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História Hurricane Jimin - Desejo


Escrita por: Xurumela_do_Tae

Notas do Autor


Olaaaaaa olha quem voltou do mundo dos mortos!
Pse resolvi voltar com a fic e agora com tudo um pouco mais 'organizado'
1- Atualizações de 3 a 5 dias : Eu escrevo tudo durante a noite então tenho pouco tempo, mas agora tenho uma ajudante que pode tá postando (não uma co-autora, uma ajudante) pelo computador \o/ mas caso ela não possa postar, eu mesma o farei e depois da 00:00, dependendo da vida escolar e disposição.

Capítulo 6 - Desejo


Acordo com a luz do sol entrando pela janela. Ontem eu estava tão cansada e com tanto sono, que me esqueci de fechar a cortina. Desço da cama, ainda sonolenta e calço minhas pantufas roxas, vou para a cozinha sem me preocupar em vestir algo além da camiseta enorme e velha.

Já na cozinha, resolvo preparar apenas café e torradas. Não tem muita coisa aqui, já que a maioria da comida  que faço é congelada. As torradas ficam prontas e deixo-as em um prato, sobre o balcão para que esfriem e vou terminar de fazer o café. De repente, me lembro da festa que teria que ir hoje. 

Nunca havia ido em festas, a menos que se conte festas de aniversário de crianças. Não faço a mínima idéia de como vai ser. Uma ansiedade toma conta de mim, fazendo com que eu perca a fome e eu desligo a cafeteira. 

Sento-me no balcão e como lentamente as torradas, já sem fome. Fico me perguntando o por quê  de eu ter aceitado o convite do Namjoon, já que não  gosto de lugares cheios e barulhentos. Você vai para poder se encontrar com o Jimin, sua boba. Balanço a cabeça, afastando esse pensamento. Não, eu não vou porque quero me encontrar com aquele  arrogante, vou porque o Namjoon me chamou e eu achei falta de educação recusar o convite... Não é? 

Termino de comer  as torradas, limpo o balcão e lavo as poucas coisas que usei. Quando termino, me encosto no balcão. Eu não sei o que esperar  dessa tal festa e não quero ficar lá  sozinha em meio aos garotos. Então, uma idéia surge e fico animada. A única  pessoa que eu conheço que adora festas e que com certeza não irá  recusar o pedido é a minha melhor amiga. Com um sorriso no rosto, volto para o meu quarto, à fim de arrumá-lo e decido ligar para Na Young durante a tarde. 

 

Fico o resto do dia limpando e arrumando a casa e só por volta das duas horas que eu finalmente paro para almoçar. Aproveito essa pausa para ligar para Na Young. Pego meu celular  de dentro do bolso do short e me sento no sofá. Disco o número e espero ela atender. 

- Alô, Na Young? 

- Oi Eunjung!  Que surpresa você me ligar. - atende  ela, animada. 

- Sim, pois é. Na Young, você está ocupada agora? 

Hum... Não, não. Por que? 

- Você pode vir aqui? 

- Posso sim, faz tempo que não vou na sua casa. Daqui a alguns minutos eu chego, okay? 

- Tá bom, Na Young. Até mais. - desligo o celular.

 

Alguns minutos se passam e escuto a campainha tocar. Me levanto do sofá e vou até a porta e abro-a. Na Young me abraça apertado e vira-se para trás, na direção de um carro importado preto, e dá um tchauzinho. Vejo Bang Si Hyuk,  o pai dela, ao volante e dou um tchauzinho para ele também, que liga o carro e se afasta. 

Fecho a porta e Na Young e eu nos sentamos no sofá. Sinto o cheiro do perfume importado que ela sempre usa enquanto eu com certeza estou cheirando a desinfetante. 

- Nossa… faz tanto  tempo que não venho na sua casa.  - Diz ela, olhando ao redor. 

- Bom… você pode vir quando quiser. - dou um sorriso simpático pra ela. 

- Eu viria mas ultimamente meu pai não anda me deixando sair. Mas e aí, o que tem pra contar? - pergunta ela, anciosa. 

