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História Hurts Like Hell. - O Pedido de Casamento - Parte Um.


Escrita por: jullimoura

Notas do Autor


Como disse antes, é uma adaptação de um casal hétero de Greys Anatomy, então estou mudando algumas coisas.
Não sei ainda se o final vai ser o mesmo do casal da serie.
Se sabe o final, não dê spolier pra o amiguinho.
Os capítulos não são betados, tendo corrigir quando dá. perdão por isso, pelos erros.

Capítulo 1 - O Pedido de Casamento - Parte Um.


Clarke já estava no hospital desde cedo, tinha entrado na sala de cirurgia três vezes antes mesmo do sol nascer. Tudo que a loira mais desejava era momentos de paz pra salvar seu dia. Ela viu o elevador parado no andar e ainda conseguiu o alcançar aberto, entrando sem causar grandes estragos ao esbarrar no colega  de trabalho que saia do elevador.

- Bom dia - Clarke disse quando encontrou amigos que tinham a sorte de ainda estarem chegando ao hospital.

- Bom dia - Finn e Harper responderam juntos. Clarke parou pra respirar e aproveitou que Finn, seu melhor amigo, estava ali para perguntar sobre sua aluna mais aplicada. Eles trabalhavam em um hospital escola, então não eram somente médicos atendentes, mas também professores.

- Como vai Raven? - Ela estava tendo problemas para voltar a operar. E isso deixava Clarke muito mal.

- Ela está bem. - Finn se limitou a responder. Harper, melhor amiga da Dra. Reyes, fez uma cara engraçada antes de comentar com cinismo.

- Ela está pescando. 

- Ela está pescando?! - Clarke teve que usar todo a sua entonação de espanto, sua aluna mais promissora na área de cardiologia estava pescando ao invés de estar na sala de operação. - Porque? 

- Pergunte a ele. - Harper direcionou o olhar para Finn, esposo de Raven, como se o culpasse por essa situação e em seguida saiu do elevador. Clarke olhou para seu melhor amigo esperando uma explicação.

- Você tem alguma ideia melhor?

- Não. - Ele já escutou a resposta se encaminhando pra fora. - Até mais. - Com o cansaço do plantão já batendo a loira se encostou na parede do elevador, fechando os olhos por alguns segundos, tentando recuperar um pouco as forças.

- Estou com a cara boa? - Clarke abriu os olhos intrigada pra notar pela primeira vez uma morena de olhos verdes sentada em uma cadeira de rodas no fundo do elevador, uma paciente. Parecendo entender a confusão no rosto da médica, a morena continuou.  - Estou prestes a pedir minha namorada em casamento. Então, além do roupão, do soro intravenoso e a cara pálida por ter passado a última semana no hospital, o que acha? Tenho alguma chance? - Clarke não pode deixar de sorrir.

- Ela seria uma idiota se dissesse não. - O sorriso cúmplice que surgiu entre as mulheres serviu para aliviar o peso do cansaço que Clarke achou que o fechar de olhos traria. Ela ainda viu um sorriso de canto nos lábios da morena de olhos verdes antes do enfermeiro a tirar do elevador. - Boa sorte. - ainda se permitiu dizer antes das portas do elevador se fecharem.

 

xxx - xxx

 

Mais tarde quando Clarke foi deixar o prontuário assinando com a alta de um de seus pacientes na recepção do andar de internação esbarrou outra vez com aquela morena de olhos verdes. 

- Oi. - puxou assunto. - Como foi? - falou com uma animação incomum para alguém que já estava em pé á 16h.

- Ei. Não tão bem. - a morena falou com um sorriso triste, mas não desanimado.

- Eu sinto muito. - Clarke se sentiu um pouco errada de ter tido tanta esperança nesse final feliz. Então voltou a focar a assinatura dos portuários. Acreditando que o assunto tinha sido encerrado.

- Ah! Não posso culpá-la. - Apesar da situação estranha a morena não deixava o sorriso em seu rosto morrer. - Eu a ia pedir em casamento pelas razões erradas. Quero dizer. - ela apressou em se corrigir. - Gosto dela e tudo mais, mas o que mais gosto nela é seu seguro saúde. - Clarke não disfarçou em nada sua cara de espanto com a sinceridade da morena. A cirurgiã não sabia como se colocar na conversa outra vez então fez aquilo que mais sabia fazer, deixou seu lado médica agir.

- Você não tem seguro?

- Eu o esgotei três cirurgias atrás. Tenho colocado tudo nos meus cartões de crédito. - A curiosidade profissional não foi ignorada nesse momento, afinal foram três cirurgias.

- Importa-se se eu olhar seu prontuário? - A médica perguntou.

- Não, vá em frente. - Depois de uma troca de sorrisos Clarke se encaminhou até a cadeira de rodas da morena e pegou o prontuário na parte de trás, retornando assim ao balcão pra ter um melhor apoio para sua leitura. - Mas vou logo avisando, não é nada bonito. - Ela se desculpou e Clarke sorriu do humor evidente em sua voz.

- Uau. - o humor logo se foi quando a cirurgiã começou sua leitura. - Você tem Síndrome de Von Hippel-Lindau. - Ela olhou pra morena sorridente ao seu lado, sem conseguir compartilhar do mesmo sorriso no momento. - e ficou hospitalizada por mais de 200 dias nos últimos… três anos.

- São muitas memórias boas. - o sorriso dominou os lábios da morena e Clarke não conseguiu evitar admirar aquela mulher.

- Dr. Kane é seu cirurgião?

- Não por muito tempo. Vai me dar alta hoje. - Clarke tirou seus olhos do prontuário mais uma vez para encarar aquela morena com espanto.

- Você tem um tumor muito perigoso na glândula adrenal. - Ela desviou seu olhar mais uma vez. - Não podem atirá-la na rua. Deixe- me o que posso fazer. - Ela voltou a encarar aqueles alegres olhos verdes.

- Não sei qual o seu preço doutora, mas tenho certeza de que não posso pagar. - Clarke abriu um enorme sorriso para aquela morena, que retribuiu da mesma maneira. As duas cheias de esperanças para aquele dia.

 


Notas Finais


pera que tem mais...


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