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História Hybrid Tale - Capítulo 1


Escrita por: Prammy

Notas do Autor


Oe

Capítulo 2 - Capítulo 1


 P.O.V     Frisk

 

Estava caminhando pela floresta perto de Snowdin calma e cautelosamente. A neve cai suave sobre mim, uma brisa leve balançando meus cabelos que vão até o ombro. Tudo parece tão calmo... Ainda.

 Estou procurando minha irmã. A seis anos atrás tivemos um... pequeno acidente, e acabamos fugindo. Ficamos andando sem rumo pela floresta até que Chara resolveu montar um abrigo. Montamos uma pequena barraca, camuflada por folhas, ficou parecendo um arbusto maior do que o normal.

 Passamos fome e frio. Chara saia para dar uma volta todas as noites, nas primeiras vezes insisti para que eu fosse junto, mas ela me empurava para dentro e me mandava ficar por lá. Eu ficava. Não gostava de sair a noite, e ela sempre trazia algo para comer ou uma roupa, pega não-sei-aonde. Eu comecei a notar que ela cheva suja na nossa casa improvisada, suja até demais. Um dia ela chegou com uma mancha de sangue, e eu aqui preocupada, fui acudla, perguntei se estava tudo bem, onde que ela se machucara, mas ela me tratava com frieza. Nunca conversávamos direito. Ficamos no abrigo por 5 meses. No quinto mês,  ja não aguentava mais de curiosidade, tinha que saber onde Chara achava nossos mantimentos, já havia perguntado onde ela os encontrava, mas sempre recebia um olhar frio e uma resposta seca, então uma noite, resolvi segui-la.

 E não gostei do que vi.

 Chara estava por cima de um montro caido na neve com uma espada na garganta dele, com um olhar assassino e um sorriso cruel.

 O monstro implorava para viver e se debatia. Chara se levantou e botou um pé na cara do monstro e o outro em sua barriga, enfiou  a ponta da espada na pele dele e começou a subir devagar, cortando-o aos poucos, até chegar á sua garganta. O monstro gemia de agonia, e Chara, simplesmente ria.

 Eu assistia horrorisada, até que tomei atitude.

-Chara, para!- disse e corri em sua direção.

 Chara me olhou surpresa, seus olhos pareciam negros.

 Quando cheguei, já era tarde. Chara enfiou a espada na cabeça do monstro, e este, se transformou em poeira.

 Chara me encarou, furiosa.

-O que você está fazendo aqui?

-O que você tá fazendo. Chara, o que foi isso?- disse abismada.

 Ela me encarou e sorriu.

-Um monstro morrendo?

 Eu abro a boca sem saber o que dizer, e percebo que ela tem uma espada, que parecia simples, mas com detalhes incríveis de vermelho.

-Onde você arranjou isso?- apontei para a espada.

 Chara girou a espada, e a mesma, sumiu.

-Acho que você esqueceu que temos poderes. Eu estava- sorriu cruelmente- testando os meus.

 Sim, temos poderes.  Não treinamos muito quando eramos pequenas, e não sabia qual poderes eu tinha. Hoje eu sei. E eu treinei. Assim como ela. Mas não matei nenhum monstro.

 -Chara, por que fez isso? O que ele fez pra você?

 Agora ela ficou séria.

-Não foi o que "ele" fez, foi o que "eles" fizeram, Frisk. Só estou fazendo justiça. Fazendo o que é certo.

-Mas, Chara, como assim fazendo o que é certo?

-Eles são criaturas horriveis, Frisk. Não merecem viver. Temos que tira-los desse mundo, para que não façam mais mal a ninguém.

-Eles não são do mal Chara! 

 Chara me empurrou no ombro, coberta de raiva.

-Como você ainda concegue ser tão burra, Frisk?- falou gritando- Você não viu o que eles fizeram com a nossa casa? Com a nossa MÃE?

-É claro que não esqueci, isso dói tano em mim quanto em você, Chara, mas não  justifica o que está fazendo. Talvez aqueles mosntros que a mataram estavam com medo, e fazemos coisas horriveis. Nem todos são maus, Chara.

 A lembrança daquele dia me entristece. Mas eu perdoo aqueles monstros, por mais que a lembrança doa em mim.

 -Então vá pedir ajuda a seus "amigos". Vá pedir abrigo a eles. Você não vai durar dois segundos. Assim que eles te verem, vão te amarar e joga-la na fogueira! Não importa quantas vezes você repita. Eles nunca serão bons.

 Chara desaparece do nada, e eu fico encarando o vazio. De repente sinto frio tomar conta de mim. Percebo que Chara me abandonou. Eu não concigo conter minhas lágrimas. Estou sozinha. Sem ninguém. E pra melhorar, minha irmã virou uma assassina.

 Me ajoelho e caio no chorro.

 

 O som de um galho se quebrando me desperta das minhas lembranças.

 Viro rápidamente para trás, minha espada aparecendo em minha mão. Observo atentamente. Fico tensa. Sinto algo me observando.

 Algo com uma energia ruim.

 

 


Notas Finais


Bem, foi isso, espero que goxxtem.

Vou demorar talvez alguns dias para postar capítulos, porque não tenho muito tempo para escrever.


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