- Nada... - digo, desanimada, já pensando que meu plano havia sido destruído. - Eu ía te chamar para sair mas voc-

- O que?! - interrompe ela, quase gritando. - Para tudo!  Eunjung é você? 

- S-sim, por que?  - pergunto, confusa. 

- Você disse que ía me chamar pra sair!  Você, sair! - ela diz, fazendo uma expressão exagerada de espanto. Jogo o travesseiro nela e nós rimos. 

- Eu ía mesmo te chamar pra sair, mas você disse que seu pai não deixaria então...

- Mas eu não posso perder esse momento histórico! Você nunca aceitou os meus convites pra sair e agora chega me convidando? Vou dar um jeito de fazer meu pai deixar eu ir. Aliás, onde é? 

- Neste endereço. - pego o papel com o endereço que Namjoon me entregou e dou a ela. - Hoje, às sete horas, segundo o Namjoon. 

- Namjoon? - Na Young fica séria de repente - Quando foi que falou com ele? 

- Ahn... Ontem à noite. Estava voltando pra casa e nos encontramos, ele me acompanhou e me convidou. Por que? 

- Nada não. - ela dá de ombros. - Bom, eu já sabia dessa festa e estava pensando em não ir. Vai ser em uma balada. Tem certeza de que quer ir? 

Eu não tenho certeza se quero mesmo ir ou não, até porque não sabia o que poderia acontecer. Mas o Jimin vai estar lá, então vale a pena, murmura o meu inconsciente mas ignoro.

- Bom, Na Young… como você mesma disse, é um momento histórico e acho que está na hora de eu começar a sair mais vezes. - dou um sorriso fraco. - Então sim, eu quero ir. 

- Ótimo. - ela diz. - Quer uma carona? Posso passar aqui lá pelas seis e meia. Tá bom? 

- Está sim. Te espero às seis e meia. 

- Okay. Eu queria ficar aqui mas é melhor eu ir embora. - ela diz se levantando e eu a acompanho até a porta. 

Ela liga para o motorista e enquanto esperávamos, conversamos um pouco sobre o que vestir e esse tipo de coisa. O motorista chega e nós nos despedimos, com um abraço. Vejo Na Young entrar graciosamente no carro, fazendo um sinal como se estivesse mandando um beijo para mim e eu sorrio. Quando o carro se afasta, entro para o meu quarto e subo correndo as escadas, para tomar um banho e me preparar para a primeira festa da minha vida.

 

++

Após a décima troca de roupa, opto em usar uma calça jeans preta justa e uma blusa de seda verde hortelã não muito decotada. Como não uso salto e nenhum sapato da minha mãe me serve, resolvo usar meu velho All Star preto. 

Sento-me na penteadeira e encaro meu cabelo, frustada. Escovo ele, na vã tentativa de domar os fios rebeldes, mas desisto e acabo prendendo ele num rabo de cavalo, deixando minha franja de lado. Nem tento usar a pouca maquiagem que tenho, já imaginando o desastre que seria. Prefiro sair de cara lavada do que parecendo o Bozo. 

Levanto e caminho até o outro lado do quarto, fico de frente ao espelho e me olho dos pés a cabeça. Eu com certeza não estou nem um pouco perto de bonita. Encosto a testa no vidro e fecho os olhos, suspirando. Sou uma caso perdido, penso, será que ainda dá tempo de desistir? Antes que eu possa pensar na ideia de ligar para Na Young cancelando tudo, escuto um carro buzinar. Tarde demais, Eunjung.

Desço as escadas correndo, pegando minha bolsa de cima do sofá e saio, trancando a porta em seguida. Na Young me espera dentro do carro, que é dirigido pelo motorista. Abro a porta e entro, Na Young me recebe com um sorriso. Está usando um vestido branco um pouco decotado e saltos pretos poderosos, o que faz com que eu me arrependa de ter vindo com meus tênis surrados.

- E aí, animada pra sua primeira festa de verdade?  - ela pergunta. 

