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História Hybrid Tale - Capítulo 2


Escrita por: Prammy

Notas do Autor


Oiii, trago a vocês mais um capítulo. Desculpem qualquer erro e boa leitura!

Capítulo 3 - Capítulo 2


 Eu observo ao redor tensa, com minha espada pronta para me defender de qualquer ataque. Ela é quase do meu tamanho, com uma cor roxa brilhante fazendo desenhos suaves e com contornos  longos aonde a seguro.

 -Quem está aí?- Pergunto. Como se fossem responder.

 Fico um bom tempo parada observando. O ar parecia ter ficado mais denso e a brisa se acalmado.

 Vejo um arbusto se mexer um pouco mais que os outros, a alguns metros a minha frente. Poderia dizer que foi o vento, mas passei muito tempo sobrevivendo sozinha, e meus sentidos estão muito bem treinados.

  Talvez... Talvez fosse um monstro.  Talvez não apareça por conta da espada e acha que vou machuca-lo. Ou é um assassino pronto para me atacar pelas costas. Mas se fosse um assassino já teria me matado, não?

 Um pequeno nervoso passa em mim ao perceber o que eu vou fazer.

 Minha espada some e eu continuo encarando o loca em que o arbusto se mexeu.

 Fico alguns minutos assim.

 Nada.

 Ótimo. Quer dizer que não quer me matar. Fico até mais aliviada.

 Mas estou muito curiosa. Eu vou fazer uma coisa muito burra. Não posso evitar, a minha curiosidade e determinação são grandes.

 Me teletransporto para trás do arbusto.

 Fico paralisada.

 Ali, atrás do arbusto, estava um esqueleto de casaco azul que observava espantado onde eu estava á dois segundos.

 Não sei como agir. Mecho-me inquieta. Meu coração quase sai do meu peito de tão acelerado, estou quase suando de nervoso e ansiedade.

 Finalmente crio coragem. Respiro bem fundo.

 -Olá?

 De repente ele se vira e sou jogada com tudo em uma árvore atrás de mim, envolta por uma aura azul. Meu corpo todo dói e minha cabeça lateja.

 Tento me mexer, mas não consigo. Sinto o pânico tomara conta de mim. Meu coração dispara.

 Desesperada, tento me mexer com mais força, mas é inútil.

 Olho para o esqueleto. Ele está me encarando com as orbes negras.

 -Por favor... eu... não quero... machuca-lo- falo em meio ao desespero e a dor que aumentava.

 Ele começa a andar em minha direção.

 O medo aumenta, fecho os olhos, sinto que estou começando a chorar. Percebo que é meu fim. Vou morrer. Por que pensei que ele não iria me machucar?  De repente me lembro das palavras de Chara.

 “Nenhum monstro é bom. A primeira oportunidade que tiverem para nos matar, o farão”.

 Será... Será que ela estava certa?

  Então, caio no chão coberto de neve e consigo me mover novamente. Sento mordendo o lábio tentando segurar o choro, que já estava embaçando minha visão. Passo a mão em minha cabeça que ainda está latejando e a outra me apoio no chão. Meu corpo inteiro dói e por um segundo, esqueço do esqueleto logo a minha frente.

 Ouço seus passos se aproximarem. Será que ele irá me matar? Eu poderia materializar minha espada e... Não! Se ele quisesse me matar, já teria o feito. Fique calma.

 Seus passos param. Levanto meu olhar para encara-lo.

 Eu levo um susto quando o vejo parado diante de mim. Seus olhos agora estão normais e ele me encara com curiosidade e gentileza.

-Hey, me desculpe se te assustei- ele diz sorrindo e estica a mão em minha direção.

  Arregalo os olhos e hesito em apertar sua mão, deixando a mesma, sobre o peito e a outra apoiada na neve.

 Estou muito assustada e sem entender. Quer dizer, ele tava tentando me mata e agora quer fazer amizade?

  Ele percebe minha hesitação.

-Hey kiddo, calma. Não vou machucar você.

