo portão verde, ele olhou para mim de longe, podia ver que sua expressão era triste, mas ao mesmo tempo zangada. Ele realmente havia ficado bravo por eu ter falado com Thomas? Poxa, foi apenas um segundo, que exagero.
Sem olhar para David, logo entrei em casa e subi para meu quarto, jogando minha mochila de lado após pegar as fotos de minha mãe e pulei em minha cama, olhando para o teto branco com algumas estrelas fosforescentes no teto que, com a luz apagada, faziam parecer mesmo um céu estrelado, era o que estava me acalmando naquele momento, eu me sentia deitada sobre a grama de um jardim vazio, observando as estrelas do céu sem me importar com nada mais além das constelações que estavam acima de mim.
Pensei em tudo o que já havia acontecido nas ultimas três semanas, em especial hoje, foram muitas... Coisas para processar em pouco tempo. Minha cabeça estava latejando, como se levasse marteladas na minha mente, me deixando tonta e confusa. O meu céu artificial parecia girar cada vez mais rápido até que tudo ficou escuro. Eu dormi.
Em meus sonhos é o único lugar aonde tudo faz sentido, de uma forma confusa.
Eu estava em um campo de rosas azuis, deitada por entre as mesmas, o campo estava completamente solitário, sem ser pela enorme árvore no centro, ela parecia ser muito antiga e a madeira estava oca ao ver de um buraco em sua lateral. As folhas eram verdes e amarelas, como um enorme contraste com as rosas azuis do chão em que eu estava deitada.
Logo me levantei de onde eu estava os espinhos das rosas arranhavam meus tornozelos completamente, mas, por algum motivo, eu não me importava com a dor, eu só queria continuar andando pelo campo, com meu vestido de renda branco balançando contra o vento. Abaixei-me por um momento para pegar uma das rosas tão lindas daquele jardim. Quando me levantei novamente fui surpreendida por uma figura escura a poucos metros de mim, eu não conseguia ver nada além de seus brilhantes olhos vermelhos que me fitavam de forma intensa. O mais estranho era que a forma de seu corpo era realmente muito parecida comigo, apesar de só ver a escuridão.
- Mary... enne... Blake... – Uma voz cortante arranhou meus ouvidos, me fazendo cair de joelhos nas rosas azuis e novamente tudo ficou escuro.
Acordei completamente confusa, já eram 11:57 da manhã, estava atrasada pra escola. Pulei da cama rapidamente e coloquei meu uniforme da escola: Uma camiseta branca e um shorts azul. Coloquei meu all star preto e desci pra cozinha correndo, peguei um pão, passei manteiga e saí correndo de casa após pegar minha mochila.
Com muito esforço logo cheguei à escola, em cima da hora, mas cheguei. Entrei correndo na sala e todos me fuzilaram com o olhar, em especial Angel, que ficou boquiaberta após me ver depois de três semanas sumida. Dirigi-me até meu assento no fundo que era entre Angel e Derek.
- Que bom que você veio. – Derek sussurrou com um enorme sorriso no rosto, tentando não atrapalhar a aula de história que já havia começado.
- Eu prometi que vinha. – Sussurrei de volta, pegando meu estojo e meu caderno enquanto me voltava para Angel, que não estava com uma cara nada boa.
- ONDE você estava Maryenne Blake?
Engoli em seco, não queria contar que tive uma crise de depressão pela morte de minha mãe, e que por isso não mantive contato com ela, mas precisava inventar alguma coisa, senão Angel ficaria histérica.
- Viajando... Eu fui pra praia e fiquei um tempo lá, pra acalmar a mente.
Eu até que mentia bem, mas eu tinha a certeza de que Angel iria ficar muito triste comigo se descobrisse que eu estava escondendo que estava mal. Eu não queria mentir pra ela, mas era muito pior se ela tomasse minhas dores naquele momento.
- Nem me chama! Que maldade.
Ela riu, e no momento em que ela se voltou para seu caderno, com os cabelos louros tampando a minha vista para o seu rosto eu suspirei, me voltando para o meu próprio caderno e copiando a matéria que a professora havia passado na lousa até então.
Quebra de tempo
Após o sinal do fim da aula, me juntei com Angel e Derek para irmos até a praça tomar sorvete, aonde reconheci uma figura peculiar, com barba rala, cabelos escuros e uma câmera fotográfica tampando lhe o rosto. Nos aproximamos de Thomas todos juntos ao dizer que era um conhecido.
- Thomas, tudo... - Fui interrompida novamente com a luz do flash de sua câmera em meu rosto, ele fazia de propósito?
- Desculpa Mary! – Ele rapidamente tirou a câmera do rosto, com uma expressão um tanto envergonhada por repetir o mesmo ato duas vezes.
Novamente eu estava olhando para ele com os olhos semicerrados, com um doce sorriso no rosto, eu entendo que ele podia ter se assustado comigo chegando de repente, mas ainda assim minha visão “agradecia” pelas manchas escuras.
Thomas segurou em meus ombros, me olhando diretamente com um sorriso no rosto, estaria me examinando? Não sei, mas gelei quando ele me disse:
- Você seria uma ótima modelo pras minhas fotos... – Havia um tom estranho em sua voz, mas não me importei, apenas sorri de volta e agradeci pelo elogio, não estava acostumada com elogios, mas tudo bem.
Angel e Derek decidiram se afastar por algum motivo que até hoje não entendi qual era, mas logo em seguida Thomas me chamou para dar uma volta na praça junto com ele. Eu aceitei então fomos andando até a fonte que havia no centro, ela jorrava água pura e cristalina que refletia a luz do sol, formando um pequeno arco íris acima da fonte. Sentamos num banco de madeira polida alí perto, observando as pessoas que alí passavam, em seus patins ou skates.
- Então... Thomas... O que você faz? – Perguntei, tentando puxar algum assunto.
- Eu sou fotógrafo Mary... Como você já deve saber, mas... Eu prefiro fotografar coisas mais peculiares do que apenas a paisagem da cidade grande.
- Peculiar...? Como assim...?
Francamente... Eu não queria ter feito aquela pergunta, me arrependo até hoje.
- Eu fotografo assassinatos Mary, inclusive o de sua mãe.


Notas Finais


E foi issu, vai ter mtu mais pra acontecer ainda, acreditem u.u

Obrigado por lerem! Beijus de arco íris e até a próxima 🌈


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