- Se com animada você quer dizer nervosa... - respondo e olho para ela. - Então a resposta é sim. 

- Relaxa Jung... Você vai se divertir, pode ter certeza. - ela sorri. 

O motorista coloca o carro em movimento e tudo fica em silêncio. Observo as casas e as pessoas pelo vidro escuro da janela. Minhas mãos estão suadas e meu estômago se aperta em vários nós. E ainda nem sei o motivo direito. Quer dizer... O que poderia acontecer de ruim nessa festa? 

O carro entra em uma rua e vejo um prédio com letreiros de neon. Entramos no estacionamento do prédio e o motorista estaciona. Nós duas saltamos e começo a ficar mais nervosa ainda, se é que é possível. 

Do lado de fora da entrada, há dois seguranças e algumas pessoas em fila pra entrar. Na Young e eu entramos nessa fila e esperamos alguns minutos até podermos entrar, mostrando nossos cartões, que ela conseguiu logo após ter ido a minha casa.

A música alta demais parece estar tocando dentro de mim e a pista de dança está lotada, várias garotas do meu colégio se esfregando em caras mais velhos. Do meu lado direito há um bar e do outro lado, algumas mesas. Vejo Namjoon em uma delas, acompanhado de outras pessoas e caminho com Na Young até eles. 

- Eunjung! Que bom que veio! - ele sorri, mostrando suas covinhas. 

- Olá Namjoon. - sorrio tímida. 

- Eunjung? Do clube de literatura? - pergunta um garoto e vejo que é Jungguk. 

- Oi Jungguk. - sorrio pra ele também. 

- Vou pegar bebida tá bom? Já volto. - Na Young diz, dando tapinhas no meu ombro e se afasta. 

- Senta aí, Eunjung. - Namjoon pede, e sento ao seu lado. Além de Namjoon e Jungguk, estão na mesa Yoongi e outra garota que não conheço, mas percebo que é estrangeira, devido a sua pele morena e o cabelo preto cacheado.

Devo ter ficado um bom tempo encarando ela, porque a mesma me olha e se apresenta. Seu nome é Melissa, tem 22 anos e é brasileira. Parece que ela e Yoongi se conheceram a dois anos, pela internet e acabaram namorando e só agora que se encontraram pela primeira vez.

Apesar do coreano um pouco ruim, Melissa nos conta um pouco do seu país, em especial da sua cidade natal, que fica em uma parte quente do Brasil. Acho que o nome é Fortaleza. Nós começamos a conversar e Na Young volta com as bebidas. Ela se senta ao lado do Jungguk e me entrega uma garrafa de soju. Pego a garrafa e a olho em dúvida. Esta apenas dá de ombros e bebe um gole. Faço o mesmo, apesar de não ter tanta certeza assim, mas o gosto não me desagrada totalmente. 

- Hey, Eunjung. - Yoongi me chama. - É a primeira vez que bebe? 

Assinto, envergonhada. 

- Meu Deus! Somos uma péssima influência pra ela!  - Jungguk fala e todos eles começam a rir. 

- Como conseguiu pegar as bebidas, Na Young? Quer dizer... Você é menor de idade e tal... - pergunto a ela. 

- Pedi que um cara pegasse pra mim. - ela responde simplesmente, dando um sorriso malicioso. 

Ainda chocada, termino de beber a primeira garrafa. Namjoon comemora a "minha primeira garrafa virada", como ele mesmo nomeou o evento e eu começo a rir das brincadeiras dele e de Jungguk. Apesar de todo o nervosismo e ansiedade que senti antes, agora eu estava, enfim, me divertindo. 

++

Algumas horas se passaram e após inúmeras conversas e garrafas de soju, me lembro de Jimin. Procuro pelo lugar o garoto mas no meio de tanta gente não consigo achar ninguém que eu conheça. 

- Namjoon... - me viro para ele, que me encara. - Onde estão os outros? 

- Aah, bom... Jin e Taehyung não quiseram vir porque não gostam de festas e Hoseok teve um compromisso. Jimin deve vir mais tarde com... Qual é mesmo o nome? Ah é, Hyerin. - responde ele, tomando um gole do seu soju. 