 Kiddo? Acho que ele quer minha amizade. Já deu até um apelido.

 Dessa vez, estico minha mão e aperto sua mão ossuda. Ouço o som de pum enquanto ele me ajuda a levantar puxando-me pela mão, e encaro sem entender enquanto ele ri da minha cara.

-Almofada de pum- ele me explica.

 Que piadinha sem graça. Mas seu riso é contagiante, e acabo sorrindo. Ele parece ter ficado satisfeito em me ver sorrir.

 -Qual é o seu nome?- ele me pergunta

-Eu sou a Frisk- fico feliz em poder conversar com alguém que não sege comigo mesma ou com o vento- e como você se chama?

-Eu sou o Sans. O que você faz por aqui, Frisk?

 Sinto-me totalmente exposta enquanto ele me olha atentamente. Parece que ele consegue ver tudo que eu já fiz na minha vida.

 Não sei bem o que responder. Não quero mentir para ele, com certeza ele vai perceber e não quero estragar o que pode ser um começo de uma amizade. Nunca fui boa com mentiras e esse olhar dele me faz sentir como se fosse um livro aberto dizendo “estou mentindo”. Mas, por outro lado, também não posso dizer a verdade. Eu mal o conheço.

 -Eu estou procurando minha irmã- digo. Nem muito da verdade, e nada de mentiras.

 Conseguiria sentir de longe as perguntas que ele queria fazer. Ele abre a boca para fazer alguma pergunta mas o corto.

-Bem, eu preciso ir- ando para o arbusto em que ele estava agachado momentos antes, paro e me viro para encara-lo- Prazer em te conhecer, Sansy- pedido de amizade aceito.

 Dou um sorrisinho e saio meio saltitando passando pelos arbustos e continuando meu caminho.

 Não deixo de sorrir ao pensar no apelido e no jeito gentil que ele me olhava. Fico feliz de ter feito um amigo, mesmo que tenha começado meio conturbado.

 Acho que eu estava certa, afinal.

 Nem todos os monstros são maus.

 

 

 P.O.V  Sans

 

 Vejo ela se afastar saltitante, deixando suas pegadas na neve. Ela parece bem feliz. 

 “Prazer em te conhecer, Sansy”.

 Me sinto corar um pouco. Por que estou corando?

 Eu a vi caminhando, de início pensei que fosse humana e resolvi segui-la, mas acabei me entregando por causa de um maldito graveto. Felizmente consegui esconder.

 Ela tinha olhos, e cabelos castanhos, que iam até o ombro, e um sorriso realmente lindo...

 Fiquei um pouco curioso em relação ás roupas. Ela usava um casaco roxo com uma listra rosa, que estava muito curto, e uma calça igualmente pequena e apertada. A calça estava rasgada em alguns pontos, como a camisa.

 E mais curioso ainda em relação aos seus poderes. Como uma humana pode ter poderes? Ela consegue fazer aparecer uma espada de não-sei-aonde e sabe se teletransportar. Talvez ela não sege humana.

 Ela é muito forte. Consigo sentir. Mas ela nunca matou ninguém, posso ver nela. Posso sentir sua bondade e seu bom coração. Prova disso, foi ela não ter me matado quando teve oportunidade, principalmente enquanto eu encarava de boca aberta quando ela havia sumido usando o teletransporte. Mas como ela ficou tão forte? Deve ter treinado muito.

 Tenho milhões de dúvidas, mas algo que ela me disse está me incomodando.

 “Estou procurando minha irmã”

  Tem mais um humano, então. Mais um humano com poderes.

  Estranhamente, não tenho uma boa sensação sobre isso.

 Vou ir para casa e ver se Papyrus sabe de algo.

 Antes de me teletransportar, sinto um pequeno arrepio como se algo me observasse. Dou uma olhada ao redor, mas não vejo nada.

 Me teleporto.

 

 P.O.V Sans off

 

 Perto de onde tudo acontecera, alguém observava a cena, envolta pelas sombras, sorrindo. 


Notas Finais


Espero que tenham gostado.


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