Eu já devia esperar que Hyerin viria, mas Hyerin e Jimin? Os dois juntos? Eles não podem estar juntos de verdade... Como que lendo meus pensamentos, vejo Park Jimin entrando de mãos dadas com Hyerin. Esta quando me vê, fala algo no ouvido dele, que assente e acaba sentando em uma mesa mais afastada. Desvio meus olhos do Park, me perguntando porque estou com o coração acelerado. 

- Hey, olha lá Jungguk, quem chegou!  - Namjoon grita, apontando para uma garota de cabelos curtos, que reconheço da sala de aula, uma amiga de Hyerin. 

- Quem é? - pergunta Melissa. 

- É a Hyo Jin.  - Yoongi responde, sorrindo. - A garota com quem o Jungguk quer perder a virgindade. 

Jungguk fica vermelho e dá um soco de brincadeira em Yoongi, que ri exageradamente. 

- Por que você não conversa com ela? - pergunta Na Young. 

- Acha que devo? - pergunta Jungguk e Na Young e Melissa concordam. - Então eu vou. 

Enquanto acompanho o Jungguk com o olhar, sem querer Jimin e eu nos encaramos. Ficamos assim, um sustentando o olhar do outro por alguns minutos, até que ele desvia, para dar atenção a Hyerin. Me levanto da mesa.

- Vou tomar um ar. - digo ao pessoal da mesa.

- Você está bem? - Namjoon pergunta e concordo com a cabeça, ignorando seu olhar de preocupação.

Me levanto, tonta. Merda, bebi demais. Caminho em direção a saída, cambaleando e ignoro o Jimin quando passo ao lado de sua mesa. A pista de dança está lotada, várias pessoas dançando e se esfregando. A luz pisca e muda de cor conforme o ritmo da musica e isso me deixa mais tonta. Quando acho que vou desmaiar, abro as portas e recebo o vento frio da madrugada.

O estacionamento está deserto, apenas alguns carros se encontram nele. Ando com dificuldade até um banco de concreto perto de um canteiro de flores e sento-me. Coloco minha cabeça entre os joelhos, esperando que o enjôo passe. Céus... Por que fui beber? Não adianta reclamar agora, Eunjung, aguente o seu primeiro e último porre. 

Suspiro algumas vezes, na vã tentativa de que isso vá fazer o enjôo passar e, de repente, ouço passos. A pessoa se aproxima, não levanto a cabeça para ver quem é.

- Hey, você está bem? - escuto a voz dele e levanto a cabeça, tentando fingir que estou bem. 

- Sim, estou. - sorrio para Jimin. 

- Não é o que pareceu quando você saiu de lá de dentro. - ele indica o prédio com a cabeça. - Estava quase caindo. 

- Eu já melhorei Jimin. Só precisava de ar. Eu vou voltar agora. - me levanto do banco mas antes que eu possa andar, ele me segura pelo pulso. - O que você quer Jimin?

- Eu preciso saber... Você contou sobre aquilo pra alguém? 

- Olha, Jimin... - digo, começando a ficar irritada. - Me deixa em paz, okay? 

- Eunjung, eu já lhe expliquei que não quero ir embora daquela escola, não é? - ele se aproxima de mim. - Então, você tem que ficar quietinha... 

- Eu não contei pra ninguém, porra! - grito, soltando meu pulso de sua mão e me afasto. - E nem vou contar. Só quero que me deixe em paz, garoto. Vá procurar outra com quem possa brincar. 

Ando em direção ao prédio e deixo Jimin pra trás. Já estou cansada desse assunto e de ser só mais um brinquedinho dele. E eu ainda fico pensando o tempo todo nele! Como sou idiota.

Quase chego a entrar  mas Jimin me puxa pelo braço e me prensa na parede lateral do prédio. Mas que filho da mãe... 

- Jimin, me solta! - digo, com raiva. - Já disse pra me deixar em paz! 

- Eu já disse Eunjung, que quero você, que desejo você. - ele diz, o olhar cheio de malícia. - Eu não vou te deixar em paz até eu conseguir isso. 

- Ah, então acho que nunca vou ter sossego. - digo, revirando os olhos, mas por dentro, me sinto estranha. - Jimin, me solta. 

- Pare de ser tão resistente, Eunjung. - ele acaricia meu rosto e minha respiração acelera. - Você me deseja também, posso ver isso. 

- Você... Está muito enganado Jimin. - tento parecer estar com raiva, mas o toque dele me faz ofegar, seu olhar lascivo e o sorriso malicioso me faz... querer esse menino. 

Park coloca as mãos em minha cintura, os olhos cravados ao meu só mostram uma coisa: desejo. Sua boca está entreaberta e se aproxima da minha. Minha respiração está curta, o coração acelerado. Minha mente diz que isso está errado, que não posso, mas meu corpo queima com o calor de nossos corpos, agora colados.

- Eunjung... Eu quero você! 

Jimin cola nossos lábios e não demora muito para que eu corresponda. Um beijo quente, selvagem. Um beijo com o mais puro desejo, de ambos. Nossas línguas se encontram, e coloco as mãos nas costas do Park, arranhando, puxando-o para mais perto de mim. 

Puxo os fios do moreno, arrancando um gemido dele. Suas mãos na minha cintura sobem pelas minhas costas, queimando a pele onde toca. Com uma mão, Jimin desamarra meu cabelo, deixando os fios cairem e puxa gentilmente, exibindo meu pescoço. Começa a beijar e morder, me fazendo arfar. Jimin está me deixando louca como nenhum outro garoto fez. 

Ficamos assim por alguns minutos a mais, até que o pouco de sanidade que me resta resolve voltar. O que eu estou fazendo? Em meio a beijos e chupões do Park, vou afastando ele devagar. 

- Jimin, pare... Por favor. - ele deposita beijos no meu pescoço e fecho os olhos. 

- Hum?  Por que? - pergunta ele, perto do meu pescoço. - Não está gostando? 

- Não é isso mas... Jimin-ah,hum... - Park morde com um pouco mais de força o meu pescoço, me fazendo gemer. - Eu não posso.

- Não pode por que? - pergunta ele confuso, olhando pra mim. 

- Eu não sou... Não sou esse tipo de garota. Eu não sou como a Hyerin. Não posso continuar.

- Claro que você não é igual a elas, Eunjung. Você é muito melhor. - ele tenta me beijar novamente mas eu desvio e o afasto com as mãos.

- Jimin, olha. Não podemos fazer isso. É melhor esquecermos tudo, okay? - digo, encarando o garoto. No fundo, queria continuar. Park me deixou intensamente excitada e vê-lo sexy desse jeito, com o cabelo bagunçado e essa calça vermelha apertada, mostrando as coxas poderosas e a bunda maravilhosa.

O garoto passa as mãos no cabelo, frustado, e antes que possa dizer algo, me afasto.

       

Procuro Na Young em meio a pista de dança, vejo-a dançando um garoto que não conheço. Me aproximando dela, encontro Jungguk, ele parece imensamente feliz, ou até mais, e me pergunto se há algum motivo além de ele ter bebido. 

- Você não acredita no que aconteceu Eunjung! - ele grita, para que eu possa ouvi-lo. - Eu fiquei com a Hyo Jin! 

- É mesmo? Que bom pra você! - grito de volta e me afasto, indo até Na Young. 

Ela não nota minha presença, apenas continua dançando com o garoto que não conheço. Pigarreio ao lado dela, que sorri ao me ver e continua se balançando no ritmo da ritmo da música. 

- Onde estava, Jung?  - ela pergunta. - Tá meio descabelada. 

- Longa história. - reviro os olhos. Outra que está bêbada. - Eu vou embora, tá bom? 

- O que? Embora? Por que? - pergunta ela confusa. 

- Não me sinto muito bem. Mas pode ficar. Posso chamar um táxi ou... 

- Não, não. Você volta comigo. - ela vira-se para o garoto e dá um abraço nele. - Me liga mais tarde tá bom? 

Voltamos para nossa mesa e vejo apenas Namjoon ali. Essa não... Me aproximo dele, que se assusta com minha presença. 

- Namjoon, eu... Eu vou embora. - falo, me sentindo horrível por ter abandonado ele aqui sozinho. Aliás, foi ele quem me convidou. - Me desculpe por... 

- Não, tudo bem. - ele sorri, porém os seus olhos permanecem tristes. - Está tudo bem. 

- Namjoon... Olha... - mordo o lábio. - Que tal se a gente combinasse de sair de novo? Só nós dois? - sugiro sorrindo. 

- Tudo bem, combinamos outro dia. - ele mostra suas covinhas e se levanta, me puxa para um abraço apertado. - Tchau Eunjung. 

Namjoon de despede de mim e lança um olhar para Na Young, que ignora totalmente. Sua reação me deixa confusa mas não pergunto nada. Saímos do prédio e Na Young liga para seu motorista. Esperamos ele em silêncio, já devia ser mais de duas horas da madrugada e estou exausta até os ossos. 

- Hey, Na... - chamo sua atenção. - Por que você não conversa com o Namjoon?

- Por nada. - responde ela, simplesmente, encarando a rua vazia. 

- Mas você nem se despediu dele... 

- Longa história Jung... Te conto mais tarde. 

Resolvo deixar o assunto pra lá e o motorista chega. Entramos no carro, que não demora a andar novamente. Ficamos em silêncio a maior parte do tempo, cada uma olhando para a paisagem que passa pela janela. 

- Mas e aí..  - Na Young começa. - O que aconteceu? Parece que passou um furacão perto de você.

- Não foi o que aconteceu... E sim quem.  - respondo, suspirando ao me lembrar. - Park Jimin me beijou. 

- O que? Como assim? - Na Young me encara, boquiaberta. 

- Quando fui para o estacionamento ele me seguiu, começou a conversar comigo e me beijou. - conto a ela. 

- E como foi? Foi bom? 

- Foi ótimo. - sorrio e ela ri. - Mas parece que ele e Hyerin estão juntos... Tenho medo de que ele esteja brincando comigo. 

- Dúvido que eles estejam mesmo juntos. Você tinha que ter visto a cara dela quando ele foi atrás de você. - ela ri e me encara. - Mas Eunjung... Você gosta dele? 

Eu gosto do Jimin? Paro para refletir. Nem eu mesma sei. Claro que tem essa coisa toda de eu pensar nele o tempo todo e do beijo que, confesso, adorei mas também tem o fato dele não ser um cara apropriado pra mim. 

- Sinceramente Na Young... - olho pra ela. - Não sei. 

 

++

Chego em casa totalmente destruída. Subo as escadas quase caindo, dores no corpo e na cabeça. Chego em meu quarto e tiro as roupas jogando-as em um canto qualquer. Fico só com as roupas íntimas e me atiro na cama, sem preocupar em me cobrir. Penso em tudo o que aconteceu... No Namjoon, nas quatro garrafas de soju que bebi, nas pessoas que dançavam e principalmente no meu beijo com Jimin. Bom, não foi de todo tão ruim a minha primeira festa mas eu não esperava que fosse assim. O sono começa a chegar, meus pensamentos começam a ficarem lentos, meus olhos pesam e antes que eu possa apagar de vez, penso uma última vez no Jimin.


Notas Finais


E foi isso everbody 'u' tentei deixar o cap maior mas n sei se deu certo (;ω;)
Oq acharam de ter uma brasileira na historia? :v
E sim, o pai da Na Young, Si Hyuk, é o chefão da big hit 'u' mas lembram que no primeiro cap ela disse queria abrir uma gravadora? Informação importante gentin ~corre
Esse foi o cap mais hot ate agr e sei q ficou ruim pq é primeira fic e eu já nem sei escrever ;-;
Comentem aqui plis e até próximo cap
Bjus de flores da Sammy 🌸🍃


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